Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • O Japan Bank for International Cooperation (JBIC), organismo constituído de 100% de capital do governo japonês, vai investir em projetos da educação superior no Brasil, voltados para o mercado de trabalho. Para isso, encomendou um estudo da educação no país. Nesta quinta-feira, 29, representantes do banco estão em Brasília, no Naoum Plaza Hotel, discutindo os resultados do estudo com pesquisadores e dirigentes do MEC.

    Na abertura do encontro, o secretário de Educação Superior, Nelson Maculan, explicou que desde a visita do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Japão, em maio, foram firmados acordos entre os dois países e houve a compreensão de que o Japão faria investimentos na educação superior no Brasil. Segundo Kioi Kubo, coordenadora de projetos do JBIC, não está decidido o valor do investimento. “Vamos levar o resultado do seminário para a matriz do banco, no Japão”, disse. A perspectiva é de que o financiamento comece a ser feito já em 2006.

    O estudo setorial da educação no Brasil foi feito pela empresa Paulo Renato Consultores e pelo Núcleo de Políticas Públicas da Unicamp. Com seis capítulos, apresenta uma visão geral da educação, desde 1910, contemplando educação básica, ensino superior, educação e mercado de trabalho, estudo de casos e conclusões. Nesta última, identifica áreas possíveis de colaboração do JIBC com o Brasil.

    O estudo sugere expandir a educação profissional de nível superior, além de apoiar a reforma curricular na área de formação de professores, a melhoria de gestão nas instituições federais de ensino superior (Ifes) e a autonomia e financiamento nas Ifes, além de focalizar um projeto integrado na região Norte do país, entre outras medidas.

    Reforma – O secretário Nelson Maculan ressaltou as políticas do MEC como a reforma da educação superior, expansão das universidades e a interiorização dos campi, financiamento estudantil e programa Universidade para Todos. Ele explicou que recebeu os representantes do JBIC em sete audiências e que há interesse do MEC que os investimentos do banco beneficiem os hospitais universitários, entre outros setores.

    Kazuhiro Yoshida, representante do JBIC, falou sobre a importância da educação para formar valores e atitudes, reduzir desigualdades e contribuir para o mercado de trabalho. “As recomendações do seminário nos darão alicerce para o diálogo e as estratégias para investirmos em educação e recursos humanos no Brasil”, disse.

    Participaram também da abertura do seminário, o ministro Shigeru Otake, chefe do Departamento Econômico da Embaixada do Japão no Brasil; o representante chefe do JBIC no Brasil, Taketoshi Aikawa; os representantes do Ministério do Trabalho, Fábio Sanches; e do Ministério da Ciência e Tecnologia, José Roberto Drugowich. O seminário prossegue até às 17h30, desta quinta-feira, em Brasília.

    História – O relacionamento oficial entre Brasil e Japão começou em 1895, quando foi selado o Tratado de Amizade, Comércio e Navegação. Entre os países asiáticos, o Japão é o que tem mais longo vínculo com o Brasil. A população de japoneses e descendentes soma 1,3 milhão de pessoas, concentradas principalmente em São Paulo e Paraná.

    Criado em 1999, o JBIC tem orçamentos aprovados pelo Congresso japonês e atividades operacionais especificadas na Lei do JBIC. É um organismo de apoio ao desenvolvimento das estruturas socioeconômicas dos países estrangeiros, promovendo o fortalecimento das relações econômicas entre o Japão e a comunidade internacional.

    No Brasil, apóia projetos como o de auto-suficiência do petróleo e modernização de refinarias; de interligação elétrica norte-sul; de melhoramento dos serviços médicos; e o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Pantanal. Mais informações na página eletrônica do JBIC.

    Repórter: Susan Faria

     

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) recebe na manhã desta terça-feira, 14, uma missão especial do Banco Mundial (Bird), vinda de Washington (EUA), para discutir a proposta de avaliação dos projetos do Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola) para o ano de 2005. O encontro ocorre às 8h30 na Diretoria de Projetos do FNDE, no Pavilhão de Metas, localizado no final da Esplanada dos Ministérios.

    Participam do evento os representantes do Banco Mundial Ariel Fizbein e Alberto Rodriguez, o presidente do FNDE, José Henrique Paim Fernandes, o diretor de Programas Especiais da autarquia, Leopoldo Alves Jorge, e os coordenadores do Fundescola.

    Na ocasião, será detalhada a proposta de avaliação dos programas a ser adotada, utilizando a nova metodologia constante de estudo realizado pela Universidade de Campinas (Unicamp). A avaliação vai contemplar todos os projetos do Fundescola, com a introdução de novos indicadores.

    Este ano, os projetos avaliados serão Escola Ativa, Planejamento Estratégico (PES), Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) e Plano de Adequação de Prédios Escolares (Pape).

    Repórter: Lucy Cardoso

  • Missão do Banco Mundial (Bird) chega a Brasília  nesta segunda-feira, 17, para supervisionar, durante dois dias, o projeto do programa Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola), etapa III-A.  Contrato de empréstimo firmado entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) e o Bird prevê avaliações periódicas das ações desenvolvidas. 

