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  • Projeto prevê dicas de contabilidade em tempos de isolamento social


    Micro e pequenas empresas de Mossoró (RN) receberão assessoria financeira gratuita durante a pandemia do novo coronavírus. A atividade foi idealizada por docentes do projeto de extensão Liga de Mercado Financeiro da Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa), em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista do município (SindiVarejo), para dar suporte às decisões financeiras de comerciantes locais.

    Coordenado pelos professores Lucas Godeiro e Kléber Formiga, do curso de Ciências Contábeis da instituição, o projeto conta com 18 membros. Segundo eles, a proposta é prestar assessoria aos micro e pequenos empresários sobre fluxos de caixa, contas a receber (clientes), contas a pagar (compras e despesas), estoques, adiamento de impostos, folha de pagamento, entre outras questões.

    Em meio à pandemia, os docentes destacam a importância da iniciativa no contexto atual. “Em um cenário de incerteza, o empresário tende a decidir com menos racionalidade. Uma segunda opinião, com conhecimento técnico, contribui para reduzir os riscos das decisões tomadas”, observou Lucas.

    O auxílio nas decisões também é ressaltado por Kléber. “A restrição das pessoas ao comércio impacta diretamente no fluxo de caixa. Como micro e pequenas empresas operam, essencialmente, no curto prazo, as decisões exigem informações mais elaboradas”, disse.

    O coordenador do curso de Ciências Contábeis da Ufersa, Moisés Ozório de Souza Neto, destacou que a ajuda cai bem nesse período desafiador para as empresas, com mudanças no regime de trabalho, diminuição de receitas e muitas incertezas para administrar o fluxo de caixa. “As informações contábeis são cruciais para orientar o empresário nas decisões e amenizar os efeitos desta pandemia nos negócios”, ressaltou.

    O projeto de extensão da Ufersa tem por objetivo aproximar os alunos do curso e a sociedade em geral dos conceitos contábeis relacionados ao mercado de capitais. A ideia é promover o acompanhamento do cenário das finanças e das oportunidades de investimentos (renda fixa e variável), utilizando metodologias de análise fundamentalista, técnica e quantitativa (previsões).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ufersa

  • Projeto produz mapas com base nos números da doença no Sul do país e na Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul

    A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) criou uma ferramenta para realizar a análise espacial do contágio do coronavírus nos municípios da Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul, principal área de influência da Universidade, com 395 cidades. O “Observatório da Dinâmica Geográfica da Covid-19 na Área de Abrangência da UFFS” foi desenvolvido pelos pesquisadores e professores Ederson Nascimento, de Geografia, e Larissa Tombini, de Enfermagem.

    As avaliações e análises do projeto são feitas com base no número absoluto de infectados, no total de infectados por 10 mil habitantes e, posteriormente, por meio da criação de mapas com a aplicação das informações. O levantamento dos dados conta com o auxílio dos estudantes da instituição.

    De acordo com Nascimento, a partir da observação da distribuição espacial dos casos desde 11 de maio, fica claro que a região ainda não tem tantos casos quantitativamente se comparada a outras regiões metropolitanas do Sul do país. Entretanto, a análise aponta crescimento do número de infectados em municípios do interior.

    A ferramenta criada para aferir o número de casos na mesorregião, explicou Nascimento, aponta que a gravidade da situação está nas taxas de incidências, ou seja, na comparação da quantidade de casos para cada grupo de 10 mil habitantes. “Isso é para poder ponderar o número de casos com o tamanho de cada município, com o peso populacional de cada um deles. A gente divide o número de casos pela população e multiplica por 10 mil”, destacou.

    Ainda segundo o pesquisador, a partir disso, é possível ter um olhar diferente sobre a região: em algumas cidades pequenas, sem destaque em uma análise global, fica mais claro a alta no número de casos, mesmo com o porte populacional menor. O docente afirmou que isso acontece sobretudo nas cidades aos arredores dos polos onde os casos têm se concentrado mais, como Chapecó (SC), Concórdia (SC) e Passo Fundo (RS).

    A centralidade de algumas cidades, que atraem a população, principalmente para trabalhar, explica a disseminação do vírus em cidades menores, mas que estão ao redor desses polos. “No âmbito regional, a principal hipótese é que essas cidades desenvolveram algum ponto de centralidade em grandes empresas, onde ocorreu a contaminação mais coletiva, que depois foi levada aos outros municípios. A gente consegue ver claramente isso, compilando os dados e distribuindo nos mapas”, ressaltou Nascimento.

