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  • O Consulado da República da Costa do Marfim celebra nesta sexta-feira, 7, na Associação Comercial de São Paulo, às 9h, o 49º aniversário da Independência do país africano. Como parte das comemorações, o cônsul Tibe Bi Gole Blaise fará a entrega do título Amigo da Costa do Marfim a cinco autoridades brasileiras que contribuíram com a cultura costa-marfinense. O reitor pro tempore do Instituto Federal do Maranhão, José Ferreira Costa, é um dos agraciados.


    No ano passado, foi assinado um protocolo de intenções entre a instituição maranhense e o consulado, que prevê o intercâmbio de estudantes e professores dos dois países para troca de experiências na área de educação tecnológica.


    O instituto foi a primeira instituição de ensino brasileira a criar um curso técnico em biocombustíveis – modelo que a Costa do Marfim pretende seguir, incluindo a implantação de uma fábrica de biodiesel. O cônsul Tibe Bi Gole esteve na cidade de Zé Doca, localizada a 315 km de São Luís, para conhecer a estrutura desse curso técnico e verificar o modelo de educação profissional de nível médio desenvolvido no estado – que ainda não existe no país africano.


    Além do reitor José Costa, serão homenageados na solenidade o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer; o ex-ministro dos Esportes Edson Arantes do Nascimento, o Pelé; a reitora da Universidade de São Paulo, Suely Vilela, e o presidente do Grupo BMG, Flávio Pentagna Guimarães.


    O evento contará ainda com a presença de três autoridades costa-marfinenses: o embaixador do país no Brasil, Daouda Diabaté; o presidente da Confederação da Indústria e Comércio, Jean Kacou Diagou, e Marcel Gossio, diretor geral do Porto de Abidjan, um dos maiores da África. Eles falarão sobre as oportunidades de negócios entre as duas nações.

    Assessoria de imprensa do Instituto Federal do Maranhão

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

  • Está aberta até o próximo domingo, 7, a consulta pública para colher sugestões que contribuam para aprimorar e fortalecer o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. Podem participar instituições de ensino superior, entidades de representação profissional, sistemas de ensino, professores, estudantes, pesquisadores, especialistas.

    Ao participar da consulta pública, o cidadão, instituição ou entidade deve se identificar, informar o eixo tecnológico onde vai inserir a sugestão e os campos que deseja alterar. Entre os campos estão infraestrutura, carga horária do curso, perfil profissional. A consulta é coordenada pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação.

    Lançado em 2006 e atualizado em 2010, o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia possui 113 denominações de cursos cadastrados em 13 eixos tecnológicos, que compreendem as grandes áreas. A versão do catálogo colocada nesta consulta pública acrescenta as propostas de atualização encaminhadas ao MEC no período de 2011 a 2013, além das denominações dos cursos autorizados em caráter experimental que constam na base de dados do sistema E-MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

    Para participar, acesse o endereço consulta pública

  • Docentes que participaram da primeira turma do programa Professores para o Futuro, parceria entre Brasil e Finlândia, receberam certificação, nesta quinta-feira, 28, durante o 3º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica.

    O evento contou com a participação de representantes das universidades finlandesas, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, do Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Embaixada da Finlândia e de reitores dos institutos federais.

    A coordenadora geral de desenvolvimento de pessoas da Rede Federal, Nilva Carmo, enfatizou a importância da capacitação de professores. “Nós temos hoje quase 60 mil profissionais, entre técnicos administrativos e docentes em nossa rede. Essa iniciativa de trazer uma experiência de fora do país é muito importante, contribui muito para uma educação profissional de qualidade”, destacou.

    Já o professor Paulo Henrique Azevedo Leão, assessor de prospecção e negócios do Núcleo Estruturante da Política de Inovação (Nepi/Setec), comentou os resultados que já começam a aparecer na Rede Federal. “Essa primeira turma já está dando frutos”, afirmou. “Já temos casos de professores que estão apresentando importantes trabalhos em congressos e seminários internacionais e multiplicando aqui no Brasil, em suas instituições, o conteúdo absorvido. São profissionais que criaram conexões com renomados pesquisadores e centros de pesquisa da Europa. É uma nova rota que se abre para o Brasil.”

    A reitora da universidade finlandesa de Ciências Aplicadas Häme, Seija Mahlamäki-Kultanen, destacou as vantagens da cooperação e do aprendizado que pode ser compartilhado entre os dois países. Explicou ainda a estrutura da educação na Finlândia e falou da importância da experiência mútua com outra cultura e modo de vida. “Encaramos professor como investimento. Nossa intenção era de servir os nossos cidadãos para que eles tivessem autonomia”, disse, ao explicar como o país chegou à excelência na educação.

    Após a entrega dos certificados, seis professores que participaram do programa contaram suas experiências em ambientes de aprendizado durante mesa-redonda. Depois de cinco meses na Finlândia, o sentimento em comum era de que é possível fazer diferente, mesmo diante de desafios tão grandes.

    “Tem duas palavras que eu trouxe comigo: confiança e colaboração. A educação está na veia do povo. A profissão mais desejada para o finlandês é a de professor. Isso eu vi lá e vou tentar trazer para o meu país”, disse o professor José Pinheiro de Queiroz Neto, do Instituto Federal do Amazonas (Ifam).

    Programa ­– OProfessores para o Futuro é realizado em parceria entre o Ministério da Educação, o CNPq e instituições finlandesas. Para o analista em Ciência e Tecnologia do CNPq, Cyrio Dellezzopolles Jr, a intenção é que essa cooperação continue. “O objetivo deles não é vender um curso, é muito maior, o que importa para eles é o impacto, é se o que eles estão fazendo lá está surtindo algum efeito”, afirmou.