    A execução do Fundescola III-A teve início em junho de 2002 e dispõe de um orçamento de US$ 320 milhões. A etapa deve estar concluída em 31 de dezembro. No período de 2008 a 2010, será implementada a etapa III-B, voltada para a educação infantil.

    Programa do FNDE realizado em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Educação das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o Fundescola tem financiamento do Banco Mundial e do Tesouro Nacional. O objetivo do programa é promover a eficácia, a eficiência e a eqüidade no ensino fundamental público nas três regiões por meio da oferta de serviços, produtos e assistência técnico-financeira inovadores e de qualidade. Essas ações focalizam o processo de ensino-aprendizagem e as práticas gerenciais das escolas e secretarias de Educação.

    Entre as ações contempladas no Fundescola estão planejamento estratégico das secretarias; plano de desenvolvimento das escolas; projeto de melhoria das escolas; escola ativa; programa de gestão e aprendizagem escolar; programa de apoio a leitura e escrita; padrões mínimos de funcionamento das escolas; microplanejamento educacional; levantamento da situação escolar; projeto de adequação do prédio escolar; espaço educativo, construção de escolas; e programa de melhoria da qualidade do mobiliário e equipamento escolar.

    Lucy Cardoso

    Confira a programação

  • Técnicos do MEC apresentaram hoje, 14, a representantes do Banco Mundial (Bird) como será feita a avaliação dos projetos do Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola) e também de um sistema de monitoramento educacional que está sendo montado no Ministério. O encontro foi pela manhã, na sede do Fundescola/MEC, na Esplanada dos Ministérios. “Nosso desafio é avaliar primeiro os projetos para em seguida disseminá-los”, explicou José Henrique Paim, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

    Paim explicou que a avaliação é um instrumento para as políticas públicas e que, se um projeto for novo, faz-se primeiro um piloto para ser avaliado. Segundo ele, o FNDE tem uma articulação muito positiva com a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e sua estratégia é se aproximar cada vez mais dos desafios da Educação. Criado em 1997, o Fundescola é ligado hoje ao FNDE e recebe financiamento do Bird. Paim também lembrou que hoje é um dia especial, o do lançamento do Fundo da Educação Básica (Fundeb), a seu ver, um passo importante para a grande transformação da Educação.

    Inicialmente, cinco projetos do Fundescola, desenvolvidos em zonas de atendimento prioritário das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, serão avaliados: Programa de Adequação de Prédios Escolares (Pape); Gestar; Programa de Desenvolvimento da Escola (PDE); Planejamento Estratégico (PES); e Escola Ativa. Universidades devem participar da avaliação, que prevê trabalho em campo e coleta de dados desde a formação de professores ao comportamento dos alunos em sala de aula. O Gestar, que oferece cursos de Português e Matemática para professores de 1a a 4a série do ensino fundamental, será o primeiro programa a ser avaliado.

    Nas escolas onde o Gestar é desenvolvido, algumas questões devem ser aplicadas, tais como: se ao término do curso, a formação dos professores atingiu o padrão aceitável; o que contribuiu e dificultou para o aproveitamento dos professores cursistas; e que processos devem ser mantidos ou alterados. A avaliação do Gestar começa ainda este mês e será concretizada em julho de 2007. “A avaliação é fundamental porque permite que os projetos sejam ajustados”, explicou Márcio Monteiro, coordenador do Departamento de Projetos Educacionais da SEB/MEC. 

    Monitoramento – Para acompanhar de perto os projetos desenvolvidos pelo MEC, antes, durante e depois de executados, haverá um monitoramento que vai concentrar informações no Departamento de Projetos Educacionais da SEB. Utilizará dados do Inep, do IBGE e Ipea para observar como se comporta a Educação em escolas, municípios e estados. Utilizará softwares e o sistema Web para coletar dados e dar autonomia e rapidez às análises. No final de julho, o monitoramento começará a ser utilizado na SEB e depois nas demais secretarias do MEC e secretarias municipais e estaduais de Educação. Alberto Rodrigues, Madalena Santos e Ariel Fiszbein, representantes do Bird no Brasil, participaram da reunião hoje no Fundescola.

    Repórter: Susan Faria

  • Uma missão do Banco Mundial reúne-se na quarta-feira, 9, e quinta-feira, 10, em Brasília, com técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para supervisão da terceira etapa do projeto do Fundo de Fortalecimento da Escola (Fundescola-III-A). A supervisão é uma praxe estabelecida no contrato de empréstimo celebrado entre o FNDE e o banco para avaliar o desempenho da implementação das ações. Alberto Rodrigues, gerente de projeto, representa o Banco Mundial.

    Além da avaliação, serão discutidos temas como o sistema de licitação e de desembolso do Fundescola e o balanço das atividades das comissões de coordenadores, representados pelos coordenadores da Bahia, Sergipe, Tocantins e Mato Grosso do Sul. As secretarias municipais de educação de Nova Venécia (ES), Dourados (MS) e Teresina (PI) apresentarão exemplos bem-sucedidos de ações do Fundescola: Planejamento Estratégico da Secretaria; Plano de Desenvolvimento da Escola; Programa de Gestão da Aprendizagem Escolar e Escola Ativa.

