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  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, sedia nesta sexta-feira, dia 1º, a aula inaugural do curso de especialização para 46 alunos. Eles serão preparados para lecionar na educação profissional técnica de nível médio, na modalidade educação de jovens e adultos (EJA). A aula inaugural será ministrada pelo titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Eliezer Pacheco, às 19h.

    Iniciativa do Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja), o curso pretende formar professores para as turmas do próprio programa e capacitá-los a atuar na elaboração de atividades de ensino-aprendizagem.

    Eliezer Pacheco salienta que esse é o ponto de partida para a transformação do Proeja em uma política pública educacional. "Dessa forma, além do Cefet de Bento Gonçalves, outros 14 pólos estarão, simultaneamente, oferecendo cursos da mesma natureza", destacou. "Nesta fase inicial, cerca de 1,5 mil profissionais serão formados nesses 15 pólos distribuídos em todo o país."

    O programa é destinado a candidatos maiores de 18 anos que tenham concluído o ensino fundamental e pretendem cursar o ensino médio de forma integrada à educação profissional. O orçamento para este ano é de R$ 21 milhões - R$ 15 milhões para as 144 instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica e R$ 6 milhões para os estados.

    Repórter: Sophia Gebrim

  • O Centro de Informação e Biblioteca em Educação (Cibec) é considerado um dos melhores centros informacionais dentre os 19 órgãos federais da Esplanada dos Ministérios. O diagnóstico da situação das bibliotecas do Poder Executivo foi feito por bibliotecárias especialistas da Presidência da República e do Ministério do Planejamento. Elas avaliaram a qualidade do acervo e dos serviços  oferecidos.

    “Estamos no topo do ranking de qualidade, ao lado da biblioteca da Presidência da República e do Ministério da Agricultura”, comemora a coordenadora da biblioteca do Cibec, Maria Ângela Torres.

    O Cibec é aberto ao público e costuma receber servidores, estudantes universitários, professores e especialistas da área de educação. Criado em 1981, e vinculado ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), o Centro possui um acervo de 28 mil livros, 880 títulos de periódicos, 1.500 fitas de vídeo, 5 mil CD-roms, além de disquetes, fotos e slides. Os usuários tem à disposição uma sala multimídia equipada com seis terminais de computadores ligados à internet e três videocassetes acoplados a televisores.

    A estudante Miriã Rezende, 20 anos, pretende fazer comunicação social e, por enquanto, estuda para concursos. Ela diz ter encontrado no Cibec um excelente espaço para se concentrar. Por isso, Miriã é freqüentadora assídua da biblioteca: ela sai de casa todo o dia às 8h e só deixa o Cibec às seis da tarde. “As funcionárias estão sempre dispostas a nos auxiliar, o espaço é calmo, o acervo é grande e ainda posso utilizar a internet sempre que preciso”, conta Miriã.

    Produtos — O Cibec oferece alguns produtos on-line, como a Biblioteca Virtual de Educação que reúne mais de 900 sítios nacionais e estrangeiros ligados à educação. Basta acessar a página eletrônica do Inep. Outro produto bastante procurado é o Programa de Legislação Educacional Integrada (ProLEI), que reúne, desde 1961, normas referentes à legislação federal em educação.

    Fabiana Gomes

  • O Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) recebe até 27 de maio as inscrições de titulares de direito autoral para o processo de avaliação e seleção de obras de literatura. Os autores devem se cadastrar e fazer a pré-inscrição das obras, voltadas para séries ou anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio. O edital está no sítio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    O PNBE 2009 tem como objetivos incentivar o hábito de leitura e fomentar o acesso à cultura e à informação de alunos, professores e cidadãos. É voltado a escolas públicas das redes federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, bem como a escolas de educação especial comunitárias e filantrópicas.

    Farão parte do acervo obras de poesia, conto, crônica, romance e história em quadrinhos, entre outras. Segundo a coordenadora geral dos programas do livro, Sonia Schwartz, do FNDE, os livros são responsabilidade das escolas. “Hoje, a política do Ministério da Educação é garantir o acervo para as bibliotecas das escolas, o que possibilita um maior número de títulos à disposição”, afirma.

    Com a mesma opinião, a coordenadora da área de livro e leitura da Secretaria de Educação Básica do MEC, Cecília Sobreira, diz que cabe a cada escola promover o uso democrático dos livros pela população. “Sabemos das dificuldades de algumas escolas para fiscalizar devoluções de empréstimos ou mesmo para receber a comunidade no espaço físico das bibliotecas. Temos incentivado a inclusão desse tema na agenda das secretarias de educação.” Ela frisa ainda que o equilíbrio é o melhor caminho na hora de selecionar as obras dos autores. “Não existem critérios de prioridade quanto a nomes consagrados ou iniciantes. O que vale é a qualidade literária”, diz Cecília.