    A segunda turma de professores já está na Finlândia desde fevereiro, onde realiza intercâmbio profissional em três instituições de ciências aplicadas – Hamk, Haaga-Helia e Tamk.

    Inês Guimarães, do Instituto Federal Sertão-PE

  • Foi encerrada nesta quinta-feira, 13, a primeira edição da Oficina de Inovação em Saúde, realizada desde segunda-feira, 10, no campus de Porto Alegre do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), durante a 38ª edição da Reunião dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec). Durante os quatro dias de evento, os alunos enfrentaram desafios propostos para questões relativas à saúde do idoso, divididas nos eixos de prevenção à cegueira, de situação de risco ao idoso, do hospital 2.0 e do hospital amigo do idoso.

    O evento foi uma oportunidade para a troca de experiências entre estudantes de diversas disciplinas e das mais variadas regiões, não só educacional, mas também culturalmente. Eles aprovaram a dinâmica da oficina.

    Luiz Guilherme Portela, do curso técnico em informática do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), destacou a importância de desenvolver produtos para beneficiar os idosos. “No início, alguns de nós achávamos difícil chegar ao final com o desafio resolvido, e muitas vezes esperávamos pouco de nós mesmos, mas vimos que não devemos nos impor limites”, disse.

    Frederico Willig, do curso de tecnólogo em sistemas para internet do Instituto Federal Farroupilha, espera novas edições da oficina. “Foi interessante trabalhar com pessoas de lugares diferentes e com ideias diferentes”, afirmou. “Muitos dos conceitos que aplicamos aqui só tínhamos visto em sala de aula. Foi uma experiência que revela um formato novo de aprendizado.”

    Surpresa— Para o professor Milton Yogi, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que atuou como facilitador no evento, o aprendizado foi também dos professores e coordenadores. “Foi uma surpresa ver o quanto são promissores esses jovens talentos”, disse. “Ter esse contato com eles e trocar ideias e experiências foi enriquecedor.”

    Segundo Rejane Vago, representante da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, a dinâmica da oficina, além de atrair o estudante, motivou os institutos federais a adotar esse modelo de aprendizagem. “Além do entusiasmo dos alunos, percebemos o interesse dos representantes dos institutos em replicá-lo em suas unidades”, afirmou.

    Propostas— No eixo de situação de risco ao idoso, alunos dos institutos federais da Bahia e do Rio Grande do Sul apresentaram o projeto de uma cinta guardiã, com mecanismos capazes de emitir aviso em caso de eventual queda do idoso, além de controlar a frequência respiratória. O segundo projeto do grupo é uma caixa de medicamentos com programação mensal para fornecimento de remédios na hora certa, por meio de aviso.

    No eixo de prevenção à cegueira, estudantes dos institutos federais do Ceará e do Rio Grande do Norte, apresentaram uma adaptação de óculos que permite aos idosos aplicar colírio corretamente. Na mesma linha, foi criado um identificador desse medicamento.

    No eixo do hospital amigo do idoso, alunos de institutos federais da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Sul criaram instrumento interativo para ser instalado na sala de espera de consultórios. O dispositivo estimula os idosos a participarem de jogos enquanto aguardam o atendimento. O equipamento também tem a função de avaliar e gerar dados sobre o movimento motor e o tempo de raciocínio dos idosos.

    No eixo do hospital 2.0, estudantes de institutos gaúchos apresentaram dispositivo para acesso on-line do paciente a qualquer unidade hospitalar conveniada, com informações sobre exames e consultas realizadas, além do mapa de localização.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • Um produto diferente, que proporciona bom funcionamento dos intestinos e previne doenças. O suco tropical enriquecido com polpa de banana verde será apresentado pelo curso de alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, campus de Urutaí.


    Testado desde o início do ano, o suco faz parte do trabalho de conclusão de curso da aluna Adriana Reis de Andrade Silva, sob a orientação da professora Danielle Godinho de Araújo. Na formulação, são misturadas polpas de bananas verde e madura, além de água e açúcar.


    O teste final, que apontará qual das formulações será aceita pelo consumidor, ocorre nesta quarta-feira, dia 1º, no laboratório de análises sensoriais do campus. De acordo com Danielle, em uma etapa anterior foram testadas quatro formulações. A principal vantagem do suco, segundo ela, são os benefícios à saúde, como o estímulo ao bom funcionamento do intestino e a prevenção de doenças.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Foi publicada nesta sexta-feira, 20, a chamada pública para seleção de servidores da Rede Federal para o curso de capacitação em gestão da inovação. O curso é uma parceria da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação com o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).

    Com o objetivo promover a inovação com base na transferência de conhecimento e gestão da inovação, o curso será oferecido no mesmo modelo do curso Innovation Management Professional (IMP) da Steinbeis University Berlin – School of International Business and Entrepreneurship (Steinbeis-Sibe do Brasil), instituição alemã.

    O processo seletivo para 41 vagas será em duas etapas. A primeira contará com análise do currículo e do pré-projeto, e a segunda, defesa do pré-projeto.

    Com previsão para início em fevereiro de 2018, o curso terá duração de aproximadamente 12 meses, com encontros presenciais em Brasília, além de uma imersão de 80 horas, em torno de duas semanas, na Alemanha.

    Os interessados terão até as 23h59 do dia 17 de novembro para fazer sua inscrição.

    Confira a chamada pública nº1/2017, publicada na página da Setec.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica iniciou nesta sexta-feira, 9, em três institutos federais de educação, o curso para instalador de sistemas fotovoltaicos, com o objetivo de promover a qualificação em instalação e especificação de sistemas de energia solar fotovoltaica – por meio de instrumentos, ferramentas, procedimentos e métodos.

