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  •  Natal —Aprender flauta doce, malabarismo, capoeira, computação, pintura, desenho e até futebol de salão de graça. Nos fins de semana, a população que mora perto da Escola Municipal Monsenhor José Alves Landim, na zona norte de Natal, tem essas opções desde janeiro de 2007. Na época, a prefeitura municipal firmou parceria com o Ministério da Educação para integrar o programa federal Escola Aberta.

    “A idéia é trazer a escola para dentro da comunidade e levar a comunidade para a escola”, conta a coordenadora e interlocutora do projeto em Natal, Jaiane Dantas da Silva. O programa permite que a população de baixa renda tenha acesso a opções de lazer e cultura, além de cursos de iniciação profissional, por meio da escola.

    “Toda escola que participa do projeto tem um coordenador da própria comunidade que dirige as atividades nos fins de semana. A proposta é dividir as responsabilidades com os moradores, para que eles se sintam parte do programa”, explica Jaiane. São 12 coordenadores escolares, um para cada escola participante. Além deles, outros 12 professores comunitários ajudam a divulgar as oficinas e atividades do fim de semana à comunidade escolar e seis supervisores visitam as instituições para acompanhar o funcionamento das oficinas.

    As aulas são ministradas por profissionais, que assinam um termo de voluntariado, comprometendo-se a participar do programa nos dias e horários fixados de acordo com a disponibilidade de cada professor e de acordo com a demanda da comunidade, mas sempre nos finais de semana. A maioria recebe uma ajuda de custo do MEC de R$100,00. Outros doam tempo e conhecimento, como as fonoaudiólogas Ramaiana Ferreira do Valle e Rosien Grace.

    Elas atendem crianças todo o sábado na escola Monsenhor José Alves Landim. “A maior parte têm problemas de troca de fonemas decorrente da respiração inadequada”, explicam. Para ensinar as crianças a respirar melhor, as duas recorrem a figuras, músicas e historinhas infantis. A presença dos pais também é fundamental. “São eles que vão fazer exercícios com os filhos em casa para colocar em prática o que aprenderam aqui”, ressaltam as fonoaudiólogas.

    Já o professor Fliper Chaves recebe bolsa para ensinar às crianças técnicas circenses, como malabarismo, ginástica e a andar com perna de pau. Ele não tem carro, mora longe e usa o dinheiro da bolsa para transporte e alimentação nos fins de semana. Para Fliper, o mais interessante do trabalho não é a ajuda financeira. “É uma forma de introduzir o circo na educação e fazer despertar o potencial artístico de cada criança”, acredita.

    Em outra sala, no primeiro dia de oficina de flauta doce, cerca de oito alunos aprendem a identificar as notas musicais e arriscam a tocar Asa Branca, música de Luiz Gonzaga. Um dos alunos leva as mãos aos ouvidos: não agüenta o resultado da tentativa que ainda não resulta em música. Mas o professor, animado, ensina mais uma vez. As 40 flautas usadas nas aulas dos sábados foram doadas pela prefeitura.

    No pátio, a roda de capoeira reúne pais e filhos. Mãe de duas meninas e membro do Conselho Escolar, Erinar Bezerra, de 41 anos, matriculou-se na aula e levou com ela as meninas. Hoje, todas jogam juntas. “Minhas filhas também aprendem boas maneiras e disciplina. Todo mundo precisa esperar sua vez para jogar e tem que pedir licença para entrar na roda”, ressalta. Além da capoeira, as filhas Aliane, de nove anos, e Alescia, de 11, estão matriculadas nas oficinas de artesanato e computação, junto com a mãe.

    Maria Clara Machado

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • A aula inaugural do programa Escola de Fábrica em Florianópolis reuniu nestasexta-feira, 23, gestoras, formadoras e os alunos que irão freqüentar 42 cursos de iniciação profissional, que serão ministrados em 26 municípios de Santa Catarina. O Escola de Fábrica, executado pelo Ministério da Educação, tem como objetivo incluir jovens de baixa renda no mercado de trabalho. A diretora nacional, Jane Bauer, abriu o evento para os 840 alunos do programa no estado.

    Segundo a diretora, a parceria com as instituições é a essência do sucesso do programa. “Esta parceria irá criar um círculo virtuoso, onde espaços produtivos, criação de novos empregos, desenvolvimento local e regional e formação inicial profissional vão trazer benefícios para todos os envolvidos.”

    Para Maria de Fátima Ramos de Alencar, estudante do município de Descanso, o sonho virou realidade com o Escola de Fábrica. “Eu trabalhava como doméstica e sempre sonhei com um futuro melhor para mim”, disse. Selecionada para o curso de iniciação profissional em qualidade no atendimento ao cliente, a estudante de 18 anos acredita que o programa é uma oportunidade para buscar uma qualificação e conseguir melhores ofertas no mercado de trabalho.

    Representando os empresários parceiros do Escola de Fábrica no estado, o vice-presidente da associação empresarial da região metropolitana de Florianópolis, Odílio Gaurezi, acredita que todos vão ganhar com o programa. “Nesta parceria com o MEC, além de estarmos criando oportunidades para que esses jovens possam ser inseridos no mercado de trabalho com qualificação, também poderemos contar com profissionais preparados para trabalhar em nossos empreendimentos num futuro próximo.”

    Inscrições abertas - A partir desta sexta-feira, 23, o MEC abre inscrições para novos projetos do Escola de Fábrica. As entidades interessadas poderão acessar a página eletrônica do programa e baixar o arquivo com as instruções para inscrição e envio das propostas pedagógicas. Podem participar prefeituras, organizações não-governamentais, secretarias de educação, fundações, escolas, cooperativas e instituições sem fins lucrativos.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • Recife (PE) —As paredes estão mofadas e a água da chuva entra sem dificuldades pela única janela que está com os vidros quebrados. As carteiras são velhas, o quadro-negro está empenado. A precariedade faz parte da sala de aula onde 25 homens e mulheres, já maiores de 30 anos, recuperam o tempo perdido e aprendem a ler e a escrever. Eles moram no Bairro Ibura, região pobre de Recife, e participam do programa Brasil Alfabetizado, do Ministério da Educação.