    Programa — O Fundescola é um programa do FNDE realizado em parceria com as secretarias estaduais e municipais de educação das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com financiamento do Banco Mundial e do Tesouro Nacional. São objetivos do programa: promover a eficácia, eficiência e eqüidade no ensino fundamental público das três regiões, por meio de serviços, produtos e assistência técnico-financeira inovadores e de qualidade, que focalizam o processo de ensino-aprendizagem e as práticas gerenciais das escolas e secretarias de educação.

    Estruturado em etapas, atualmente executa a etapa III-A, iniciada em junho de 2002. Dispõe de um orçamento de 182,8 milhões de euros do empréstimo e igual valor do Tesouro Nacional. Para 2007, a previsão de investimento é da ordem de R$ 74,1 milhões, assim distribuídos: R$ 4.771.800,00 para a região Norte, R$ 68.180.120,00 para o Nordeste e R$ 1.173.800,00 para o Centro-Oeste.

    O Fundescola contempla 12 ações: Planejamento Estratégico da Secretaria (PES); Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE); Projeto de Melhoria da Escola (PME); Escola Ativa; Programa de Gestão e Aprendizagem Escolar (Gestar); Programa de Apoio à Leitura e à Escrita (Praler); Padrões Mínimos de Funciotitle_aliasnto das Escolas (PMFE); Microplanejamento Educacional; Levantamento da Situação Escolar (LSE); Projeto de Adequação do Prédio Escolar (Pape); Espaço Educativo — Construção de Escolas; e Programa de Melhoria da Qualidade do Mobiliário e Equipamento Escolar (PMQE).

    Lucy Cardoso

  • Em Caucaia, município da região metropolitana de Fortaleza com pouco mais de 300 mil habitantes, o Liceu de Caucaia é uma das 9.698 escolas públicas do país com acesso rápido à internet. Em todo o Brasil, 7,6 milhões de alunos são atendidos pelo programa Banda Larga nas Escolas.

    De acordo com a diretora Sílvia Rogéria Matos, a qualidade da conexão melhorou muito para os 1,6 mil estudantes da escola cearense. “Nossos alunos adoraram a novidade. Eles utilizam os 20 computadores diariamente, nos três turnos”, disse. Segundo o monitor dos laboratórios de informática do liceu, Leônidas Rodrigues, está mais fácil consultar até as páginas mais pesadas (de acesso mais lento).

    Resultado de parceria entre os ministérios da Educação, das Comunicações e do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Casa Civil da Presidência da República e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o programa permitirá a instalação da banda larga em 56.685 mil escolas públicas do país até 2010. O serviço atenderá 37,1 milhões de estudantes da educação básica (86% do total) ao longo de três anos.

    As operadoras de telecomunicações instalam a conexão em alta velocidade (um megabit de download) e oferecem a ampliação periódica dessa velocidade para manter a qualidade e a atualidade do serviço durante a vigência da oferta, até 2025. Até o fim do ano, pelo cronograma, serão atendidas 40% das escolas previstas. Em 2009, outras 40% e, em 2010, as 20% restantes.

    Tecnologia — O programa faz parte da política de informatização das instituições de ensino, a qual prevê a instalação de computadores nas escolas, a capacitação de professores e a oferta de conteúdos educacionais. Entre essas iniciativas estão o Portal do Professor e o Banco Internacional de Objetos Educacionais, destinados a auxiliar os professores na oferta de conteúdos curriculares com recursos de multimídia.

    Renata Chamarelli

  • Parceria firmada entre órgãos do governo federal  e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai permitir a instalação de banda larga (conexão rápida de acesso à internet) em 56.685 mil escolas públicas de educação básica do país. O serviço vai beneficiar 37,1 milhões de alunos (86% dos estudantes brasileiros da rede oficial) ao longo de três anos.

    A cerimônia de lançamento será realizada nesta terça-feira, 8, às 11h, no Palácio do Planalto, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos ministros da Educação, Fernando Haddad, e das Comunicações, Hélio Costa, e do presidente da Anatel, Ronaldo Mota Sardenberg.

    As operadoras de telecomunicações vão instalar a conexão em alta velocidade (um megabit de download) e oferecer a ampliação periódica da velocidade para manter a qualidade e a atualidade do serviço durante a vigência da oferta, até 2025. O cronograma prevê, este ano, o atendimento a 40% do total das escolas previstas. Em 2009, o serviço será estendido a outros 40% e, em 2010, aos 20% restantes. Com base na infra-estrutura identificada pelas operadoras de telecomunicações, será possível instalar a rede em duas mil escolas até junho.

    Segundo o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, é fundamental oferecer aos alunos das escolas públicas brasileiras laboratórios de informática conectados em rede. “Nos laboratórios, os estudantes terão sua inclusão digital e acesso a conteúdos que vão dinamizar o processo de ensino e aprendizagem”, afirma.

    Bielschowsky explica que as ações, bem como a capacitação de professores em todo o Brasil para a utilização das tecnologias de informação e comunicação, além do oferecimento de conteúdos digitais, fazem parte de um conjunto de projetos integrados que tem como objetivo oferecer ensino público de qualidade à população.