    Leandro Ferraz

  • O Ministério da Educação divulgou a lista dos livros que serão distribuídos pelo Programa Nacional Biblioteca na Escola. São 60 títulos destinados à educação infantil e cem ao ensino fundamental. As obras listadas no Diário Oficial da União do dia 28 de setembro foram definidas em uma seleção feita pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) vai comprar 5.118.030 exemplares, os quais serão distribuídos em 212.737 escolas e beneficiarão 21.495.686 estudantes. Os livros começam a ser enviados às instituições de ensino em 10 de dezembro.

    O Programa Nacional Biblioteca na Escola foi instituído em 1997 para democratizar o acesso de alunos e professores à cultura, à informação e aos conhecimentos socialmente produzidos ao longo da história da humanidade. O programa distribui acervos formados por obras de referência, de literatura e de apoio à formação de professores às escolas.

    O número de títulos de cada acervo teve como base as matrículas de cada instituição de ensino. Em 2006, foram atendidas 46,7 mil escolas com aproximadamente 14 milhões de alunos da quinta à oitava série. Escolas com até 150 alunos recebem 75 livros. Entre 151 e 300 alunos recebem 150. Escolas com mais de 300 alunos recebem 225.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Rio Branco — Um espaço de valorização do índio, do seringalista, do ribeirinho e do meio ambiente. Com essa proposta nasceu a Biblioteca da Floresta Marina Silva, em Rio Branco (AC), que abriu as portas ao público nesta terça-feira, 9, com a visita do ministro da Educação, Fernando Haddad, da secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, do governador do Acre, Binho Marques, e do senador Tião Viana (PT-AC). A comitiva do MEC está no estado para o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação.

    A primeira biblioteca brasileira totalmente especializada em assuntos ambientais da Amazônia e do Acre conta a história dos povos da floresta — ribeirinhos, seringalistas e índios — com o intuito de valorizar a formação da identidade do povo da região e despertar uma atitude responsável frente ao meio ambiente, além de disponibilizar amplo acervo a pesquisadores e estudiosos.

    O espaço terá exposições permanentes e temporárias e conta com audioteca, videoteca e salas de leitura e de pesquisa com computadores ligados à internet. As exposições permanentes privilegiam a história dos povos da floresta, suas culturas e conhecimentos.

    Na visita à biblioteca, a comitiva do ministério inaugurou a primeira exposição temporária, Nossa Terra, que aborda a formação do sistema solar, do planeta Terra e dos grandes lagos amazônicos. Haddad e os dirigentes do MEC e do estado descobriram que seres gigantes, hoje comparáveis a elefantes ou rinocerontes, habitaram a região.

    No espaço permanente, os visitantes conheceram um pouco sobre as 14 etnias indígenas que vivem no estado e sobre a vida e luta de Chico Mendes, seringalista assassinado por defender questões ambientais. Uma sala climatizada, que reproduz o clima e a fauna da floresta amazônica, também fez parte do passeio. A visitação à biblioteca é gratuita, basta ser agendada com antecedência.

    Maria Clara Machado

  • 13/11/2006 14h22

    As bibliotecas instaladas em escolas públicas do ensino fundamental no Brasil não estão associadas a projetos de formação de leitores. Os professores não têm intimidade com os acervos. E ainda persiste a cultura do armário. Ou seja, a de deixar os livros trancados. Esses são alguns dos resultados da pesquisa avaliativa sobre leitura nas escolas públicas realizada pela Associação Latino-Americana de Pesquisas e Ações Sociais, ligada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

    A pesquisa, encomendada pelo Ministério da Educação, avaliou a utilização dos acervos do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) relativos a 2001, 2002 e 2003. Foi realizada em 196 escolas públicas de ensino fundamental de 19 cidades do Pará, Bahia, Sergipe, Ceará, Goiás, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo. O trabalho de campo foi feito no fim do ano passado. O resultado, concluído este ano, foi apresentado aos secretários municipais e estaduais de Educação na sexta-feira, dia 10, no seminário nacional Currículo em Debate, em Brasília.

    De acordo com Jane Cristina da Silva, coordenadora-geral de estudos e avaliação de materiais do MEC, a pesquisa rompe mitos de leitura. Independentemente da carência das escolas, constatou-se que as instituições de ensino são guardiãs da leitura. “Em espaços carentes e condições adversas, há práticas vitalizadoras da leitura”, disse. Segundo Jane, a reação dos alunos é positiva quanto à chegada dos livros do PNBE. Ela constata, contudo, que os professores não têm intimidade com os acervos do programa. “Muitas vezes, são profissionais não-leitores responsáveis por alunos leitores”, afirmou.

    Outros problemas apontado pela pesquisa são a inexistência quase total, nas escolas públicas, de bibliotecários com formação e a ausência de concursos para esse cargo. Por fim, a pesquisa constatou que há necessidade de formação específica de profissionais nas escolas para utilização dos acervos e de políticas públicas de leitura e de formação de leitores nas escolas.

