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  • Os resultados dos projetos de pesquisa brasileiros e franceses na área das engenharias estão sendo apresentados, em São Paulo, no 1º Fórum Brafitec,que acontece nos dias 11 e 12 deste mês. O encontro é promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Foram desenvolvidos 19 projetos brasileiros, com a participação de 222 bolsistas brasileiros e franceses.

    No encontro, os coordenadores dos projetos debaterão os ganhos alcançados nos dois anos de atuação do programa de cooperação franco-brasileira na área da formação de engenheiros, o Brafitec. O acordo de cooperação foi criado em 2002 para promover o intercâmbio de estudantes e a formação de professores nas disciplinas de engenharia mecânica, elétrica e civil. Além disso, os coordenadores buscaram inovar os currículos desses cursos.

    Participam do encontro, pela Capes/MEC, Renato Janine Ribeiro, diretor de avaliação, e Benício Schmidt, coordenador-geral de cooperação internacional; Daniel Vitry, diretor de relações internacionais e de cooperação do Ministério da Educação da França; André Siganos, diretor adjunto de cooperação científica e universitária do Ministério das Relações Exteriores da França; e Jacques Gelas, coordenador do comitê francês do programa Brafitec.

    São parceiros no programa a Capes e a Conferência dos Diretores de Escolas e Formação de Engenheiros (Cdefi), com o apoio do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Educação da França.

    Repórter: Adriane Cunha

  • O 10º Encontro Nacional do Fórum Brasil da Educação realizado nesta terça-feira, 5, em Brasília, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), apontou que a integração das políticas públicas é um dos principais caminhos para reduzir a exclusão social no país. O evento reuniu representantes do ministério da Educação, das universidades, integrantes do CNE, educadores e alunos.

    Para a professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Tânia Bacelar, que falou sobre a Dimensão Regional da Exclusão Social, a história do desenvolvimento do Brasil se caracteriza por duas heranças: uma enorme diversidade regional, que é positiva, e uma concentração urbana e industrial, que é negativa. Quando fala em diversidade regional, Tânia Bacelar destaca os matizes da natureza e dos ecossistemas, as bases de desenvolvimento representadas pelos ciclos do açúcar, café, pecuária, borracha, minérios, as correntes migratórias européias que se instalaram nas regiões Sul e Sudeste e os africanos que predominaram na região Nordeste.  Desta presença, que embora pouco se comunicou até o século 20, explica, resultou a diversidade étnica, cultural, social e ambiental que caracteriza o nosso país.

    Por outro lado, a professora da UFPE lembra que a concentração urbana e industrial na região Sudeste colocou num pequeno espaço brasileiro grande parte da infra-estrutura econômica, universitária, os centros de pesquisa, o desenvolvimento, promovendo a desigualdade de oportunidades. “O pico da desigualdade foi nos anos 70 do século passado, mas hoje ainda é muito significativa”, diz. Para enfrentar esses problemas, Tânia Bacelar explica que uma das tarefas do governo federal é construir políticas públicas que valorizem a diversidade regional, os potenciais de cada cultura e que coloque a educação em primeiro lugar. “Combater a exclusão e as desigualdades passa pela qualificação das pessoas.”

    Ações – O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, Ricardo Henriques, disse que é preciso unir esforços e os programas nas três esferas de governo – federal, estadual e municipal – e do terceiro setor para constituir um sistema de combate às desigualdades. Ele citou o Programa Bolsa-Família como exemplo da reunião de recursos, antes dispersos no bolsa-escola, vale-gás e bolsa-saúde. Hoje, o programa transfere renda, mas exige presença na escola e cuidados com a saúde, explica.

    O secretário também lembrou do novo Censo Escolar que será implantado este ano. O censo não vai apenas contar o número de alunos, professores e escolas como faz há muitos anos, mas traçar um perfil socioeconômico de 55 milhões de alunos, dos professores para imediatamente acompanhar a freqüência escolar e a evolução do aprendizado. Essa também será uma forma de unir informações para melhor aplicar os recursos públicos, disse.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O Ministério da Educação, o Conselho Nacional de Educação (CNE/MEC) e a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) realizarão no dia 5 de julho próximo, às 14h30, na sede do CNE, em Brasília, o 10º Encontro Nacional do Fórum Brasil Educação. O tema central será Dimensões da Exclusão Social no Brasil.