    O curso, que será oferecido pelos institutos federais de Farroupilha, de Minas Gerais e de São Paulo, tem 160 horas e segue as diretrizes dos currículos elaborados no âmbito do EnergIF, cooperação entre Brasil e Alemanha com o objetivo de levar o conhecimento sobre o assunto para as salas de aula, tanto para estudantes como para outros professores da Rede Federal.

    Lançado em 2017, o Programa EnergIF tem como objetivo introduzir a cultura das energias renováveis e eficiência energética na Rede Federal, por meio de cinco linhas de ação: infraestrutura, educação profissional, P&D, gestão e disseminação de informações. No âmbito do programa, docentes da Rede Federal foram capacitados e formaram grupos de trabalho, que elaboraram currículos nas áreas específicas de energia eólica, energia solar, biogás e eficiência energética. Esses currículos servem atualmente como base para a estruturação dos novos cursos em todo o país.

    Início – A cooperação entre Brasil e Alemanha, com o Projeto Sistemas de Energias do Futuro, do Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com a agência alemã para o desenvolvimento sustentável Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), teve início em 2015. Devido à crescente necessidade de profissionais qualificados, o projeto tem uma linha de atuação que promove a educação profissional e tecnológica em energias renováveis e eficiência energética, haja vista o grande potencial do Brasil no desenvolvimento dos setores produtivos nessas áreas e a necessidade de ampliação de formação profissional.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Para atender à demanda gerada pela expansão da educação profissional e tecnológica, o Ministério da Educação desenvolve cursos de formação no exterior para professores e gestores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia e centros federais de educação tecnológica. Dois grupos na Finlândia e um no Canadá já fizeram a capacitação, que tem previsão de outras três edições.

    Os cursos têm duração de três meses, em média, em instituições similares aos institutos federais brasileiros. Ou seja, de ciências aplicadas. A oferta é feita por meio de chamadas, e os participantes têm de comprovar vínculo formal permanente com a instituição (servidor concursado) e apresentar projeto de desenvolvimento local, um plano de ação.

    “O professor vai para a instituição no exterior e, na volta, à luz do que viu no modelo internacional, com ajustes e implementações, aplica seu projeto no Brasil, no instituto em que trabalha”, diz Luciano de Oliveira Toledo, coordenador do núcleo Estruturante de Política de Inovação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC.

    Além das chamadas para Finlândia e Canadá, a Setec negocia a ida de mais grupos à Finlândia (60 pessoas), Canadá (80 pessoas) e Alemanha (40 pessoas). Também está em estudo a oferta de cursos na Holanda, Reino Unido e Austrália.

    A rede de instituições federais de educação profissional e tecnológica conta hoje com 38 institutos, dois centros de educação tecnológica e o Colégio Pedro II. De 140, em 2002, passou-se para 562 unidades, distribuídas por todo o país. Em dez anos, foram contratados mais de 20 mil profissionais. “A expansão traz oportunidades, mas também desafios”, avalia Toledo. “A necessidade de capacitação é cada vez maior.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para atender às demandas dos arranjos produtivos locais, o MEC avalia as necessidades dos setores produtivos antes de abrir campos tecnológicos (foto: ACS/MEC – 10/11/04)Maria do Perpétuo Socorro trabalhava como cobradora de ônibus quando seu pai sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). Ela deixou o emprego para cuidar dele. Após a morte do pai, Socorro sentiu-se sem rumo e entrou em depressão. Buscou uma saída com o curso de técnico em química do Instituto Federal de Educação, ciência e Tecnologia de Brasília, enquanto trabalhava na área de serviços gerais.

    Aos 43 anos, ela enfrentou dificuldades de adaptação às salas de aula e ao método de ensino, sofreu nova perda com a morte da mãe, mas não desistiu. Contou com o apoio dos professores do campus Gama do instituto e seguiu em frente. Concluiu a formação depois de dois anos.

    A oportunidade veio na forma de estágio em uma multinacional. Acabou empregada. Atualmente, seu salário de técnica em química é o triplo do que recebia na época de cobradora. “Foi uma mudança financeira, mas também social”, explica Socorro. “Antes, tinha um trabalho para sobreviver; hoje, tenho uma profissão.” Ela avalia que todas as perdas em sua vida tiveram de acontecer para que voltasse a estudar e progredir.

    Interação – Os institutos federais, que fazem parte da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, desenvolvem as ações ligadas à educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, alinhadas com as necessidades dos arranjos produtivos locais (APL). Essa interação facilita a inserção no mercado de trabalho dos brasileiros, prepara mão de obra qualificada para atender às demandas dos empreendimentos e ainda estimula a interiorização da formação técnica.

    O MEC realiza estudos para identificar as necessidades dos setores produtivos antes de abrir os campos tecnológicos. Dessa forma, procura atender às demandas dos APL, formados por grupos de empresas localizadas em um mesmo território, com especialização produtiva e vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e atores locais, como governo, associações empresariais e instituições de ensino e pesquisa.

    A formação técnica cabe à Rede Federal e aos parceiros do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Em 2015, mais de 700 mil alunos foram matriculados. O modelo é prioridade na política nacional de educação desde 2008, com a criação de 38 institutos federais.

    Empregabilidade – As ações do governo federal nos arranjos produtivos locais envolvem cerca de 15 ministérios. No MEC, a iniciativa está ligada à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). São 562 unidades em todo país, com cursos de formação nos mais diversos segmentos, que atendem 433 microrregiões.

    O secretário de educação profissional e tecnológica, Marcelo Feres, acredita no impacto sobre a colocação no mercado dos alunos que passam pelos cursos da Rede Federal. “Há uma relação de alta empregabilidade no âmbito da formação profissional e tecnológica”, afirma.

