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  • Até o final deste ano, nove empresas estatais de grande porte estarão investindo recursos nas universidades públicas federais para promover a produção científica e tecnológica, o desenvolvimento regional e suprir as necessidades de pesquisa e prestação de serviços das estatais. A convergência de objetivos será feita por meio do programa Interface, lançado no início da semana na segunda reunião do Fórum das Estatais pela Educação.

    Para elaborar o projeto de investimentos na educação superior, o fórum criou um grupo de trabalho que terá a participação do MEC, das nove empresas - Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Eletrobrás, Eletrosul, Finep, Infraero, Petrobrás, Serpro e Nuclep - e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O Interface será estruturado sobre três eixos: infra-estrutura de pesquisa e apoio a programas de pós-graduação; intervenções estruturais para maior eficiência e acesso; e infra-estrutura para a educação a distância com incorporação de demanda de formação continuada dos quadros das estatais.

    Com o ingresso desse grupo de empresas, o ministro da Educação, Tarso Genro, espera, nos próximos dois anos, o ingresso de R$ 50 milhões em recursos novos que vão apoiar também outros três macroprogramas do MEC: Brasil Alfabetizado, Escola de Fábrica e Escola Aberta. Já assinaram acordos de cooperação técnica com o ministério 12 empresas estatais, que se comprometeram a investir R$ 5 milhões em 2005 e 2006.

    Objetivos - As metas do governo federal a partir dessa iniciativa são aumentar os recursos acadêmicos disponíveis nas instituições federais de ensino superior (Ifes) para projetos de desenvolvimento regional e nacional; promover a atuação da universidade pública na área de tecnologia e em campos de pesquisa transformadores; desenvolver tecnologias sociais, buscando a inovação na área de políticas públicas necessárias à democratização da sociedade; e canalizar investimentos para projetos de interface entre estatais e Ifes considerados estratégicos para o país.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Especialistas reunidos durante o 2º Seminário Internacional Brasil Competitivo acreditam que a solução para melhorar a qualidade do ensino no país é unir forças com empresas privadas. Alguns empresários já aderiram à idéia. O grupo Gerdau promove cursos de capacitação de 100 horas para os seus funcionários. “Não basta deixar a responsabilidade de educar só para o governo. A educação concerne a todos”, afirma Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do grupo e fundador do Movimento Brasil Competitivo (MBC), organizador do evento. O seminário está ocorrendo no Complexo Blue Tree Alvorada, em Brasília.

    “Há trinta anos, tínhamos 50% da população freqüentando a escola e hoje temos 98%, mas sem garantia de qualidade. Ter educação de qualidade e para todos é fator fundamental para obter a competitividade do país. Será uma nação mais homogênea, com melhor distribuição de renda, e as pessoas contribuirão de forma mais integrada na produção de bens e serviços”, acredita José Fernando Mattos, diretor-presidente do Movimento Brasil Competitivo (MBC).

    Nos últimos 25 anos, aumentou o número de alunos matriculados no ensino básico, passou de 86% para 97%; e no ensino médio, de 15% para 71%. O índice de alfabetização de adultos também subiu de 82% para 87,3%. Hoje, o país possui mais de 98% das crianças em idade escolar freqüentando as salas de aula. Porém, a qualidade ainda deixa a desejar. Estudos do Instituto Paulo Montenegro mostram que cerca de 30% da população brasileira é analfabeta funcional, ou seja, sabe ler e escrever, mas não compreende o conteúdo do que está escrito.

    Segundo dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), criado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os estudantes brasileiros estão entre os alunos com menores níveis de conhecimento em matemática, abaixo dos estudantes da Indonésia e Tunísia, em um ranking de 40 países. Em ciências, o Brasil ficou em penúltimo, à frente apenas da Tunísia.

    Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, o Fundo da Educação Básica (Fundeb) vai “mudar a história da educação brasileira” e reverter esse quadro. Segundo ele, investindo nas três etapas do ensino (infantil, fundamental e médio), os alunos vão superar cada degrau do aprendizado.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • MEC pretende incluir três propostas para as EJs no programa: contar como estágio, dispensa de licitação e criação de rede social especializada

     

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    As empresas juniores, instaladas dentro das universidades, terão prioridade no Future-se, programa do Ministério da Educação (MEC) para instituições federais de ensino superior. O secretário de Ensino Superior do MEC, Arnaldo Lima, afirma que a proposta é incentivar alunos que participam das empresas para que obtenham o apoio na promoção da vivência empresarial como universitários.

