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  • A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lançou hoje, dia 26, em Brasília, a campanha pela conversão da dívida externa em recursos para a educação. O movimento conta com o apoio de entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A proposta faz parte de uma série de atividades da 6ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública.

    Para a presidente da CNTE, Juçara Dutra, existe a possibilidade de o tema ganhar dimensão internacional, pois há precedentes de negociações bilaterais entre credores e países endividados. Recentemente, a Espanha concedeu à Argentina perdão no pagamento de 62 milhões de euros (US$ 80,7 milhões), a serem aplicados diretamente em educação.

    A presidente da CNTE afirmou que os investimentos em educação resultam também em melhores salários e condições de trabalho para os educadores. Ela destacou o Plano Nacional de Educação, que estabelece metas para a educação infantil e fundamental e para a valorização dos profissionais em educação.

    Negociação - Segundo o ministro da Educação, Tarso Genro, a capacidade de negociação do Brasil com as agências internacionais credoras é de aproximadamente US$ 6 bilhões. "O Brasil não é devedor de países. Tem recursos advindos da venda de seus títulos e dívidas pagas regularmente, que continuarão a ser resgatadas nas agências", explicou o ministro, ontem, durante o seminário internacional Reforma e Avaliação da Educação Superior, em São Paulo.

    Tarso Genro disse ainda que o governo brasileiro concluirá, em novembro, os estudos para viabilizar a conversão de parte do serviço da dívida externa em investimentos na educação.

    Nesta quarta-feira, dia 27, o ministro recebe uma comitiva dos trabalhadores em educação pela conversão da dívida, a partir das 14h30, no gabinete da Casa Civil, em Brasília.

    Repórter: Sandro Santos

  • A diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) pediu nesta quinta-feira, 17, ao ministro da Educação, Fernando Haddad, a inclusão de um piso salarial nacional na proposta de emenda constitucional (PEC 415/2005) que cria o Fundo da Educação Básica (Fundeb). Acompanharam a CNTE na audiência os representantes dos sindicatos da categoria de Santa Catarina, Tocantins, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal e os deputados Carlos Abicalil e Fátima Bezerra.

    A presidente da CNTE, Juçara Dutra Vieira, explicou ao ministro que a categoria não pode perder este momento para firmar na PEC 415 a idéia de piso nacional. “Se for perdida esta oportunidade, a categoria levará mais dez ou quinze anos discutindo o assunto”, disse. O deputado Carlos Abicali propôs a colocação de um dispositivo próprio sobre o piso salarial no texto da PEC determinando que sua regulação seja feita posteriormente por lei federal.

    Aprovação – O ministro Fernando Haddad disse à CNTE que aprovar o Fundeb é sua obsessão. “A PEC 415, independente de qualquer emenda, avança sobre a situação de hoje”, explicou, referindo-se ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) que prevê recursos apenas para o ensino fundamental. Haddad também esclareceu que o temor de alguns setores de que o ensino fundamental possa perder recursos no Fundeb não procede. Ele afirmou que uma emenda ao texto da PEC 415 pode garantir que o valor per capita/aluno/ano não seja menor ao do ano anterior. Jussara Dutra Vieira concordou com o ministro que é importante aprovar agora o Fundeb com os acordos que forem possíveis.

    Plantão – No mesmo encontro, a CNTE informou ao MEC que está de plantão na Câmara dos Deputados acompanhando todas as audiências e debates na comissão especial que examina a proposta de criação do Fundeb. Na próxima terça-feira, 22, estão agendadas as audiências com os ministros da Fazenda, Antonio Palocci, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo. Jussara Dutra Vieira disse que os trabalhadores em educação – professores e servidores – esperam que a Câmara cumpra o calendário de votação do fundo: dia 24 está prevista a votação do relatório na comissão especial; dia 30, a primeira votação em plenário; dia 6 de dezembro, a segunda votação. No dia 7 de dezembro, a matéria começa a tramitar no plenário do Senado, onde também deve passar por duas votações.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • No encerramento de seu 30º Congresso Nacional, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) aprovou, no domingo, 20, moção de repúdio à atitude de militantes contra o ministro da Educação, Fernando Haddad. Na véspera, Haddad compareceu ao evento acompanhado de sua filha, menor de idade, e foi alvo de hostilidades.

    A confederação considerou irresponsável e antidemocrática a iniciativa dos manifestantes de invadir o palco. A entidade entende que, independentemente das divergências políticas existentes entre os participantes do congresso, o debate deve ser feito sempre no campo das idéias, prevalecendo a democracia acima de tudo.

    De acordo com a moção, a CNTE lamenta que o ato de violência tenha vindo de um grupo minoritário.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os alunos do curso técnico em eletrônica do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Sergipe, Davi Gomes Moura, Felipe Góes dos Santos e Victor Menezes Rocha, orientados pelo professor Fábio Prudente, desenvolvem um sistema eletrônico que pode facilitar o acesso de pessoas com deficiência visual, ou com dificuldade de leitura, a veículos de transporte público.

    Batizado de Miru, o sistema consiste em identificar cada ônibus com um código eletrônico, que pode ser reconhecido por um aparelho portátil. Quando o ônibus selecionado se aproxima, o aparelho emite um sinal sonoro avisando que o veículo está chegando.

