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  • São Paulo— A caracterização da educação como um direito das crianças brasileiras foi o tema predominante na abertura do Seminário Internacional sobre a Avaliação da Qualidade da Educação Infantil, nesta segunda-feira, 14. Promovido pelo Ministério da Educação e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o encontro, que se realiza em São Paulo até terça-feira, 15, reúne 180 especialistas nacionais e internacionais, representantes de entidades de educação infantil e gestores educacionais.

    Para a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, a questão do direito das crianças à educação infantil ainda é frágil. “Não conseguimos ver a criança pequena como um sujeito de direitos, como um cidadão”, relata. Pilar também enfatizou que a escola de educação infantil não pode ter a mesma estrutura de uma de ensino fundamental. “É uma escola, mas é da infância”, disse. De acordo com a secretária, nos últimos anos houve avanços na educação infantil com a adoção de políticas públicas como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), além do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), que já investiu cerca de R$ 1,8 bilhão na construção de unidades de ensino.

    Um dos objetivos do seminário é apresentar aos educadores a pesquisa Educação Infantil no Brasil: Avaliação Qualitativa e Quantitativa. A partir daí, abrir debate sobre a qualidade do ensino e sua influência no aproveitamento dos alunos no ensino fundamental. O estudo, elaborado pela Fundação Carlos Chagas entre 2009 e 2010, analisou 147 instituições de educação infantil de Belém, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Rio de Janeiro e Teresina.

    Para auxiliar o trabalho dos municípios, responsáveis pelo atendimento na educação infantil, o MEC enviou uma série de publicações às secretarias de educação.

    Assessoria de Imprensa da SEB
    • Consulte os indicadores demográficos e educacionais dos estados e municípios (IDE)

    • Educacenso: como prestar informações corretas ao Censo Escolar para o IDE
    O Indicador de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é calculado com base em dois tipos de informações: a) as informações sobre rendimento escolar (aprovação, reprovação e abandono) do Censo Escolar da Educação Básica; e b) as informações sobre o desempenho dos estudantes em exames padronizados elaborados pelo Inep – Saeb e Prova Brasil.

    A unidade de referência para o cálculo do Ideb, com relação às informações do Censo Escolar, é o aluno do ensino fundamental e do ensino médio. No entanto,considerando a atual sistemática de coleta de dados do Censo Escolar de 2007,que estabelece correlação entre as informações de escola, turma e aluno, é necessário o preenchimento correto e cuidadoso dos campos, abaixo relacionados, dos cadastros do sistema Educacenso:

        * Cadastro da Escola: o código da escola, os dados de identificação (campos 1 a 24) e dados educacionais (campos 41 e 42);
        * Cadastro da Turma: código da escola, nome da turma, horário de funcionamento, modalidade e etapa;
        * Cadastro do Aluno: código da escola; identificação do aluno (campos 1 a 11); dados variáveis: nome da turma (campo 23), se a turma é de multietapa, multi ou correção de fluxo (campo 25); e informações do ano anterior: rendimento (campo 30), se é aluno de série inicial do fundamental e do ensino médio (campo 31) e movimento – após a data de referência do Censo (campo 32) formação continuada de professores dos anos iniciais do ensino fundamental.

    Acesse a página do Educacenso
  • Educadores que trabalham em 183,5 mil turmas do quinto e do nono ano do ensino fundamental público já podem aplicar a seus alunos os exames simulados da Prova Brasil. Os testes avaliam o desempenho dos estudantes em língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas.

    Nos simulados, o Ministério da Educação oferece às escolas um conjunto de questões que podem identificar as habilidades desenvolvidas pelos alunos e ajudar os professores a organizar estratégias pedagógicas para trabalhar o que ainda não foi alcançado. A aplicação da Prova Brasil será em novembro.

    Em 2011, cerca de 5,2 milhões de estudantes devem fazer a Prova Brasil, sendo 2,6 milhões matriculados no quinto ano e 2,5 milhões no nono ano. De acordo com a coordenadora do ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Edna Martins Borges, a prova oficial será aplicada a todos os estudantes das redes públicas matriculados no quinto e no nono ano, em escolas urbanas e rurais com, no mínimo, 20 alunos na turma avaliada.

    Além dos testes dos simulados disponíveis para leitura e cópia (download) no portal do MEC, diretores de escolas e professores também encontram no portal a publicação – Prova Brasil, matriz de referência, tópicos e descritores. A publicação, segundo Edna Borges, será impressa e enviada às escolas até o final de junho. O MEC não vai imprimir os simulados.