    De acordo com Lima, o MEC pretende inserir três propostas para as empresas juniores no texto do Future-se:

    • o trabalho em uma empresa júnior deve contar como estágio;
    • a administração pública (União, estados e municípios) poderá dispensar licitação para contratar empresas juniores;
    • criação de uma rede social para aproximar empresários e os projetos que são tocados pelas empresas juniores.

    “A gente vai ter e-commerce, assim como crowdfunding na angariação de recursos para mais projetos”, afirmou o secretário. Lima também destacou que serão realizados eventos nas universidades para fomentar o empreendedorismo nas universidades.

    A aproximação do MEC com as empresas juniores já começou. No dia 15 de agosto, o secretário recebeu membros da Confederação Brasileira de Empresas Juniores, a Brasil Júnior, que impulsiona a vivência empresarial nas universidades. A entidade representa mais de 900 empresas juniores nas 27 unidades da Federação.

    Lima destacou que quer a contribuição da Brasil Júnior com sugestões de aperfeiçoamento para o Future-se, idealizado também com o intuito de promover experiências para formação empreendedora. “Quero que eles [Brasil Júnior] se vejam mais dentro do projeto”, disse.

    Para Renan Nishimoto, presidente da Brasil Júnior, o primeiro diálogo com o secretário foi positivo. Ele acredita na construção de um país empreendedor e com diálogo para a educação avançar.

    Future-se - Lançado em 17 de julho, o Future-se é o principal programa desta gestão do MEC para a educação superior pública federal. O objetivo é dar maior autonomia na gestão financeira das universidades e institutos e incentivar o empreendedorismo.

  • Belém — Quem absorve o maior número de cientistas e pesquisadores no Brasil? Quem realiza mais pesquisas e desenvolve tecnologias inovadoras? O assunto foi discutido nesta terça-feira, 10, na 59ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no Centro de Convenções da Amazônia, em Belém.

    A mesa-redonda sobre o tema Ciência para um Brasil Competitivo teve a participação de Alaor Chaves, do Instituto de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Fernando Galembeck, do Instituto de Química da Universidade de Campinas (Unicamp). O debate teve a mediação do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães.

    Segundo Alaor Chaves, as empresas brasileiras devem empregar mais pesquisadores e engenheiros, a exemplo do que acontece na maioria dos países. Atualmente, no Brasil, 89% da pesquisa é feita nos cursos de pós-graduação. “As empresas empregam 11% e o restante é absorvido pelo governo. No restante do mundo, as empresas empregam dois terços desse pessoal, deixando um terço para o governo”, exemplifica.

    Para Chaves, a inovação ainda não entrou em larga escala nas empresas brasileiras. “O envolvimento das empresas brasileiras com pesquisa e desenvolvimento é tão incipiente que o Estado tem que atuar diretamente no desenvolvimento da tecnologia”, diz. Cita como exemplo bem-sucedido dessa atuação a agropecuária. “A Embrapa ajudou a tornar nossa técnica agrícola altamente inovadora”, destaca. Ele propôs a criação de uma nova empresa, nos moldes da Embrapa — a Empresa Brasileira de Ciência e Tecnologia Industrial (Embracti) — que atuaria nas áreas de física, química e outras áreas tecnológicas, fazendo a ligação entre indústria e academia.

    Já o pesquisador Fernando Galembeck defende outras medidas. Segundo ele, para que o país se torne mais competitivo, o importante seria intensificar a realização de projetos conjuntos de cooperação entre empresas e universidades, e fomentar projetos dentro de empresas. “Além disso, o governo poderia fazer encomendas a consórcios de empresas, que incluíssem também universidades”, diz.

    Jorge Guimarães, coordenador do debate, finalizou destacando que há necessidade de formar recursos humanos em todas as áreas e, com certeza, as empresas precisam investir mais na pesquisa. Por isso a Capes, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, lançou o Plano Nacional de Pós-Doutorado que irá financiar a contratação de pesquisadores em empresas, centros de pesquisa públicos e privados. O edital deve sair em breve.

    O debate foi motivado pelo documento Física para um Brasil Competitivo, elaborado por uma comissão de físicos a pedido da Capes. O documento contém propostas que visam à efetiva inclusão da ciência na sociedade e na economia brasileiras e recomenda investimentos na formação graduada e pós-graduada de maior número de cientistas e engenheiros.