    O projeto será apresentado à comunidade científica durante o 2º Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte-Nordeste de Educação Tecnológica, que será realizado de 27 a 30, em João Pessoa (PB). O tema do congresso é Pesquisa e Inovação em Rede ― Consolidando Ações na Educação Profissional e Tecnológica.

    Segundo Fábio Prudente, o projeto não é inédito, sistemas semelhantes já existem implantados em algumas cidades no Brasil e no exterior, cada um com suas peculiaridades e utilizando tecnologias diversas, mas o diferencial do Miru é ser um projeto aberto. “Sua tecnologia estará disponível para ser utilizada e melhorada publicamente, seguindo o mesmo espírito do que hoje chamamos de software livre. Também tivemos a preocupação de usar componentes de baixo custo e facilmente encontrados no mercado nacional”, ressalta.

    O professor explica que o projeto poderá servir de base para outros sistemas de identificação, rastreamento, controle, entre outros fins. “Além de ser uma necessidade, do ponto de vista da inclusão social, ele abre caminho para produtos e serviços que podem ser desenvolvidos e explorados a partir desse trabalho”, afirma.

    Na atual fase do projeto ― os alunos estão desenvolvendo a tecnologia ― já existe um protótipo em funcionamento e a equipe realiza testes em laboratório para melhorar seu desempenho. Até o final do ano, o protótipo deverá estar pronto, passando então para a fase de testes em situação real, e para o desenvolvimento de novas aplicações.

    Assessoria de Imprensa do Centro Federal de Educação Tecnológica de Sergipe

  • Ministro Fernando Haddad participa da 34ª Conferência Geral da Unesco e fala sobre o diálogo Brasil-Europa e as perspectivas para os próximos anos. (Foto: Divulgação)Paris — As conclusões da mesa-redonda de ministros da educação, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), nos dias 19 e 20, em Paris, coincidiram com as propostas defendidas pelo ministro Fernando Haddad. No encerramento do encontro, os 96 dirigentes educacionais presentes destacaram a visão sistêmica da educação, em particular a importância do ensino superior para o ensino básico; a educação inclusiva; a alfabetização vinculada à educação continuada; a importância da formação docente; a expansão da educação técnica e profissional; o respeito à diversidade cultural e ambiental; e o fortalecimento da cooperação internacional em favor da educação.

    Durante a reunião, realizada paralelamente à Conferência Geral da Unesco, Haddad propôs três pilares para a melhoria do ensino: a visão sistêmica da educação; o regime de colaboração internacional e o desenvolvimento. Segundo o ministro, o oitavo Objetivo do Milênio — a parceria global para o desenvolvimento — tem sido o menos discutido e implementado. “Apesar disso, esse objetivo é crucial para a realização dos sete outros objetivos, cujo ônus não pode recair exclusivamente sobre os ombros dos países pobres”, disse.

    Haddad ressaltou que as parcerias devem ser baseadas na demanda dos países pobres, a partir de suas estratégias nacionais de desenvolvimento, e não baseadas na oferta de países ricos. “O maior desafio deve ser o fortalecimento da capacidade dos países em desenvolvimento para elaborar seus próprios projetos de desenvolvimento integrado e suas próprias políticas públicas”, destacou.

    Os vídeos da mesa-redonda estão disponíveis na página eletrônica da  Unesco.

    Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação

     

  • Aos seis anos de idade, Maximiliano Arellano precisou de um banquinho para alcançar o púlpito da Faculdade de Medicina do Estado do México, há algumas semanas. O menino apresentou a universitários uma conferência sobre osteoporose. Se tivesse nascido no Brasil, Max seria obrigado a se matricular na primeira série do ensino fundamental. No Brasil, as políticas públicas que tratam da inclusão de alunos com altas habilidades e superdotação começaram a ser implementadas há apenas dois anos.

    Pela primeira vez, o Ministério da Educação lançou um material didático para auxiliar professores, alunos e familiares a trabalhar com crianças superdotadas. Professores e especialistas reuniram-se na manhã desta segunda-feira, 28, em Brasília, para tratar da inclusão desses alunos no ensino brasileiro. O curso A Construção de Práticas Educacionais para Alunos com Altas Habilidades–Superdotação marcou o lançamento da coleção de livros do mesmo nome.

    A coletânea teve tiragem inicial de cinco mil exemplares, mas já houve pedido para a reedição do material. O primeiro dos quatro exemplares trata da superdotação. Os demais trazem orientações a professores, pais e alunos. Para a professora Cristina Maria Delou, da Universidade Federal Fluminense (UFF), o lançamento dos livros é o início de um trabalho de verdadeira inclusão. “Esse é um esforço de especialistas, do governo e da sociedade civil organizada para levar aos professores a competência necessária no atendimento a esses alunos”, disse.

    Dificuldades — Especialistas apontam, entre as dificuldades para o desenvolvimento das habilidades dos superdotados, a legislação brasileira, considerada um empecilho à inclusão. Para Maria Delou, obrigar um aluno com altas habilidades a freqüentar o ensino regular é desperdício de dinheiro público. “A legislação não pode obrigar uma criança superdotada a ficar sentada 200 dias letivos ouvindo e assistindo a aulas sobre um conteúdo que ela já domina”, afirmou.