    Feres explica que esse funcionamento mudou a lógica anterior de abertura de cursos, que levava em consideração apenas a oferta. “Primeiro é necessário identificar para onde está se direcionando a vocação de cada região do país para que posteriormente se estabeleçam os cursos”, explica. Esse processo de formação requer diálogo entre as instituições de ensino e o mundo do trabalho. Segundo Feres, o Pronatec deu um grande passo nessa direção. “E os resultados começam a aparecer.”

    Feres salienta que o modelo integrado facilita o aproveitamento da mão de obra e contribui para interiorizar e ampliar as oportunidades educacionais para os jovens, trabalhadores e beneficiários de programas de transferência de renda.

    A formação abrange os mais diversos segmentos. Vai desde cursos para atividades na produção de vinho no sul do país e em Petrolina, no sertão pernambucano, passam por eletromecânica e mecânica automotiva. Incluem ainda formação destinada a associações de catadores de materiais recicláveis, pescadores e ribeirinhos.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • 2015 09 02 world skills 2015A presidenta da República, Dilma Rousseff, recebeu no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, 2, a delegação brasileira que conquistou os primeiros lugares em pontos e no quadro de medalhas da WorldSkills 2015, a maior competição para estudantes da educação profissional e tecnológica do mundo, realizada em São Paulo, em agosto último.

    A delegação brasileira, composta por 56 jovens competidores, dos quais 37 estudam ou estudaram por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), sagrou-se campeã com 11 medalhas de ouro, dez de prata e seis de bronze, além de 18 certificados de excelência. Das 27 medalhas, 25 tiveram a participação de estudantes do Pronatec, incluídos os 11 jovens que ganharam medalha de ouro. O Brasil conquistou 99 pontos e ficou à frente da Coreia do Sul e de Taiwan.

    Para Dilma, a educação profissional e tecnológica é uma das estratégias para aumentar a competitividade do país. “Eu acredito que um país como o Brasil, que tem o desafio de entrar em novo ciclo de crescimento, precisa muito de educação, da creche à pós-graduação, mas precisa, sobretudo, de educação técnica, tanto de nível médio quanto de educação profissionalizante”, afirmou.

    O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, destacou o esforço do governo federal, por meio do Pronatec, para oferecer oportunidades de formação, e a importância da educação profissional. “Queremos valorizar o ensino técnico no Brasil, em todas as suas modalidades, para que as pessoas sintam que desde cedo, se elas têm um sonho profissional, elas possam ter a melhor formação e o melhor saber para poder fazer”, disse.

    Medalhista de ouro em tecnologia automotiva e vencedor do prêmio Albert Vidal, que seleciona o melhor competidor da WorldSkills, Luís Carlos Sanches Machado Júnior considera a formação profissional um caminho para os jovens. “No Brasil, existem muitos jovens que, como eu, não têm a chance de pagar uma formação; a formação profissional mudaria a vida desses jovens”, disse.

    Competição — Realizada a cada dois anos, a WorldSkills reúne os melhores estudantes, selecionados em olimpíadas de educação profissional. A edição de São Paulo, a primeira realizada na América Latina, teve a participação de 59 países. Ao todo, 1.189 competidores de até 22 anos disputaram medalhas em 50 ocupações da indústria e do setor de serviços, como artes criativas e moda; construção e tecnologia de construção; produção e tecnologia de engenharia; serviços sociais e pessoais; tecnologia da informação e comunicação; transporte e logística, entre outras. Nas provas, os competidores executaram tarefas cotidianas das profissões que escolheram. Foram vencedores aqueles que executaram o trabalho nos prazos e com padrões internacionais de qualidade.

    Delegação brasileira campeã do Worldskills recebe homenagem no Planalto. Veja o vídeo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • No programa Café com a Presidenta, veiculado nesta segunda-feira, 30, pela empresa EBC de comunicação, a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da ciência, da tecnologia e da inovação para o desenvolvimento do país. Ela lembrou que 53 mil estudantes brasileiros já conseguiram bolsa para estudar fora do Brasil, com tudo pago pelo governo. “Sem dúvida, a educação é o nosso passaporte para o futuro”, afirmou.

     

    Dilma observou que o programa Ciência sem Fronteiras vai dar uma grande ajuda ao país: “Depois que saírem da universidade, esses jovens vão contribuir com as nossas empresas, nossos centros de pesquisa e nas áreas em que atuarão profissionalmente. Com isso, vão contribuir com a nossa indústria e a nossa economia”, salientou.

     

    Segundo a presidenta, a meta é oferecer 101 mil vagas de estudo pelo programa Ciência sem Fronteiras, o que deve fazer com que o Brasil dê um salto na educação, trazendo maior desenvolvimento. Dilma ainda lembrou que 14 mil dos universitários que conseguiram bolsa já concluíram seu ano de estudo no exterior, e estão voltando, trazendo novas ideias e experiências que devem tornar mais modernos o ensino e a pesquisa no país.

     

    “O governo paga todos os custos do estudante no exterior, desde a mensalidade da universidade até o alojamento e alimentação. Então, não importa se o estudante é pobre, rico ou de classe média, para se candidatar a uma bolsa do Ciência sem Fronteiras. O importante é ele se esforçar, se dedicar e estudar muito, ter mérito. O que ele conquista com dedicação aos estudos, é isso que importa”, afirma Dilma.

     

    As inscrições para vagas em universidades de 17 países serão reabertas em outubro. O Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação, por meio de suas respectivas instituições de fomento – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) –, e secretarias de Educação Superior e de Educação Profissional e Tecnológica do MEC.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Blog do Planalto


    Saiba mais sobre o Ciência sem Fronteiras

  • Os cinco reitores que comporão, por um ano, a nova diretoria executiva do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) tomaram posse no auditório da sede do Instituto Federal de Brasília (IFB).