    “O sentido de leitura ainda é para fazer prova”, afirmou Jane. Ela destaca que a leitura precisa ultrapassar o limite da disciplina de português e envolver as demais disciplinas e áreas da escola. “Falta mediação. A diferença entre a entrega da merenda escolar e do livro escolar é que o segundo programa precisa de mediação constante”, disse.

    Pacto — O MEC pretende firmar um pacto com os secretários municipais e estaduais de Educação para incentivar a leitura nas escolas. A idéia não é só distribuir livros didáticos e paradidáticos, mas fomentar a leitura e acompanhar essa política de perto. A implantação de centros de leitura em 30 escolas públicas; a publicação da revista LeituraS e a entrega de um kit de documentos sobre a política de formação de leitores são algumas das iniciativas práticas previstas para o início de 2007.

    PNBE — O programa consiste na aquisição e na distribuição de obras de literatura brasileira e estrangeira, infanto-juvenis, de pesquisa e de referência, além de outros materiais de apoio a professores e alunos, como atlas, globos e mapas. Começou a ser implementado em 1997 e a distribuir livros em 1999. Naquele ano, foram entregues 20 mil acervos de literatura às escolas públicas. Em 2005 e 2006, os estabelecimentos de ensino receberam  5.575.160 acervos. Outros dados do programa estão na página eletrônica do programa.

    Susan Faria

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    MEC quer ampliar estímulo à leitura nas escolas

  • Cada município brasileiro terá uma biblioteca pública instalada até o final do ano. A medida, que integra o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), deve impulsionar a hábito de ler no País. A iniciativa foi divulgada pelo secretário executivo do PNLL, José Castilho Marques Neto.

    “Este é um esforço pioneiro entre todos os interessados no desenvolvimento da leitura, com o objetivo de aumentar os índices de leitores por habitante”, disse Carlos Alberto Xavier, da coordenação-executiva do PNLL.

    O brasileiro lê em média dois livros por ano, menos da metade do que se lê na Europa e nos Estados Unidos. Menor até que a média de vizinhos como a Argentina. Lançado em 2006, pelos ministérios da Educação e da Cultura, com apoio de organizações não-governamentais, empresas e sociedade civil, o PNLL procura democratizar o acesso ao livro e despertar o interesse pela leitura por meio de iniciativas como a criação de bibliotecas, financiamento de editoras, distribuição de livros e programas de formação de alunos.

    O foco dos trabalhos concentra-se em eixos temáticos — democratização do acesso, fomento à leitura e à formação de mediadores, valorização da leitura e comunicação e desenvolvimento da economia do livro. No primeiro eixo, o propósito é fortalecer as redes de bibliotecas já existentes e criar outras, com acervos que incluem livros em braile, livros digitais e audiolivros, além de computadores conectados à internet, jornais e revistas. O plano também apóia a abertura de bibliotecas comunitárias em periferias urbanas, hospitais, creches, igrejas e zona rural.

    Qualificação — O segundo eixo usa a educação a distância para qualificar professores que trabalham com fomento à leitura e estudantes que se preparam para o magistério em literatura infanto-juvenil, além de promover concursos que premiam experiências inovadoras na promoção da leitura, como o VivaLeitura, que tem duração prevista até 2016.

    As medidas de valorização da leitura e comunicação integram iniciativas como a realização de campanhas institucionais de valorização do livro, da literatura e das bibliotecas em televisão, rádio, jornal, internet, revistas, outdoors, cinema e outras mídias.
    O último eixo de trabalho abrange medidas de apoio à circulação de escritores por escolas e bibliotecas, a defesa dos direitos do escritor e a publicação de novos autores.

    Maria Clara Machado

  • O Programa Arca das Letras, da Secretaria de Reordenamento Agrário do Ministério de Desenvolvimento Agrário, vai levar, até o fim do mês, 192 bibliotecas rurais aos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Maranhão e Piauí. O objetivo do programa é promover a leitura e levar conhecimento às comunidades rurais. Ele oferece arcas de madeira com aproximadamente 230 títulos de literatura e pesquisa em saúde, educação, meio ambiente, agricultura e conhecimentos de cidadania, entre outros.

    Para sua implementação, o programa tem parceiros importantes como o Banco do Brasil, ministérios da Saúde e Educação, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), entre outros. Desde que foi criado, em 2003, o programa já distribuiu 1,8 mil bibliotecas para comunidades rurais, de 426 municípios de 18 estados. Foram 554 mil exemplares de livros que beneficiaram 183 mil famílias que vivem no campo e têm o acesso à leitura facilitado pelo programa.

    Segundo Cleide Soares, coordenadora do Arca das Letras, “o hábito da leitura é pouco estimulado no país e necessita ser promovido. Em muitas localidades do nosso Brasil, os moradores enfrentam dificuldades de acesso aos livros”. “Com o programa, as comunidades passam a ter um estímulo maior para a leitura e estudo, porque agora possuem uma biblioteca com livros de qualidade pertinho de casa, facilitando a pesquisa escolar e estimulando os processos educacionais no campo”, afirmou.