    Adriane Cunha e Fátima Schenini

  • Foto: Júlio César PaesAs provas do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2006 foram realizadas no último domingo, 12, com a presença de 83% dos alunos selecionados para participar do exame. De uma amostra total de 488.906 estudantes, 406.076 compareceram aos 2.081 locais de prova, em 871 municípios de todas as 27 unidades da Federação.

    O Enade avaliou este ano 5.388 cursos, distribuídos por 15 áreas do conhecimento e oriundos de 1.619 instituições de ensino superior. Os alunos de psicologia obtiveram o maior índice de presença no Enade: 88,4%. As provas de administração, direito e comunicação social, cursos com o maior número de participantes, foram realizadas com 82,4%, 83,6% e 80,4% dos estudantes, respectivamente. Apenas em três áreas do conhecimento menos de 80% dos selecionados compareceram: arquivologia, biblioteconomia e design.

    Participação – Os maiores índices de presença regionais foram registrados na Região Sul, onde 85,8% dos alunos selecionados participaram do exame. Entretanto, o estado com o maior percentual de presentes foi da Região Sudeste: Espírito Santo (87,6%). O Maranhão (76,5%) e o Distrito Federal (76,7%) foram as unidades da Federação em que, percentualmente, menos estudantes compareceram às provas.

    O percentual de presença e a freqüência por área do conhecimento podem ser conferidos no gráfico e na tabela disponíveis. (Assessoria de Imprensa do Inep/MEC)

  • Cerca de 215 mil alunos universitários farão o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) neste domingo, 11. O Enade avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos aprendidos em sala de aula.

    Como as 40 questões que compõem o exame se baseiam nas Diretrizes Curriculares Nacionais, que orienta o projeto pedagógico de cada curso no país, o rendimento do estudante evidencia se sua formação contemplou os princípios pedagógicos previstos.

    “As diretrizes são como o fio unindo todas as contas do colar da educação superior. Onde este fio não chega, há grandes chances de os alunos não terem estudado o que os especialistas consideram fundamental”, afirma o diretor de avaliação da educação superior do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Dilvo Ristoff. “É provável que se saiam mal no exame por causa disso.”

    O Enade não avalia nem pune os alunos, mas verifica a contribuição de cada instituição no aprendizado de seus alunos. O resultado individual não é registrado no histórico escolar. Por ser realizado por ingressantes e concluintes, o Enade torna possível verificar quanto o aluno aprendeu durante a graduação. Para Ristoff, “o coordenador do curso, os professores e os estudantes podem ter uma idéia muito clara sobre as potencialidades e as deficiências de seus ingressantes e concluintes a partir dos resultados do Enade”, afirma. Os resultados do Enade são divulgados na página eletrônica do Inep.

    O aluno que ajuda a revelar o bom trabalho pedagógico da instituição só tem a ganhar, pois o desempenho da universidade está relacionado à aceitação do seu diploma universitário no mercado de trabalho. Quem tem o melhor desempenho em cada área recebe bolsas de mestrado ou doutorado pela Capes.

    O Enade 2007 avalia 3.454 cursos em 16 áreas: agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, técnico em agroindústria, técnico em radiologia, terapia ocupacional e zootecnia.

    Maria Clara Machado

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    Domingo é dia de prova do Enade 2007

  •  O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) iniciará um novo ciclo de avaliação do ensino superior em 2007. As três últimas edições do exame — iniciado em 2004 — avaliaram cursos de nível superior de todas as áreas do conhecimento. O grupo avaliado em 2007 será o mesmo de 2004, reiniciando o ciclo e permitindo que se compare, pela primeira vez, o desempenho dos cursos nesse intervalo de tempo.

    O Enade busca medir a contribuição do curso na formação do estudante. Um mesmo modelo de prova é aplicado tanto para alunos que estão concluindo o curso quanto para os que estão ingressando. Assim, é possível verificar a situação em que o estudante chegou ao curso e a situação em que está saindo, avaliando o que foi agregado em termos de conhecimento geral e específico.

    Em 2007, serão avaliados os cursos de agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, tecnologia em radiologia, tecnologia em agroindústria, terapia ocupacional e zootecnia. A prova será aplicada em 11 de novembro de 2007, com início às 13h (horário de Brasília).

    Amostragem — Trata-se de um exame amostral, ou seja, nem todos os ingressantes e concluintes dos cursos avaliados precisarão fazer a prova. Entretanto, as instituições de educação superior devem inscrever todos os seus alunos. O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) definirá, por meio de amostragem estatística, quais efetivamente farão a prova. A lista dos alunos selecionados será divulgada no dia 25 de setembro.