    O Conselho será presidido pelo reitor do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Roberto Brandão. Compõem ainda a nova diretoria os reitores Roberto Gil Rodrigues de Almeida, do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), que ocupará o cargo de vice-presidente; Wilson Conciani, do instituto de Brasília (IFB), como diretor administrativo; Maria Clara Kaschny Schneider, de Santa Catarina (IFSC), como diretora de relações institucionais, e Cláudio Alex Jorge da Rocha, do Pará (IFPA), que ocupará a função de diretor financeiro.

    Como novo presidente do Conif, Roberto Brandão destacou as ações que serão priorizadas pela nova gestão. Dentre elas, Brandão enfatizou a implementação do planejamento estratégico do órgão, a elaboração do Plano de Desenvolvimento da Rede Federal, a intensificação das relações com agências de fomento, a ampliação das cooperações internacionais e o planejamento de novos programas de qualificação para os servidores, a exemplo do Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT).

    “Através do planejamento, poderemos chegar às políticas de internacionalização da educação profissional tecnológica, firmando uma forte relação entre ensino, pesquisa, extensão, inovação e inclusão – programas inseridos no contexto dos institutos que o Conif abraça”, salientou Brandão.

    A cerimônia de apresentação da nova equipe do conselho contou com a participação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Eline Neves Braga Nascimento, que representou o ministro Mendonça Filho. Durante a solenidade, a secretária desejou sucesso à nova diretoria e destacou a importância do trabalho em parceria, que resulta no desenvolvimento econômico do país.

    Conif - O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica congrega todas as instituições federais de educação profissional, científica e tecnológica do Brasil, somando, atualmente 644 unidades, reunidas em 38 institutos federais, dois centros federais de educação profissional e tecnológica e o Colégio Pedro II.

    Assessoria de Comunicação Social
     

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação divulgou nesta quinta-feira, 25, o resultado final do processo de seleção de professores da Rede Federal para curso de gestão da inovação.

    Com previsão para início em fevereiro de 2018, o curso terá duração de aproximadamente 12 meses, com encontros presenciais em Brasília, além de uma imersão de 80 horas, que dará em torno de duas semanas, na Alemanha.

    Mais de 120 professores em todo Brasil participaram do certame para 41 vagas. Os aprovados participarão do curso que será oferecido no mesmo modelo do curso Innovation Management Professional (IMP) da Steinbeis University Berlin- School of International Business and Entrepreneurship (Steinbeis-Sibe do Brasil), instituição alemã, numa parceria da Setec com o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).

    A primeira etapa, de análise do currículo e do pré-projeto, foi realizada por um comitê técnico formado por avaliadores ad-hoc (termo internacionalmente adotado para definir a expressão “para esta finalidade”). A segunda foi a defesa do pré-projeto. 

    Confira o resultado da seleção de professores 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec 

  • Professores de 24 institutos federais de educação, ciência e tecnologia participarão de três meses de capacitação em universidades finlandesas de ciências aplicadas. O resultado da Chamada Pública realizada pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi divulgado nesta segunda-feira, 29, e já está disponível para consulta. No total, 48 professores foram selecionados na iniciativa que faz parte do programa Professores para o Futuro.

    De acordo com o cronograma da chamada pública, as atividades têm previsão de início no mês de abril. Na Finlândia, a terceira turma de professores brasileiros do programa será dividida em turmas entre as universidades Häme University of Applied Sciences (Hamk) e Tampere University of Applied Sciences (Tamk).

    Para participar da seleção, os professores apresentaram proposta de trabalho com foco no desenvolvimento do ensino profissional e tecnológico a ser desenvolvido no retorno ao Brasil, em atividades a serem realizadas nos institutos federais, com estudantes de cursos técnicos.

    Marcelo Feres, titular da Setec, destaca que o programa tem gerado resultados positivos e que está consolidado. “A Finlândia possui um sistema de educação profissional de referência, por isso nosso interesse. No aspecto pedagógico, nossos professores terão experiências como a aprendizagem baseada em problemas e em projetos. São soluções pedagógicas inovadoras, que vão qualificar a atuação dos professores na EPT. Isso contribui para a qualidade dos cursos e faz com que os estudantes tenham uma formação ainda mais voltada para os desafios de suas ocupações”, observa.

    Acesse o resultado da seleção na página do CNPq

    Assessoria de Comunicação

     

  • Os docentes brasileiros que participaram do programa Professores para o Futuro no segundo semestre de 2014 serão avaliados e certificados por professores das universidades de ciências aplicadas da Finlândia em eventos nesta quarta-feira, 27, e na quinta, 28, em Recife. Nessa primeira etapa do programa, 27 professores de institutos federais de educação, ciência e tecnologia participaram de intercâmbio profissional em três renomadas instituições finlandesas de ciências aplicadas — Hamk, Haaga-Helia e Tamk.

    Com duração de cinco meses, os projetos de capacitação dos professores tiveram como finalidade a apresentação de propostas para o desenvolvimento de regiões carentes locais, em ações de pesquisa aplicada e aprimoramento tecnológico.

    O encontro terá a participação de representantes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação; do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif); do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do governo finlandês.

    Para o assessor de prospecção e negócios do Núcleo Estruturante da Política de Inovação (Nepi) da Setec, Paulo Henrique de Azevedo Leão, a capacitação é fundamental. “Contribui para o desenvolvimento da cultura do ensino profissional e tecnológico, imprimindo o ritmo da inovação”, diz.

    Certificação — A certificação do programa Professores para o Futuro será realizada na quinta-feira, 28, às 9h, na capital pernambucana, como parte da programação do 3º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (3º Fmept). A entrega dos documentos será feita durante a atividade Cooperações Nacionais e Internacionais para Capacitação em Educação Profissional, Científica e Tecnológica, promovida pela Setec.