    Simulado– Alunos do quinto ano responderão 22 questões de língua portuguesa, dividas em dois blocos com duração de 25 minutos cada. Ao final, eles terão dez minutos para preencher a folha de respostas e entregá-la ao professor. O simulado de matemática contém 21 testes, também em duas provas com duração de 25 minutos cada e mais dez minutos para preencher a folha de respostas.

    Para os alunos do nono ano do ensino fundamental, são 26 testes de língua portuguesa, divididos em dois blocos, e 26 testes de matemática, também em dois blocos. Em cada bloco os alunos têm 25 minutos para resolver as questões. Depois de responder, eles têm dez minutos em cada prova para preencher o cartão de respostas.

    Número de testes, tempo para responder e tempo para transferir as respostas para o cartão são os mesmos do dia da aplicação oficial da Prova Brasil. O MEC também oferece aos professores os gabaritos dos simulados.

    Amostragem– Neste ano também serão aplicadas as provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O Saeb é uma avaliação por amostragem de alunos do quinto e do nono ano do ensino fundamental e da terceira série do ensino médio, público e privado. O desempenho dos alunos na Prova Brasil e no Saeb compõe o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) por escola, por município e em nível nacional.

    Ionice Lorenzoni

    Confira os simulados e as matrizes de referência da Prova Brasil.
  • Com um ano de atividade, o Grupo Articulador dos Conselhos Escolares do Rio de Janeiro reúne 61 dos 92 municípios do estado e já realizou fóruns nas cidades de Nova Iguaçu, Cabo Frio e Macaé. A trajetória e as conquistas do grupo articulador dos conselhos escolares do Rio foi apresentada nesta quinta-feira, 29, no 3º Encontro Nacional dos Conselhos Escolares que reúne, em Brasília, 250 técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação das 27 unidades da Federação.

    Entre as tarefas e responsabilidades que tem o grupo articulador dos conselhos escolares três estão entre as principais: motivar as redes municipais para a construção de conselhos escolares em todas as unidades de ensino, fortalecer os conselhos existentes e fazer a formação dos conselheiros.

    Na apresentação que fez no 3º encontro nacional, o Grupo Articulador do Rio destacou que o conselho escolar – formado por pais, alunos, professores, diretor da escola e a comunidade, em cada unidade de ensino – é um dos principais elementos da gestão democrática da educação pública.

    No caso do estado do Rio, o grupo articulador registrou que existe motivação dos gestores das secretarias municipais para trabalhar na construção dos conselhos. Foi essa motivação que permitiu a realização de três fóruns regionais e o início da preparação de um fórum estadual previsto para 2012. Mas também existem dificuldades, como a falta de infraestrutura, de transporte e de recursos para o grupo se deslocar para os municípios.

    Pernambuco – O grupo articulador pernambucano também fez um relato da sua experiência. Com menos de um ano de atividade, o grupo reúne os municípios de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Caruaru, Garanhus e Cabo de Santo Agostinho. Em 2011 promoveu dois encontros regionais com a participação de 43 dos 184 municípios do estado.

    Para motivar a participação das escolas, o grupo articulador fez uma cartilha ilustrada usando a linguagem de cordel para explicar o que é, como funciona e para que serve o conselho escolar. Como a cartilha foi bem aceita tanto nas secretarias municipais de educação como nas escolas, o grupo criou um hino dos conselhos escolares na linguagem do repente.

    A terceira estrofe do hino diz: “Entender sobre os conselhos/na vida de uma escola/é notar novos caminhos/numa educação que melhora/à medida que o povo/organiza sua história.”

    O programa do 3º Encontro Nacional dos Conselhos Escolares, que se encerra nesta sexta-feira, 30, tem dois diálogos e uma oficina. Os diálogos são sobre o papel dos conselheiros escolares na mobilização social pela educação e sobre escola de bons conselhos – projeto e ações. A oficina será sobre práticas de criação e fortalecimento de conselhos escolares pelas secretarias de educação.

    Ionice Lorenzoni


    Leia mais:
    Conselhos escolares são parte do processo de transformação do país



  • Termina nesta segunda-feira, 11, o prazo para a indicação das escolas que devem ser beneficiadas pelo Programa de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. A escolha deverá ser feita pelas secretarias estaduais de educação. Cabe a elas enviar à Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC a lista de escolas selecionadas para início a partir de 2018 com o ensino médio em tempo integral.

    O objetivo do programa é dar apoio às redes estaduais para ampliação da oferta de ensino integral a partir do repasse anual de R$ 2 mil por aluno. O valor corresponde a cerca de 50% a 70% do custo adicional gerado por este modelo de educação e pode ser destinado a cobrir despesas de manutenção e desenvolvimento das escolas participantes.