    Instituído em 2002, o fórum tem como objetivo oferecer à sociedade espaço de debate e de interlocução para promover a compreensão e a reflexão crítica e construtiva sobre as perspectivas e os desafios da educação nacional. Fundamentado no artigo 214 da Constituição Federal, tem como pauta de trabalho os grandes temas da educação nacional — erradicação do analfabetismo; universalização do atendimento escolar; melhoria da qualidade do ensino; formação para o trabalho e promoção humanística, científica e tecnológica do país.

    Segundo o secretário-executivo do CNE, Gilberto Benetti, o fórum aborda temas de grande importância nacional e suas interações com a educação. “Nossos encontros são uma forma de interação com a sociedade. Mais de 300 instituições atuantes na área da educação nacional foram convidadas”, destacou. “Nesse encontro, estaremos tratando de uma importante política pública e objetivamos integrar o tema da exclusão social com as políticas educativas nacionais.”

    Para o presidente do conselho, Roberto Cláudio Frota Bezerra, é importante que se tenha uma percepção aprofundada das reais dimensões da exclusão social brasileira. “As exclusões por renda, geográfica e étnica têm especificidades que se confundem num contexto educacional”, disse Bezerra. “A escolha do tema para esse encontro deve contribuir para a otimização das políticas públicas para o setor, reduzindo custos finais e colaborando para o resgate de cidadanias.”

    Entre os debatedores, estarão o presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), André Urani, e a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva.

    Mais informações sobre o encontro podem ser obtidas pelos telefones: (61) 244-0668, 2104-6339 e 2104–6085.

    Repórter: José Leitão

     

  • Começou nesta quarta-feira, dia 29, a primeira edição do Fórum Brasileiro de Educação Internacional (ForBei), no Sesc Vila Mariana, em São Paulo. O evento, promovido pelo Fórum das Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais (Faubai), trata das perspectivas da educação internacional, do potencial do Brasil como centro de estudos para estudantes estrangeiros e da maneira como se relacionam os diversos setores que trabalham com a educação no país.

    Serão discutidos temas ligados à educação internacional, como mobilidade de estudantes e professores no Brasil e em outros países, nos ensinos médio e superior; proficiência em línguas estrangeiras; mecanismos de avaliação e acreditação e dimensões econômicas da educação dentro e fora do Brasil.

    Transformações - O tema do primeiro dia de debates abrangerá as transformações da educação no século XXI. A divulgação internacional do setor educacional brasileiro e a mobilidade estudantil também serão destaques entre as palestras desta quarta-feira. O evento tem participação do bibliófilo José Mindlin e do ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia, além de representantes da Embratur, do Ministério das Relações Exteriores, da Comissão Fullbright e do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras, dentre outros.

    A assessora da área internacional do Ministério da Educação, Maria Auriana Pinto Diniz, participará do debate sobre ações, iniciativas e perspectivas na divulgação internacional do setor educacional brasileiro.

    Mais informações na página eletrônica do ForBei ou pelo telefone (11) 3722-3344.

    Lívia Jappe

  • Curitiba – O papel dos dirigentes municipais em educação é fundamental para que todas as crianças estejam na escola e aprendam com qualidade. Foi o que afirmou a secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, nesta quinta-feira, 6. A secretária está em Curitiba para o lançamento regional da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro e participou nesta manhã do 2º Fórum Extraordinário da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) do Paraná, que reuniu cerca de 200 participantes.

    Maria do Pilar falou sobre a importância dos dirigentes municipais, especialmente dos secretários de educação, para que as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) sejam efetivamente implantadas nos municípios e ajudem a elevar a qualidade do ensino. Segundo ela, para o sucesso do plano, é imprescindível a responsabilização dos dirigentes e a mobilização da sociedade. “Se criarmos essa rede, com mecanismos de indução para que as pessoas conheçam as diretrizes do plano, poderemos alcançar uma educação de qualidade”, reforça.