    Está em andamento a segunda etapa do programa. Mais 32 professores, selecionados em chamadas públicas da Setec e do CNPq, passam por capacitação e conhecem experiências acadêmicas de ensino e pesquisa do sistema educacional finlandês.

    Assessoria de Comunicação Social da Setec

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  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, conheceu na manhã desta quinta-feira, 10, as instalações da Olimpíada do Conhecimento 2016. Impressionado com a estrutura montada, o ministro elogiou a iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizadores do evento.

    “O que vemos aqui é uma marca de estímulo, de apoio à inovação; a busca do engajamento do jovem na formação técnica e tecnológica, buscando a criatividade e a boa formação técnica”, disse. Mendonça Filho também ressaltou a importância da educação profissional para o futuro do brasileiro. “Sem uma boa educação profissional o Brasil nunca avançará. Então, qualquer iniciativa que vise ampliar as oportunidades na área da educação técnica e profissional vai contribuir para o desenvolvimento nacional.”

    O MEC, apoiador da Olimpíada, está presente em dois estandes, apresentando projetos de pesquisa aplicada desenvolvidos na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. O projeto Sistema de gestão do consumo de água de prédios públicos, desenvolvido pelo estudante Marcos Gonçalves Junior, visa fazer a gestão do uso da água, permitindo o controle do consumo e evitando o desperdício.

    “Com o sistema também é possível fazer comparações do volume de água utilizado em diferentes períodos, o que permite uma ação rápida do gestor no caso, por exemplo, de um vazamento”, explica. Marcos é aluno do último ano do curso de engenharia de controle a automação do Instituto Federal Fluminense (IFFluminense), no Rio de Janeiro.

    O Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) levou à Olimpíada o protótipo de um carro elétrico compartilhado que não emite poluentes. O projeto foi desenvolvido por um grupo de oito alunos do curso técnico de mecatrônica da unidade Cefet de Varginha.

    O ministro Mendonça Filho identificou na Olimpíada do Conhecimento uma “marca de estímulo à inovação” (Foto: Rafael Carvalho/MEC)“O diferencial desse modelo é que ele não possui transmissão. Ele funciona com quatro baterias de ciclo profundo, que se conectam a quatro motores independentes”, explica o estudante Luís Felype Fioravanti, um dos desenvolvedores do projeto. “Isso possibilita uma grande economia de energia.”

    Para o compartilhamento, o grupo desenvolveu um aplicativo em que o usuário verifica a disponibilidade do veículo e pode programar um horário para sua utilização e devolução. “O futuro está aí e a gente tem como uma das maiores preocupações o desenvolvimento de energias ecologicamente sustentáveis. Esse modelo é um protótipo de um possível projeto do futuro, para gerar melhorias tecnológicas”, comemorou o estudante.

    Olimpíada– Maior competição de educação profissional das Américas, a Olimpíada do Conhecimento está em sua nona edição e ocorre até o dia 14 de novembro, em Brasília. Um total de 1.200 alunos dos cursos técnicos das unidades do Senai e da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica competem em provas coletivas e individuais, baseadas em sete projetos integradores que representam as áreas tecnológicas da OC: casa popular inteligente, soluções sustentáveis em tecnologia da informação, festa saudável, carro conceito compartilhável, roupa multifuncional e produtividade leiteira.

    Os estudantes são desafiados a apresentar soluções e produtos para empresas e para a comunidade, além de participar de provas individuais que exigem precisão e raciocínio rápido. Todos os desafios valem pontos para as unidades da federação representadas na competição. A cada prova, cada delegação chega mais perto de se tornar a campeã da edição.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Alípio Santos


    A máxima que está a orientar as ações que vêm sendo implementadas pelo ministro Fernando Haddad é a de que “sem educação não há e não haverá desenvolvimento ou crescimento do país”


    A educação profissional, tão necessária e imprescindível para o desenvolvimento de um país, no Brasil vinha sendo tratada – como nos dão conta os registros e justificativas para a sua implantação – como sendo uma educação de nível inferior. Este fato está evidenciado na iniciativa do governo do presidente Nilo Peçanha, que em 1909, ao criar as primeiras 19 escolas federais de artífices e Aprendizes, apresentou como justificativa a necessidade de se criar escolas profissionalizantes para os meninos de rua e para os desocupados. Numa sociedade elitista, em que o diploma de cursos superiores sempre foi o grande diferencial para as classes mais abastadas da sociedade, passou a ser desejado também pelas classes menos privilegiadas como oportunidade de ascensão social e como forma de redenção nacional para dar suporte ao desenvolvimento do país. Esquecemos, no entanto, que para cada profissional formado em nível superior, faz-se necessário, na mesma proporção das respectivas áreas de formação, a formação de técnicos ou de mão de obra qualificada. Outro aspecto relevante, mesmo que abordado aqui superficialmente, é o tão conhecido custo Brasil. Além da excessiva carga tributária, temos a falta de mão de obra qualificada para atender às necessidades e os postos de trabalho das mais diversas áreas de atuação.


    Mas no ano do centenário da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica temos muito o que comemorar. Primeiro porque, de 1.909 até 2.002, foram criadas apenas 140 escolas de educação profissional e tecnológica da rede federal. Até 2.010 este número chegará a 354 novas unidades de educação profissional e tecnológica. Esta iniciativa do atual governo federal vem estruturada na criação de 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, consubstanciada em projeto instituído pela Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2.008. A magnitude deste projeto, instituído com financiamento exclusivo do tesouro, é um marco histórico da educação profissional de nosso país, que somente neste ano, já tem programada a inauguração de 100 unidades até dezembro. Até 2014 serão 500 mil vagas.