    Assinar o nome é pouco para os alunos do bairro Ibura. Eles querem aprender mais (Foto: João Bittar)No Brasil, são 15 milhões de pessoas em situação de analfabetismo absoluto — não sabem sequer escrever o nome — e outros 31,7 milhões são analfabetos funcionais, pessoas capazes de escrever e ler, mas com dificuldade de interpretar o texto. O Nordeste concentra 90% dos municípios com mais de 35% de analfabetos do país. Em Pernambuco, há 1,3 milhão de analfabetos.

    A doméstica Maria José da Silva só sabia copiar o próprio nome antes de fazer parte do programa Brasil Alfabetizado.”Eu copiava letra por letra do meu nome, que minha filha escrevia. Não tinha nem registro”, conta Maria José, referindo-se à certidão de nascimento. Todas as noites, depois de trabalhar o dia todo, ela caminha meia hora para ir às aulas, na igreja do bairro. “Estudo porque tenho muita força de vontade mesmo. Agora tenho até carteira de trabalho”, revela.

    Além de leitura e escrita, o professor Valmir invcentiva desenho e interpretação de textos (Foto: João Bittar)Junto com ela, vai o marido, José Ferreira da Silva, que está desempregado há 12 anos e também assiste às aulas. “Eu já sabia assinar o nome faz tempo. Mas leio pouco. Com coisa comprida me atrapalho”, diz. Marido e esposa estudaram pouco, cerca de dois anos, quando crianças. “Comecei a estudar aos 7 e parei aos 9, para ajudar minha mãe na roça. Aos 12, passei a trabalhar em casa de família”, emenda Maria José. “Mas nunca é tarde para aprender”, completa o marido José.

    Os dois já completaram as aulas de alfabetização, que duraram oito meses, mas vão repetir a etapa de ensino porque acham que ainda não sabem ler nem escrever direito. “Vários alunos não se sentem seguros e continuam no programa de alfabetização”, destaca o professor Valmir Pereira da Silva. Para ele, muitos adultos têm vergonha de dizer que são analfabetos. “Tivemos que buscar os alunos em casa e convencê-los a estudar. Diziam que não tinham tempo ou cabeça para aprender, eram acanhados”, ressalta Valmir. Mas esse quadro mudou, mesmo para os mais incertos quanto à própria habilidade em ler e escrever.

    Durante a última aula da turma, os 25 alunos conseguiam ler as informações sobre festa junina, santos do mês e comidas típicas do São João pernambucano que o professor escreveu no quadro. Ainda desenharam o que entenderam da leitura e, sem constrangimento, contaram, um por um, o que seu desenho queria dizer. Para ensinar os alunos, Valmir, que cursa pedagogia, recebe todo mês R$ 180 por dez horas de aula por semana, além de R$ 7 por aluno.

    A partir de agora, 75% dos alfabetizadores do programa Brasil Alfabetizado serão professores municipais ou estaduais, que vão ganhar R$ 200 para ensinar no contraturno de suas atividades regulares. Até o final do ano, o governo federal investirá R$ 315 milhões para alfabetização de jovens e adultos, dos quais 80% serão destinados a estados e municípios.

    Maria Clara Machado

    Confira as notícias da Caravana da Educação

  • Mil e quinhentas pessoas participaram na segunda-feira, 12, do lançamento do Escola de Fábrica, programa executado pelo Ministério da Educação com o objetivo de incluir jovens de baixa renda no mercado de trabalho. A aula inaugural, ministrada em Salvador pelo secretário executivo do MEC, Jairo Jorge da Silva, marcou o início dos 558 cursos de iniciação profissional previstos em 19 estados. Realizados nas próprias empresas, devem receber 11,5 mil alunos até março de 2006.

    Jairo Jorge afirmou que o programa é inovador porque une inclusão social ao desenvolvimento econômico local e regional. “Além de possibilitar a inserção do jovem no mercado de trabalho, os cursos irão ajudar a preparar mão-de-obra qualificada.”

    Segundo ele, o MEC resgata assim experiências bem-sucedidas de organizações não-governamentais, que ao longo dos anos vêm oferecendo cursos profissionalizantes para jovens de baixa renda. “Estamos multiplicando essas iniciativas para todo o Brasil, transformando em política pública o que antes eram ações isoladas.”

    Para a diretora nacional do programa, Jane Bauer, a meta é dar aos estudantes condições de conseguir emprego. “Para que esse objetivo seja cumprido, queremos ver esses jovens formados com habilidade e competência para disputar uma vaga no mundo do trabalho.” Para ela, o diferencial do programa é a parceria com diferentes setores da sociedade. “Estamos na expectativa de que essa aproximação entre o MEC e as empresas possa gerar um processo virtuoso de criação e oferta de trabalho nos locais onde os cursos serão oferecidos.”

    A estudante da rede pública estadual Quézia Moura de Jesus está com muita expectativa. Matriculada no curso de iniciação profissional em mecânica no município baiano de Mojuca, a jovem de 17 anos vê no Escola de Fábrica a oportunidade de entrar num ramo pelo qual se interessa desde a infância. “Tenho certeza que vai me proporcionar várias ofertas de trabalho na minha região. Estou muito entusiasmada. Só em pensar que ao final do curso terei condições de buscar trabalho e ajudar minha família, é uma grande felicidade.”

    Convênios - Durante a solenidade, o MEC assinou convênios com: Prefeitura de Salvador, Fundação Antônio Almeida (Fundal), Associação Centro Educacional Tecnológico da Bahia (Asceteb), Fundação Escola Bahiana de Engenharia (Febe) e Associação Politécnica de Apoio ao Desenvolvimento Automotivo (Apad), instituições gestoras responsáveis pelos 39 cursos que irão beneficiar 1.520 alunos na Bahia.

    O evento, que teve o Hino Nacional executado em ritmo de samba-reggae pelo grupo Olodum Mirim, contou com a presença do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Antonio Ibañez Ruiz, do presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), Henrique Paim, da diretora do Escola de Fábrica, Jane Bauer, do coordenador do programa nas regiões Norte e Nordeste, André Luiz de Souza Costa, e de autoridades locais.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • Foi adiada para o dia 30 de junho, às 10 horas, a aula inaugural do curso de administração a distância da Universidade Aberta do Brasil. O curso é uma experiência-piloto, realizada em parceria com o Banco do Brasil, que envolve um consórcio de universidades públicas federais e estaduais de dezoito estados e do Distrito Federal. A meta é atender a 9,5 mil alunos que teriam chances menores de estudar nessas instituições pelo processo tradicional de seleção.