    A grande preocupação com relação ao número de casos em pequenas cidades, de acordo com o professor, é o atendimento a esses pacientes. “A gente sabe bem que o sistema de atendimento em saúde também é concentrado em algumas cidades. Então, se você tem em cidades mais distantes casos concentrados, a dificuldade de buscar ajuda, tratamento, por conta da distância, se torna maior”, frisou o professor.

    Em meio a todo esse contexto, Larissa Tombini aponta boas estratégias adotadas pelos governos como a ampliação da infraestrutura assistencial a partir da criação de ambulatórios específicos para testagem e identificação de casos especialmente a habilitação de leitos de UTI. De acordo com a pesquisadora, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul ampliaram em cerca de 30%, a oferta de leitos de UTI para uso exclusivo de internações por Covid-19.

    Apesar das medidas, do maior número de casos estar nas cidades maiores (e com mais leitos de UTI) e de haver uma regulação dos leitos em nível central para garantia de acesso universal, a professora apontou o mesmo problema indicado pelo professor Ederson: o avanço no número de casos em municípios de menor porte.

    A situação preocupa moradores e autoridades sanitárias locais, que devem adotar medidas efetivas para a contenção da disseminação do vírus em seus espaços geográficos, além de garantir a retaguarda na assistência integral à saúde dos que necessitam. “Isso inclui desde monitoramento domiciliar pelas equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) disponíveis em todos os municípios, até leitos de UTI e respiradores nos grandes centros de referência. O momento é, portanto, de atenção e planejamento local nos micros e macros espaços”, destacou a docente.

    As medidas para a contenção já são de conhecimento do mundo todo, segundo Ederson. “É de fundamental importância que a sociedade tome consciência de que a doença é séria, que o contágio é relativamente simples e que pode levar a graves consequências”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFFS

  • Eficiência do equipamento pode variar conforme o material


    A Universidade Federal do Pará (UFPA) realizou um estudo para identificar a eficácia da proteção de máscaras faciais feitas em casa contra o coronavírus por meio da comparação com as máscaras médicas cirúrgicas. A iniciativa se deu por conta do aumento do uso do material como alternativa para evitar o contágio na pandemia.

    O projeto, do Instituto de Ciências da Saúde da universidade, apontou que as máscaras de tecido são indicadas para a população em geral que necessita se proteger dentro de casa ou ao circular em algum espaço público. A análise mostrou, porém, que por terem menor eficiência quando comparadas às cirúrgicas, não são indicadas como alternativa eficaz para os profissionais da saúde.

    Segundo o professor David Normando, coordenador da pesquisa, os tecidos mais adequados para a confecção de máscaras de pano caseiras são: saco de aspirador, pano de prato e sarja. Os que devem ser evitados, de acordo com o docente, são os cachecóis ou lenços. Estes apresentam alta penetração de partículas.

    O pesquisador explicou que as máscaras de tecido podem continuar sendo utilizadas como uma alternativa, mas é necessário ficar atento ao material utilizado para a confecção, assim como aos requisitos de limpeza e a lavagem da máscara. Alguns cuidados devem ser tomados para evitar danos progressivos ao tecido e garantir uma maior durabilidade e proteção.

    Ainda de acordo com o estudo, é necessário a realizar urgentemente mais pesquisas clínicas para testar diferentes tecidos para que a população consiga ficar ainda mais informada sobre qual é o material mais adequado para se proteger melhor.

    Sobre a pesquisa – Toda a análise foi resultado de um estudo realizado pelo grupo de pesquisa coordenado pelo professor David Normando. Além de alunos, participaram da revisão a professora Rita Medeiros, da UFPA, e os professores Carlos Flores-Mir, do Canadá, e Nikolaos Pandis, da Grécia. O trabalho também está em revisão no International Journal of Epidemiology.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFPA

  • Protetores serão doados a profissionais das unidades de saúde da Paraíba

    A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) está fabricando máscaras para doar aos profissionais da saúde do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa (PB), e das demais unidades de saúde do estado. A iniciativa tem o objetivo de ajudar no combate à pandemia do novo coronavírus.