    De acordo com as diretrizes do programa, é a comunidade quem decide os assuntos que irão compor o acervo e o local onde a biblioteca será instalada. Ela também indica o agente de leitura – voluntário da comunidade que atua no empréstimo dos livros e nas ações de incentivo à leitura.

    Capacitação – Desde 2003, o Arca das Letras já capacitou 3,8 mil agentes de leitura. “Nossas perspectivas estão voltadas para a construção de parcerias que possam contribuir para aumentar o alcance do programa. Não temos dúvidas quanto à validade dos investimentos dirigidos para a promoção da leitura”, concluiu Cleide Soares.

    Interessados em formar parcerias ou obter mais informações sobre o programa devem entrar em contato com o Ministério do Desenvolvimento Agrário pelo telefone 0800-7287000 ou pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Repórter: José Leitão

  • Bibliotecas universitárias e livre acesso à informação científica é o tema do 19º Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (SNBU), que será realizado a partir do próximo domingo, 22, e vai até sexta-feira, 27. O evento teve sua primeira edição em 1978 e ocorre a cada dois anos em um estado brasileiro diferente. Desta vez, foi promovido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e será sediado em Salvador.

    O seminário tem a mediação do Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal da Bahia em parceria com a Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Universidade de Salvador (Unifacs) e a Faculdade 2 de Julho.

    O encontro promove a troca de experiências entre as bibliotecas universitárias. Na discussão sobre o livre acesso à informação científica, o Portal Periódicos surge como elemento central. O presidente da Capes, Jorge Guimarães, e a coordenadora de acesso à informação científica e tecnológica, Elenara Chaves, apresentarão um painel na quarta-feira, 25, sobre o portal.

    O Portal Periódicos é um dos maiores bancos de informações do mundo, com 10.520 títulos acadêmicos de fontes nacionais e internacionais. O acesso é realizado a partir de qualquer terminal ligado à internet, localizado nas instituições autorizadas. Desde 2000, ano em que foi criado, o portal é um instrumento fundamental no combate às desigualdades regionais, pois permite o acesso a informações científicas e tecnológicas produzidas em todo o mundo. A consulta é gratuita e oferecida a cientistas, pesquisadores, professores e estudantes de 183 universidades e institutos de pesquisa com programas de pós-graduação recomendados pelo MEC. Ao todo, o portal contabiliza 90 mil acessos diários.

    Para comemorar os seis anos do portal e os 60 da UFBA será realizada solenidade na terça-feira, 24, com a presença do governador da Bahia, César Borges, do reitor da UFBA, Naomar Monteiro, e do presidente da Capes.

    Outras informações sobre o seminário podem ser obtidas na página eletrônica do SNBU.

    Repórter: Ana Guimarães Rosa

  • Três programas sobre meio ambiente destinados ao ensino fundamental abrem nesta quinta-feira, 25, a programação da TV Escola: às 7h, Se Deixar o Bicho Vive; às 7h15, As Árvores; e, às 8h10, O que Fazer com o Esgoto? Eles mostram, respectivamente, a fauna do Nordeste do Brasil, as diferenças e similaridades entre o ser humano e a árvore e as formas de tratamento do esgoto em vários países. Serão reprisados às 9h, 13h, 17h e 21h.

    No Salto para o Futuro, dois programas da série Novas Formas de Aprender, que aborda as possibilidades das comunidades virtuais de aprendizagem e as ferramentas que a internet oferece para o apoio aos professores. Às 11h, com reapresentação às 15h, será exibido Blog e Flog como Recursos de Aprendizagem. Às 19h é a vez de Ferramentas Disponíveis na Web que Desafiam o Desenvolvimento da Comunicação.

    Na faixa de ensino médio o destaque é O Projeto Político Pedagógico: Conceitos e Significados, apresentado às 12h, com reprise às 16h, 20h e 23h. Da sessão Fazendo Escola, o programa discute a importância da elaboração de um projeto político pedagógico e a compreensão dos conceitos e significados envolvidos a partir da prática exercida em algumas escolas do país.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (Direct TV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis na página da Seed . (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) promoveu, em sua sede em Washington (DC), nos Estados Unidos, nos dias 12 e 13 deste mês, reunião de especialistas em Educação a Distância (EaD) dos países da América Latina e Caribe, para a discussão de referenciais de qualidade para EaD.

    “Por muito tempo discutiu-se qualidade em EaD pelo prisma de projetos pedagógicos e de possibilidades tecnológicas”, avaliou o diretor do Departamento de Políticas de EaD do MEC, Hélio Chaves Filho. “Nosso desafio será ampliar o enfoque para considerarmos, inclusive, as diversidades regionais e nacionais, bases de sustentabilidade financeira e tecnológica de cursos e programas”, comentou.