    Adriane Cunha

  • Até o fim do ano, outras 20 mil instituições de ensino receberão o programa Banda Larga nas Escolas (Foto: João Bittar)Lançado há pouco mais de dois meses, o programa Banda Larga nas Escolas superou a meta de instalação em 20%.  Neste primeiro semestre, a expectativa era levar a conexão rápida à internet a duas mil escolas do país até 30 de maio. No período, 2.380 instituições de ensino já foram atendidas e beneficiados mais de 2,2 milhões de estudantes. Até o fim do ano, outras 20 mil escolas vão receber o serviço.

    O programa faz parte da política de informatização das escolas brasileiras, que reúne iniciativas como a de instalar computadores nas escolas, a capacitação de professores e o oferecimento de conteúdos educacionais. Entre essas iniciativas estão o Portal do Professor e o Banco Internacional de Objetos Educacionais, novos instrumentos que vão auxiliar os professores na oferta de conteúdos curriculares multimídia.

    Em Brejinho de Nazaré, Tocantins, município com 5,5 mil habitantes, o serviço foi instalado em 21 de maio na Escola Estadual Padrão. Para a diretora, Iracy Mendes, a chegada da banda larga é um sonho tornado realidade. “Já incluímos a disciplina de informática na carga horária dos alunos”, comemora.

    A diretora do Colégio Estadual de Feira de Santana, Bahia, Maria Nice Ferreira, está surpresa com a rapidez da instalação da banda larga na instituição. “Uma semana depois do anúncio do programa, chegou uma equipe para instalar a linha telefônica e conectar os computadores”, conta. Maria Nice destaca a importância de usar a tecnologia de forma orientada com os alunos. Para isso, estimula os professores a fazer cursos de capacitação.

    Nesta primeira etapa, Minas Gerais é o estado com o maior número de escolas conectadas (704). Seguem-se Rio de Janeiro (223) e Paraná (193). A parceria entre os ministérios da Educação, das Comunicações, do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Casa Civil da Presidência da República e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) permitirá a instalação da banda larga em 56.685 mil escolas públicas. O serviço atenderá 37,1 milhões de estudantes da educação básica (86% do total) ao longo de três anos.

    Os municípios mais afastados dos grandes centros metropolitanos serão os mais beneficiados com a instalação do serviço. “A conexão rápida à internet vai permitir aos alunos pesquisar e ter acesso ao que há de mais novo no mundo”, diz o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky. De acordo com o secretário, a instalação da banda larga, a capacitação de professores para a utilização das tecnologias de informação e comunicação e o oferecimento de conteúdos digitais fazem parte de um conjunto de projetos integrados do novo Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), idealizado para oferecer à população escolas públicas de qualidade.

    As operadoras de telecomunicações instalarão a conexão em alta velocidade (um megabit de download) e oferecerão a ampliação periódica dessa velocidade para manter a qualidade e a atualidade do serviço durante a vigência da oferta, até 2025. Este ano, pelo cronograma, serão atendidas 40% das escolas previstas. Em 2009, outras 40% e, em 2010, as 20% restantes.

    Renata Chamarelli

  • Participantes dos cursos são pescadores da região de Cabedelo (Foto: Divulgação - Cefet/PB)Após quatro anos longe do alto mar, será reinaugurado, na terça-feira, 6, o barco escola do Centro de Formação em Pesca e Cultura Marinha de Cabedelo, órgão ligado ao Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba (Cefet-PB).

    O Kalifa, como é conhecido, foi doado ao Centro de Cabedelo em 2000 pela Fundação Apolônio Salles, de Pernambuco. O barco ficou sem condições de navegar após servir como sala de aula por mais de três anos. Agora, foi totalmente reformado e equipado e está pronto para receber os novos alunos do curso básico de pesca oceânica com espinhel pelágico monofilamento.

    Reforma foi patrocinada pela Seap, órgão da Presidência da República (Foto: Divulgação - Cefet/PB)A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap), da Presidência da República, doou R$ 23 mil para a reforma. Com 9,5 metros de comprimento, o Kalifa é um barco pesqueiro didático. Nele serão ministradas as aulas práticas do curso, principal atrativo para os alunos. O curso tem 16 inscritos e todos são pescadores artesanais da região.

    Espinhel ― É a tecnologia usada nas grandes embarcações e garante um aumento de até 20% no volume da produção pesqueira. O aparato é formado por uma linha comprida e grossa (a 'espinha') onde estão presas outras linhas, mais curtas e finas, com anzóis nas pontas. Nessas linhas, prendem-se ainda cápsulas luminosas. Com a claridade, iludem os peixes, dando a impressão de que as iscas ainda estão vivas. O espinhel pelágico monofilamento, utilizado no curso, difere do espinhel tradicional (multifilamento) apenas no tipo de material de confecção.

    As aulas teóricas serão realizadas no Cefet-PB e as práticas a bordo do barco Kalifa. Cada aula prática levará quatro alunos e dois professores, após preparar o barco com os equipamentos necessários e alimentação. O barco sai ao meio-dia e, depois de cinco horas de navegação, atinge o final da plataforma continental, região apropriada para lançar o espinhel. O equipamento é recolhido na manhã do dia seguinte.