    Para Kátia Marangon, coordenadora-geral de desenvolvimento da educação especial do MEC, a falta de conhecimento dos professores é um obstáculo para a inclusão de alunos com altas habilidades. “O professor, às vezes, sente-se ameaçado quando sabe que há um aluno em sala de aula que tem superdotação. Ele tem de entender como lidar com isso no dia-a-dia”, disse

    Soluções — Uma das saídas encontradas pelos professores para garantir o desenvolvimento das habilidades dos alunos precoces é a aceleração dos estudos. Tanto a Constituição Federal quanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) garantem atenção especial aos superdotados. O problema é a identificação desses alunos e a garantia de seus direitos. Antes de 2005, a responsabilidade ficava a cargo do diretor da escola. Só depois da criação dos núcleos de atividades de altas habilidades e superdotação (Naah/S) é que se criou um sistema específico para a identificação e desenvolvimento desses alunos. Os núcleos estão presentes em todos os 26 estados e no Distrito Federal. 

    A aceleração dos estudos é dada a alunos de notório saber. Eles são avaliados por uma banca de especialistas e, certificado o conhecimento, podem ser dispensados de matérias e disciplinas ou até mesmo de uma série ou várias. Outra solução é freqüência desses alunos em universidades no contraturno de suas aulas no ensino fundamental.

    É o que está sendo feito na UFF. Há na universidade um aluno de 13 anos que já cumpriu créditos de cálculo 1, cálculo 2 e demais matérias do primeiro período do curso de matemática. A única maneira de esse aluno ingressar legalmente no ensino superior é por meio do vestibular. Como ainda não terminou o ensino médio, ele vai à universidade como ouvinte. Depois que ele for aprovado no vestibular, seus créditos serão devidamente aproveitados. A discussão sobre a inclusão de alunos com altas habilidades no sistema educacional brasileiro prossegue até o dia 31 de maio.

    Ana Guimarães

  • O Ministério da Educação começa a distribuir em abril os primeiros volumes da coleção Grandes Educadores no Brasil, composta por 31 educadores brasileiros e 30 pensadores estrangeiros que exercem influência sobre a educação nacional. A coleção terá entre 250 mil e 300 mil exemplares que serão enviados para as 171.919 escolas públicas da educação básica, as cinco mil bibliotecas públicas municipais, universidades e movimentos de defesa da educação.

     

    A comissão técnica, criada em abril de 2006, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, para construir a coleção, definiu nesta terça-feira, 16, os 22 educadores que abrem a série, quais os acadêmicos que vão escrever sobre estes autores e o tamanho médio dos livros. De acordo com o presidente da comissão, Carlos Alberto Xavier, a coleção vai apresentar cada um dos 31 autores brasileiros, a obra que produziu, a importância desta obra para a educação do país e incluir um texto atual. No caso dos estrangeiros, selecionados da série Penseurs de L’Education, publicada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o MEC contratou acadêmicos para traduzir capítulos com 40 a 60 páginas sobre cada autor e obra.

     

    O objetivo da publicação, diz o representante da Unesco na comissão técnica, Célio Cunha, é divulgar, reforçar e consolidar entre os professores das redes públicas o pensamento pedagógico brasileiro e mostrar que temos história. Na avaliação dele, a decisão do ministro Haddad de publicar a coleção “revela sua sensibilidade e efetiva preocupação em levar aos professores o que existe de melhor no pensamento pedagógico do país”. Os volumes da coleção com os primeiros 61 autores já definidos deverão ser construídos, editados e distribuídos de abril de 2007 ao final de 2009. Os recursos serão repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) à Fundação Joaquim Nabuco, órgão do MEC, com sede em Recife (PE), que vai editar e distribuir as obras.

     

    Primeiros— A coleção será aberta com educadores brasileiros e estrangeiros. Assim, Anísio Teixeira terá a companhia de Jean-Jacques Rousseau, Florestan Fernandes e Anton Makarenko, Darcy Ribeiro e Domingos Faustino Sarmiento, Paulo Freire e Antonio Gramsci, Gustavo Capanema e Sigmund Freud, Antônio Ferreira de Almeida Júnior e Johann Pestalozzi, Celso Suckow da Fonseca e Georg Kerschensteiner, Armanda Álvaro Alberto e Maria Montessori, Cecília Meireles e Friedrich Fröbel, Aparecida Joly Gouveia e Carl Rogers. Veja a lista dos educadores e a composição da comissão.

     

    Ionice Lorenzoni

  • Colégio Agrícola de Planaltina (Foto: Divulgação Setec)O Distrito Federal recebe nesta terça-feira, 11, sua primeira escola técnica federal. Às 15h, será assinado termo que transfere o Colégio Agrícola de Planaltina para a União. O ato, que contará com a presença dos secretários de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, e de educação do Distrito Federal, José Luis Valente, ocorre na própria unidade de ensino.