    Hélio Chaves Filho apresentou a política para o setor, informando sobre regulação, projetos e programas, além da exposição dos referenciais de qualidade para EaD que estão em vigência, como a avaliação de estudantes, níveis e modalidades de oferta para esta forma de ensino e certificação.

    Participaram da reunião representantes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, México e República Dominicana. Dentre os participantes, o Brasil é o único representante da América Latina que possui uma Secretaria de Educação a Distância no âmbito do Ministério da Educação.

    Nesta sexta-feira, 13, durante a reunião, a diretora do setor de desenvolvimento do BID, Nohra Rey de Marulanda, apresentou a possibilidade de ser criado um fundo específico do banco para o financiamento de projetos internacionais conjuntos para a área de Educação a Distância, da ordem de US$ 1 milhão. Segundo ela, “o propósito de financiamento de programas é utilizar a EaD como forma de democratizar a educação visando à redução de desigualdades sociais. A principal regra para o uso dos recursos diz respeito à cooperação e organização de, pelo menos, três países.” (Assessoria de Imprensa da Seed/MEC)

  • Considerando que o acordo entre o Ministério da Educação e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a execução do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep) termina em novembro de 2006, o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), José Henrique Paim Fernandes, determinou que sejam alocados R$ 79 milhões para a conclusão dos convênios vigentes e R$ 12,6 milhões para a reativação de 31 convênios cancelados em 2003. “Com esta medida, nenhum projeto desenvolvido pelo Proep ficará inacabado”, afirma Paim.

    Duas datas foram estipuladas para o encerramento do Proep. Maio de 2006 é o prazo final para comprometer recursos do programa, ou seja, realizar contratos para a aquisição de bens e materiais e serviços para a construção e recuperação de escolas. Em novembro de 2006 deverá ser apresentada a prestação de contas dos recursos aplicados.

    Na última semana, uma missão do BID esteve em Brasília para avaliar, com gerentes e técnicos do FNDE e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), a execução do programa. A missão ocorre duas vezes ao ano e tem por objetivo fazer um balanço e rever as metas de execução. No encontro, o grupo constatou que 26 dos 269 convênios do Proep apresentam algum tipo de problema ou inadimplência por parte dos executores. Esses convênios serão objeto de avaliação, visando identificar suas inadequações e ineficiências e buscar soluções para os problemas.

    Convênios – O Proep visa diversificar a oferta de cursos no ensino profissionalizante, definir cursos que atendam à demanda da sociedade e às exigências das novas tecnologias e ampliar o número de vagas nesse nível de educação. Participam do programa as instituições federais de educação profissional, os estados, o Distrito Federal, as escolas estaduais e as do segmento comunitário.

    “Atualmente, o programa beneficia 176.282 alunos, por meio de 152 escolas em funcionamento”, afirma Aguinaldo Pacheco, coordenador-geral de Desenvolvimento e Modernização da Setec. “Temos 269 convênios assinados para investimento em projetos escolares, dos quais 57 são com a rede federal, 91 com os estados, 94 com o segmento comunitário e 27 para a execução dos planos estaduais.” (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

  • A cidade de Olinda (PE) sedia, entre os dias 7 e 16 de outubro, a 5ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, que vai homenagear a França e o filósofo francês Jean-Paul Sartre. Para conferir a programação, que vai de Sartre às novas tecnologias na internet, acesse o endereço eletrônico da bienal.

    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) participa pela primeira vez do evento. Além de um estande com exposição de livros didáticos e de literatura, o FNDE integra a programação cultural, com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).

    O evento será realizado no Centro de Convenções de Pernambuco (Empetur), no Complexo Viário Vice-governador Barreto Guimarães, s/nº, Salgadinho. (Assessoria de Comunicação Social)

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) participará da 20ª Bienal Internacional do Livro, que começa na próxima na quinta-feira, 14, e vai até o dia 24, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. O estande do FNDE terá uma ampla programação, com narração de histórias para crianças, oficinas e encontros com autores. Também serão divulgados os programas do livro e de incentivo à leitura.

    Estão previstos encontros com autores como Ignácio de Loyola Brandão, Daniel Munduruku, Anna Claudia Ramos e Ricardo Azevedo. A programação prevê também oficinas de preservação de livros, ilustração e xilogravura. Na sexta-feira, 15, às 11h, o presidente do FNDE, Daniel Balaban, falará sobre o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e as políticas do livro e de leitura.

    Realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a 20ª edição da Bienal vai reunir, em 70 mil metros quadrados, 350 expositores nacionais e estrangeiros, que representarão mais de 900 selos editoriais. São esperadas mais de 800 mil pessoas nos 11 dias.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Maior comprador de livros do mundo, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vai aproveitar seu estande na 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que começa nesta quinta-feira, 14, para apresentar o trabalho realizado na área de material didático e de incentivo à leitura. O evento vai até 24 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.