    Demanda ― O Brasil, com uma costa de 7.367 quilômetros de extensão, não possui nenhum curso técnico de pesca oceânica. O Cefet-PB percebeu a demanda e pretende implantar o curso até 2008. O projeto pedagógico está pronto e prevê 1.200 horas de carga horária entre teorias e práticas. As aulas práticas serão ministradas em laboratórios e no barco escola.

    “Queremos que o Cefet-PB sirva de modelo para as demais escolas técnicas localizadas no litoral brasileiro, com a implementação de cursos técnicos focados na área de pesca”, afirma o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco. Segundo o secretário, a utilização da costa brasileira nas atividades de pesca aumenta a geração de emprego e renda, ajudando a desenvolver a comunidade pesqueira.

    A demanda local é o foco do Cefet-PB. O centro vai oferecer, a partir deste semestre, o curso básico de qualificação de marisqueiras, com quatro turmas de 40 alunos. O curso também é financiado pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca.

    Sophia Gebrim

  • A população de Barra do Garças (MT) vai ganhar uma unidade acadêmica, ligada ao campus do Médio Araguaia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Na segunda-feira, 7, às 16h, o ministro da Educação, Fernando Haddad, participa, na prefeitura, do ato de assinatura de cessão da área, hoje pertencente ao governo de Mato Grosso, onde será erguida a unidade.

    Em seguida, às 17h30, o ministro conhecerá o terreno da unidade e o campus do Médio Araguaia, do município de Pontal, recém-emancipado de Barra do Garças. A programação prossegue às 19h, na prefeitura de Barra do Garças, com o lançamento do Programa de Expansão do Ensino Superior em Mato Grosso, que consolida os campi Médio Araguaia e Rondonópolis e cria o de Sinop. Também haverá a posse de 90 professores e 11 coordenadores da UFMT.

    Às 19h30, serão apresentados os dois novos cursos, engenharia de alimentos e enfermagem, a serem ofertados no campus do Médio Araguaia, a partir de agosto, em Pontal. “A expansão da UFMT, única universidade federal no estado, é um desejo histórico da sociedade mato-grossense”, comenta o reitor da instituição, Paulo Speller. Ele destaca que a universidade tem papel estratégico na formação de profissionais qualificados e na produção de conhecimentos para fazer face aos desafios sociais e econômicos de Mato Grosso.

    O MEC está destinando R$ 2,2 milhões para investimentos no campus do Médio Araguaia, para construção, material de consumo, equipamentos e contratação de professores. Os dois novos cursos serão, no futuro, transferidos para a unidade de Barra do Garças, assim que sua sede for concluída.

    O campus do Médio Araguaia já oferece os cursos de ciências biológicas, matemática, farmácia e informática. Oferece, também, turmas especiais de letras e matemática em Água Boa (a mais de 200 quilômetros do campus) e licenciatura em ciências naturais, em Barra do Garças. São quase mil alunos matriculados. Este ano, um novo curso aberto, o de licenciatura em física, no período noturno, conta com 40 vagas.

    Barra do Garças – O município tem 16.274 alunos no ensino básico da rede pública, de acordo com o Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) de 2005. São 2.907 alunos no ensino médio, 9.518 no nível fundamental, 1.942 na educação de jovens e adultos, 578 em creches e 1.329 na pré-escola. Possui também 1.377 estudantes no ensino superior, em faculdades privadas. A cidade fica a 412 quilômetros de Cuiabá. Encravada aos pés da Serra Azul, um braço da Serra do Roncador, a cidade é banhada pelos rios Araguaia e Garças.

    UFMT – Fundada em 1970, em Cuiabá, a instituição já formou mais de 30 mil profissionais e oferece 74 cursos de graduação e pós-graduação. É responsável pela maior produção científica de Mato Grosso e integra redes nacionais e internacionais de pesquisa. Tem 961 professores (43,18% com mestrado e 36,10% com doutorado). Possui 373 técnicos administrativos.

    A UFMT recebeu, este ano, R$ 10 milhões do Programa Expandir para criar o campus de Sinop e consolidar os campi do Médio Araguaia e de Rondonópolis. Com o investimento, serão criados 11 cursos de graduação este ano, em um total de 500 vagas.

    Susan Faria

  • Foto: Wanderley PessoaA quadra da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, no Rio de Janeiro, vai virar sala de aula na próxima terça-feira, 25, com a última aula inaugural do programa Escola de Fábrica, do Ministério da Educação. O evento será às 10h, ministrado pela diretora nacional do programa, Jane Bauer.

    O Escola de Fábrica capacita jovens de baixa renda para ingressar no mercado de trabalho por meio de cursos de iniciação profissional. Segundo a diretora, a aula no Rio será um momento de integração dos parceiros do programa. “O encontro reunirá todos os personagens que compõem o programa: governo federal, instituições gestoras, empresas formadoras e jovens alunos”, explica Bauer.

    O Escola de Fábrica estabelece uma parceria entre o MEC e empresas a fim de gerar emprego e renda onde os cursos são oferecidos. No caso da Beija-Flor, os cursos são voltados para a indústria do carnaval, como confecção de adereços, carpintaria, chapelaria, ferragem, pintura artística, escultura e serviços de costura.