    As inscrições para o Enade 2007 iniciaram-se no dia 31 de julho e prosseguem até 31 de agosto. Durante esse período, os coordenadores de curso das 16 áreas avaliadas devem enviar, pela internet, informações sobre todos os seus alunos ingressantes e concluintes. Mais informações na página eletrônica do Inep.

    Cíntia Caldas

  • 29/12/2006 16h25

    A aplicação do Exame Nacional de Avaliação de Desempenho de Estudantes (Enade) no dia 12 de novembro deste ano completou o primeiro ciclo de avaliação de todas as áreas de conhecimento em cursos de nível superior do País. Desde que foi criado, há três anos, o Enade avaliou todos os 20 mil cursos de ciências da saúde, agrárias, sociais, jurídicas, engenharias e licenciaturas.

    A novidade implementada este ano com a divulgação do resultado do Enade de 2005 foi o indicador de diferença entre o desempenho esperado e o observado (IDD), que consiste num conceito indicativo do efeito dos cursos no nível de conhecimento dos estudantes. A partir de agora, é possível avaliar a qualidade de um curso com base na diferença do desempenho esperado e do observado obtido por ingressantes (alunos do primeiro semestre) e concluintes (que estão terminando o curso superior), já que o exame é aplicado a esses estudantes.

    Segundo o diretor de Avaliação e Estatística da Educação Superior, Dilvo Ristoff, o Enade faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e seu objetivo não é dar nota ao aluno, mas avaliar a qualidade do ensino que está sendo oferecido a ele. “O Enade, por si só, não tem implicações regulatórias. Ele representa uma parte da avaliação da educação superior feita pelo MEC, junto com as avaliações institucionais e dos cursos de graduação feitas por especialistas”, explica. Ristoff lembra que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) realiza cerca de 25 avaliações institucionais por dia, mas poucas pessoas sabem disso.

    Com a conclusão desse processo avaliativo, será possível traçar um retrato mais detalhado da educação superior brasileira. Cursos ou instituições que tiveram notas baixas (1 ou 2) no Sinaes terão os seus pontos fracos identificados e devem assinar um protocolo de compromisso com o MEC, no qual consta um prazo para corrigir as deficiências encontradas. “Se isto não acontecer, o vestibular do curso poderá ser suspenso e a instituição poderá sofrer intervenção ou mesmo ser descredenciada”, alerta Ristoff.

    Divulgação − Os cursos que participam do Enade recebem um relatório com todos os resultados da prova e do questionário socioeconômico-cultural respondido pelos estudantes. No último Enade, por exemplo, cada um dos 5.511 cursos recebeu o seu relatório individualizado, podendo checar o que os  estudantes sabem e o que ainda não sabem das competências e dos conteúdos demandados pela prova.

    Além dos relatórios de curso, o Inep prepara anualmente análises de área e resumos técnicos para especialistas e o público em geral. Todos podem ser consultados na página eletrônica do Inep.

    O último Enade foi feito por 406.076 estudantes de 5.388 cursos, distribuídos por 15 áreas do conhecimento: administração, arquivologia, biblioteconomia, biomedicina, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, formação de professores/educação básica, música, psicologia, secretariado executivo, teatro e turismo.

    A participação no Enade – para aqueles alunos escolhidos pelo Inep – é condição fundamental para a conclusão de curso superior. A falta do aluno implica a não-colação de grau.

    Flavia Nery

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    Confira as notícias do Balanço 2006

  • As notas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) podem contribuir para a melhoria da qualidade do ensino superior do país. Esta é a avaliação do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), Reynaldo Fernandes, que divulgou os resultados do Enade nesta quinta-feira, 31. “As instituições de ensino superior podem comparar suas notas com a de outras escolas e isso é importante porque estimula as instituições a analisar o que está melhor e o que pode ser feito para melhorar o ensino”, explica.

     Confira o áudio da matéria

    O Enade 2006 conclui a avaliação de todas as 48 áreas do conhecimento. Segundo o diretor de estatística e avaliação da educação superior do Inep, Dilvo Ristoff, essa conclusão permitirá ao MEC fazer uma análise mais apurada das condições de estudantes e professores no campus e quais são as tendências para os próximos anos. “Isso poderá ser visto pelo perfil socioeconômico que é comparável em todas as áreas avaliadas pelo Enade nos últimos três anos”, salienta.