    Quinze instituições já divulgaram a lista dos selecionados, que pode ser vista na página eletrônica da Universidade Federal de Santa Catarina.A instituição catarinense divulgou nesta terça-feira, 13, a data de matrícula para os candidatos classificados. Ela será realizada no dia 21 deste mês, das 14h00 às 21h30, e no dia 22, das 8h00 às 12h00, no respectivo pólo de classificação.

    O curso terá duração de quatro anos e uma metodologia de estudo que combina material impresso, áudios, vídeos, multimídia, internet, videoconferências e fóruns. O objetivo é permitir que os alunos façam uma construção autônoma e crítica do conhecimento. Cada universidade definirá os locais dos pólos regionais de apoio e a infra-estrutura para atendimento aos estudantes. Eles serão acompanhados por uma tutoria ativa que, aliada à informática, permitirá o monitoramento do desempenho e o fluxo de atividades, facilitando a identificação de dificuldades de aprendizagem.

    A implantação da universidade aberta é um modelo alternativo de inclusão no ensino superior para jovens e profissionais sem muito tempo de freqüentar aulas presenciais. No próximo ano, o Ministério da Educação pretende atingir com a Universidade Aberta do Brasil aproximadamente 100 mil pessoas de todos os estados.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • A aula inaugural do programa Escola de Fábrica reuniu nesta sexta-feira, 16, em Londrina, 1,6 mil alunos que receberão, nos próximos seis meses, qualificação técnica por meio de cursos de iniciação profissional no Paraná. O programa, executado pelo Ministério da Educação, tem como objetivo incluir jovens de baixa renda no mercado de trabalho. A diretora nacional do programa, Jane Bauer, ministrou a primeira aula no estado.

    Para Jane, a importância do programa está em propiciar aos jovens de baixa renda cursos de iniciação profissional em áreas que possuam oferta de trabalho nas regiões onde os mesmos estão sendo ministrados. “O Escola de Fábrica está perfeitamente entrosado com os arranjos produtivos locais e regionais. O programa veio suprir uma lacuna existente na iniciação profissional brasileira”, afirma.

    O estudante do Colégio Olavo Bilac do município de Itambé, Cauê André Moresqui Melo Deco, está otimista em relação ao programa. Segundo o jovem de 17 anos, selecionado para o curso de agropecuária, o Escola de Fábrica irá ajudá-lo na definição de uma área profissional no futuro. “Como ainda não defini uma profissão, o curso que vou freqüentar irá me ajudar nessa escolha”, diz.

    Para Cauê, o curso também poderá lhe trazer ofertas de trabalho em seu município. “Como a produção agrícola sustenta a minha cidade, acredito que com uma formação nesse setor poderei ter boas chances no mercado.”

    Novas inscrições - O MEC irá abrir, a partir do final do mês de setembro, novas inscrições para as empresas interessadas em participar do Escola de Fábrica. “Vamos abrir mil novos projetos em 2006. Uma ficha cadastral para o envio de novas propostas de cursos estará disponível na página eletrônica do programa, a partir do dia 30 deste mês.”

    A solenidade, realizada no Iate Clube de Londrina, contou ainda com a presença da chefe de gabinete da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Leonilse Guimarães, representantes das gestoras e formadoras da Escola de Fábrica no Paraná e autoridades locais. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (Cefet-AM) realizou nesta quarta-feira, 4, em Manaus, a aula inaugural do Escola de Fábrica. O programa tem o objetivo de capacitar jovens de baixa renda para o mercado de trabalho, por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas.

    Serão oferecidas 20 vagas para o curso de formação em auxiliar técnico em instalações elétricas, com duração aproximada de 600 horas. Os alunos receberão uma bolsa de R$ 150,00, alimentação, uniforme, material didático e  acompanhamento de todas as atividades executadas.

    As empresas Eletronorte e Manaus Energia são as financiadoras do programa no Cefet-AM. A Eletronorte investiu cerca de R$ 60 mil no projeto e a Manaus Energia irá ceder os instrutores da parte profissionalizante (professores).

    “A implantação deste projeto de extensão representa mais um compromisso de responsabilidade social deste Centro Federal de Educação Tecnológica com a comunidade”, afirma o diretor de extensão do Cefet-AM, Raimundo Vicente Jimenez. Segundo ele, embora não haja a obrigatoriedade de emprego por parte das empresas parceiras, a capacitação oferecerá mais chances de inclusão desses jovens no mundo do trabalho.

    Mais informações na página eletrônica do Cefet-AM ou no telefone (92) 3621-6700.

    Sophia Gebrim

  • Aula inaugural em gestão escolar

    Teresina
    Será realizada hoje, 1º, a partir das 8h30, a aula inaugural do Curso de Especialização em Gestão Escolar, na modalidade a distância, da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A solenidade será na sede da Associação dos Prefeitos Municipais do Estado do Piauí. A especialização é voltada para profissionais que integram a equipe gestora de escolas públicas de ensino básico. A iniciativa da Secretaria Estadual de Educação integra o Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica, da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

    Celpe-Bras abre pré-inscrições

    Estão abertas até o dia 15 de março as pré-inscrições do exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). A aplicação das provas ocorrerá simultaneamente no Brasil e no exterior nos dias 25 e 26 de abril. As pré-inscrições são feitas pela internet. Para a confirmação da inscrição, é necessário que o candidato, após ter feito a pré-inscrição, se dirija ao posto aplicador onde deseja fazer o exame, levando uma cópia do documento de identificação e o comprovante de pagamento da taxa de R$ 90,00.