    Na visão da secretária, os dirigentes municipais podem incentivar mães e pais a participar mais da vida escolar de seus filhos, dos conselhos de classe e das reuniões na escola. Maria do Pilar lembrou que há 40 milhões de pessoas que não terminaram a 4ª série no país e que grande parte deles são pais de alunos. Ela também insistiu que é necessário envolver toda a sociedade em um pacto pela melhoria da qualidade da educação. “É preciso mobilizar o padre para que cobre em sua paróquia a participação dos pais, bem como o radialista para que chame a atenção do pai a ajudar o filho no dever de casa”, exemplifica.

    Na década de 90, ressalta Pilar, o Brasil conseguiu garantir o acesso à educação, especialmente ao ensino fundamental. “Agora, é preciso focar na qualidade do ensino e uma das diretrizes do PDE é exatamente o foco na aprendizagem. Isso mostra a nova concepção das políticas públicas em educação, que busca garantir o aprendizado de todos e de cada um.”

    O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Paraná nos anos iniciais do ensino fundamental está acima da média brasileira. O estado alcançou nota 5 e o Brasil está em 3,8. Mas, para a secretária, isso não significa que o estado não precisa avançar. “Se o Brasil tem que chegar à média 6 em 2021, vocês têm que chegar a 6,9”, disse aos participantes do fórum, referindo-se à meta que o país precisa alcançar, correspondente à dos países desenvolvidos. 

    Maria Clara Machado

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  • Garantir que o crescimento econômico apresentado pelo Brasil nos últimos anos se reflita em educação. Esse foi o desafio lançado pelo ministro Fernando Haddad para secretários e gestores municipais de educação durante o 3º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação, realizado nesta terça-feira, 25, na Academia de Tênis, em Brasília. “Se estivermos unidos e organizados, conseguiremos ser bem-sucedidos em todos os nossos pleitos”, ressaltou o ministro.

    De acordo com Haddad, um dos exemplos de como a pressão popular pode fomentar uma ação governamental é o programa Caminhos da Escola. Menos de um ano após o lançamento da iniciativa, o programa teve seus recursos iniciais triplicados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). “Foram tantas solicitações de prefeitos que os recursos tiveram que ser ampliados”, explicou.

    Balanço – O ministro fez um balanço do primeiro ano do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Desde a concepção do plano, três pontos foram colocados como elementos centrais para o desenvolvimento da educação: a visão sistêmica da educação, o combate às disparidades regionais e a integração com outros setores governamentais. Em relação aos três tópicos, segundo Haddad, foram feitas modificações significativas. “Nós avançamos, mas ainda há muito a ser feito”, disse.

    A integração do MEC com as pastas da Cultura, do Esporte e da Saúde foi apontada pelo ministro como uma iniciativa capaz de potencializar as ações governamentais. “Levar saúde às escolas, por exemplo, traz ganhos para a qualidade de vida de toda a população”, destacou.

    A criação de um sistema nacional de formação de professores, ainda em fase inicial, foi outra estratégia apontada como uma das principais do PDE. Esse sistema, segundo Haddad, tem na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) sua principal agência.

    Antes do PDE, a Capes atuava na formação de pessoal especializado para as universidades. Com novas atribuições, a autarquia passa a formar professores também para a educação básica. “Apenas metade dos professores da educação básica têm nível superior e desses uma pequena minoria leciona nas escolas públicas. Nosso desafio é reverter esse quadro”, defendeu Haddad.

    O 3º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação, organizado pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), termina no dia 27.

    Ana Guimarães

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  • O Fórum das Estatais pela Educação lança na próxima segunda-feira, 4, em Brasília o Projeto Universidade Aberta do Brasil. Participam do evento o secretário Executivo adjunto do MEC, Jairo Jorge, o Secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota, que apresentará o projeto da UAB, e representantes das estatais. A reunião será realizada no Hotel Bonaparte das 9h30 às 15h.

    Segundo Ronaldo Mota, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) estará funcionando a partir de 2006. “A meta, a médio e longo prazo, da Universidade Aberta é atender gratuitamente todos os servidores públicos do Brasil”, disse.

    A UAB implica num processo de articulação de universidades públicas federais, estaduais e municipais para formar um consórcio que permitirá atender todos os municípios que disponham de infra-estrutura compatível. “Será uma rede nacional onde cada município terá um pólo regional, com a presença de tutores presenciais e, eventualmente, a presença dos próprios professores conteudistas”, explica Mota.