    O desempenho médio dos participantes foi de 45,4 na prova de formação geral, que é igual para todas as áreas, numa escala de 0 a 100. No conteúdo específico a cada uma das 15 áreas do conhecimento avaliadas pelo Enade 2006, a média foi de 36,4. Mais uma vez, as notas das universidades públicas superaram as médias das instituições privadas. Os maiores conceitos, 4 e 5, foram obtidos pelas escolas públicas (54,3%), contra 16,2% das privadas.

    Considerando as notas por região, o Nordeste e o Sul obtiveram os  conceitos mais altos. O Sul ficou com 28,6% das notas 4 e 5 e o Nordeste obteve 25,7% dessas médias. “O bom desempenho do Nordeste pode ser explicado porque há muitas universidades públicas na região”, diz Ristoff. A região Norte teve o pior desempenho, com 13,2% dos conceitos 4 e 5. 

    Desempenho esperado — A análise do Enade 2006 permite concluir que 28,6% das instituições tiveram o desempenho abaixo do esperado; 40,4% desempenharam o que era esperado; e 31% superaram as expectativas.

    O Enade 2006 foi aplicado em 12 de novembro em 2.081 locais de prova, distribuídos por 871 municípios, de todos os estados e do Distrito Federal. Participaram do exame 386.524 estudantes (211.837 ingressantes e 174.687 concluintes), de 5.701 cursos, divididos em 1.600 instituições de educação superior. Foram avaliadas as áreas de administração, arquivologia, biblioteconomia, biomedicina, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, formação de professores (normal superior), música, psicologia, secretariado executivo, teatro e turismo.  Em 2007, serão avaliados os cursos da área de saúde, analisados na primeira edição do Enade, em 2004.

    Flavia Nery

  • Em termos de conhecimento geral, a diferença é pequena entre quem entra e quem sai de cursos de graduação, em 13 áreas avaliadas

    Os resultados do primeiro Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), instrumento do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), mostram que, nas 13 áreas do conhecimento submetidas ao exame em 7 de novembro de 2004, há uma diferença muito pequena de desempenho dos estudantes ingressantes e concluintes na parte de Formação Geral (a prova teve 10 questões de Formação Geral e 30 de Componentes Específicos da área).

    O Enade foi aplicado em todo o País em cursos das áreas de Agronomia, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e Zootecnia. Participaram grupos de estudantes desses cursos, selecionados por amostragem, em momentos distintos de sua formação. Um grupo, de ingressantes, era composto de alunos no final do primeiro ano. Outro, de concluintes, contava com estudantes do último ano cursado. Os dois grupos foram submetidos à mesma prova, possibilitando, pela primeira vez, avaliar o desempenho como um todo, desde a entrada até a saída do estudante do curso de graduação, diferentemente de como ocorria no Exame Nacional de Cursos (ENC), que aplicava somente um teste aos concluintes.

    A região Sudeste concentrou a maioria dos cursos avaliados em 2004, em todas as 13 áreas e a maioria absoluta em dez delas - um total de 51,8% dos 2.184 cursos. O Sul contabilizou 20,5%; o Nordeste, 14%; o Centro-Oeste, 8,7%; e o Norte, 5%. A grande maioria desses cursos (73,8%) é de instituições privadas. As federais somaram 13,5%; as estaduais 10%; e as municipais 2,7%. As universidades oferecem o maior número de cursos (58,2%), seguidas das faculdades (16,7%) e dos centros universitários (15,2%).

    Dos 2.184 cursos, 1.427 receberam conceitos, isso porque muitos cursos ainda não tinham concluintes ou por outros motivos. Os conceitos, divididos de 1 a 5, de acordo com as notas, foram calculados com base em três termos: o desempenho dos concluintes no componente específico da área, dos ingressantes no componente específico e o de  ingressantes e concluintes na Formação Geral. O componente específico teve 75% do peso na composição do conceito e o de formação geral, 25%. Ainda, no componente específico, o desempenho dos ingressantes teve peso de 15% e o dos concluintes, de 60%.