    Além dos programas que fornecem livros didáticos para todos os alunos da educação básica pública (ensinos médio e fundamental), o FNDE vai mostrar como funciona o Programa Nacional Biblioteca da Escola, que encaminha às instituições de ensino acervos com obras de literatura, de pesquisa e de referência. Somente este ano, foram enviados às escolas públicas mais de oito milhões de exemplares, divididos em 282 mil acervos, em benefício de 29 milhões de estudantes da educação básica e infantil. Alguns dos títulos estarão em exposição no estande do fundo.

    Em relação aos livros didáticos, os números são ainda maiores. Nesta semana, o FNDE fechou a compra de 103 milhões de obras, que beneficiarão os cerca de 36 milhões de alunos do ensino fundamental e médio a partir de 2009. No ano passado, foram adquiridos mais de 128 milhões de exemplares. 

    O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e as políticas federais do livro e de incentivo à leitura serão abordados durante palestra do presidente do FNDE, Daniel Balaban, nesta sexta-feira, 15, no Salão de Idéias Volkswagen, durante a bienal. “Todas as ações do PDE são importantes e acabam tendo relação com o tema livro e literatura. A educação é sistêmica. Professores mais bem preparados se interessam mais pela literatura e podem passar esse interesse para seus alunos, formando novos leitores”, afirma Balaban.

    Aspecto lúdico — O estande do FNDE na bienal também pretende envolver crianças e adultos no mundo mágico dos livros, com destaque para as diversas formas de comunicação e linguagem, passeando por obras em braille, na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e em áudio. Haverá encontros com autores renomados, como Ignácio de Loyola Brandão; oficinas de ilustração, confecção e conservação de livros; além da narração de histórias, onde contadores experientes levarão crianças, jovens e adultos a entrar nas histórias fantásticas desse mundo lúdico.

    Realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a 20ª edição da bienal vai reunir 350 expositores nacionais e estrangeiros em 70 mil metros quadrados do pavilhão do Anhembi, representando mais de 900 selos editoriais. A expectativa é de que mais de 800 mil pessoas visitem os onze dias da feira.

    Confira a programação do estande do FNDE.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • A Fundação Bienal do Mercosul está oferecendo uma boa oportunidade para os universitários: um curso gratuito de formação de mediadores para a 5ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul. Para concorrer às 300 vagas, os estudantes devem estar matriculados no terceiro semestre em diante. Não há restrições para os candidatos, que podem ser de qualquer área.

    O curso será realizado entre os dias 9 de agosto e 1º de setembro, na sede do Instituto Cultural Brasileiro Norte-Americano, em Porto Alegre (RS), e contará com a participação do curador-geral da bienal, Paulo Sergio Duarte, além de professores e críticos de arte, que explicarão a evolução da arte contemporânea e como a bienal funciona. Os alunos serão divididos em duas turmas: manhã (8h30 às 12h) e noite (19h às 22h30).

    As inscrições podem ser feitas na página eletrônica  da bienal e estão abertas até o dia 5 de agosto. Os candidatos devem enviar uma mensagem para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com currículo resumido, carta de interesse e a preferência de horário para freqüentar as aulas. Os selecionados receberão uma mensagem eletrônica no dia 8 de agosto. Os 300 estudantes serão avaliados ao longo do curso e 175 serão selecionados para uma segunda etapa, que começa no dia 8 de setembro. Esses jovens serão contratados para atuar como mediadores da bienal e receberão bolsa-auxílio de R$ 400,00. Os demais candidatos poderão ser chamados pela fundação, conforme a necessidade do evento.

    Este ano, a bienal tem como tema Histórias da Arte e do Espaço, e ocorre de 30 de setembro a 4 de dezembro, em Porto Alegre. O escultor mineiro Amílcar de Castro será o homenageado desta edição, que conta com obras de artistas de toda a América Latina e mais as presenças confirmadas dos norte-americanos Ilya Kabakov e Stephen Vitiello, da iugoslava Marina Abramovic e do francês Pierre Coulibeuf.

    Repórter: Raquel Sá

  • Rio de Janeiro — Cabelo raspado quase rente ao couro cabeludo, camiseta da escola agarrada na barriga, olhinhos brilhando, Marcos Vinícius Deveso, sete anos, pediu: “Conta uma história de monstro!”. Mal ouviu o pedido, o escritor e ator José Mauro Brant não se fez de rogado: abriu uma maleta cheia de publicações e de lá tirou o livro Bruxa, vem à minha festa!, de Arden Druce.

    Durante os vinte minutos seguintes, embarcou com o menino e outras 42 crianças na história da bruxa que convidava animais, como a coruja e o gato, e personagens imaginários, como o dragão e o fantasma, para uma muito divertida festa.