    O programa será implementado de forma gradual. Foi concebido para facilitar o alcance das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê o atendimento de 50% das escolas públicas e de 25% dos estudantes em tempo integral até 2024.

    De acordo com a SEB, nesta seleção, referente às turmas que terão início em 2018, serão escolhidas no máximo 572 escolas aptas e indicadas pelas secretarias estaduais. Elas atenderão 256 mil alunos em todas as unidades da Federação.

    Para o biênio 2018/2020, o MEC investirá inicialmente R$ 1,5 bilhão na criação de 500 mil novas vagas. Levando em consideração a primeira e a segunda adesão das secretarias, o MEC estima que, em 2020, sejam alcançadas 520 mil matrículas em 1.088 escolas em todo o país.  

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Uma concepção para o ensino médio


    estudanteA educação básica tem por finalidade, segundo o artigo 22 da LDB, “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. Esta última finalidade deve ser desenvolvida de maneira precípua pelo ensino médio, uma vez que entre as suas finalidades específicas incluem-se “a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando”, a serem desenvolvidas por um currículo, que destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania.

     

    A Resolução nº 4, de 16 de agosto de 2006, do Conselho Nacional de Educação (CNE), determina a obrigatoriedade do ensino de filosofia e sociologia para o ensino médio. A resolução também estabelece que os sistemas de ensino terão até agosto de 2007 para fixar as medidas necessárias para a inclusão das disciplinas no currículo. O Decreto 5154/2004 estabelece as diretrizes para o Ensino Médio Integrado ao Ensino Profissionalizante.

     

    O Parecer da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação nº 15/98 e a respectiva Resolução nº 3/98 vêm dar forma às diretrizes curriculares para o ensino médio como indicações para um acordo de ações. Para isso, apresenta princípios axiológicos, orientadores de pensamentos e condutas, bem como princípios pedagógicos, com vistas à construção dos projetos pedagógicos pelos sistemas e instituições de ensino.

     

    Nesse sentido, o ensino médio deve ser planejado em consonância com as características sociais, culturais e cognitivas do sujeito humano referencial desta última etapa da Educação Básica: adolescentes, jovens e adultos. Cada um desses tempos de vida tem a sua singularidade, como síntese do desenvolvimento biológico e da experiência social condicionada historicamente. Por outro lado, se a construção do conhecimento científico, tecnológico e cultural étambém um processo sócio-histórico, o ensino médio pode configurar-se como um momento em que necessidades, interesses, curiosidades e saberes diversos confrontam-se com os saberes sistematizados, produzindo aprendizagens socialmente e subjetivamente significativas. Num processo educativo centrado no sujeito, o ensino médio deve abranger, portanto, todas as dimensões da vida, possibilitando o desenvolvimento pleno das potencialidades do educando.

     

    No atual estágio de construção do conhecimento pela humanidade, a dicotomia entre conhecimento geral e específico, entre ciência e técnica, ou mesmo a visão de tecnologia como mera aplicação da ciência deve ser superada, de tal forma que a escola incorpore a cultura técnica e a cultura geral na formação plena dos sujeitos e na produção contínua de conhecimentos. As relações nas unidades escolares, por sua vez, expressam a contradição entre o que a sociedade conserva e revoluciona. Essas relações não podem ser ignoradas, mas devem ser permanentemente recriadas, a partir de novas relações e de novas construções coletivas, no âmbito do movimento sócio-econômico e político da sociedade.

     

    Com este referencial, propomos discutir as possibilidades de se repensar o Ensino Médio na perspectiva interdisciplinar. Consideramos importante que cada escola faça um retrato de si mesma, dos sujeitos que afazem viva e do meio social em que se insere, no sentido de compreender sua própria cultura, identificando dimensões da realidade motivadoras de uma proposta curricular coerente com os interesses e as necessidades de seus alunos. Afinal, a escola faz parte do conjunto social em que está inserida e deve se comprometer, também, com seus projetos. Sem nunca esgotar-se em si mesma, a dimensão local pode ser uma dimensão importante do planejamento educacional, integrado a um projeto social comprometido com a melhoria da qualidade de vida de toda a população.