    Certamente é o maior investimento da história na educação, uma vez que passou a ser tratada de forma sistêmica e não compartimentada. A educação brasileira apresenta registros históricos e investimentos, todavia, apesar dos esforços empreendidos, cada governo, estabeleceu suas prioridades. Ora, a alfabetização, ora o ensino fundamental, ou o ensino médio ou ainda o ensino superior. Cumpre-nos destacar que finalmente a educação passou a ser tratada por inteiro. Os diversos projetos e programas hoje existentes nos dão conta de que todos os níveis e modalidades de educação estão sendo conveniente e devidamente estudados e recebendo a atenção e investimentos do governo federal como parte integrante do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) para dar sustentação ao Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Enfim a máxima que está a orientar as ações que vêm sendo implementadas pelo ministro Fernando Haddad é a de que “sem educação não há e não haverá desenvolvimento ou crescimento do país”. Neste contexto, os 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, vem desempenhando papel relevante como instrumento estratégico de integração e de desenvolvimento local, regional e nacional, levando em consideração os APLS – arranjos produtivos locais. Além da criação dos Institutos Federais, vale registrar a expansão das universidades públicas (que não serão privatizadas), os programas de educação a distância como a UAB-Universidade Aberta do Brasil e a E-TEC Brasil – Escola Técnica Aberta do Brasil, o Prouni, o Reuni, o Projovem, o Proeja, o Brasil Profissionalizado, o Brasil Alfabetizado, o Fundeb.


    Por tudo isso podemos assegurar que a educação é de fato prioridade para o atual governo porque saiu do discurso e do papel para a prática rumo ao desenvolvimento humano e o crescimento do país, sem investimento externo, ou seja, tudo com recursos do tesouro e honrando como deve ser a contribuição tributária de nossos cidadãos oferecendo oportunidade de estudo e de inclusão social.


    Alípio Santos Leal é reitor do Instituto Federal do Paraná.

    Núcleos na Área de Pesca e Aqüicultura

  • Pesquisadores e professores de nove países foram confirmados na programação do 3º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, entre os dias 26 e 29 próximos, em Recife. Com o tema Diversidade, Cidadania e Inovação, o evento terá a participação do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, na abertura.

    Os participantes terão 384 atividades autogestionadas, ministradas pelas 150 instituições integrantes do comitê organizador do evento em diversas áreas. São 102 oficinas, 24 lançamentos de livros, 25 palestras, 52 mesas redondas, além de 100 atividades culturais, entre apresentações musicais, encenações teatrais, exibição de filmes e exposições. Durante o evento também acontecerão feiras do livro, de gastronomia e de economia solidária.

    Haverá também uma mostra de inovação tecnológica, com a exposição de 52 projetos desenvolvidos por pesquisadores de todo o país. Ela contará com a participação de representantes dos ministérios da Educação e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, entre outros órgãos e entidades.

    O evento, promovido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) e pelo Ministério da Educação, já conta com aproximadamente 15 mil inscritos e ainda é possível fazer parte, gratuitamente, até o dia 26. As inscrições podem ser feitas pela página do fórum na internet.

    Além do ministro, o evento conta com conferencistas de referência nas áreas de educação, inovação tecnológica, empreendedorismo, políticas públicas e movimentos sociais. Nomes como o de Mariela Castro, filha do presidente de Cuba Raul Castro, militante do movimento LGBT e diretora do Centro Nacional Cubano de Educação Sexual, além de Frei Betto, conhecido por sua atuação na área social e na defesa dos Direitos Humanos, e Sílvio Meira, professor titular aposentado do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

    Especialistas como Marti Ford (Canadá), Elísio Estanque (Portugal), Albert Sansano (Espanha), Beatriz Soto (Colômbia), Oscar Valiente (Inglaterra), Wilson Netto (Uruguai), também participarão dos debates.

    O Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica nasceu do Fórum Social Mundial e do Fórum Mundial de Educação. Entre os seus objetivos está a construção de propostas para integrar a Plataforma Mundial de Educação. Sua primeira edição foi realizada em 2009, em Brasília, e a segunda aconteceu no ano de 2012, em Florianópolis. Cerca de 150 instituições, entidades, associações e representações do poder público de todo o Brasil compõem o Comitê Organizador do evento, que se reuniu bimestralmente ao longo de um ano para estrutura a edição.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Leopoldina Veras (IFSPE), Rosana Cavalcante (Ifac) e Anália Ribeiro (IFPE) se encontraram no MEC, em Brasília, para a posse (Foto: João Neto/MEC)Nesta sexta-feira, 14, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, voltou a defender o compromisso de uma educação associada à qualificação profissional e à formação técnica. De acordo com ministro, apenas 9% dos jovens brasileiros associam o ensino médio e uma formação técnica, ao contrário dos países da União Europeia, onde um em cada dois estudantes vivem essa realidade.

    “É muito importante avançarmos na educação de jovens e adultos para termos uma formação técnica mais ágil e inteligente”, afirmou o ministro, durante a cerimônia de posse, em Brasília, das reitoras do institutos federais de educação, ciência e tecnologia de Pernambuco (IFPE), do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) e do Acre (Ifac).

    Mercadante destacou também a combinação entre a educação presencial e a educação a distância para acelerar o processo de qualificação profissional e formação técnica dos jovens brasileiros. O MEC estuda a possibilidade de oferecer conteúdos por meio da internet, como faz com a plataforma Hora do Enem.

    Empossada no cargo de reitora do IFPE, a professora Anália Keila Ribeiro reiterou seu compromisso da instituição com a educação profissional científica e tecnológica que coloque o ser humano e o bem estar da sociedade no caminho de uma sociedade democrática.

    Já a nova reitora do IFSPE, professora Maria Leopoldina Camelo defendeu o avanço da interiorização da educação no sertão pernambucano. “É isso que queremos, um instituto em que a comunidade possa se formar sem ter que se distanciar quilômetros de sua residência e seus familiares.”