    A nova escola técnica receberá investimentos de R$ 2,3 milhões na reforma da infra-estrutura, além de mobiliários, equipamentos e compra de adubos e sementes. A capacidade passará dos atuais 340 alunos para mil nos próximos anos.

    Ainda esta semana deve ser lançado o edital do concurso público para seleção de professores e técnicos administrativos. Também serão abertas as inscrições do exame seletivo para preenchimento de 160 vagas referentes a 2008. Os cursos oferecidos são os de técnico em agropecuária, turismo e agroindústria nos níveis pós-médio e integrado.

    “Queremos transformar a escola em referência na área de agroindústria para o país”, diz Eliezer Pacheco. A rede federal conta hoje com 177 instituições de educação profissional, 50 delas com perfil agrotécnico.

    A escola de Planaltina foi criada em 1958 pelo então presidente Juscelino Kubitschek. Em 1978, foi transferida para o Governo do Distrito Federal.

    A unidade de Planaltina integra o plano de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica, que prevê a criação de 214 escolas técnicas no país. Até 2010, o Ministério da Educação criará mais quatro unidades de ensino no Distrito Federal — em Samambaia, Taguatinga, Gama e Plano Piloto. Serão investidos R$ 30 milhões.

    Felipe De Angelis

  • O Colégio Agrícola Bom Jesus, que fica na pequena cidade de Bom Jesus, a 635 quilômetros de Teresina (PI), ganhou reforma, teve a antiga estrutura ampliada e atenderá, até 2009, mais que o triplo dos estudantes – hoje são 300 – matriculados até agora. Serão 1.175 vagas em cursos básicos e técnicos nas áreas de agropecuária e informática. O ministro da Educação, Fernando Haddad, verá de perto as mudanças e inaugurará o novo colégio nesta quarta-feira, 14.

    O colégio, que integra a rede federal de ensino e é vinculado à Universidade Federal do Piauí, atende alunos do Vale do Rio Gurguéia, no extremo sul piauiense, região onde a economia gira em torno da agropecuária e da produção de mel. Segundo a diretora de programas especiais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Ivone Moreira, a reforma e a ampliação do colégio levaram em conta as especificidades locais.

    “Todos os projetos pedagógicos e a estrutura do colégio estão relacionados ao contexto econômico local para que os jovens consigam suprir as demandas de mão-de-obra da região”, explica. Segundo Ivone, o colégio funcionava com pouca infra-estrutura física e tinha baixa capacidade de atendimento.

    A reforma, que custou cerca de R$ 1 milhão, criou laboratórios para análise da fertilidade e topografia dos solos e para a formação de técnicos em informática. A nova estrutura inclui quatro galpões para produção de aves de corte, área para produção de suínos, além da reforma do estábulo e da casa de mel.

    O diretor da Escola Raimundo Falcão Neto, há 12 anos na direção, acha que o novo colégio causará impacto não só na formação dos alunos, mas também na economia local. “Nossos alunos são filhos de agricultores, de produtores rurais ou que trabalham com mel. O conhecimento que adquirirem aqui poderão levar para seu negócio”, diz. Para ele, o que antes não passava de teoria poderá ser estudado na prática.

    “Ensinávamos aos alunos, por exemplo, como colher uma amostra de solo e verificar a acidez, só que não tinha laboratório para fazer nenhum cálculo ou teste”, lembra Raimundo. Ele conta que o antigo estábulo ganhou capacidade para produção de leite, tratamento de gado e armazenamento de ração. “Produzimos muito mel na região e agora poderemos usar essa infra-estrutura para beneficiar o produto em proveito da comunidade”, planeja.

    Atualmente são oferecidas 300 vagas em cursos de nível médio na modalidade técnico em agropecuária. Em janeiro serão abertas vagas no curso técnico de informática. Até 2009, o colégio oferecerá 695 vagas em cursos básicos e 480 em cursos técnicos. Os cursos atenderão alunos dos municípios de Alvorada do Gurguéia, Colônia do Gurguéia, Cristiano Castro, Palmeira do Piauí, Currais, Santa Luz, Redenção do Gurguéia e Bom Jesus.

    A obra foi financiada pelo Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), que visa à implantação ou a reforma de infra-estrutura para a educação profissional, conforme determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

    Maria Clara Machado

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  • O Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) recebe até o dia 2 de setembro as inscrições para o processo de seleção de ingresso, em 2006, na 5ª série do ensino fundamental. Podem se candidatar estudantes com idade máxima de 12 anos (completos até 31 de dezembro de 2005) e que estejam cursando a 4ª série do ensino fundamental em 2005. São oferecidas 55 vagas e as inscrições podem ser realizadas de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30, na secretaria do colégio, no campus da UFPE.

    Os documentos necessários são: original ou cópia da certidão do registro civil; declaração original da instituição de origem de que o estudante está cursando a 4ª série do ensino fundamental; duas fotos 3x4 recentes e iguais; guia de recolhimento da União devidamente quitada e formulário de inscrição preenchido pelo representante legal do candidato.