    Até o momento, pesquisadores do laboratório da universidade (Fablab) produziram 50 unidades. A previsão é que sejam feitas, na próxima semana, mais 500 máscaras. A estimativa é que a demanda do estado seja de 4 mil máscaras para proteger médicos, enfermeiros, dentistas e outros funcionários com necessidade indicada.

    Como explicou o professor do Centro de Energias Alternativas e Renováveis (CEAR) da UFPB, Euler Macêdo, as máscaras são do tipo Face Shield, que isolam boca, nariz e olhos. “São equipamentos de proteção individual extremamente seguros. Evitam o contato com gotículas que possam atingir o rosto, o nariz, a boca e os olhos. Previnem o contágio contra vírus, bactérias e outras contaminações”, afirmou.

    Segundo Macêdo, a ideia surgiu a partir das experiências internacionais. “Com a pandemia na Itália, tomamos conhecimento que um engenheiro e um físico usaram a impressão 3D na reposição de válvulas para respiradores. Depois, descobrimos que uma famosa marca de impressoras 3D da República Tcheca havia modelado um capacete de proteção e doou para a rede hospitalar. A partir da atuação no Fablab da UFPB, conseguimos entrar em uma rede estadual de produção e distribuição das máscaras na Paraíba”, afirmou.

    A equipe do Fablab responsável pela produção de protetores também é formada pelos pesquisadores e docentes, Lucas Hartmann, José Maurício Ramos e Camila Seibel e pelo estudante do curso de Engenharia Elétrica da UFPB, Patrick Silva.

    Os interessados em contribuir podem entrar em contato com o professor Euler Macêdo pelo telefone: (83) 99134.1243 ou com a equipe do Fablab da UFPB pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFPB

  • Segundo pesquisadores, método pode ser capaz de indenizar áreas com maior circulação do vírus

    Pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) e do Instituto de Biologia (IB), ambos ligados à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estão trabalhando no desenvolvimento de um novo teste, mais barato e rápido, para detectar anticorpos em pessoas com suspeita de coronavírus. Alguns tipos de anticorpos são detectados após sete dias de contágio e outros podem demorar até duas semanas para serem produzidos.

    “A proposta é detectar os dois tipos de anticorpos, possibilitando tanto determinar se uma pessoa com sintomas respiratórios é positiva para COVID-19 quanto, por exemplo, mapear pessoas que já tenham sido infectadas anteriormente, mesmo assintomáticas”, explica a pesquisadora, engenheira bioquímica e uma das coordenadoras da iniciativa, Leda Castilho.

    O novo método é capaz de identificar quais são as regiões mais contaminadas, informação importante no combate à pandemia. “Estamos realizando testes sorológicos a partir das proteínas do novo coronavírus. Tais proteínas serão feitas por meio de células e podem servir para sabermos, na população, aonde o vírus circula”, explicou o coordenador do projeto e consultor da Rede Global de Laboratórios de Fármaco-Resistência da Organização Mundial da Saúde (OMS), Amilcar Tanuri.

    O desenvolvimento do novo teste não precisa de infraestrutura sofisticada para ser realizado e se baseia em uma técnica cerca de quatro vezes mais barata que a empregada no teste atualmente aplicado. Segundo nota da UFRJ, a tecnologia poderá ser facilmente transferida para reprodução em grande escala em diversos locais.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFRJ

  • Material pode ser conferido no canal do YouTube do Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da UFSCar


    Foi produzido um vídeo com instruções sobre prevenção ao novo coronavírus na Língua Brasileira de Sinais (Libras), a linguagem gestual utilizada por surdos e mudos. A iniciativa é da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e integra o esforço para a circulação de informações sobre os cuidados a serem adotados frente à pandemia para diferentes públicos.

    O material produzido pelo Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da UFSCar aborda a importância do distanciamento social, os cuidados a serem tomados quando há necessidade de deixar a residência e o que fazer caso apareçam sintomas. Para ter acesso ao vídeo, basta acessar o canal do LAbI no YouTube.

    A produção audiovisual também conta com uma versão para ser baixada e compartilhada no WhatsApp (Link).Além do vídeo, o laboratório também produziu materiais para diferentes públicos como podcast diário (Quarentena), videocast com dicas de atividades culturais on-line e divulgação de pesquisas sobre o tema, por exemplo. Alguns desses materiais já estão sendo preparados para versões em Libras também.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFSCar

  • Para aumentar a confecção, a universidade solicita empréstimo de impressoras 3D e doação de acetato


    A educação está engajada no combate ao novo coronavírus. Em mais um exemplo, pesquisadores e professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) estão confeccionando protetores faciais com impressão 3D para profissionais da saúde de Palmas, capital do Tocantins.