    No estado fluminense, serão abertos 20 cursos de iniciação profissional que beneficiarão 400 alunos, em quatro municípios: Parati, Cabo Frio, Nilópolis e Cachoeiras de Macacu. Entre os cursos oferecidos estão: produção e comercialização de malacocultura, produção, beneficiamento e comercialização do pescado, piscicultura, roteiros alternativos para o turismo pesqueiro, manutenção de motores a diesel e elétrica de embarcações, culinária litorânea, comercialização de peixes e rãs, carpintaria e pintura naval.

    Participam ainda da solenidade a coordenadora do Escola de Fábrica na região Sudeste, Arlete Fante, representantes das gestoras e formadoras do programa no Rio de Janeiro e autoridades locais.

    A Beija-Flor fica na Rua Pracinha Wallace Paes Leme, 1.025, Centro. Mais informações nos telefones (61) 2104-8122/8176 ou na página eletrônica do programa.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • A educação a distância e seu papel na melhoria da qualidade do ensino superior estão em debate até esta terça-feira, 11, em Belém (PA), dentro do seminário Novas Tecnologias e Educação na Sociedade do Conhecimento, promovido pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

    Na abertura do encontro, o diretor de políticas em educação a distância do MEC, Hélio Chaves Filho, falou sobre políticas públicas para a educação a distância e a Universidade Aberta do Brasil. Hélio Filho apresentou um panorama do ensino do país, o papel da educação a distância na inclusão social e na melhoria da qualidade de ensino, a partir da formação inicial e continuada de professores. “Em um país com imensos desafios educacionais como o nosso, todas as possibilidades têm que ser exploradas, principalmente a educação a distância, que pode contribuir para a interiorização do ensino superior”, disse.

    Entre as ações em andamento para a consolidação desta modalidade de ensino, o diretor destacou a Universidade Aberta do Brasil (UAB), sistema nacional construído pelo Ministério da Educação em parceria com instituições públicas de ensino superior e com estados e municípios. O objetivo é democratizar o acesso dos jovens à educação superior pública, gratuita e de qualidade. Segundo Hélio Filho, o sistema UAB deve atender aos cidadãos que não tiveram acesso à educação, especialmente aqueles que se encontram em regiões distantes dos grandes centros. “A UAB é o principal programa do MEC para a educação a distância e terá ação prioritária na formação de professores”, afirma.

    UAB — Em 2007, o sistema UAB chegará a 291 pólos em 288 municípios, distribuídos em todos os estados com a oferta de cerca de 60 mil vagas. No último edital da Universidade Aberta do Brasil, o Ministério da Educação registrou 805 inscrições de propostas de pólos de apoio presencial e de 123 propostas de cursos das instituições de ensino superior. A expansão da UAB está prevista para 2008.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • Belém do Pará receberá os estudantes da região Norte de 4ª e 5ª séries do ensino fundamental que melhor se classificaram na Olimpíada de Português Escrevendo o Futuro. No dia 12 de novembro, quarta-feira, ocorre a premiação da etapa regional. Esta é a quinta premiação regional da olimpíada, que terá a final nacional em Brasília,  no dia 1º de dezembro.

    A final regional na capital paraense trará os melhores textos de 21 alunos e 21 professores de escolas públicas do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, inscritos e classificados na categoria poesia. Desses, sete irão para a final do campeonato. Ao todo, estudantes de 5.043 escolas públicas da região Norte participaram da seleção. A próxima etapa regional da olimpíada será em Recife, onde ocorre, na sexta-feira, dia 14, a premiação dos alunos de 4ª e 5ª séries do Nordeste.

    Já os alunos e professores de 7ª e 8ª séries (8º e 9º anos) do ensino fundamental e 2º e 3º anos do ensino médio, de todos os estados brasileiros, inscritos e classificados nas categorias memória e opinião, respectivamente, mais os selecionados na categoria poesia no estado de São Paulo participarão da premiação regional, a ser realizada na capital paulista, em 19 de novembro. Todos os semifinalistas (alunos e professores) receberão medalhas de bronze e poderão escolher livros em uma livraria montada especialmente para eles.

    Após a conclusão dessa fase, serão indicados 150 textos para a seleção final, em Brasília, em 1º de dezembro, da qual sairão 15 vencedores. Os 150 finalistas, alunos e professores, receberão medalhas de prata e aparelhos microsystem. Aos 15 alunos e professores vencedores na etapa nacional serão entregues medalhas de ouro, computadores e impressoras. As escolas nas quais estudam os 15 selecionados serão contempladas com laboratórios de informática, compostos por dez microcomputadores e uma impressora, além de livros para a biblioteca.

    Um dos maiores trunfos da olimpíada é o processo de formação de professores, já que para participar eles têm de aperfeiçoar os métodos de ensino da leitura e da escrita. A Olimpíada recebeu a inscrição de 202 mil professores. A partir desse número, estima-se que seis milhões de estudantes tenham participado do evento em todo o Brasil.

    O programa é desenvolvido pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social, sob a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Uma delegação de reitores, professores e jornalistas da Bélgica apresentaram à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) o trabalho que realizam na área de ensino superior e sobre pólos de desenvolvimento da pesquisa científica da comunidade francesa da Bélgica. O encontro ocorreu na terça-feira, 13, em Brasília.