     



    [Contexto do Ensino Médio] [Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio] [Prêmio Ciências] [Ética e Cidadania] [Livro Didático] [Formação Continuada] [Coleção Explorando o Ensino] [Fenaceb - Apoio às Feiras de Ciências] [Publicações do Ensino Médio] [Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia - 2006/2007]

  • A Universidade Federal de Roraima (UFRR) recebe de 21 de junhoa 2 de julho currículos e documentos dos 266 educadores que concorrem a 150 vagas do curso de especialização em educação infantil aberto na instituição. A seleção tem duas etapas. A primeira é a avaliação do currículo e a segunda uma prova escrita.

    Dos 266 inscritos, 220 são das cidades de Boa Vista, Alto Alegre, Bonfim, Cantá, Iracema, Mucajaí, Normandia e Pacaraima. Esses devem entregar o currículo e os documentos no Centro de Educação da UFRR, em Boa Vista, onde também farão o curso. Eles concorrem a cem vagas.

    Já os 46 inscritos das cidades de Rorainópolis, São Luiz do Anauá e Caroebe devem apresentar o currículo na secretaria municipal de educação de Rorainópolis ou na representação da secretaria estadual de educação nesse município. Para esses professores são oferecidas 50 vagas. Os selecionados farão o curso no polo da UFFR, em Rorainópolis.

    A segunda parte da seleção será uma prova escrita aplicada no dia 21 de julho, no horário das 18h às 20h, nos polos de Boa Vista e Rorainópolis. De acordo com a coordenadora do curso de especialização em educação infantil da UFRR, Ana Claudia Paula do Carmo, a prova escrita é uma dissertação de uma lauda, em que o educador vai dizer qual a importância do curso para a sua formação.

    O calendário da universidade prevê a divulgação dos selecionados em 30 de julho, a matrícula nos dias 2e 3 de agosto e o começo das aulas em 16 de agosto. O Edital nº1/2010 traz a relação dos documentos, critérios de seleção, locais das provas e demais dados sobre o curso.

    O curso – A especialização em educação infantil tem 360 horas, duração de 18 meses, é presencial e gratuita. É destinada a professores, coordenadores e diretores de creches e pré-escolas e a equipes da educação infantil dos sistemas públicos de ensino. Ao concluir o curso, o educador recebe certificado da instituição onde estudou.

    As pré-inscrições do curso foram abertas em 2009, na Plataforma Freire, para professores de 17 estados a serem atendidos por 17 instituições federais de ensino superior. As universidades federais do Amazonas (UFAM), Bahia (UFBA), Ceará (UFCE), Mato Grosso (UFMT), Piauí (UFPI), Rondônia (Unir), Sergipe (UFSE) e do Ceará (UFCE) farão a prova escrita neste sábado, 12. Nessas instituições, o início das aulas está previsto para a segunda quinzena de agosto. As outras nove universidades federais que vão oferecer o curso este ano ainda não marcaram o processo seletivo.

    O objetivo da formação proposta pelo MEC às universidades e prefeituras é qualificar quadros das redes públicas de educação básica e, a partir daí, criar uma rede nacional de formação nos municípios. 

    Ionice Lorenzoni

    Veja a relação completa dos professores que concorrem às vagas.
  • Ministro da Educação recebe professores Antonio do Amaral Cardoso e estudantes vencedores (Foto: Fabiane Carvalho)Em Cocal dos Alves, pequeno município do norte do Piauí, estudantes do ensino médio da Escola Estadual Augustinho Brandão são protagonistas de uma experiência que une conhecimento, solidariedade e medalhas de reconhecimento.

    Bem-sucedidos em matemática, dez alunos da Augustinho Brandão são monitores na Escola Municipal Teotônio Ferreira, atividade que exercem no turno oposto ao das aulas regulares. De acordo com o professor de matemática, Antonio Cardoso do Amaral, que leciona nas duas escolas, os monitores reforçam os conteúdos das aulas, repassam a matéria na véspera das provas e auxiliam os alunos que ficam em recuperação.

    A experiência de parceria entre as duas escolas foi apresentada esta semana ao ministro da Educação, Fernando Haddad, pelos professores Antonio do Amaral Cardoso e Raimundo Alves. Do encontro com Haddad, os educadores abriram caminho para o ingresso das unidades no programa Mais Educação, o que possibilitará ampliar o tempo dos estudantes na escola com atividades culturais, esportivas, reforço escolar, alimentação.

    Hoje, explica Antonio Cardoso, a orientação dos monitores é feita pelo professor Jurandir de Oliveira Lopes, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), e o pagamento das bolsas é de responsabilidade da Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí, com quem as escolas assinaram convênio. Cada aluno recebe R$ 100,00 por mês pela monitoria.

    O desejo dos professores Antonio Cardoso e Jurandir Lopes é ampliar o quadro de monitores em número e disciplinas para atender turmas de sexto e sétimo ano do ensino fundamental, que registram as maiores taxas de reprovação.