    A produção está sendo feita no Laboratório Audiovisual do Curso de Arquitetura e Urbanismo da universidade. A impressora 3D é capaz de produzir a haste que dá suporte e prende a folha de acetato, material escolhido para proteger o rosto. O acetato foi uma doação da comunidade externa à UFT.

    No momento, há duas impressoras 3D disponíveis, mas um acordo feito entre a instituição e o Ministério Público do Trabalho, em Araguaína, vai possibilitar a compra de mais equipamentos e de matéria-prima. A expectativa é que a universidade confeccione cerca de 5 mil máscaras.

    A confecção está sendo realizada pelos professores e pesquisadores Patrícia Orfila e Warley Gramacho e o estudante de engenharia elétrica, Nilson Flávio Gomes Coelho.

    Para a pesquisadora Patrícia Orfila, os esforços das universidades públicas são fundamentais no controle da pandemia. “A situação emergencial exige conhecimento técnico aplicado, criatividade, decisões rápidas e desburocratizadas, para fazer melhor uso dos recursos em curto espaço de tempo. O uso de impressoras 3D para a produção de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) tem se mostrado uma ação assertiva de pesquisadores, estudantes e voluntários em várias partes do Brasil, demonstrando a relevância da ciência e a função social da universidade”, destacou.

    A UFT está aceitando empréstimo de impressoras 3D para ajudar na produção dos protetores. “Pedimos à comunidade acadêmica e externa que se tiverem o equipamento e a disponibilidade que, por favor, nos procurem para que possamos dar velocidade à produção”, afirmou Gramacho.

    Para emprestar o equipamento ou doar acetato, acesse o site da iniciativa

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFT

  • Impressoras 3D para fabricar equipamentos foram compradas em parceria com MPF e Justiça Federal

    A Universidade Federal do Tocantins (UFT) acaba de receber cinco impressoras 3D para a produção de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), protetores faciais essenciais no combate ao contágio da Covid-19. A compra das máquinas é fruto da parceria entre UFT, Ministério Público Federal (MPF) e Justiça Federal para atender, exclusivamente, ao município de Palmas (TO).

    O MPF e a Justiça compraram, também, 180 quilos de filamento ABS e 500 folhas de acetato, produtos necessários para a impressão do material. O objetivo é produzir cinco mil viseiras de proteção. Em média, cada impressora leva uma hora para imprimir um suporte de protetor facial.

    Com as novas máquinas, a produção será ampliada para aproximadamente mais de 80 suportes por dia, para a montagem de máscaras. Atualmente, a UFT produz 50 máscaras diárias, totalizando cerca de 130 EPIs por dia. As outras impressoras da Universidade irão atender o Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, além do público interno da UFT e o Distrito Sanitário Especial Indígena no Tocantins.

    O procurador da República George Lodder, do MPF, explicou que o material foi comprado com recursos obtidos na aplicação de penas alternativas, ou seja, punição por pequenos delitos, e que agora esses valores podem ser revertidos em prol dos cidadãos. Ele ressaltou ser um momento de grande necessidade, por conta da pandemia de coronavírus.

    Após a fase de produção dos EPIs para atender ao combate à Covid-19, as cinco novas impressoras serão incorporadas ao acervo patrimonial da UFT para serem utilizadas em outras atividades acadêmicas e de pesquisa.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFT

  • Em breve, a universidade doará mais 300 equipamentos para combate ao coronavírus 


    A Comissão de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) da Universidade Federal do Amapá (Unifap) entregou nesta semana 273 protetores faciais para 14 órgãos de saúde pública de municípios do Amapá. 

    Foram doados 61 equipamentos para a prefeitura municipal de Macapá, 20 para Pedra Branca do Amapari, 20 para Serra do Navio, 20 para Mazagão, 7 para Laranjal do Jari, 60 para o Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL), 10 para o Ponto de Atendimento Infantil (PAI), 30 para o Hospital Maternidade Mãe Luzia, 15 para Divisão de Atenção à Saúde Indígena (DIASE/DSEI) e 30 para a Unidade Mista de Saúde do Amapá.