    A programação do Fórum inclui a palestra do diretor do Departamento de Controle das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento, Eduardo Scaletsky, que abordará o tema A Responsabilidade Social nas Estatais.

    Repórter: Sandro Santos

  • O Fórum das Estatais vai se reunir nesta segunda-feira, 13, para tratar da criação da fundação que irá financiar o projeto Universidade Aberta do Brasil (UAB). O encontro será às 14h30, na Sala de Atos, 9º andar do edifício-sede do Ministério da Educação, em Brasília.

    Segundo Ronaldo Mota, secretário de Educação a Distância do MEC, a última reunião, realizada no dia 2 de maio passado, contribuiu para a produção de uma nova versão elucidando os pontos principais da discussão sobre a UAB e o Fórum das Estatais.

    Mota espera que todas as considerações mencionadas estejam devidamente contempladas na nova proposta. “A reunião do dia 13 será essencial para termos uma definição, especialmente sobre o programa de bolsas de pesquisa em educação a distância, a ser implementado ainda este ano”, esclareceu.

    Fórum – O Fórum das Estatais pela Educação foi instituído em 21 de setembro de 2004 com o objetivo de desenvolver ações que buscam potencializar as políticas públicas na educação promovidas pelo governo federal, especialmente pelo Ministério da Educação e pelas empresas estatais brasileiras.

    Repórter: Sandro Santos

     

  • O Fórum das Estatais pela Educação faz nesta quarta-feira, 5, no Palácio do Planalto, em Brasília, um balanço das atividades desenvolvidas em apoio à educação em 2006 e avalia possibilidades de assinatura de novos acordos. Três programas do MEC têm o apoio do fórum: Brasil Alfabetizado, Escola Aberta e Universidade Aberta do Brasil (UAB).

    A 5ª reunião do conselho pleno terá a participação de 21 representantes do fórum, sob a presidência da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do vice-presidente, ministro da Educação, Fernando Haddad. Os investimentos das estatais na educação visam aprimorar a qualidade da educação básica, ampliar a oferta de educação profissional, expandir a educação superior pública.

    Criado em 21 de setembro de 2004, o fórum é coordenado pelo reitor da Universidade Federal do Pará, Alex Fiúza, e a secretaria executiva é exercida pelo secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota.

    Assessoria de Imprensa da SESu


  • Nesta terça-feira, 6, será realizada a reunião das câmaras temáticas do Fórum das Estatais pela Educação, com a presença do secretário executivo do Ministério da Educação, Jairo Jorge da Silva, e do titular da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota, no Carlton Hotel, em Brasília.

    No encontro, das 9h às 15h, serão avaliadas as ações já executadas pelas estatais no âmbito dos macroprojetos do MEC: Brasil Alfabetizado, Escola Aberta, Escola de Fábrica e Universidade Aberta do Brasil. Haverá, ainda, a apresentação de projetos de parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e de inclusão digital. Também será elaborado o planejamento das atividades para 2006.

    Qualidade – O Fórum foi criado em setembro de 2004 para promover a melhoria da qualidade da educação no país e atua em quatro eixos estratégicos: universidade, pesquisa e inovação; educação profissional; alfabetização e inclusão; e qualidade na educação básica.

    Coordenado pela ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, o Fórum tem participação de oito ministérios, incluindo as pastas da Educação e da Ciência e Tecnologia, além do Sindicato da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e de 21 estatais. Suas reuniões são plenárias ou temáticas. Confira a programação. (Assessoria de Imprensa da Seed)

     

  • O Pleno do Fórum das Estatais pela Educação e o Ministério da Educação (MEC) reúnem-se nesta quinta-feira, 8, no Palácio do Planalto, em Brasília, das 10 às 13h, para firmar acordos bilaterais de cooperação técnica e formalizar a execução de ações no âmbito dos projetos centrais do Fórum, entre eles, Universidade Aberta do Brasil, Projeto Presença, Escola Aberta, Brasil Alfabetizado e Escola de Fábrica.

    Segundo o secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota, no Programa Brasil Alfabetizado “a estatal poderá financiar, em parceria com instituições do terceiro setor, a formação de alfabetizadores”.