    De acordo com o diretor de programas da Capes, Emídio de Oliveira Filho, os integrantes da delegação têm interesse em participar de programas de cooperação com o Brasil, inclusive em co-tutela de orientação e co-diplomação. Emídio explica que a Capes financia 18 bolsistas brasileiros na Bélgica, dos quais, oito de doutorado, cinco de doutorado-sanduíche e cinco de pós-doutorado. Para ele, é importante aumentar a cooperação.

    Já a diretora de administração da Capes, Denise Neddermeyer, fez um relato das ações da agência no cenário internacional e ressaltou que as atividades serão ainda mais vigorosas a partir de 2008, com a reestruturação do setor e a implementação da diretoria de relações internacionais.

    O vice-reitor da Universidade Livre de Liège, Albert Corhay, disse que há interesse em discutir as possibilidades de um acordo geral entre a comunidade francesa da Bélgica e a Capes. Salientou que a nova tendência na Bélgica é administrar a qualidade dos programas, de forma colegiada, por meio de vários órgãos. “Desejamos, cada vez mais, manter acordos de pós-graduação e fazer acordos gerais, mais do que acordos bilaterais entre instituições para garantir a qualidade”, afirma.

    A missão foi chefiada pela ministra do Ensino Superior, da Pesquisa Científica e das Relações Internacionais da Comunidade Francesa da Bélgica e da Região da Valônia, Marie-Dominique Simonet. Além de Brasília, a delegação também visita São Paulo e Rio de Janeiro.

    Fátima Schenini

  • Começa nesta terça-feira, 7, às 19h, em Belo Horizonte (MG), o Fórum Estadual Educação e Diversidade Étnico-Racial. Promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em parceria com o governo do estado e a prefeitura de Belo Horizonte, o evento ocorre no Sesc Venda Nova (Rua Maria das Borboletas s/nº, Bairro Jardim dos Comerciários) e vai até a próxima quinta-feira, dia 9.

    São esperados cerca de 500 participantes entre professores e gestores de ensino das redes estadual e municipal, representantes dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Neabs) de comunidades quilombolas; representantes do movimento negro, deputados federais, em especial os da Comissão de Educação e Cultura e da Comissão de Direitos Humanos e Minorias; e senadores, em especial os da Comissão de Educação.

    Durante três dias, os participantes vão se dividir entre palestras, mesas-redondas e trabalhos em grupo, sendo todas as atividades relacionadas aos temas educação e diversidade étnico-racial.

    Entre os principais temas a serem tratados no seminário está a Lei nº 10.639/03, que institui a obrigatoriedade do ensino da disciplina história da África e cultura afro-brasileira e as diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais. O seminário é uma boa oportunidade para discutir a implementação de políticas públicas de promoção da igualdade racial. A coordenadora-geral de Diversidade e Inclusão Educacional da Secad, Eliane Cavalleiro, coordenará os trabalhos.

    Resultados – Após as discussões, os participantes irão constituir um fórum permanente de educação e diversidade étnico-racial em Minas Gerais, com a finalidade de fortalecer a articulação entre os atores locais para a promoção e valorização da temática nos sistemas de ensino. Participam do fórum permanente membros de organizações governamentais e não-governamentais.

    O Ministério da Educação realiza estes fóruns desde o ano passado. O próximo fórum estadual de diversidade étnico-racial está marcado para os dias 13, 14 e 15 de junho em Tocantins. Confira a programação.(Assessoria de Imprensa da Secad)

  • Na busca para fortalecer a educação de jovens e adultos, o Ministério da Educação (MEC) promove, de 22 a 25 de maio, o Seminário Nacional sobre Formação de Educadores de Jovens e Adultos. O evento, na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, tem o apoio de instituições de ensino superior do estado. As discussões envolvem representantes do MEC, Fórum Estadual de Educação de Jovens e Adultos, Núcleo de Trabalho da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), pesquisadores e professores universitários.

    Para Timothy Ireland, diretor do Departamento de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), o seminário é de vital importância para promover reflexões sobre o processo de formação em educação de jovens e adultos no Brasil. “Existem poucos cursos de pedagogia que oferecem habilitação na área. Queremos que as universidades assumam a questão, principalmente no âmbito da formação inicial e continuada, da pesquisa e da extensão”, disse.

    O seminário vai reunir aproximadamente 70 universidades. Os trabalhos serão apresentados em conferências, mesas-redondas e pôsteres. A expectativa é que as discussões não fiquem somente no nível acadêmico. Ireland espera que elas repercutam nas instituições federais de ensino superior e que fortaleçam os cursos e as perspectivas de cursos de graduação na área de educação de jovens e adultos.

    Organização– O seminário foi organizado em parceria com a UFMG e as universidades federais mineiras de Viçosa (UFV), Ouro Preto (Ufop), Juiz de Fora (UFJF), São João Del Rei (UFSJ) e Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg). Os trabalhos apresentados no seminário serão publicados.  O MEC estuda a possibilidade de também publicar os trabalhos selecionados na Coleção Educação para Todos. Mais informações sobre a programação do seminário podem ser obtidas na secretaria executiva do evento, pelos telefones (31) 3499-6155 e 3499-5323.