    Conhecidos como “Face Shields”, os protetores faciais fazem parte do material essencial para evitar o contágio da Covid-19. A Unifap entregará mais 300 protetores a outros municípios do Estado nas próximas semanas.

    A vice-diretora do Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas (DCET) e coordenadora da comissão para produção e entrega dos EPIs, Cristina Baddini, explicou que as máscaras estão sendo entregues a todo o Estado do Amapá, por meio do trabalho do DCET e a participação de vários cursos, como Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Física e Matemática. “Conseguimos organizar uma logística para que apenas um correspondente dos municípios busque e distribua os protetores faciais”, ressaltou. A estratégia serve para evitar aglomerações.

    Segundo Felipe Monteiro, professor de Engenharia Elétrica da Unifap, os produtos entregues têm a qualidade testada e aprovada por especialistas. “Os profissionais que estão utilizando os protetores faciais gostaram bastante, por serem leves, fixarem bem na cabeça e não incomodarem no dia a dia, já que eles precisam usar o tempo todo durante a atividade na saúde”, ressaltou o docente.

    Produção dos EPIs na Unifap – A produção dos equipamentos é realizada com três impressoras 3D, e conta com a colaboração de 14 alunos voluntários dos cursos de Engenharia Elétrica, Física, Matemática e Ciência da Computação. Os estudantes são acompanhados pelos professores Adenilson Oliveira, Dennis Pureza e Felipe Monteiro.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Unifap

  • Segundo a publicação, é preciso manter os mesmos cuidados do início da pandemia


    A Universidade Federal do Amapá (Unifap) lançou a cartilha “Unifap no combate ao coronavírus” com o objetivo de auxiliar a comunidade acadêmica a se prevenir do contágio. A publicação explica como ocorre a transmissão da doença, quais os sintomas e como se proteger.

    A cartilha traz dados atualizados do Ministério da Saúde e dicas sobre alimentação saudável, cuidados com a saúde mental, recomendações de estudos, atendimento psicológico e informações sobre o isolamento social. De acordo com a publicação, prevenir ainda é a melhor forma de evitar o contágio.

    A orientação é manter as mesmas medidas básicas já anunciadas por órgãos da saúde, como lavar e higienizar as mãos, principalmente, antes de consumir algum alimento e após tossir ou espirrar.

    O material ressalta, ainda, a importância de evitar tocar as mucosas dos olhos, do nariz e da boca. Nos cumprimentos, contatos próximos como beijos, abraços e apertos de mão devem ser evitados. Objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos, garrafas e aparelhos eletrônicos, não devem ser compartilhados. Os ambientes devem ficar bem ventilados.

    E, claro, a higienização constante: sempre que possível, usar álcool em gel 70% para higienizar as mãos ou lavar as mãos com água e sabão.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Unifap

  • Webinars serão on-line e gratuitos


    A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) promoverá o seminário on-line “Análise Espacial no Contexto da Covid-19” às 16 horas do dia 29 de maio. O evento é gratuito e terá 100 vagas. As discussões serão em torno da contribuição da geografia como fator de prevenção à doença causada pelo novo coronavírus. 

    A iniciativa é do Núcleo de Estudos das Paisagens Semiáridas Tropicais (NEPST), vinculado ao Colegiado de Geografia da instituição. O seminário será ministrado por videoconferência pelo auditor do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Cassiano Messias.

    Para ter acesso ao evento, os inscritos receberão um link para a web conferência, via e-mail, uma hora antes do início da atividade. Esse será o primeiro webinar do NEPST. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas por meio da plataforma virtual da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Para isso, os interessados devem acessar o Sistema de Gestão de Eventos (SGE) da Univasf

    O segundo webinar do NEPST também já tem data marcada e as inscrições estão  abertas por meio do SGE. O seminário será realizado às 16 horas do dia 10 de junho, com o tema “O Uso da Espacialização Geográfica no Planejamento do SUS”, com participação do professor Manoelito Júnior, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

    Professor do Colegiado de Geografia da Univasf e coordenador do NEPST, Sirius Souza explicou que, neste momento de pandemia, discutir a Análise Espacial, método da Geografia que é tema central do webinar, é importante, pois ela pode ser uma grande parceira no combate à Covid-19.  