    Bolsas de estudos para professores e educadores brasileiros no Japão

    O Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão oferece bolsas de estudos para professores e educadores brasileiros no Japão que queiram realizar pesquisas nas áreas relacionadas à educação em universidades japonesas.
    As inscrições devem ser feitas até o dia 14 de fevereiro, na Embaixada do Japão, em Brasília (DF), ou no consulado-geral de cada jurisdição.
    Os brasileiros selecionados receberão uma bolsa mensal no valor de 172 mil ienes (aproximadamente R$ 3 mil), além da passagem de ida e volta e a isenção de taxas acadêmicas.
    Os candidatos devem ter pelo menos cinco anos de experiência como professor do ensino fundamental ou médio, ou como orientador pedagógico, assistente educacional ou diretor de escola, na área pública ou privada.
    O regulamento completo está disponível na página eletrônica da Embaixada do Japão.

    Mestrado e doutorado em direito oferecem 53 vagas

    Belo Horizonte
    Até 14 de fevereiro, estão abertas as inscrições para o concurso de seleção do programa de pós-graduação da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Serão oferecidas 40 vagas para mestrado e 13 para doutorado na área de concentração, direito e justiça. As inscrições devem ser feitas das 10h às 17h, na secretaria do programa — Avenida João Pinheiro, 100. Mais informações pelos telefones (31) 3217-4635 e 3217-4636.

    Prazo para comprovar dados do ProUni expira amanhã

    Brasília

    Os estudantes pré-selecionados para receber bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até amanhã, 2, para confirmar os dados socioeconômicos expressos na ficha de inscrição. O aluno deve ir à instituição de ensino superior na qual foi aceito e entregar os documentos.

    Federal de Pernambuco oferece vagas para ingresso extravestibular

    Recife
    A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está com inscrições abertas até 26 de fevereiro para o ingresso extravestibular de alunos de outras instituições de ensino superior; estudantes que tenham abandonado os cursos de graduação da UFPE há menos de cinco anos; e diplomados que desejam ingressar em outro curso da mesma área em que se diplomaram. São oferecidas 662 vagas em diversos cursos de graduação da instituição. Outras informações e orientações sobre cadastro podem ser encontradas na página da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad).

    UFMG recebe inscrição para estudos de criminalidade e segurança pública

    Belo Horizonte
    Estão abertas até o dia 16 de fevereiro, na página eletrônica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as inscrições para a seleção do curso de especialização em estudos de criminalidade e segurança pública. O objetivo do curso é contribuir para a formação de policiais e estudiosos da criminalidade. Mais informações pelo telefone (31) 3499-4220.

    Especialização em história da ciência oferece 40 vagas

    Belo Horizonte
    As inscrições para o curso de especialização em história da ciência podem ser feitas até o dia 9 de fevereiro. Oferecido pelo Departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o curso capacita professores de ciências do ensino básico e profissionais de outras áreas interessados no tema. Mais informações na página eletrônica da instituição ou pelos telefones (31) 3499-5079 e 3499-4230.

    Processo seletivo da Universidade Federal de Alagoas

    Alagoas
    Prosseguem até o dia 6 de fevereiro as inscrições para o processo seletivo 2007 do Campus Arapiraca, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). São 640 vagas, em 16 cursos de graduação, para os municípios de Arapiraca,  Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa. O cronograma por curso consta do edital do concurso e pode ser acessado no sítio da Ufal ou nos locais de inscrição: Maceió, Arapiraca, Penedo e Palmeira dos Índios.

    Bolsas da Capes

    Brasília
    As inscrições para o programa de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) estão abertas até 10 de fevereiro. O programa oferece bolsas de estudos de pós-graduação na área de engenharia em parceria com instituições universitárias do Brasil e da França. As inscrições podem ser feitas na página da Capes.

    Prorrogadas inscrições para o Amazônia Azul

    Brasília
    As inscrições para o Programa de Apoio à Mobilidade Discente em Pós-Graduação em Ciências do Mar (Pró-Amazônia Azul) foram prorrogadas até 16 de fevereiro. O programa estimula a formação de doutores em ciências do mar em regiões carentes de pessoal para a pesquisa e formação de recursos humanos. As instituições devem encaminhar projeto de implementação de bolsas de doutorado no País, na área de ciências do mar. A seleção será feita pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Mais informações na página eletrônica da Capes.

    Inscrições para estágio de doutorandos

    Brasília
    Estudantes que fazem doutorado no Brasil e que desejam desenvolver parte da pesquisa em instituições estrangeiras de reconhecida excelência podem concorrer a bolsas do Programa de Doutorado no País com Estágio no Exterior (PDEE). As bolsas são oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) durante todo o ano. Os interessados em estágios a partir de julho e agosto devem fazer a inscrição até 1º de março.

    Abertas inscrições para o prêmio Siscort

    Brasília
    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) promove a segunda edição do Prêmio Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort). As equipes das secretarias municipais e estaduais de educação e regionais de ensino de todo o País podem se inscrever na página eletrônica do FNDE. Cada estado pode concorrer em uma das quatro categorias. Os vencedores receberão certificados e uma coleção de livros de literatura do Programa Nacional Biblioteca da Escola, edição 2006. A apuração do resultado será dia 5 de março, às 17h. Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 0800-616161.

    Cefet-MG oferece mestrado em engenharia civil

    Belo Horizonte
    As inscrições para a primeira turma de mestrado em engenharia civil do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais vão até 2 de março, das 14h às 17h. A documentação deve ser entregue na secretaria do curso — Avenida Amazonas, 7.675, Campus II, prédio 12, 2º andar, Nova Gameleira, Belo Horizonte (MG). Telefone (31) 3319-6711. O curso é gratuito. Os candidatos melhor classificados receberão bolsas de estudos de R$ 940,00. A inscrição pode ser feita pelos Correios, desde que a data da postagem da documentação obedeça à data-limite.

    Inscrições para mestrado em física em Campina Grande

    Campina Grande
    A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, recebe, até  16 de fevereiro, inscrições para o mestrado em física do Centro de Ciência e Tecnologia (CCT). As linhas de pesquisa abrangem física da matéria condensada, física de partículas, cosmologia e gravitação e física da alta atmosfera. A seleção será realizada em 26 de fevereiro. A divulgação do resultado, no dia 28. Edital na página eletrônica da UFCG. Mais informações pelos telefones (83) 3310-1060 e 3310-1195.