    Ao lado dos colegas, todos alunos de primeira série do ensino fundamental do Instituto Educacional Cardoso Ribas e do Centro Cultural Vivenda, no Rio de Janeiro (RJ), Marcos Vinícius passou boa parte da manhã desta sexta-feira, 14, no estande do Ministério da Educação, na 13ª Bienal do Rio de Janeiro, ouvindo histórias e folheando livros. Pouco antes do meio-dia, depois de outras cinco histórias e de 'sapecar' um beijo no ator — que, àquela altura, já tinha virado 'tio' da garotada —, o menino lamentou: “Que pena que acabou...”. Mas logo se conformou, ao entrar na fila para ganhar de presente um dos livros do acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE),  do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

    O PNBE é um programa voltado para a aquisição de obras de literatura brasileira e estrangeira, infanto-juvenis, de pesquisa, de referência, além de outros materiais de apoio a professores e alunos — como atlas, globos e mapas — e sua distribuição às bibliotecas das escolas públicas de educação básica.

    Em 2006, o FNDE investiu R$ 46,3 milhões para atender a 46.700 escolas com aproximadamente 14 milhões de alunos matriculados nas séries finais do ensino fundamental. Este ano, serão comprados seis milhões de livros que irão beneficiar 29 milhões de estudantes da educação infantil, das séries iniciais (1ª a 4ª) do ensino fundamental e do ensino médio.

    Fim de semana — Neste final de semana continua a programação do estande do MEC/FNDE na 13ª Bienal do Livro. Sábado, 15, às 10h30, tem oficina de encadernação de livros para leigos, com Lílian Dias e Tony Barreto; à tarde, das 13h às 14h, a escritora Marina Colasanti conversa com estudantes e professores sobre suas obras e o processo de criação; das 15h às 16h, o escritor Bartolomeu Campos de Queirós fala a respeito do livro O olho de vidro do meu avô; e das 17h às 18h, Fátima Café conta histórias para as crianças.

    A programação de domingo, 16, começa às 10h30, com uma oficina de ilustração comandada pela artista Graça Lima, que, das 13h às 14h, fala sobre Viagens na Imagem. O poeta Ferreira Gullar se apresenta no estande das 16h às 17h, para um bate-papo informal com o público e, das 17h30 às 18h30, Fátima Café volta a animar a garotada com divertidas histórias. Mais informações na página eletrônica da bienal.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • A Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho (EAF-Muzambinho), em Minas Gerais, é considerada, hoje, um centro de referência em pesquisas com oleaginosas – matérias-primas para produção de combustível verde, mais conhecido como biodiesel. Resultado da fusão de óleos vegetais com o álcool, o biodiesel é o mais novo combustível de origem renovável. As alternativas de matéria-prima para o fornecimento do óleo vegetal são diversas no Brasil, como é o caso do girassol, pinhão manso, soja, amendoim, algodão, dendê, milho, entre tantas outras que podem ser cultivadas de acordo com a aptidão agrícola e o clima de cada região do País.

    O girassol, o pinhão manso e o nabo forrageiro são as culturas pesquisadas pelos alunos e professores da EAF-Muzambinho. Eles verificam a adaptação dessas culturas ao solo da região, estudam as possíveis pragas e os defensivos agrícolas mais adequados, o melhor adubo e o espaçamento que deve ser utilizado entre as plantas e, ainda, métodos e períodos de plantio e colheita.

    Esses alunos, depois de capacitados pela escola, adquiriram conhecimento no que diz respeito à cultura do girassol, o que possibilitou que eles prestassem assistência técnica, na forma de estágio não remunerado, para a cooperativa de miniusinas de biodiesel, a Biobras. Atualmente, essa cooperativa é formada por nove miniusinas de processamento do combustível verde, abastecidas pela produção de mais de dois mil pequenos produtores rurais.

    Os alunos da escola também estão sendo capacitados para de serem integrados ao mercado de trabalho, uma vez que o município de Muzambinho terá, para o próximo ano, a sua própria miniusina de biodiesel.

    Segundo o professor Alberto Donizete Ales, responsável pelas pesquisas realizadas na EAF-Muzambinho, desenvolver as oleaginosas – matéria-prima do biodiesel –, com sustentabilidade, respeitando o meio ambiente e os conhecimentos tradicionais das populações envolvidas, é preocupação constante dos estudos. “As pesquisas realizadas são fundamentais para que os pequenos produtores rurais sejam direcionados e orientados de forma correta, a fim de tirar o melhor proveito econômico, ambiental e social do combustível verde”, explica.

    O professor conta ainda que no Brasil, mais de 200 mil famílias de pequenos produtores rurais estão envolvidas com as plantações de oleaginosas, o que faz do novo combustível um fator fundamental para a inclusão social.

    Seminário – A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) estará presente no 7º Seminário Nacional de Energia e Responsabilidade Social Ambiental no Brasil, que acontece nesta terça-feira, 5. Será distribuída a publicação da secretaria, lançada no último mês de agosto, que apresenta desde a história do biodiesel no Brasil até a produção do combustível verde nas escolas da rede federal de educação profissional e tecnológica.