    “A Geografia e a Análise Espacial têm muito a contribuir para a prevenção dos casos de Covid-19, visto que o entendimento da distribuição de um patógeno é fundamental para o seu entendimento e controle. Por isso, este estudo pode e deve ser divulgado e utilizado por gestores; instituições; pesquisadores; e demais interessados sobre a doença”, afirmou.

    As inscrições para o segundo webinar estão disponíveis no SGE da Univasf.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Univasf

  • O projeto é uma das iniciativas da universidade no enfrentamento à Covid-19

    A Universidade Federal de Goiás (UFG) apresentou um protótipo de respirador mecânico produzido pela Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação (EMC) da instituição. O projeto, denominado Pneuma, fez o equipamento com peças comerciais de fácil acesso. O trabalho prevê a criação de uma linha de produção de ventiladores mecânicos em que parâmetros técnicos de segurança do paciente sejam plenamente garantidos.

    Segundo o professor da EMC, Sigeo Kitatani Júnior, o protótipo é uma solução paralela aos ventiladores comerciais. O preço de custo será por volta de R$ 15 mil. O valor vai depender das empresas que vão participar do consórcio que está sendo proposto para a produção dos equipamentos em série. A universidade já está em contato com empresas candidatas a essa produção. Uma das empresas irá submeter o projeto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercializar o ventilador.

    A UFG, que é detentora do projeto, disponibilizará o direito da produção para esta empresa, com o intuito de produzir ventiladores para a rede pública de saúde. Para testar esse formato de parceria, mesmo antes de ter o registro na Anvisa, a UFG irá produzir algumas unidades para preparar e testar a linha de produção.

    O professor Sigeo Kitatani explica que o preço médio de um respirador encontrado no mercado é de R$ 60 mil e o prazo de entrega gira em torno de 90 a 180 dias. Com a evolução da pandemia, muitos desses prazos poderão não ser cumpridos. “Poderemos chegar a uma produção de 20 ventiladores por semana, caso tenhamos todos os recursos, inclusive de preparação das empresas”, destacou.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFG

  • Para aumentar e diversificar a fabricação dos equipamentos, a instituição atua em três frentes de trabalho

    A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) já confeccionou 2,5 mil protetores faciais para os profissionais da saúde do Hospital Escola da instituição e das unidades básicas de saúde. O equipamento fica por cima das máscaras e dos óculos, proporcionando a proteção de todo o rosto contra produtos químicos e materiais infecciosos.

    O objetivo da iniciativa é ajudar a suprir a crescente demanda das unidades de saúde. “Em média, uma equipe para cobertura de três turnos tem 60 pessoas e esta produção de face shields [protetores] é muito importante para essas equipes. Se atingirmos o número de pacientes que o estado e o município estão prevendo, esta produção pode nos salvar em um período em que o mercado talvez não tenha mais os equipamentos de proteção individuais disponíveis”, afirmou a superintendente do Hospital Escola, Samanta Madruga.

    Para aumentar e diversificar a fabricação dos equipamentos, a universidade atua em três frentes de trabalho:

    Protetores em impressoras 3D – Atualmente, nove impressoras trabalham na impressão das máscaras do Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDTec). Essa frente já produziu e distribuiu 150 face shields reutilizáveis para o sistema de saúde. A UFPel adquiriu mais 30 quilos de filamento para as impressoras, quantia que, somada ao estoque atual da instituição, vai viabilizar a produção de mais 750 máscaras.

    Modelo artesanal – Iniciativa do Centro de Artes, a segunda frente já confeccionou duas mil máscaras de proteção total e comprou materiais para a produção de mais quatro mil. A expectativa é que na próxima semana, a produção seja finalizada e as seis mil máscaras estejam disponíveis para a rede de saúde. O grupo também está produzindo 170 máscaras de tecido para os servidores terceirizados da UFPel.

    Corte a laser – Uma equipe da Faculdade de Arquitetura trabalha na confecção de máscaras reutilizáveis feitas com acrílico na máquina de corte a laser da unidade acadêmica. A produção atual é de 400 máscaras de cobertura total. A universidade já adquiriu insumos para a confecção de mais 600 protetores.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFPEL

  • A colação de grau foi on-line e antecipada após autorização do Ministério da Educação

    Larissa Lima, do Portal MEC

    A Universidade Federal do Acre (UFAC) realizou nesta quinta-feira, 23 de abril, uma cerimônia de formatura on-line da 14º turma de Medicina. A colação de grau antecipada dos 29 graduandos foi realizada por meio de uma plataforma de videoconferência.