    Mestrado em engenharia mecânica

    Natal
    Estão abertas até 9 de fevereiro as inscrições para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. São 33 vagas para o mestrado, das quais dez na área de mecânica computacional, 16 em tecnologia de materiais e sete em termociências. Para doutorado, são sete vagas em tecnologias de materiais. A seleção será realizada de 13 a 16 de fevereiro, em duas etapas — análise de documentos e entrevista. Mais informações pelo telefone (84) 3215-3768.

  • A aula inaugural do programa Escola de Fábrica em Recife reuniu nesta sexta-feira, 30, representantes das entidades parceiras que irão desenvolver cursos de inciação profissional em oito municípios do Estado de Pernambuco. O Escola de Fábrica é executado pelo Ministério da Educação e tem como objetivo incluir jovens de baixa renda no mercado de trabalho. A diretora nacional, Jane Bauer, ministrou a aula inaugural para os 680 alunos do programa no estado .

    Para Jane, a expectativa é de abrir no próximo ano mais mil escolas para atender uma parcela mais significativa do público-alvo do programa. “Hoje, temos no país cerca de 17 milhões de jovens com idade entre 16 e 24 anos que não estão trabalhando e não possuem uma formação profissional. O Escola de Fábrica é mais uma via para preparar o jovem para o exercício de uma profissão”.

    Gleissiane Alves de Queiroz, estudante de 23 anos, selecionada para o curso de agroecologia no município de Carnaíba, está confiante de que a vida dos jovens agricultores do sertão irá mudar para melhor. “Todos os estudantes sertanejos estão honrados com o programa. Estamos engajados para darmos o melhor nesses próximos seis meses”, disse.

    Segundo o representante das gestoras de Pernambuco, Marco Antonio Pinho Alves, o Escola de Fábrica é um sonho concretizado. “O dia de hoje está marcando o início de um nova fase de produtividade na vida dos alunos selecionados para o programa”.

    Participaram, ainda, do evento, o coordenador das regiões Norte e Nordeste do programa Esola de Fábrica, André Luiz de Souza Costa, a secretária municipal de educação de Recife, Maria Luisa Alessio e autoridades locais.

    Mais informações, pelos telefones (61) 2104-8176, 2104-8171 e 2104-8122, na página eletrônica da Setec, no link do Escola de Fábrica – Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios, bloco L, sala 423, CEP 70.047-900, Brasília (DF).

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • As aulas da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) começam no dia 18 nos campide Bagé, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Jaguarão e Santana do Livramento - todos ligados à Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A aula inaugural será realizada no dia 15, no campus de Bagé, onde funcionará a reitoria. As aulas dos outros cinco campida nova instituição, em Uruguaiana, São Borja, Itaqui, São Gabriel e Alegrete, ligados à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), começam no dia 16 de outubro.

    De acordo com o diretor de Política da Educação Superior do Ministério da Educação, Manuel Palácios, o calendário das universidades é decidido pelos conselhos universitários de cada instituição. No caso dos campiligados à UFSM, houve a decisão de conciliar o início das aulas com a Unipampa. "Não haverá prejuízo acadêmico aos alunos", disse.

    A previsão inicial da Unipampa era iniciar as aulas em agosto. No entanto, questões logísticas e administrativas, como a realização de concursos para contratação de professores e a distribuição de equipamentos, impossibilitaram o funcionamento da nova instituição no início do segundo semestre deste ano.

    Acompanhamento - Para acompanhar as obras dos prédios e a execução do convênio com a Unipampa, o MEC vai enviar esta semana uma equipe de técnicos e engenheiros à UFSM e à UFPel. A visita faz parte da implementação do plano de expansão das universidades federais. Até o fim deste mês, os técnicos terão acompanhado as obras de todas as universidades do plano de expansão.

    O Rio Grande do Sul terá 13 novas unidades de educação superior a partir da implantação da Unipampa (campi em dez municípios); da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); e de campi da UFSM em Frederico Westphalen e Palmeira das Missões.

    O projeto de expansão da educação superior e profissional no estado atinge diretamente 17 municípios, mas outros 150, aproximadamente, serão beneficiados pelas ações de novos campiuniversitários e escolas de educação profissional em fase de implantação. Os investimentos federais para a expansão do ensino superior em 2006 e 2007 somam R$ 73,8 milhões.

    Repórter: Flavia Nery

  • Termina nesta sexta-feira, 29, o segundo festival Dançado na Escola, em Vila Velha, Espírito Santo. O evento é uma iniciativa de projeto desenvolvido em 17 escolas do município com estudantes carentes de quinta à oitava série. Pelo projeto, os alunos têm aulas de dança no turno oposto ao da sala de aula.

    De acordo com a coordenadora do trabalho, Marissol Dezan, os professores verificaram uma melhora na concentração, na aprendizagem e na auto-estima dos alunos que participam do projeto. “Também conseguimos diminuir a evasão nas escolas porque os estudantes fazem questão de ter aulas de dança depois dos estudos”, comemora.

    A estratégia do programa é estimular o conhecimento musical das crianças. “Evitamos estilos musicais que estejam massificados na mídia”, salienta. Segundo a professora, a dança explora a música popular brasileira, bossa nova, música clássica, jazz, dança moderna e contemporânea, do ventre e hip hop. “Há um tempo, usamos Tom Jobim e Elis Regina. Muitos alunos nunca tinham ouvido falar e ficaram encantados com a música”, conta.

    Lançado em 2006, o Dançando na Escola surgiu por iniciativa da Secretaria de Educação de Vila Velha. Atualmente, atende mil alunos e trabalha com 18 professoras. A expectativa, segundo a coordenadora, é ampliar o projeto, em razão da grande procura de outras escolas.
    Bolshoi — No dia 15 de junho, cem crianças dançarinas assistiram ao Balé Bolshoi, em Vitória. “A apresentação foi um sonho para as crianças. Elas ganharam camisetas e muitas vão lembrar desse dia para o resto da vida”, diz a professora.

    Flavia Nery

  • Neste sábado, 3, a programação da TV Escola abre com aulas de inglês, apresentando a série Look Ahead, de seis capítulos, que foram exibidos durante a semana, das 8 às 9h05. Depois é a vez de Es Español, curso de nível avançado produzido pela TVE da Espanha, com reprise de quatro capítulos apresentados na semana. Das 9h20 às 10h05.