    Na mesma linha, a reitora do Ifac, professora Rosana dos Santos, lembrou que há cinco anos o Acre não tinha nenhum histórico de escolas técnicas. “Hoje, levamos ensino técnico profissional de qualidade para o interior, onde a população indígena chega a 15%. Certamente, essas pessoas não deixaram suas famílias para ir para a capital estudar”, afirmou.

    Cotas – O ministro Aloizio Mercadante destacou também o empenho dos institutos federais na Lei de Cotas. Hoje, segundo Mercadante, metade das matrículas para o ensino superior é de estudantes da escola pública, a maioria deles, negros que não chegavam às universidades.

    “As cotas nas escolas públicas para estudantes negros e indígenas vão mudar a história da educação em nosso país. Assim como as mulheres estão chegando nas reitorias, se preparem porque em um futuro próximo serão os negros e as negras”, concluiu Mercadante.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • O ministro Paim participa da cerimônia sobre o Ciência sem Fronteiras, ao lado do ministro-conselheiro da embaixada do Estados Unidos, John Matel; o secretário-executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias, e o presidente da Capes, Jorge Guimarães (Foto: João Neto/MEC) O programa Ciência sem Fronteiras promoveu nesta quarta-feira, 26, mais uma edição do Encontro de Orientações para Bolsistas. O evento tem como objetivo principal passar orientações gerais sobre a viagem e a graduação-sanduíche no exterior para os novos participantes do programa. O encontro aconteceu em Brasília, no edifício-sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Presente na abertura do evento, o ministro da Educação, Henrique Paim, observou que o Ciência sem Fronteiras não é uma ação isolada. “O Brasil teve um despertar tardio para a questão da educação”, lembrou ele. “As pessoas em geral não tem noção de que uma ação educacional possui resultados a médio e longo prazo. O CsF faz parte desse esforço, que integra a educação infantil à pós-graduação”, ressaltou. “Os bolsistas aqui presentes são o futuro da ciência aplicada no Brasil. Dentro de alguns anos, quando forem pesquisadores e professores do futuro, poderão trazer mais desenvolvimento e crescimento ao país.”

    Segundo o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, a participação no programa permite oportunidades únicas aos estudantes brasileiros. “Os bolsistas do Ciência sem Fronteiras têm a possibilidade de conviver por algum tempo nas melhores universidades do mundo”, afirmou.

    Experiências– Durante o encontro, também estiveram presentes ex-bolsistas do Ciência sem Fronteiras que retornaram recentemente ao Brasil e compartilharam suas experiências com os novos participantes do programa.

    Cristiano Cunha, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), ficou 12 meses na Coreia do Sul para estudar engenharia mecatrônica. “Tive a oportunidade de me aprofundar na pesquisa de um tema em um nível que ainda não tinha visto no Brasil. Estudos de Inteligência Artificial, mais especificamente neurorobótica”, explicou. O estudante teve aulas em inglês na Coreia e pôde realizar um estágio na empresa Hyundai. Há duas semanas, o estudante foi contratado pela empresa Google, em São Paulo.

    Da Universidade de Brasília (UnB), o estudante de engenharia Vinícius Santana, foi para Cingapura em uma experiência de 15 meses. “Foram 12 meses de aula e pesquisa na universidade e mais três meses de estágio monitorado em uma empresa que me permitiu ir às Filipinas e Taiwan”, conta. Para o estudante, a experiência requer dedicação. “Lá fora, temos menos aulas e mais tutoria, mais leitura. Tive contato com um nível de desenvolvimento tecnológico com que não tinha me deparado anteriormente, e a grande comunidade estrangeira presente nas universidades faz com que as diferenças sejam complementares”, contou.

    Para a ex-bolsista Monique Gasparoto, estudante da Universidade de São Paulo (USP), é importante que os novos participantes do Ciência sem Fronteiras demonstrem uma postura proativa nas universidades estrangeiras. “Mostrem interesse, se coloquem e se apresentem. Foi dessa maneira que iniciei minha pesquisa em biologia sintética, algo que está começando no Brasil. Apresentei-me ao professor-coordenador e, graças a esse passo, pude colher muitos frutos.” Durante a graduação-sanduíche, Monique foi medalhista de ouro da competição International Genetically Engineered Machine (iGem). Hoje existe um time para participar da competição na USP.

    Responsabilidade– A responsabilidade e o compromisso dos novos bolsistas com a transformação da realidade brasileira também foram tema do encontro de orientação. O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, definiu o Ciência sem Fronteiras como um “programa transformador de vidas”.

    “Os bolsistas do CsF constituem um grupo seleto, e pelos próprios méritos conseguiram essa oportunidade de realizar um ano da graduação fora do país”, observou Oliva. Ele lembrou que a bolsa é um prêmio, mas também uma grande responsabilidade. “Essa oportunidade vem de recursos públicos e de impostos”, disse. “Representa um investimento para o aprendizado individual, mas também social. Vocês vão voltar e, ao longo da vida profissional, vão aproveitar a rede de contatos criada e o conhecimento adquirido para ajudar o Brasil a se tornar uma sociedade menos desigual e, para isso, precisamos inovar. Vocês são os vetores de transformação do nosso futuro”, ressaltou Oliva.

    O compromisso com a transformação do ambiente educacional também foi reforçado pelo conselheiro da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, John Mattel. “Essa é uma grande oportunidade aos estudantes brasileiros. E, com grandes oportunidades, vêm grandes responsabilidades. Uma delas é voltar ao Brasil e criar oportunidades para outros estudantes. A melhor coisa do conhecimento é que ele se torna maior quando compartilhado”, afirmou.

    Histórico– O Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio de suas respectivas instituições de fomento - Capes e CNPq.

    O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior, com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidades para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

    Assessoria de Comunicação Social da Capes

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