    A nova modalidade foi autorizada por uma portaria do Ministério da Educação que flexibilizou a quantidade de dias do ano letivo e determinou que haja a possibilidade de conclusão de curso antecipada para Medicina, Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia.

    Foi a primeira vez que a universidade realizou uma colação de grau por videoconferência. “Estamos felizes e orgulhosos em fazer essa formatura. Mesmo de forma remota, é sempre uma emoção. Estamos felizes por entregar à sociedade acreana 29 médicos neste momento tão doloroso que todos nós estamos vivendo”, afirmou a reitora da universidade, Guida Aquino.

    Durante o discurso, a graduanda e oradora da turma, Daniela dos Santos Piva, afirmou que os colegas estão preparados para ajudar a população. “A medicina é um chamado. E esse chamado é agora”, disse. “Enquanto o mundo se refugia dentro de casa, meus amigos escolheram lutar”, continuou.

    O MEC publicou a portaria para antecipação de formatura de cursos de saúde em 6 de abril. O intuito é reforçar o quadro de profissionais do país neste momento de pandemia. O texto autoriza estudantes de Medicina a se formarem ao concluírem 75% do internato e alunos de Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, no momento em que cursarem a mesma porcentagem do ensino curricular obrigatório.

    A medida tem caráter excepcional e valerá enquanto durar a situação de emergência na saúde pública.

  • As instituições irão transformar locais vazios em dormitórios e lugares de descanso


    Cuidar de quem está na linha de frente do combate ao novo coronavírus. Para acomodar os profissionais da saúde durante o trabalho, o Ministério da Educação (MEC) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) pediram que as universidades e os hospitais universitários cedam e organizem espaços, atualmente vazios, para servir de dormitórios e lugares de descanso.

    “O MEC e a Ebserh estão empenhados em fornecer as melhores condições possíveis aos profissionais da saúde na acomodação dessas pessoas, que tanto têm se dedicado à população”, destaca o vice-presidente da Ebserh, Eduardo Vieira.

    As instituições já começaram a se movimentar nesse sentido. Na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o prédio do curso de Medicina, situado em frente a um dos locais de atendimento do hospital universitário, está sendo organizado para receber os profissionais. Já em Santa Maria (RS), a Universidade e o seu hospital universitário estão preparando a residência utilizada por intercambistas, que tem unidades vagas nos alojamentos.

    O diretor de Atenção à Saúde da Ebserh, Giuseppe Gatto, destacou que a empresa tem acompanhado a evolução da doença no país para atuar da melhor forma possível no combate ao coronavírus. “Temos visto muita disposição dos hospitais e das universidades, que têm se colocado disponíveis para ajudar neste momento. Essa é mais uma ação que reflete isso”, disse. 

    Atuação da Ebserh - Desde os primeiros anúncios sobre o Covid-19, a Ebserh tem trabalhado em parceria com o Ministério da Saúde. O objetivo é monitorar a situação no país e em suas 40 unidades hospitalares. A empresa também tem atuado na realização de treinamento de funcionários da Rede, promoção de webaulas, definição de fluxos e instituição de câmaras técnicas de discussões com especialistas.

    Em algumas regiões, as unidades da Rede Ebserh estão sendo utilizadas como hospitais de referência ao enfrentamento do Covid-19. Além disso, os hospitais universitários também têm atuado como retaguarda em atendimentos assistenciais para a população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Colações de grau antecipadas de médicos, enfermeiros, farmacêuticos e fisioterapeutas reforçam quadros em um cenário de enfrentamento à Covid-19

    Bianca Estrella, do Portal MEC

    As universidades federais já formaram 1.241 novos profissionais da saúde durante a pandemia de Covid-19. São 1.058 médicos, 150 enfermeiros, 23 farmacêuticos e 10 fisioterapeutas que foram graduados antecipadamente. A ideia é reforçar o quadro de profissionais num momento de enfrentamento ao novo coronavírus. 

    Os dados, coletados na manhã desta segunda-feira, 4 de maio, estão disponíveis no portal de monitoramento das ações e das operações de instituições de ensino durante a pandemia, no painel Ações de Enfrentamento. O Ministério da Educação (MEC) criou a ferramenta para acompanhar o funcionamento e as principais ações das universidades e institutos federais do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefets) e do Colégio Pedro II durante a pandemia. 