    Em relação ao Programa Escola Aberta, que prevê a abertura das escolas públicas de 5ª a 8ª série e de ensino médio nos fins de semana, para atividades educativas, culturais, esportivas, de lazer e geração de renda, o titular da Seed destaca que as estatais poderão financiar a instalação de oficinas, tais como as de informática, padaria, pintura e desenho, leitura e audiovisual.

    “No que diz respeito ao Projeto Escola de Fábrica, que tem o objetivo de formar jovens profissionais nos próprios locais de produção, a estatal que aderir ao projeto deverá providenciar a infra-estrutura física para criação de ambiente escolar e disponibilizar seus funcionários para atuar como instrutores, indicando, ainda, quais os cursos que serão ministrados”, explicou Mota.

    Com relação ao Projeto Universidade Aberta do Brasil (UAB), enfatizou o secretário, as estatais poderão participar da organização e do financiamento das atividades a serem desenvolvidas por consórcios para o funcionamento de cursos na modalidade Educação a Distância (EaD).

    As ações desenvolvidas no âmbito do Fórum são voltadas para a execução de uma política educacional de inclusão e justiça social.

    A reunião desta quinta-feira, 8, contará com a presença da Presidente do Fórum e Chefe da Casa Civil, ministra Dilma Rousseff, do ministro da Educação, Fernando Haddad, do secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota, e dos coordenadores dos programas/projetos desenvolvidos no âmbito do Fórum. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A partir de maio, dez escolas públicas do Distrito Federal terão laboratórios de informática abertos nos fins de semana para atender a comunidade. A novidade faz parte do programa Escola Aberta, que tem o objetivo de proporcionar a integração da escola à comunidade – neste caso, especificamente, através de inclusão digital. Ao todo, o programa conta com 500 centros de estudo de informática, em 1.259 colégios de 68 municípios de oito estados.

    As aulas de inclusão digital são as mais procuradas do programa, porém existe dificuldade para adquirir equipamentos e encontrar instrutores capacitados em software livre, utilizado nas oficinas. A coordenadora Natália Duarte diz que a montagem dos laboratórios foi possível graças a uma parceria com a Caixa Econômica Federal, através do Fórum das Estatais pela Educação. A CEF doou, em dezembro do ano passado, cinco mil computadores.

    O Escola Aberta funciona por meio de oficinas, conduzidas pela própria comunidade, que tratam de temas que vão do desenvolvimento da prática de esportes até o aprendizado de determinadas profissões. “São talentos da comunidade como violinistas, capoeiristas, marceneiros e jovens que têm noções de informática e compartilham seus conhecimentos com os cidadãos”, conta Natália.

    Oficineiros – Para auxiliar na formação de oficineiros que trabalhem com software livre, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) está capacitando profissionais. O MEC também oferece o apoio do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), cuja função principal é introduzir as tecnologias de informação e comunicação (TICs) nas escolas públicas de ensino médio e fundamental.

    Repórter: Sandro Santos

  • A coordenadora das Jornadas Literárias de Passo Fundo (RS) e doutora em teoria literária, Tânia Rösing, propôs nesta sexta-feira, 25, ao Fórum de Literatura na Escola, em Brasília, mudanças imediatas nos currículos de formação dos bibliotecários, “que é onde está a ferida”, e a formação inicial e continuada dos professores em leitura.

    Para Tânia Rösing, o bibliotecário precisa ser um animador cultural, o transformador da realidade, o catalizador das ações da escola. Para alcançar esse objetivo, ela sugere que o currículo dê ao estudante da graduação uma visão de trabalho com os alunos, os professores, coordenadores, diretores, servidores da escola e a comunidade e não apenas do espaço físico da biblioteca, como um cuidador de prateleiras de livros. Além da formação não dar respostas às necessidades das escolas públicas, a maioria delas não conta com um profissional. Quem cuida da biblioteca da escola, diz, é um servidor sem formação ou um professor em desvio de função, o que torna a biblioteca um dos espaços menos procurados.

    No caso dos professores, a formação em leitura tem hoje pouco peso e importância. Tânia Rösing sugere que o tema integre os cursos de formação inicial dentro das universidades e que seja parte dos cursos continuados. “O desafio é chegar a um professor com letramento literário”, porque é a leitura que forma platéias. O ideal de país, diz, é formar leitores literários em todas as áreas do conhecimento. “Professores, médicos, engenheiros que lêem são profissionais muito mais qualificados, mais completos, mais interessantes.”