    A maioria dos 1.427 cursos conceituados se concentrou nos conceitos intermediários, 3 (565 cursos) e 4 (564 cursos), perfazendo 39,5% do total, cada um desses. No conceito mais baixo, o 1, ficaram 33 cursos (2,6% do total). No 2, 115 cursos (8%) e, no 5, 150 (10,5%). Um percentual de 10,6% dos cursos ficou com conceitos 1 e 2; 39,5% com 3; e 50% com 4 e 5. As instituições privadas concentraram o maior número de cursos com os conceitos mais baixos. Foram 104 dos 148 de todo o País (70,3%). Entre os cursos com os melhores conceitos (4 e 5), 203 dos 714 cursos são de instituições federais (28,4%) e 373, da rede privada (52,2%). As federais lideram no conceito mais alto (o 5), com 57% dos cursos. As instituições privadas têm apenas 18%.

    Em termos de distribuição dos conceitos por área, Odontologia e Medicina são as que possuem o menor número de cursos com conceitos baixos. Estão no 1 e, no 2, 0,8% dos cursos de Odontologia e 1,1% dos de Medicina. Já em Serviço Social, esse percentual chega a 29% e em Zootecnia alcança 34,3%, as mais altas concentrações de cursos com os menores conceitos. A média nacional é de 10,6% dos cursos nessa faixa. As áreas de Terapia Ocupacional (88,9%) e Odontologia (89,8%) têm, respectivamente, as maiores concentrações de cursos nos conceitos altos (4 e 5). Fonoaudiologia (21,1%) e Fisioterapia (21,4%) têm os menores índices de conceitos 4 e 5.

    Estão localizados no Nordeste 45,7% dos cursos que obtiveram conceito 4 e 13,6% dos que têm o 5. Ao mesmo tempo, essa é a região com o maior percentual de conceitos baixos: 5,4 no 1 e 11,4% no 2, o que demonstra uma grande polaridade. A região Sul tem o segundo maior percentual de cursos com conceitos 4 (37,7%)  e 5 (10,3%). O mais baixo desempenho é o do Centro-Oeste. A região tem 5,2% de seus cursos com conceito 1, 13,8% com conceito 2 e apenas 7,8 com conceito 5. Por organização acadêmica,  as universidades concentram 13,8%  dos conceitos 5 e os centros universitários 1,8%.

    A distribuição dos conceitos por categoria administrativa mostra que as instituições públicas não só têm os maiores percentuais de conceitos altos (4 e 5), como têm percentuais muito superiores aos das privadas. Nas IES estaduais e federais os percentuais de conceitos altos chegam a cerca de 78,0%, enquanto nas instituições privadas este percentual fica em torno de 38,0%, menos da metade. O Relatório de Conceitos (a tabela com os conceitos de todos os cursos), estará disponível na Internet (www.inep.gov.br), por ordem alfabética de instituições. O Relatório do Aluno está sendo enviado ao aluno. Além desses, há ainda um Relatório de Área, para pesquisadores que queiram se aprofundar sobre o desempenho de cada área, o Técnico-científico e o Relatório do Curso (que vai para o coordenador do curso).

    Desempenho na Formação Geral

    O Relatório Técnico, elaborado pela Diretoria de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior (Deaes), traz dados surpreendentes no que se refere à parte de Formação Geral, da prova. Os 140.340 estudantes (83.661 ingressantes e 56.679 concluintes) tiveram desempenho bastante próximo, mostrando pouca alteração em sua trajetória dentro da graduação. Isso significa que a universidade não trouxe uma grande ampliação do conhecimento geral a esses alunos, acrescentando apenas na parte específica de cada área.

    Em Medicina e Terapia Ocupacional, o desempenho de ingressantes e concluintes em Formação Geral é praticamente o mesmo. Mais surpreendente ainda, conforme o diretor de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior, Dilvo Ristoff, é constatar que, em 17% dos cursos, os ingressantes tiveram desempenho igual ou superior à média de desempenho dos concluintes. "Em Medicina, este foi o caso em 40 dos 89 cursos avaliados, ou seja, em 44,9% do total dos cursos a área", comenta o professor. Os resultados do exame podem ser considerados bastante próximos da realidade, afinal, os 143.170 estudantes selecionados no processo de amostragem realizado pelo Inep representam 250.287 estudantes habilitados a participarem do Exame, mais da metade do universo total.

    "O que podemos constatar é que, nesses casos, a educação superior brasileira está formando mais o sentido técnico, específico do que o cidadão, imprescindível para uma vida preocupada com as questões humanas e sociais. Em segundo lugar, se demonstra com esses resultados, obtidos pela primeira vez, a enorme superioridade do Sinaes com relação ao ENC", avalia o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Eliezer Pacheco. É a primeira vez que se inclui este tipo de questão em uma avaliação da educação superior  no Brasil.