    Provas - O processo de seleção compreenderá provas escritas de português e matemática, de acordo com o programa distribuído no ato da inscrição. As provas serão realizadas no dia 6 de novembro de 2005, das 8h às 11h, no campus da UFPE. Os candidatos deverão chegar com uma hora de antecedência, não sendo permitido o acesso aos prédios após as 8h. O resultado será afixado no recreio coberto do Colégio de Aplicação, a partir das 14h do dia 9 de dezembro de 2005.

    De acordo com o edital, a classificação dos candidatos será feita em ordem decrescente do somatório dos pontos obtidos nas provas de português e matemática, sendo eliminados aqueles que obtiverem zero em qualquer das provas, respeitado o limite de vagas oferecidas. Em caso de empate no último lugar da classificação, será escolhido o candidato que obtiver maior número de pontos na prova de português. Caso perdure o empate, o de maior idade será classificado. As matrículas dos aprovados estão marcadas para o período de 9 a 13 de janeiro de 2006.

    O edital do processo de seleção está disponível na página eletrônica da UFPE. Mais informações pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Repórter: Sonia Jacinto, com informações da assessoria de imprensa da UFPE

  • Os alunos do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conseguiram as melhores notas da Prova Brasil, tanto em língua portuguesa como em matemática, na 8a série: 310,3 e 347,3 pontos, respectivamente, nas duas disciplinas.

    O terceiro lugar nas duas provas da 8a série da Prova Brasil ficou com o Colégio Militar de Juiz de Fora (MG). Entre os dez primeiros lugares da oitava série, em nível nacional, do Prova Brasil estão o Colégio Militar de Salvador; o Colégio Militar de Fortaleza; a Escola de Aplicação Professor Chaves, de Nazaré da Mata (PE); e o Colégio Militar de Brasília.

    A Prova Brasil avaliou o conhecimento de língua portuguesa (com foco em leitura) e matemática (com foco em solução de problemas) de 3.306.317 estudantes de 4a e 8a série do ensino básico da rede pública do pais. As provas foram aplicadas em cerca de 160 mil turmas de 41 mil escolas urbanas, em 5.398 municípios, em novembro de 2005.

    Entre os dez primeiros lugares da quarta série estão a Escola Militar Alfredo Lopes Martins, de Trajano de Morais (RJ), e a Escola Militar Victor Padrilha, de Sud Mennucci (SP). Na Região Nordeste, alunos da quarta série do Colégio da Polícia Militar do Ceará conseguiram 223,95, em português e do Colégio Militar Corpo de Bombeiros, 240,53, em matemática; e em Recife, alunos do Colégio da Polícia Militar conseguiram 204,52, em português, e 217,63, em matemática. A mesma escola tirou o primeiro lugar do estado nas duas disciplinas.

    Na Região Norte, o Colégio de Aplicação de Rio Branco tirou o segundo lugar, com 201,25 pontos, na quarta-série, em português e alcançou uma média de 203,9 pontos em matemática. Na oitava série, novamente, o Colégio de Aplicação daquela capital se destacou nas notas: 248,4 em português e 267,5 em matemática. Já o Colégio Militar da PM, de Manaus, conquistou o quarto lugar no estado, com 213,35 na prova de matemática da quarta-série.

    Na Região Sul, destaque para as provas de oitava série do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, que obteve o oitavo lugar do estado em português; do Colégio Militar de Santa Maria (RS), segundo lugar em matemática; e do Colégio da Polícia Militar de Curitiba, com elevada pontuação nas duas disciplinas, 271,5 em português e 313,04 em matemática (primeiro lugar no estado).

    Esta é a primeira vez no país que se faz uma prova universal para alunos de 4a e 8a série, o que permite ao Ministério da Educação (MEC) divulgar dados por estabelecimento de ensino. A Prova Brasil foi realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), com a participação das secretarias estaduais e municipais de educação. Mais informações na página eletrônica do Inep.

    Susan Faria

  • O Instituto Embraer de Educação e Pesquisa, da Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer), está investindo em educação, principalmente no ensino médio. Após construir um prédio orçado em US$ 2,7 milhões para abrigar 600 alunos do ensino médio, o instituto inaugurou o Colégio Engenheiro Juarez de Siqueira Britto Wanderley, em São José dos Campos (SP), considerado referência nacional no setor. A instituição só aceita alunos da rede pública, por entender que o ensino médio do país "é o carrasco do estudante de baixa renda, oriundo de escola pública, que caminha para a universidade".

    A frase foi dita pelo diretor de desenvolvimento social da Embraer, Luiz Sérgio Cardoso de Oliveira. Segundo ele, a Embraer desembolsa anualmente cerca de US$ 2,3 milhões, uma média de R$ 619,00 por mês, por aluno, com uniformes, material didático, transporte e alimentação gratuitos, para uma jornada de nove horas diárias de estudo. O referido colégio é equipado com salas de aula e laboratórios com tecnologias de ponta.

    De acordo com Sérgio Cardoso, o retorno é medido nos resultados obtidos pelos alunos. No vestibular de 2005, a taxa de aprovação dos estudantes da instituição nas universidades públicas e privadas do país foi de 82%. Dos 195 alunos do colégio interessados em ingressar em curso superior gratuito, 84 tiveram êxito, ou seja, 43%.