    Às 10h20, geração do programa Salto para o futuro, para as emissoras brasileiras de radiodifusão, em acordo firmado entre o MEC e a Abert. Reapresentação, às 10h40.

    Na Escola Aberta são vários programas de assuntos variados. A série Viva legal 2 traz o capítulo Cuidados com a criança, em que profissionais de saúde ensinam a prevenir doenças e a melhorar as condições de vida nas comunidades. Às 11h05 e 19 horas. Depois, às 11h20, 17h25 e 20h45, é a vez de Austrália com Jesse, episódio da série Aqui no meu país, mostrando crianças de diferentes localidades, apresentando a cultura e os costumes de seus países.

    Imagens de uma imagem – Andy Warhol vem às 11h35 e 17h45. É um programa da série Paletas, que, por meio da análise do quadro Ten Lizes, apresenta a obra e revela o processo de criação e produção de um importante representante da arte pop norte-americana.

    A série O mundo contemporâneo mostra o capítulo Água, alertando para importantes questões e problemas que, nos últimos anos, têm desafiado governantes e populações em escala global, às 12h05, 16h10 e 19h40. Minha comunidade, da série Aula lá fora, será exibido às 12h35 e 16h40. Trata das atividades desenvolvidas na preparação, realização e comunicação de pesquisas em campo, realizadas por turmas da rede pública municipal de Santo André, em São Paulo.

    Em seguida, vem o episódio Alongamentos, da série Iniciação esportiva, que mostra as regras e principais características de várias modalidades esportivas, às 13h05 e 18h15. Às 14h50, compacto de vinte minutos do programa Salto para o futuro.

    No domingo, exibição dos programas da Escola Aberta de sábado. A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no portal do MEC. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e o Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores (DC/MRE) recebem inscrições, até 8 de novembro, para a atividade de leitor brasileiro em instituições universitárias estrangeiras. Há vagas em Angola, Argélia, Bolívia, Eslovênia, Guiana, Jamaica e Paraguai. O candidato pode concorrer a mais de um leitorado.

    Os interessados devem ter nacionalidade brasileira e fluência na língua estrangeira do país para o qual pretendem se candidatar. É necessário ter experiência didática no ensino de língua portuguesa para estrangeiros, na variante brasileira, de literatura e cultura brasileiras, e de teoria literária e lingüística.

    O exercício do leitorado será de dois anos, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período. O leitor terá direito a passagens aéreas e auxílio financeiro mensal entre U$ 1,2 mil a U$ 4,2 mil, de acordo com o país de destino. A contrapartida das universidades é variável.

    As atividades serão exercidas nas seguintes instituições: Universidade Agostinho Neto, Luanda (Angola); Universidade de Oran, Argel (Argélia);  Universidade Autônoma Gabriel René Moreno, Santa Cruz de La Sierra (Bolívia); Universidade de Primorska, Koper (Eslovênia); Universidade da Guiana, Georgetown (Guiana); Universidade das Índias Ocidentais, Kingston (Jamaica); e Universidade Católica de Assunção, Assunção (Paraguai).

    Mais informações no sítio da Capes.

    Fátima Schenini

  • As aulas do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem) para 3.500 alunos, com idades entre 18 e 24 anos, que não concluíram o ensino médio nas cidades de Recife, Salvador e Porto Velho, começam na próxima quarta-feira, 20. Eles representam 20% do total de participantes inscritos no programa, nestas cidades. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai proferir a aula inaugural, às 10h, no Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife, e anunciar as datas em que o ProJovem terá início nas cidades de Fortaleza e Boa Vista.

    O programa, uma parceria dos ministérios da Educação, do Trabalho e do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, com a coordenação da Secretaria-Geral da Presidência da República, destina-se a jovens que terminaram a 4ª série, mas não concluíram a 8ª do ensino fundamental e estão fora do mercado formal de trabalho. Além de retornarem à escola, os estudantes vão receber um auxílio financeiro de R$ 100/mês e terão aulas de informática e de idiomas. A duração do curso é de 12 meses, com direito ao certificado do ensino fundamental.

    Segundo o secretário Nacional da Juventude, Beto Cury, até o final de 2005 o programa deve estar nas 27 capitais com 200 mil jovens em sala de aula. “Este é um programa para dar cidadania a estes jovens. Existe uma parcela significativa da juventude que está no limite de uma perigosa fronteira, a de ser capturado pelo tráfico de drogas. São jovens que estão extremamente vulneráveis”, enfatizou. O programa possibilita aos jovens melhores possibilidades de disputar uma chance no mercado.

    Origem - Marco Antônio Dib, técnico da Diretoria de Educação de Jovens e Adultos (EJA/MEC), explicou a origem do projeto. “Ele nasceu a partir do grupo de estudo interministerial sobre juventude, o GT Juventude, do qual fazemos parte, assim como do comitê técnico e também da comissão gestora”. Para Dib, o Pro-Jovem vai possibilitar a muitos jovens participantes que caminhem sozinhos para o futuro. “O objetivo maior deste programa é fazer com que o aluno consiga, a partir da organização de sua experiência - mesmo em trabalhos informais -, desenvolver um pequeno projeto de um percurso formativo”, disse.

    Capitais - O Brasil tem aproximadamente 1,8 milhão jovens com o perfil exigido pelo programa. Destes, cerca de 1,04 milhão está nas capitais. De acordo com a assessoria do ProJovem, esta é uma das razões que fez o governo federal optar por começar o programa nas capitais, onde está a maior concentração do problema.

    Recursos - Os investimentos do ProJovem este ano são da ordem de R$ 311 milhões. O dinheiro vai custear o auxílio financeiro dos estudantes (R$ 100/mês), o salário de todos os profissionais - educadores, gestores e administrativos - além da compra de equipamentos, merenda e material didático. Serão comprados 14.800 computadores e impressoras (comuns e no sistema Braile), estabilizadores, maquinário e móveis. Também está previsto o gasto de R$ 0,50/alunos/dia, com a merenda. A contrapartida dos municípios é o espaço físico.

    O sistema de Monitoramento e Avaliação será implantado automaticamente nos pólos onde o ProJovem começar a atuar. Ele é operacionalizado por meio de uma rede composta por oito universidades federais: de Juiz de Fora (UFJF), de Minas Gerais (UFMG), Estadual de São Paulo (Unesp), da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA), do Paraná (UFPR), de Brasília (UnB) e de Pernambuco (UFPE).