    As mais altas médias de desempenho na Formação Geral estão tanto no Sul (38,2) e no Nordeste (37,1). Ambas as regiões ficam acima da média nacional, que é de 36,5 pontos. O Norte teve média 33,6, o Sudeste 36,9 e o Centro-Oeste, 36,0. O Sul também mostra o melhor desempenho em oito das 13 áreas avaliadas, o Nordeste em duas, o Sudeste em uma e o Centro-Oeste em duas.

    As Ifes superam a média nacional em todas as 13 áreas, as estaduais em dez, municipais em duas e as privadas em apenas uma. Para se ter uma idéia dessa diferença, o desempenho médio dos estudantes das federais ficou em 45,9 pontos; nas estaduais, 40,5; nas municipais, 34,8; enquanto que nas privadas foi de 35,1, abaixo da média geral (36,5) e mais de dez pontos percentuais menor que nas federais. Os números demonstram uma significativa diferença na Formação Geral nas instituições federais, muito superiores, por exemplo, às instituições privadas.

    Desempenho em Formação geral

    ÁreaIngressantesConcluintes
    Agronomia33,640,8
    Educação Física29,434,8
    Enfermagem33,539,7
    Farmácia35,442,5
    Fisioterapia37,844,6
    Fonoaudiologia37,343,4
    Medicina53,556,3
    M. Veterinária36,042,7
    Nutrição32,839,7
    Odontologia39,846,0
    Serviço Social24,728,1
    Ter. Ocup.37,440,6
    Zootecnia37,743,2

    Fonte: MEC/Inep


     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Desempenho na parte específica

    Nas questões específicas das áreas, o desempenho médio também não foi muito alto e apresentou, em alguns casos, semelhanças entre ingressantes e concluintes. No curso de Serviço Social, por exemplo, a média dos que estão entrando foi de 17,5 pontos. Os concluintes ficaram em 26,6. Estudantes ingressantes na Educação Física tiraram em média 23,8, enquanto que os que acabaram de fazer a faculdade somaram 33,8. A Odontologia é o curso que mostra o maior aumento de desempenho no componente específico: de 21,4 entre os ingressantes para 55,2 pontos, 162%.

    Das 13 áreas de conhecimento, as federais foram melhor em 10, as estaduais, municipais e privadas em uma cada. Entre os tipos de instituições de ensino superior, o destaque é para as universidades, melhores em sete áreas, seguidas pelas faculdades integradas (superiores em cinco áreas) e os Centros de Educação Tecnológica (uma área). Os centros universitários, faculdades isoladas e escolas não tiveram desempenho médio superior em nenhuma área. Assim como ocorreu na parte de Formação Geral, a região Sul teve melhor desempenho em oito áreas. O Nordeste e Sudeste em duas cada, o Centro-Oeste em 1 e o Norte em nenhuma.


    Desempenho de ingressantes e concluintes na formação específica

    ÁreaIngressantesConcluintes
    Agronomia28,751,0
    Educação Física23,833,8
    Enfermagem27,342,0
    Farmácia22,333,2
    Fisioterapia27,143,9
    Fonoaudiologia41,966,8
    Medicina19,647,2
    M. Veterinária17,641,9
    Nutrição20,342,2
    Odontologia21,455,2
    Serviço Social17,526,6
    Ter. Ocup.43,853,3
    Zootecnia30,849,6
    Fonte: MEC/Inep

     

     

     

    No próximo domingo, 12, 488.883 estudantes universitários farão o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Serão avaliados estudantes de 1.619 instituições, ingressantes e concluintes dos cursos de administração, arquivologia, biblioteconomia, biomedicina, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, formação de professores (normal superior), música, psicologia, secretariado executivo, teatro e turismo.

    O Enade é componente curricular obrigatório a todos os cursos e a participação dos estudantes selecionados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é condição indispensável para a colação de grau quando da conclusão da formação acadêmica.

    Segundo o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, o estudante tem motivos muito maiores para fazer o Enade: “Este é um instrumento importante para avaliarmos a qualidade do curso que está sendo oferecido”.

    Outro motivo para uma participação comprometida por parte do estudante é que um bom desempenho de sua instituição refletirá no peso de seu diploma quando ele for entrar no mercado. “Ser formado por uma instituição bem avaliada dá peso ao currículo do jovem profissional”, enfatiza Fernandes.