    Para ele, os bons resultados no vestibular demonstram a importância de uma boa proposta pedagógica, treinamento e motivação dos professores, aliados ao desenvolvimento da responsabilidade e criatividade dos alunos. "O aluno da rede pública responde às chances com competência, resistência e maturidade em relação às dificuldades geradas por condições socioeconômicas menos favorecidas."

    Edital - Em outubro, a instituição publicará edital do concurso de vagas referente a 2006. O Instituto Embraer de Educação e Pesquisa foi criado em 2001 e o foco das suas ações é o ensino médio.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou a ousadia do Colégio Doutoral Franco-Brasileiro, acordo de cooperação internacional para a pós-graduação, assinado nesta terça-feira, dia 11, em Paris, com Gilles de Robien, ministro francês da educação. “É um testemunho de que vamos nos aproximar mais da França. Professores e estudantes serão beneficiados pela ousadia desse acordo”, previu. “A contribuição cultural e acadêmica entre os dois países é longa, e o acordo solidifica essa relação.”

    O titular da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Nelson Maculan, salientou o fato de o acordo ser estabelecido em condições de igualdade. “Nada mais justo do que dar seqüência a um projeto que a França já tem com o Japão e com a Índia. Já temos esse intercâmbio de maneira não oficial, com alunos brasileiros estudando na França e franceses no Brasil”, disse. “Então, por que não juntarmos nossas competências? É uma cooperação em igualdade.”

    O artigo 4 do acordo determina que os estudantes aceitos por meio de seleção pública e de acordo com os critérios definidos pelo comitê de monitoramento estarão isentos de taxas de inscrição e para realização de exames e despesas dos cursos. Além disso, uma bolsa de estudos será concedida pelo país de origem para que cada estudante se mantenha durante a pesquisa. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Alunos de doutorado interessados em estudar na França poderão concorrer a uma vaga no Colégio Doutoral Franco-Brasileiro (CDFB), a partir da segunda quinzena de fevereiro. O período de inscrições foi definido em uma reunião entre representantes dos dois países, em Paris, na semana passada.

    O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, e o diretor do Ministério das Relações Exteriores da França, André Siganos, trataram do assunto que irá permitir que doutorandos brasileiros e franceses, participantes do colégio, tenham o título reconhecido automaticamente nos dois países. Ficou acertado que cada país oferecerá 30 vagas. “Os selecionados deverão ter cumprido os créditos do doutorado no Brasil e intensificarão os estudos na França no primeiro ano da tese”, explica Guimarães.

    Pelo acordo, estudantes brasileiros poderão completar seu doutorado em universidades da França e bolsistas franceses virão para instituições brasileiras com cursos recomendados pela Capes. Eles deverão estar inscritos na universidade de origem no primeiro ano de tese e acompanharão os cursos preparatórios – língua e metodologia da pesquisa – para preparar sua estada na universidade parceira.

    A seleção dos estudantes será feita conforme os critérios definidos por cada parte nacional e também respeitará a regulamentação adotada pela universidade hospedeira, sendo submetida à aprovação em cada país parceiro. A tese será defendida perante uma banca mista, da qual necessariamente farão parte os dois co-diretores. A viagem e a acolhida deverão ser autorizadas pela direção dos programas de pós-graduação das instituições participantes dos dois países.

    Programas – A missão da Capes debateu outros dois programas na área de pós-graduação: o Brafitec, que foi implementado em 2002 para promover o intercâmbio de estudantes e a formação de professores nas disciplinas de engenharias, e o Brafagri, que foi assinado em 2005 e busca formar recursos humanos nas áreas de agronomia, agroalimentação e medicina veterinária.

    Integraram a missão o diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro, e a coordenadora adjunta de Cooperação Internacional da Capes, Fátima Battaglin. Participaram das discussões os reitores da USP, UFRJ, UFMG, Furg, UFPA, UFPE, UFBA e Unifesp.

    Quando estiverem abertas, as inscrições poderão ser feitas na página eletrônica da Capes.

    Repórter: Adriane Cunha

  • O Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, oferece, a partir deste ano, o curso técnico em meio ambiente. A iniciativa apóia os esforços do Ministério da Educação na promoção do ensino médio integrado, modalidade que alia o currículo do ensino médio a disciplinas voltadas para a formação profissional.

    “O meio ambiente é um assunto importante, é uma preocupação mundial”, diz Vera Maria Rodrigues, secretária de ensino do Colégio Pedro II. “Como o colégio já mantinha convênio com institutos de pesquisa para programas de iniciação científica nessa área e a procura dos alunos era muito grande, resolvemos abrir o curso técnico”, explica. O curso será oferecido nas unidades de São Cristóvão. O local conta com o Horto Florestal, reserva ecológica recuperada, que servirá como laboratório aos alunos do colégio, inclusive com uma sala de aula a céu aberto.

    As aulas terão início em 12 de março, com duas turmas de 36 alunos, uma pela manhã e outra pela tarde. Metade dos alunos é da própria escola e a outra metade é composta por alunos de outras instituições, que foram selecionados por meio de três provas. Para estas turmas, se candidataram 63 alunos da rede pública e 164 da rede particular.