    Repórter: Sonia Jacinto

  • As aulas da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), no Rio Grande do Sul, começam na segunda-feira, 16, nos campi de Uruguaiana, São Borja, Itaqui, São Gabriel e Alegrete – todos ligados à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). No mesmo dia, terão início também as aulas dos dois campi da UFSM que fazem parte do plano de expansão do ensino superior do MEC: Frederico Westphalen e Palmeira das Missões. O ministro da Educação, Fernando Haddad, dá aula inaugural na segunda, 16, às 15h horas, no prédio 18 da cidade universitária, em Santa Maria.

    Segundo o vice-reitor da UFSM, Felipe Martins Muller, o começo simultâneo das aulas foi decidido pelo conselho universitário da instituição. “Em virtude da última greve, nosso calendário estava diferente e por isso decidimos unificar o início das atividades em todos os campi ligados à UFSM”, explica.

    Nos campi da Unipampa de Bagé, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Jaguarão e Santana do Livramento, ligados à Universidade Federal de Pelotas (UFPel), as aulas começaram no dia 18 de setembro. A nova universidade situa-se numa região composta por 105 municípios e cerca de 2,6 milhões de habitantes. A instituição abriu 1.550 vagas em 30 cursos que estão divididos entre os dez campi. Em 2008, quando a implantação da Unipampa for concluída, a universidade oferecerá 67 cursos e 13.250 matrículas de graduação. Os investimentos do MEC somam R$ 60 milhões – 50% este ano e o restante em 2007.

    Já as extensões da UFSM em Frederico Westphalen e Palmeira das Missões foram criadas em 2005 e oferecem cursos de jornalismo, engenharia florestal, agronomia, zootecnia, administração e enfermagem. O investimento nas duas unidades é de R$ 10 milhões, entre 2005 e 2007.

    O Rio Grande do Sul terá 13 novas unidades de educação superior a partir da implantação da Unipampa (campi em dez municípios); da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); e de campi da UFSM em Frederico Westphalen e Palmeira das Missões.

    O projeto de expansão da educação superior e profissional no estado atinge diretamente 17 municípios, mas outros 150, aproximadamente, serão beneficiados pelas ações de novos campi e escolas de educação profissional em fase de implantação. Os investimentos no Rio Grande do Sul para a expansão do ensino superior, em 2006 e 2007, somam R$ 73,8 milhões.

    Flavia Nery

  • Começaram nesta semana as aulas na nova unidade do Colégio Pedro II, em Niterói. Referência no ensino público no município do Rio de Janeiro, o Pedro II, autarquia federal ligada ao Ministério da Educação, tem agora uma unidade fora da capital do estado – que será inaugurada oficialmente em maio.

    Segundo o diretor-geral do colégio, Oscar Halac, o Pedro II caracteriza-se como escola experimental, a única de ensino básico vinculada ao MEC. “Assim, nos sentimos motivados para implementar as políticas educacionais do Ministério da Educação, como colaborar com o plano de expansão de vagas no ensino médio”, afirmou Halac.

    A grande meta do colégio, segundo o diretor, é difundir nacionalmente sua experiência educacional. “O Pedro II tem uma pedagogia de ensino que perpassa séculos. São 168 anos de ensino e aprendizado”, destacou. “A comunidade de Niterói recebeu de braços abertos a criação dessa unidade.”

    Histórico — Em 1837, o ministro do Império Bernardo Pereira de Vasconcelos apresentou ao regente Pedro de Araújo Lima proposta para a organização do primeiro colégio secundário oficial do Brasil. Pereira de Vasconcelos acreditava que a instrução pública seria melhor do que a particular, que se mostrava inadequada, por ser oferecida em salas precárias e por professores mal preparados.

    O colégio, cuja primeira sede foi a da Avenida Marechal Floriano, no Centro do Rio, originou-se do Seminário dos Órfãos de São Pedro, criado em 1739, por Frei de Guadalupe. Teve diversos nomes, como Seminário de São Joaquim e Imperial de São Joaquim, até receber a denominação de Colégio Pedro II. As aulas tiveram início em 25 de março de 1838. Em 1874, o prédio passou por reforma. O salão nobre, inaugurado em 1875, sedia, desde então, solenidades de entrega de diplomas de bacharéis em letras, de doutores em medicina e das turmas de graduados do próprio colégio.

    O último ato público de Dom Pedro II, em 14 de novembro de 1889, ocorreu no colégio, quando presidiu concurso para professores de inglês. Nos primeiros tempos republicanos, o colégio passou a se chamar Ginásio Nacional, mas posteriormente retomou o nome atual.

    Cristiano Bastos

  • A procura e a oferta de cursos de administração em agronegócios têm aumentado. Segundo levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), o número de cursos em todo o país subiu de quatro, em 2000, para 18, em 2004, e as matrículas passaram de 206 para 1.509.

    “A expansão da educação superior foi liderada por instituições que passaram a ofertar vagas nas áreas em que havia maior expectativa de demanda, como o agronegócio, que passou a ser importante na economia nos últimos anos”, avalia Jaime Giolo, coordenador-geral de Estatísticas de Avaliação da Educação Superior do Inep. 

    Na última década ocorreu também a expansão da educação tecnológica. Em 1994, existiam 261 cursos superiores de tecnologia no país. Em 2004, o número tinha subido para 1.804. Entre 2000 e 2004, o crescimento dos cursos tecnológicos foi superior ao dos demais cursos superiores. Para Giolo, a intenção era abreviar a duração dos cursos e otimizar custos de manutenção. Os cursos de bacharelado devem ter, no mínimo, 2.400 horas, enquanto os tecnológicos variam de 1.600 horas a 2.400 horas. Entretanto, do total de vagas oferecidas (200.458), apenas 19 mil estavam nas instituições públicas, apesar da procura ter sido bem maior (120.304 inscrições). As privadas tiveram a inscrição de aproximadamente 164 mil pessoas (para 181 mil vagas) e apenas 75.754 matrículas efetuadas.