    Junto com o ingresso na educação integral, as duas escolas públicas de Cocal dos Alves vão receber laboratório de informática, conteúdos digitais e a capacitação dos professores, ações do MEC que integram o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo). O Ministério da Educação também vai enviar recursos para a construção de uma quadra de esportes para os estudantes da Escola Estadual Augustinho Brandão. A escola terá um prédio novo em agosto, mas a obra não tem a quadra esportiva.

    Conquistas– Cocal dos Alves tem 5,5 mil habitantes, segundo o censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo pequeno, o município se destaca no país pelo sucesso de seus alunos na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Em 2010, os estudantes das escolas Augustinho Brandão e Teotônio Ferreira conquistaram 12 medalhas – quatro de ouro, três de prata e cinco de bronze, mais 12 menções honrosas. As medalhas obtidas pelo município superam os resultados de 11 estados da Federação na Obmep.

    No acesso ao ensino superior público, os estudantes de Cocal dos Alves se destacam. O professor Antonio Cardoso explica que, desde 2006, quando a primeira turma de alunos concluiu o ensino médio na cidade, mais de 70% deles ingressam anualmente nos vestibulares da UFPI. Em 2010, essa porcentagem foi ainda maior. Os 19 candidatos inscritos conquistaram vagas na universidade.

    A Escola Municipal Teotônio Ferreira tem 400 alunos no ensino fundamental e alcançou 4,5 pontos no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) em 2009; a Escola Estadual Augustinho Brandão, tem 150 alunos no ensino médio e ainda não participou do Ideb. O Ideb é definido a cada dois anos, desde 2005.

    Ionice Lorenzoni
  • Está disponível a versão digital da primeira edição da Provinha Brasil de 2010. Os gestores interessados na sua aplicação podem acessá-la pela página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    No mesmo endereço virtual, professores e gestores podem se informar sobre os objetivos da prova, formas de participar, características, aplicação e resultados. Também está disponível todo o material relativo às edições anteriores.

    A Provinha Brasil foi criada em 2008. É um instrumento de avaliação que permite a realização de um diagnóstico do nível de alfabetização das crianças das redes públicas de ensino após um ano de escolaridade. Para isso, a prova é aplicada aos alunos matriculados no segundo ano de escolarização, em dois momentos: no início e no final do ano letivo.

    As provas são elaboradas pelo Inep e distribuídas a todas as secretarias de educação pelo MEC. A aplicação da provinha é voluntária e deve ser coordenada pelas redes estaduais e municipais de educação. A correção das provas e utilização dos resultados também é atribuição das redes.

    A intenção é oferecer aos gestores públicos e aos professores de suas redes informações sobre o nível de alfabetização dos alunos logo no começo do processo de aprendizagem, permitindo, assim, intervenções com vistas à correção de possíveis insuficiências apresentadas nas áreas de leitura e escrita. No final do ano é aplicada outra prova, para que professor e gestor possam avaliar quanto o aluno progrediu ao longo do ano.

    Para baixar o material, os secretários de educação devem utilizar o CPF e a senha de acesso do sistema Educacenso. Não é necessário imprimir as provas e demais documentos referentes, porque todo o conjunto da Provinha Brasil já está sendo distribuído pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para todos os municípios das 27 unidades da Federação.

    O acesso ao material do primeiro semestre de 2010 é restrito aos gestores das secretarias de educação. Em novembro de 2010, estará disponível para todo o público.

    Assessoria de Imprensa do Inep

    Acesse
    a Provinha Brasil




  • Volumes de 2011


    Anos iniciais do ensino fundamental



    Ensino médio



    Matemática:


    Volume 1: Parte 1 | Parte 2| Parte 3| Parte 4| Parte 5 | Parte 6
    Volume 2: Parte 1| Parte 2 | Parte 3 | Parte 4
    Volume 3: Parte 1.1| Parte 1.2| Parte 2 | Parte 3 | Parte 4 e 5 | Parte 6

     

    Química: Volume 4| Volume 5

     

    Biologia: Volume 6

     

    Física: Volume 7

     

    Geografia: volume 8: Introdução | Partes 1 e 2 | Partes 3 e 4 | Partes 5 e 6| Partes 7 e 8 | Parte 9

     

    Antártica Volume 9 |

    O Brasil e o meio ambiente antártico: volume 10: parte 1 | parte 2 |

     

    Astronomia: Volume 11

     

    Astronáutica: Volume 12

     

    Mudanças Climáticas: Volume 13

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