    Apenas na região Nordeste, foram graduados 547 novos profissionais. Na região Norte, 224, no Sul do país, outros 185. A região Centro-Oeste graduou 125 estudantes antecipadamente e a região Sudeste, 160. 

    O diretor de Desenvolvimento de Educação em Saúde da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, Sérgio Henrique Santos, destacou que a antecipação das colações de grau surgiu da parceria entre os ministérios da Educação e da Saúde. “A resposta das instituições foi significativa. Compreendemos que, verdadeiramente, esses recém-formados poderão fazer a diferença onde estiverem auxiliando o nosso país a vencer esta batalha contra a Covid-19”, disse. 

    Na última quinta-feira, 30 de abril, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) formou 40 novos médicos do campus de Aracaju. A cerimônia foi acompanhada por mais de 1.400 pessoas por meio de transmissão on-line.

    O vice-reitor da UFS, Valter Joviniano, destacou que o atual cenário requer que as autoridades adotem medidas que garantam o cuidado da população. “Observamos o engajamento dos alunos que se enquadram na legislação da graduação antecipada. Isso mostra compromisso social dos nossos estudantes e a confiança que eles têm no ensino ofertado em nossa instituição”, afirmou. 

    A Universidade Federal do Acre (UFAC) graduou 29 estudantes de medicina por meio de uma plataforma de videoconferência. A reitora da UFAC, Guida Aquino, afirmou que foi a primeira vez que a universidade fez a cerimônia a distância. “Estamos felizes e orgulhosos em fazer essa formatura. Mesmo de forma remota, é sempre uma emoção. Estamos felizes por entregar à sociedade acreana 29 médicos neste momento tão doloroso que todos nós estamos vivendo”, disse. 

    Autorização – O MEC publicou, em 6 de abril, uma portaria para possibilitar a antecipação da formatura de cursos de saúde. O texto autoriza estudantes de Medicina a se formarem ao concluírem 75% do internato e alunos de Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, no momento em que cursarem a mesma porcentagem do ensino curricular obrigatório. A medida tem caráter excepcional e valerá enquanto durar a situação de emergência na saúde pública.

  • Ventilador mecânico é alternativa barata para tratar pacientes com problemas respiratórios


    Um respirador artificial desenvolvido com motor de limpador de para-brisas é uma das invenções de pesquisadores na luta contra a Covid-19. O aparelho de baixo custo foi criado por alunos e professores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) após uma empresa montadora de caminhões ter doado a peça. Em menos de um mês, um protótipo de ventilador mecânico já estava pronto.

    A equipe responsável pela novidade é do Campus de Ponta Grossa (PR) e integra o grupo Collab Air, formado por alunos de engenharia elétrica, engenharia mecânica e ciência da Computação. A coordenação da pesquisa é dos orientadores Joaquim Mira e Frederic Conrad, com a colaboração de Paula Motta, fisioterapeuta especialista em terapia intensiva e fisioterapia respiratória.

    O protótipo, chamado Air One, foi lançado no dia 28 de abril e desde então recebeu a colaboração da comunidade externa, doações de empresas, além do apoio do Ministério Público Federal e da Justiça Federal, em Ponta Grossa (PR). Os recursos já somam R$ 38,6 mil.

    Durante a demonstração, os docentes destacaram como o aparelho pode ajudar no tratamento de possíveis pacientes com síndromes respiratórias, especialmente em casos específicos de Covid-19. Os estudiosos destacaram também que o equipamento pode servir como base para outras criações no mundo.

    De acordo com o professor Joaquim Mira, todos os membros da equipe aceitaram a proposta de imediato e se juntaram à causa. “Tínhamos uma única motivação: ajudar ao próximo e fazer o bem, num momento difícil de pandemia”, explicou. Ele ressalta que foi necessário unir conhecimentos de várias áreas, incluindo uma especialista na parte clínica e hospitalar.

    Na próxima fase do projeto serão construídos mais protótipos para a realização de testes (eletroeletrônicos, mecânicos, clínicos etc.) e validação clínica. Após essa fase, a próxima será a homologação pelos órgãos e autoridades competentes. Assim que for concluída essa etapa, será iniciada a produção dos ventiladores mecânicos para uso em hospitais.

    Aqueles que também tiverem a possibilidade de colaborar com o projeto, podem entrar em contato com a equipe Collab pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UTFPR

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