    “A população quer estudar nas instituições públicas, nos cursos dos centros federais de tecnologia e nas universidades. Se a expansão da oferta continuar apenas nas instituições privadas, vai aumentar o número de vagas ociosas”, acredita Giolo. No fim de 2005, o governo revogou a Lei nº 9.649/98, que proibia a expansão da rede federal de educação tecnológica.

    Raquel Maranhão Sá

  • O Brasil e o Líbano definiram nesta terça-feira, 28, último dia do seminário acadêmico Brasil-Líbano, um mapa de interesses comuns de cooperação acadêmica e cultural. O primeiro passo será aprofundar as relações das duas nações, que começou no século 19 com o imperador Pedro II, do Brasil.

    Foi o professor Roberto Khatlab, da Notre Dame University, que contou um pouco da história. Ela começa quando Pedro II visita o Líbano, em 1876, para divulgar o Brasil no Oriente Médio. Desde então, seis milhões de libaneses emigraram e iniciaram o que o professor Khatlab chamou de acordo entre as pessoas. “Nossos países são famosos pela hospitalidade. Precisamos estender a afinidade e a cooperação que existem entre os indivíduos para o grupo.”

    Já Boutros Labaki, da Université Saint Joseph, apresentou as propostas libanesas. A questão principal, além de eventos temáticos e tradução da literatura e ensino das línguas entre as nações, está na mobilidade acadêmica. “Precisamos instituir um programa para que nossos estudantes possam estudar no Brasil e os brasileiros no Líbano.” O secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, defendeu a mobilidade desde o primeiro dia do seminário. Mota anunciou que o governo tem interesse em garantir o intercâmbio já em 2008.

    O assessor internacional do MEC, Alessandro Candeas, apresentou as propostas do lado brasileiro e refletiu sobre a sinergia de pensamentos. As propostas são muito semelhantes e mostram a “grande química e afeto dos dois países”. Candeas disse que o seminário não é um ato isolado, mas o início de um processo de aproximação acadêmica e intelectual que já existe. “A partir da visita do ministro Haddad ao Líbano, em 2006, foi reforçado o compromisso de cooperação. Temos todo o amparo normativo, só precisamos efetivar essa aproximação”, explicou.

    A mobilidade acadêmica para alunos, professores e pesquisadores aparece na proposta brasileira. Candeas lembra que o programa PEC-PG, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e a Capes, oferece bolsas de pós-graduação para estrangeiros e abre, desde 2006, vagas para libaneses. “Precisamos divulgar nas universidades do Líbano.” Candeas anunciou que pretende estender também um programa de graduação semelhante ao PEC-G para o Líbano. “Vamos propor ao Itamaraty que, a partir de 2008, os alunos do Líbano possam vir ao Brasil.”

    O encontro terminou com a proposta de um segundo seminário no Líbano, no primeiro semestre de 2008.

    Manoela Frade

  • A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica terá R$ 330 milhões para gastos de custeio e investimento em 2006. O valor é 15% superior aos recursos deste ano. O índice de reajuste é o mesmo concedido às instituições federais de ensino superior (Ifes) para o próximo ano. A previsão inicial era de um aumento de 7,5% nos recursos. “É um valor importante e que atende à demanda das instituições”, afirma o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    A rede abrange 144 instituições em 23 estados, mas estão excluídas do valor de R$ 330 milhões as 30 escolas técnicas vinculadas às universidades federais. Essas terão o mesmo aumento, já previsto na verba de custeio das instituições federais de ensino superior para 2006. Do montante, R$ 155 milhões são para os 34 Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e a Escola Técnica Federal de Palmas.

    Servidores – Além de mais recursos, o atual governo voltou a contratar servidores para as instituições federais de educação profissional e tecnológica. Segundo o presidente do Conselho Nacional dos Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Concefet), Sérgio Gaudêncio Portela de Melo, o grande problema dos Cefets é o quadro de pessoal, que passou anos sem renovação.

    De 1995 a 2001, não houve concursos para contratação de técnicos e professores para a rede federal de educação profissional e tecnológica, o que só voltou a ocorrer em 2002, com a liberação de 562 vagas. De 2003 a 2005, foram contratados 2.548 servidores, sendo 1.453 docentes e 1.095 técnicos. “Em dois anos e meio, o governo atual contratou quase cinco vezes mais pessoal para a educação profissional e tecnológica do que o governo passado em sete anos”, destaca o coordenador-geral das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica, Gleisson Cardoso Rubin. Segundo ele, o número de vagas ainda não é suficiente para suprir o longo período sem renovação de pessoal, mas representa o esforço do governo para recuperar o quadro de servidores dessas instituições. (Assessoria de Comunicação Social)

  • Vinte e oito instituições de educação superior de todas as regiões do País vão receber R$ 1,1 milhão para garantir o acesso de pessoas com deficiências. O número de estabelecimentos de ensino que tiveram seus programas aprovados aumentou em mais de 100% em relação a 2005. No ano passado, 13 instituições captaram recursos liberados pelo Ministério da Educação por intermédio do programa Incluir.

    De acordo com a coordenadora do programa, Tatiana Tannús, esse crescimento é resultado dos esforços da Secretaria de Educação Superior (Sesu/MEC) e da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) para garantir o acesso e a permanência dos alunos no ensino superior de qualidade. “Houve uma divulgação maior, e a primeira edição do programa facilitou esse esforço”, avaliou Tatiana. “Esse crescimento também é fruto de uma adesão maior por parte da comunidade acadêmica.”

    Este ano, segundo Tatiana, o programa recebeu mais projetos e pôde atender a um número maior de instituições. De acordo com a coordenadora, a grande novidade é a possibilidade de contratação de intérpretes ou tradutores de libras, a língua brasileira de sinais. “A contratação desses profissionais é extremamente importante para os alunos com deficiência”, afirmou.

    Dentre os projetos que concorreram aos incentivos foram beneficiados os apresentados por instituições que comprovaram ter alunos com deficiência. Por isso, tiveram que atender o edital do programa, que previa a acessibilidade à comunicação dos alunos em todas as atividades acadêmicas, a aquisição de equipamentos e materiais didáticos específicos.

    Mais informações sobre os classificados do Incluir podem ser obtidas na página eletrônica do programa. Sobre a política de inclusão do MEC, nas páginas da Seesp e da SESu.

    Ana Guimarães

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