    Militante do livro e da leitura, Tânia Rösing mostrou aos participantes do fórum uma foto do monumento A Árvore das Letras, que tem 13 metros de altura e está fincado numa praça no centro da cidade de Passo Fundo. Ela também disse que a população do município tem um dos índices mais altos de leitura do país, em média 6,5 livros por habitante ao ano, muito próximo dos índices da França e três vezes maior que a média brasileira.

    Conquista e frustração – A especialista em literatura infantil e professora da Universidade Federal de Goiás (UFGO), Maria das Graças Castro, apresentou um panorama do projeto Leia, Goiânia, desenvolvido na capital entre 2001 e 2004. O projeto partiu de uma pesquisa feita entre os moradores da cidade que apontou o esporte como a primeira opção de lazer e a leitura a segunda. Em quatro anos, uma parceria entre a UFGO e a prefeitura reformulou ou construiu 98 bibliotecas escolares, num universo de 154 escolas da rede.

    O projeto fez reforma da estrutura física, do mobiliário e dos acervos e a formação de bibliotecários e de professores. O novo acervo para as escolas de educação infantil, onde Maria das Graças diz que começa o gosto pela leitura, “só tinha livros bonitos, maravilhosos, de cair o queixo, de pegar, de morder, de experimentar”. Os estudantes da educação básica e de jovens e adultos também receberam tratamento adequado. Saíram da biblioteca os livros didáticos e os dicionários, que já estavam na sala de aula, e entraram a literatura, os livros de pesquisa de todas as áreas do conhecimento e livros teóricos para os professores. Os tipos de acervos foram compostos com no mínimo 480 títulos e no máximo 2.313.

    Hoje, com a mudança do governo local, explica Maria das Graças, as bibliotecas escolares voltaram a ser salas de leitura, mas na UFGO o projeto continua como curso de extensão para a comunidade. A professora sugere que o Ministério da Educação defina diretrizes para as bibliotecas escolares que ajudem a mudar a prática de grande parte das redes.

    Dados do Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) apresentados no fórum indicam que o país tem um número razoável de bibliotecas, mas apenas 2% delas têm um bibliotecário responsável. Os dados do CFB mostram a distribuição das bibliotecas pelas regiões: Sudeste, 20.608 bibliotecas; Sul, 13.330; Nordeste, 12.266; Centro-Oeste, 3.544; e Norte, 3.194.

    Recomendações – Os participantes fizeram ao final do fórum uma série de recomendações aos ministérios da Educação e da Cultura, promotores do evento. Entre as recomendações destacam-se a reintrodução do estudo da literatura nas diretrizes das escolas da educação básica; e a criação de um guia para os professores onde a biblioteca seja o cérebro da escola e o professor o mediador da leitura.

    Ionice Lorenzoni

  • O debate de temas como a nova estrutura universitária é o propósito da 20ª edição do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação (ForGrad), que tem início no domingo, dia 20, e vai até terça-feira, 22, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Durante o encontro, também será abordada a natureza jurídica das instituições de ensino superior e os resultados de fóruns regionais realizados  em anos anteriores.

    Na abertura do encontro, diante de pró-reitores de todo o País, o secretário de educação superior, Ronaldo Mota, ministrará palestra sobre o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e a expansão da educação a distância no País.

    O fórum, que comemora 20 anos de atividades, tem como objetivo formular políticas e diretrizes básicas para o fortalecimento das ações comuns às pró-reitorias de todo País, além de  contribuir para a formulação e implementação de políticas públicas de educação superior de forma articulada com órgãos govertitle_aliasntais e outros segmentos da sociedade civil.  (Assessoria de Imprensa da SESu)

  • Os desafios da TV digital no Brasil são o tema do 9º Fórum Brasileiro de Televisão Universitária, que será promovido pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em parceria com a Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU), de 2 a 4 de novembro, em João Pessoa. Simultaneamente, será realizada a 2ª Mostra de Produção Televisiva Universitária Brasileira.