    Sophia Gebrim e Rosilã Pereira

  • Na cidadezinha gaúcha de Nova Bassano, com pouco mais de 8 mil habitantes, alunos de oitava série, nível médio e técnico, estão melhorando seu rendimento e expandindo suas experiências em sala de aula a partir do uso da tecnologia. A utilização de blogs (páginas pessoais na internet que permitem interação através de textos, imagens e comentários) e outras ferramentas educacionais tornou-se recorrente, servindo de exemplo para os demais professores da região. A iniciativa foi da professora Marli Dagnese, coordenadora do laboratório de informática educativa do Colégio Estadual Padre Colbachini, subordinado ao Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) de Bento Gonçalves.

    O desejo de ampliar as possibilidades de abordagens educativas surgiu quando Marli participou de um seminário sobre tecnologias na educação, em que descobriu as potencialidades do blog. “Vi que permitia a interação dos alunos e a publicação de seus textos de maneira fácil”, explica a professora. Em seguida, ela buscou informações e tirou dúvidas em fóruns e blogs educativos, para iniciar a utilização de novas ferramentas.

    A primeira experiência foi o blogVidas Secas – da ficção à realidade, onde são veiculados trabalhos escolares referentes a obras literárias. “Isso estimula a produção, pois eles (alunos) vêem que seu trabalho está sendo valorizado. É a escola saindo de seus muros”, ressalta a professora.

    Para estimular os alunos do ensino técnico, que chegavam cansados às aulas noturnas de redação e expressão, a professora montou o blog Opinião. Nele, os alunos acessam links para textos com posicionamentos diversos e depoimentos a respeito de um determinado tema que deve nortear a produção de artigos. “A utilização de tecnologia facilita, pois o jovem tem atração por novidades. Indo ao encontro dessa expectativa é possível quebrar resistências”, comenta Marli.

    A partir dessa experiência, a professora montou uma oficina em parceria com os professores de educação de jovens e adultos e a coordenação pedagógica de sua escola. Foi construída uma proposta de trabalho que pode ser conferida no blog EJA - Tempo Comunidade. A proposta foi montada a partir da leitura de jornais, em um período extraclasse.

    ProInfo – Experiências como esta são possibilitadas pelo Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), que tem como objetivo universalizar as tecnologias de informação e comunicação nas escolas do ensino básico. O ProInfo já atendeu 5.140 escolas públicas em 1.819 municípios, beneficiando 5,8 milhões de alunos e 218 mil professores com a instalação de 59 mil computadores em NTEs e escolas. O programa já capacitou 300 mil professores e formou 24 mil monitores para dar apoio técnico aos laboratórios das escolas.

    Ferramentas – Além dos blogs, a professora Marli promove webquests com os alunos para dinamizar as pesquisas. O professor monta um site e propõe um desafio. “Por exemplo, uma pesquisa sobre escritores como Carlos Drummond de Andrade e Vinícius de Moraes. Só que, em vez de os alunos simplesmente copiarem e colarem os conteúdos que encontram na internet – o que normalmente ocorre -, eles têm que dramatizar as poesias e apresentar a vida dos autores, o que os força a compreender o assunto”, observa Marli.

    Os chats também são utilizados como ferramenta educacional. A professora já promoveu um bate-papo entre uma especialista em educação e seus alunos. Depois, eles tiveram que fazer dissertações sobre os assuntos discutidos na conversa para serem inseridas no blog e na página do colégio.

    Com o intuito de compartilhar suas experiências com o uso de tecnologias, Marli, junto com duas professoras de Joinville (SC), montou o Trocando Letras. No blog, elas expõem as etapas de seus projetos, o desenrolar, as expectativas, as frustrações e compartilham as alegrias. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Belém (PA) - O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou, durante reunião da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que as universidades federais têm responsabilidade primordial na formação de professores da educação básica. “Infelizmente, os nossos professores não têm acesso a uma formação de qualidade”, afirma.

    Para resolver essa questão, o ministro citou a importância do programa Universidade Aberta do Brasil (UAB) e as novas atribuições da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), que passa a cuidar também da formação dos professores da educação básica. Outro ponto é o reforço às licenciaturas presenciais. “Formamos poucos professores e a maior parte deles fica na própria universidade ou leciona nas escolas privadas.”

    Ensino superior — Ainda na reunião da Andifes, o ministro reforçou a importância do programa de apoio a planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Segundo Haddad, o programa resgata um documento da Andifes, de 1997, que apresenta possibilidades de ampliação do número de vagas nas instituições federais de ensino superior. Do resgate desse documento nasceram propostas de ampliação do número de vagas e redução das taxas de evasão, ocupação de vagas ociosas e aumento de vagas de ingresso, especialmente no período noturno.

    Com o Reuni, a meta do MEC é dobrar, em dez anos, o número de estudantes de graduação a partir do aumento da relação professor/aluno e da contratação de mais docentes. Serão 680 mil alunos a mais nos cursos de graduação.

    Rodrigo Dindo

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