    Sonia Jacinto

  • No período de 4 a 7 de novembro, acontecerá em Belo Horizonte a 1a Mostra de Saúde e Prevenção nas Escolas, paralela ao 6º Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e AIDS, promovido pelo Programa Nacional de DST/AIDS. A mostra é um espaço de avaliação do programa, de novas estratégias e de troca de experiências entre profissionais de saúde, da educação e de jovens multiplicadores.

    Profissionais de educação preventiva e promoção da saúde nas escolas, nas unidades de saúde, em comunidades e com jovens podem participar inscrevendo seu trabalho nas modalidades oral, pôster e multimídia. Haverá também fóruns, mesas de debate e painéis.

    O prazo anterior para envio dos trabalhos, 16 de agosto, foi prorrogado para o dia 28. As inscrições poderão ser realizadas na página eletrônica do Congresso.

    A mostra valoriza as experiências desenvolvidas pelos estabelecimentos de ensino na prevenção das DST/AIDS. Desde 1995, os ministérios da Educação – através de sua Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) – e da Saúde têm reunido esforços para que saúde sexual e reprodutiva estejam na rotina das escolas.  (Assessoria de Comunicação da Secad)

  • Dirigentes municipais de educação de 237 municípios da região metropolitana de Belo Horizonte (MG) têm prazo até esta sexta-feira, 5, para se inscrever na oficina do Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime). O encontro, promovido pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), será realizado de 16 a 19 de maio no Ouro Minas Palace Hotel, em Belo Horizonte.

    Um dos estados com maior número de municípios do país, Minas Gerais terá, além deste, mais três encontros do Pradime: de 16 a 19 de maio, em Belo Horizonte, para dirigentes de 245 municípios da região central do estado, entre eles Conselheiro Lafayete, Divinópolis, Outro Preto, Sete Lagoas; de 18 a 21 de julho, em Montes Claros, para 208 dirigentes municipais da região norte de Minas; e de 29 de agosto a 1º de setembro, em Poços de Caldas, para a região sul.

    Formação - O objetivo do Pradime é formar dirigentes municipais de educação e fortalecer seu trabalho na gestão pública. O programa é desenvolvido numa parceria que envolve a Diretoria de Educação da SEB, a Diretoria de Programas Especiais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), com o apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    As atividades desenvolvidas nos encontros constam de oficinas, palestras, avaliações das atividades e troca de experiências. A ficha de inscrição está na página eletrônica do Pradime.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) promove este mês oficinas pedagógicas para a capacitação de diretores de ensino, gerentes pedagógicos e coordenadores de área e de curso das instituições federais de educação tecnológica. A meta é desenvolver estratégias de implementação do Programa de Integração da Educação Profissional Técnica de Nível Médio ao Ensino Médio para Jovens e Adultos (Proeja).

    Em Belo Horizonte, as oficinas estão marcadas para os dias 20 e 21 e 25 e 26, com 62 participantes. Em Fortaleza, nos dias 25 e 26, com 27. Em Belém, nos dias 20 e 21, com 16.

    Já foram realizadas oficinas em Goiânia, Porto Alegre e em Manaus. As próximas serão realizadas em Recife (dias 7 e 8 de novembro), Teresina  e Rio de Janeiro (10 e 11), Vitória e Salvador (22 e 23) e Curitiba e João Pessoa (28 e 29).

    No primeiro dia de cada evento são realizados painéis com relatos de experiências do currículo integrado e mesas-redondas sobre as concepções curriculares. No segundo, são constituídos grupos de trabalho para a definição de estratégias para a construção do programa integrado.

    Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

  • Cerca de 165 mil alunos beneficiados pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) têm até a próxima segunda-feira, 30, para renovar os contratos. O prazo, que venceria no dia 30 de março, foi prorrogado pela Portaria nº 294, de 29 de março, publicada no Diário Oficial da União. A renovação é obrigatória para aqueles que desejam continuar recebendo o financiamento da Caixa Econômica Federal.

    Para realizar a renovação, feita semestralmente, o estudante que não tiver alterações no cadastro deve ir ao posto do Fies da instituição de ensino. Em caso contrário, o aluno deve comparecer à agência da Caixa Econômica Federal onde assinou o contrato.

    São consideradas mudanças no cadastro: alteração do CPF ou do estado civil; troca de fiador; redução do percentual do prazo de financiamento; restrição cadastral do aluno, do cônjuge ou dos fiadores; parcela trimestral de juros em atraso; e alteração no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da mantenedora da instituição de ensino.

    Fies — Criado em 1999, o programa é destinado a financiar cursos de graduação no ensino superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos para formação e que estejam regularmente matriculados em instituições não gratuitas, cadastradas no programa e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

    Atualmente, 1.370 instituições de ensino superior estão credenciadas pelo programa e quase 400 mil estudantes são beneficiados. Mais informações podem ser obtidas nos telefones 0800 616161 ou 0800 574-0101 e, também, na página eletrônica da Caixa Econômica Federal.

    Assessoria de Imprensa da SESu

Fim do conteúdo da página