    O fórum tem o objetivo de facilitar a divulgação da produção científica em TV digital e também promover o intercâmbio entre pesquisadores, profissionais e estudantes que trabalham no desenvolvimento da TV digital brasileira. Com caráter educacional, o encontro dá continuidade às edições de Salvador (2004), Florianópolis (2003) e Campo Grande (2002), nas quais pesquisadores, profissionais e estudantes de todo o país e do exterior trocaram conhecimentos e experiências acadêmicas e científicas.

    A Mostra de Produção Televisiva é uma atividade de extensão universitária destinada a estimular o desenvolvimento de alunos, professores e funcionários das instituições de ensino superior e a favorecer a formação do profissional enquanto cidadão em resposta às demandas sociais.

    Mais informações sobre os eventos pelo telefone (11) 3675-3975.

    Repórter: Sonia Jacinto, com informações da assessoria de imprensa da UFPB.

  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) promove, de 26 a 28 de outubro, o Fórum Estadual Educação e Diversidade Étnico-Racial, em Porto Alegre.

    O evento vai discutir desde as ações educativas em comunidades negras empobrecidas de bairros periféricos, educação anti-racista no cotidiano escolar, até fatores de superação da violência escolar. A programação conta ainda com oficinas e mesas-redondas.

    O evento vai ocorrer no Instituto Espírita Amigo Germano (Rua Santana, 1.225, Bairro Santana).

    Repórter: Sonia Jacinto

  • O terceiro encontro de representantes dos Fóruns de Educação de Jovens e Adultos ocorrerá durante os dias 21 e 22 de novembro, em Brasília. No evento, que tem início às 14h, no hotel Parthenon, serão debatidos e avaliados os programas do Brasil Alfabetizado. Participam do encontro os representantes dos fóruns estaduais e regionais do programa Educação de Jovens e Adultos.

    Lançado pelo governo federal em 2003, o programa Brasil Alfabetizado visa à inclusão educacional. As inovações do Brasil Alfabetizado englobam a ampliação do período de alfabetização de seis para até oito meses; aumento de 50% nos recursos para a formação dos alfabetizadores; estabelecimento de um piso para a bolsa do alfabetizador, aumentando a quantidade de turmas em regiões com baixa densidade populacional e em comunidades populares de periferias urbanas; implantação de um sistema integrado de monitoramento e avaliação do programa; e maior oportunidade de continuidade da escolarização de jovens e adultos, a partir do aumento de 42% para 68% do percentual dos recursos alocados para estados e municípios.

    Aprendizagem – Também será debatida a realização da Semana da Aprendizagem. Este evento já acontece em outros países e o Ministério da Educação pretende organizá-lo no Brasil, em abril de 2006. Com investimento de R$ 220 milhões, a meta do programa Brasil Alfabetizado para 2005 é atender 2,2 milhões de jovens e adultos.

    Repórter: Sandro Santos

  • Garantir que os jovens concluam a educação básica já com uma profissão. Com esse objetivo, o Ministério da Educação está incentivando a adoção, por parte dos sistemas de ensino, da educação profissional técnica de nível médio integrada ao ensino médio. O tema foi debatido no Fórum do Conselho Nacional de Diretores das Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais (Condetuf), nesta quarta-feira,28, em Brasília.

    O presidente do Condetuf, Genival Alves de Azeredo, destaca que a entidade é favorável à integração das modalidades, mas aponta a necessidade de haver uma adaptação curricular e pedagógica para não ocorrer uma superposição de disciplinas e conteúdos. Outra necessidade é adequar os cursos à demanda produtiva do país. “A formação integrada possibilita ao aluno uma formação mais completa. Ele sai da escola com uma visão de mundo e com uma habilidade profissional”, disse.

    Decretos – O Decreto nº 5.154, publicado pelo Ministério da Educação em julho de 2004, resgatou a possibilidade da oferta integrada das duas modalidades de ensino. Até 1997, as escolas federais ofereciam o curso técnico integrado, o que acabou depois da edição do Decreto nº 2.208, que provocou o rompimento desta oferta e determinou a obrigatoriedade dos cursos serem oferecidos separadamente nas instituições. A adoção do ensino integrado é opcional e as escolas poderão continuar a oferecer as duas modalidades separadamente, explica Alzira de Oliveira Reis e Silva, técnica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e representante do ministério no Fórum do Condetuf.