    Currículo — A carga horária mínima do curso técnico em meio ambiente é de 800 horas. Fora isso, o aluno estuda as disciplinas regulares do ensino médio, de forma integrada. Entre as disciplinas específicas que compõem a grade curricular estão fundamentos do meio ambiente, química ambiental, estudos geoambientais e noções de ecoturismo.

    Ao concluir o curso, o aluno recebe dois certificados: o de nível médio e o de capacitação profissional. A partir daí, estará habilitado a realizar atividades como campanhas de monitoramento ambiental, controle da poluição,  vigilância sanitária, avaliação de riscos de danos ambientais e combate aos problemas ambientais, entre outras. Há vinte anos, os professores do Colégio Pedro II também ministram o curso técnico em informática, mas só em 2005 ele passou a ser oferecido nos moldes do ensino médio integrado.

    O Colégio Pedro II, fundado em 1837, é uma autarquia do Ministério da Educação e é a única instituição federal de educação básica do país. Ele funciona em três turnos e oferece turmas de ensino fundamental e médio em 11 unidades escolares no Rio de Janeiro.

    Letícia Tancredi

  • A diretora-geral do Colégio Pedro II, Vera Maria Ferreira Rodrigues, foi empossada nesta quarta-feira, 27, em Brasília, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.

    O ministro destacou o processo democrático de escolha da nova dirigente, embasado no diálogo. “Foi um processo de escolha sereno, justo e participativo”, disse. De acordo com Haddad, a postura do Ministério da Educação tem sido a de acreditar na capacidade da comunidade acadêmica para resolver problemas internos.

    “Docentes, técnicos e pais são os mais interessados em preservar o patrimônio público”, afirmou Haddad.

    A trajetória do Colégio Pedro II, desde o século 18, em 1739, com a criação do Colégio dos Órfãos de São Joaquim - onde hoje é a unidade centro - foi lembrada por Vera.  De acordo com ela, hoje o colégio atende alunos de todas as camadas sociais. “Com a criação de três unidades escolares em quatro anos, foi possível atender alunos de localidades distantes”, ressaltou.

    Para Vera, o colégio é uma velha instituição com espírito jovem e inovador. “Há mais de duas décadas, adotamos o ensino fundamental de nove anos”, exemplificou.

    Pedro II – O colégio é constituído por 13 unidades escolares e uma unidade administrativa, situadas em seis bairros da cidade do Rio de Janeiro e em dois municípios do estado – Niterói e Duque de Caxias. São 12,5 mil alunos matriculados em 400 turmas que vão do 1º ano do ensino fundamental de nove anos ao 3º ano do ensino médio, incluindo 20 turmas de educação de jovens e adultos com formação profissional, além de 1,1 mil professores e 800 técnicos.

    Maria Clara Machado

  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, inauguram nesta quinta-feira, 16, às 16h, o Campus Educacional do Colégio Pedro II de Realengo, no Rio de Janeiro. Nos últimos anos, a unidade escolar foi significativamente ampliada para poder abrigar seus mil alunos, além de atender à comunidade da Zona Oeste do Rio.

    A nova unidade escolar funcionará na antiga sede da Fábrica de Cartuchos e Munição do Exército Brasileiro, desativada há mais de 50 anos. A antiga construção deu lugar a uma moderna instalação de ensino, que permitirá aos jovens da região o ingresso em uma das escolas públicas mais tradicionais do país. A unidade atenderá, em seus três turnos, alunos matriculados no ensino médio e no Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).
    Comunidade — As benfeitorias atingirão toda a comunidade. Um exemplo é a Biblioteca Digital Comunitária, que disponibilizará 60 computadores, além de salões de exposição, auditório e recursos para realização de videoconferência. Os equipamentos são adaptados para o atendimento de pessoas com necessidades especiais. A biblioteca conta com teclados e impressora em braille, fones de ouvido, programas para leitura de tela e interpretação de comandos de voz.

    A unidade de Realengo tem um complexo desportivo, composto por duas quadras poliesportivas, arquibancadas, área de circulação e aquecimento, sanitários, vestiários feminino e masculino, sala para guarda de material e gabinete médico, totalizando 500 metros quadrados de área construída com tecnologias para otimização da luz natural. O espaço permitirá aos alunos e jovens da comunidade a prática de esportes. Cria-se, assim, um ponto de lazer e recreação na região.

    Com a nova unidade de ensino, a população também terá acesso à cultura e lazer. O campus tem um Centro de Cultura Popular e Lazer Comunitário, no qual a comunidade poderá montar feiras de artesanato e desenvolver aspectos criativos e folclóricos da região. Também foi reservado um amplo espaço para ginástica e danças para a terceira idade.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Rio de Janeiro (RJ) — Na visita que fez ao Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 11, o ministro da Educação, Fernando Haddad, foi informado que a tradicional escola pública federal, fundada em 1837, inicia na próxima semana as aulas integradas do ensino médio com o ensino profissionalizante, dentro do Programa de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). O diretor-geral do Pedro II, Wilson Choeri, destacou a mudança de estratégia da instituição para atrair o novo perfil de alunos. “As turmas da noite estavam acabando; a integração do ensino médio com o profissional tornou a escola atrativa novamente.”