    O Decreto nº 5.154 resgata um modelo de ensino que existiu no Brasil por 95 anos, desde a criação das 19 Escolas de Aprendizes Artífices pelo presidente Nilo Peçanha, em 1909. A integração foi extinta em 1997, pelo Decreto 2.208, contrariando a então recém-criada Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996. A LDB passou a prever a nova modalidade de ensino no Artigo 36, ao afirmar que “o ensino médio, atendida a formação geral do educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas”.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • As rápidas transformações no mercado de trabalho vêm exigindo novas posturas de educadores, alunos e profissionais em atividade. Cidadãos pouco qualificados sofrem limitações que vão além do aspecto profissional, influindo em seus direitos e na formação de sua identidade. Estas e outras questões vão reunir educadores, políticos, empresários, profissionais de nível técnico e lideranças para analisar e discutir O Mercado de Trabalho e a Formação do Profissional de Nível Técnico no Contexto dos Avanços Tecnológicos.

    A troca de idéias ocorrerá no 2º Fórum Nacional de Ensino Técnico, que será promovido pela Federação Nacional dos Técnicos Industriais (Fentec) nos dias 22 e 23 deste mês, na Câmara Municipal de São Paulo. O evento tem o objetivo de mostrar que os profissionais de nível técnico podem se diferenciar no mercado de trabalho por meio de um ensino qualificado.

    O professor Antonio Ibañez Ruiz, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, é um dos palestrantes. Ele nota que hoje há uma grande demanda no mercado de trabalho por algumas profissões que se tornaram necessárias por conta dos investimentos cada vez mais crescentes. “Eu diria que especificamente é o caso da siderurgia, da indústria naval, do petróleo, do gás e do turismo. São os setores que mais estão investindo.”

    Com relação a cursos, o secretário destaca a pequena oferta para gemologia (parte da geologia que trata das pedras preciosas), construção naval e pesca. Ibañez destaca que o momento é muito bom para o ensino técnico e profissional. “É o ensino que mais cresce, e isso prova que o tecnólogo (estudante de graduação em áreas técnicas) está se consolidando na praça como profissional que atende às necessidades de novas profissões e trabalhos específicos, com conhecimentos, concepções de habilidades e competências adquiridas nas escolas técnicas.”

    De acordo com Wilson Wanderlei Vieira, presidente da Fentec, o 2º Fórum Nacional de Ensino Técnico traz os resultados de fóruns regionais que aconteceram em vários estados. “Há muitas solicitações de adequação das grades escolares dos cursos técnicos ao perfil de profissional procurado pelo mercado de  trabalho. A exemplo da primeira edição do evento, que aconteceu em 2004, estamos esperançosos de colher bons frutos.”

    No primeiro semestre deste ano, houve encontros regionais em diversos estados brasileiros para identificar a situação local dos profissionais de nível técnico e o mercado de trabalho. Como resultado, foram elaborados manifestos com reivindicações e sugestões para melhoria do ensino técnico de cada região. No encerramento do fórum nacional, esses documentos serão analisados e seus pontos principais, agregados a um único manifesto.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Belo Horizonte (MG) será a sede, nesta quarta e quinta-feira, dias 3 e 4, do I Fórum Estadual de Ensino Técnico. O evento pretende discutir a melhoria desse nível da educação por meio de modificações nas grades curriculares dos cursos, de acordo com os avanços tecnológicos e as novas exigências do mercado de trabalho.

    A expectativa dos organizadores é reunir 300 participantes, entre representantes dos poderes Legislativo e Executivo, empresários do setor industrial, educadores e estudantes.

    Formação – O Ministério da Educação será representado pela diretora de Política e Articulação Institucional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, Ivone Maria Elias Moreyra, que vai participar da abertura do encontro e também de um painel sobre formação profissional.

    O evento, promovido pela Associação de Ensino Técnico de Minas Gerais (AET-MG) e o Sindicato dos Técnicos Industriais de Minas Gerais (Sintec-MG), com apoio do Ministério da Educação, será realizado no Golden Tower Hotel, na Rua Rio Grande do Norte, 1.015, Savassi. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3337-3140.

    Repórter: Rodrigo Farhat

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