    As aulas reúnem estudantes que concluíram o ensino fundamental e geralmente trabalham ou procuram emprego durante o dia. As inscrições para o exame de seleção chegaram a 502. A lista dos 230 aprovados será divulgada na terça-feira, 12. E na quinta-feira, 14, o colégio recebe as matrículas.

    Direcionado para a montagem e manutenção de computadores, o curso tem três anos de duração e será dividido em sete turmas: duas na unidade do centro do Rio de Janeiro, duas no Bairro do Engenho Novo e três unidades no Realengo. O Colégio Pedro II tem 12 unidades, funciona em três turnos e atende cerca de 12 mil alunos.

    O ministro Fernando Haddad disse que somente este ano o Pedro II recebeu R$ 1,5 milhão para obras estruturais como a recuperação do telhado, infiltrações e vazamentos. As obras começaram na semana passada. Para 2007, já estão previstos recursos orçamentários de R$ 2 milhões para a instituição.

    Repórter: Rodrigo Dindo

  • Foto: Wanderley PessoaPara marcar o dia do estudante, nesta quinta-feira, 11, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) realizou, em todo o país, a coleta de assinaturas pela conversão da dívida externa em investimentos na educação. Em Brasília, o ato reuniu trabalhadores e integrantes de movimentos sociais, que colheram assinaturas e apresentaram uma enorme faixa com a frase A verdadeira Dívida é com a Educação.

    Segundo a presidente da CNTE, Juçara Dutra, a meta é colher um milhão de assinaturas até o dia 7 de setembro, data em que o documento será entregue ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

    A tarefa de colher tantas assinaturas não é nada fácil, mas se dependesse da vontade de Élvia Lima Vieira, ela assinaria quantas vezes fosse necessário. Professora desde 1974, ela se diz engajada em qualquer movimento que seja pela educação. “Eu acho que todo brasileiro deve pensar a educação como a única saída. A dívida externa suga os recursos que podem ser investidos em educação e outras necessidades básicas”, afirmou.

    Para a presidente da CNTE, os movimentos sociais possuem grande responsabilidade de mobilizar a população, além do próprio Ministério da Educação que vem tratando da conversão com os países credores, principalmente com a Espanha. O país tem demonstrado interesse em negociar os US$ 25 milhões da dívida, que o Brasil possui, em investimentos educacionais.

    Acordo - Na segunda-feira, 8, o ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu a vice-presidente da Espanha, Maria Tereza de La Vega, para tratar da conversão da dívida. Na oportunidade, a vice-presidente afirmou que o governo espanhol entende a educação como prioridade e demonstrou ser a favor de um acordo bilateral, assim como já foi realizado com os governos da Argentina e Equador. Maria Tereza salientou, ainda, que no encontro que ocorrerá em Salamanca, na Espanha, em outubro, com os ministros de Educação dos países ibero-americanos, serão firmados os critérios para a conversão da dívida externa. Outro acordo ainda em estudo é a formação de professores brasileiros na língua espanhola pelo Instituto Cervantes.

    Comitê- O secretário executivo do MEC, Jairo Jorge, lembra que o ministério criou, em junho, o Comitê Social pela Conversão da Dívida, do qual participam mais de 70 entidades. O comitê, que se reúne em Brasília no próximo dia 18, terá a incumbência de gerenciar os recursos da conversão. “Ele vai acompanhar, fiscalizar e monitorar o processo de conversão da dívida, depois de concretizados os projetos com os países credores”, informou o secretário.

    Repórter: Sandro Santos

     

     

  • A coletânea Cadernos Temáticos, uma publicação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) já faz parte do Qualis da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Qualis é uma lista de periódicos com qualidade recomendada pela Capes. São anais, revistas e jornais utilizados para a divulgação da produção intelectual de professores e alunos dos programas de pós-graduação, classificados quanto ao âmbito de circulação e à qualidade, por área de avaliação.

    A base de dados Qualis está disponível no sítio da Capes e constitui importante fonte de informação para as diferentes áreas do conhecimento. A classificação é feita ou coordenada pelo representante de cada área e passa por processo anual de atualização. Os veículos de divulgação são enquadrados em categorias indicativas da qualidade (A, B ou C) e do âmbito de circulação: local, nacional ou internacional.

    Segundo a Capes, o mesmo periódico, ao ser classificado em duas ou mais áreas distintas, pode receber diferentes avaliações. Isto não constitui inconsistência, mas expressa o valor atribuído, em cada área, ao que o veículo publica de sua produção.

    Cadernos Temáticos — A publicação recebeu classificação em três áreas distintas: ciência de alimentos (classificação nível C e circulação nacional); educação (C/nacional); e multidisciplinar (B/nacional).

    O objetivo da coletânea é divulgar experiências inovadoras, pesquisas, informações e atualidades da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Cada um dos cinco volumes da série — meio ambiente, gestão, linguagem, comunidade e tecnologias brasileiras — apresenta experiências vivenciadas nas escolas da rede, relatadas por meio de reportagens, artigos científicos, experiências e práticas pedagógicas. Mais detalhes na página eletrônica da Capes.

    Sophia Gebrim

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