    Ele destaca, ainda, que o exame não avalia o estudante, mas a instituição. O desempenho do estudante não aparece, por exemplo, no histórico escolar – e sua nota não pode ser divulgada. O desempenho é uma forma de quantificar a contribuição da escola no processo de aprendizagem do aluno, sobretudo da diferença do desempenho entre ingressantes e concluintes de um mesmo curso, numa mesma instituição.

    Sinaes – O Enade é um dos instrumentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que foi criado com o “objetivo de assegurar o processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes”, segundo a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que o instituiu.

    Além do desempenho do estudante, a qualidade da educação que as instituições oferecem passa pela avaliação institucional e pela avaliação de cursos de graduação.

    A avaliação institucional compreende a análise dos dados e informações prestados pelas instituições de educação superior (IES) em formulário eletrônico e a verificação, in loco, da realidade institucional, dos seus cursos de graduação e de pós-graduação, da pesquisa e da extensão.

    Já a avaliação dos cursos de graduação é um procedimento utilizado pelo MEC para o reconhecimento ou renovação de reconhecimento de cursos. Apenas cursos reconhecidos podem emitir diplomas. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • Enade tem exame no dia 12

    No próximo domingo, dia 12 de novembro, serão aplicadas as provas do  Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Ao todo, 488.883 estudantes universitários foram selecionados para participar do exame, representando 1.619 instituições de todo o País. Os alunos são ingressantes ou concluintes dos cursos de administração, arquivologia, biblioteconomia, biomedicina, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, formação de professores (normal superior), música, psicologia, secretariado executivo, teatro e turismo. O Enade é componente curricular obrigatório a todos os cursos e a participação dos estudantes selecionados é condição indispensável para o recebimento do diploma de graduação.Debate sobre currículo no ensino infantil e fundamentalBrasília
    Termina hoje, dia 10 de novembro, a primeira edição do Seminário Nacional Currículo em Debate, promovido pelo MEC. Com o debate pretende-se estimular a reflexão sobre currículo para a ampliação do ensino fundamental para nove anos de duração. Durante o seminário, o Conselho Nacional da Educação (CNE) discute as diretrizes curriculares nacionais, que orientam a ação nas escolas.
    A segunda edição do seminário ocorrerá de 22 a 24 de novembro, no Bay Park, SHTN − Trecho 2, lote 5. Vila Planalto, Brasília (DF).
    Inscrições FiesNo dia 19 de novembro, termina o prazo para inscrição dos alunos participantes do Programa Universidade para Todos (ProUni) no Programa de  Financiamento Estudantil (Fies). Para os demais alunos, as inscrições vão até o dia 26 de novembro. Este ano, o Fies dará prioridade aos alunos do ProUni que, para participar, devem ter bolsas parciais de 50% e estar regularmente matriculados em cursos de graduação. Os alunos que não participam do ProUni precisam estar matriculados em cursos superiores de graduação que não sejam gratuitos. O resultado da seleção sai no dia 27 de novembro.Seminário sobre avaliação da CapesBrasília
    Hoje, 10 de novembro, ocorrem as atividades finais do seminário Avaliar para Avançar, promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). O encerramento será no Centro de Convenções do Hotel Naoum Plaza, em Brasília. O encontro é comemorativo dos 55 anos de criação da Capes e dos 30 anos de avaliação da pós-graduação.
    Certificação de hospitais de ensinoBrasília
    O 1º Encontro de Certificadores de Hospitais de Ensino termina hoje, dia 10. O encontro é promovido pela Coordenação-Geral de Acompanhamento das Instituições de Ensino Superior e Hospitais Universitários da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC).
    A atividade conta com a parceria da Secretaria de Atenção à Saúde e da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde.
    Educação a distância está na pauta em BarcelonaBarcelona
    Nos dias 14 e 15 de novembro, a Universidade de Barcelona recebe o evento Educação a Distância, Educação Virtual, Educação Aberta no Contexto Europeu e Brasileiro. Participam a coordenadora-geral do Sistema Universidade Aberta do Brasil do MEC, Maria Medianeira Padoin; a secretária de Educação Especial, professora Cláudia Dutra; e a diretora do Departamento de Políticas da Secretaria de Educação a Distância (Seesp/MEC), Claudia Griboski. Na pauta, o futuro da educação virtual, a importância dos tutores na educação a distância e a educação a distância como estratégia de formação de professores. Será transmitido ao vivo pela página eletrônica  https://www.ub.es/ntae/brasil/semina06
    Concurso estimula proatividade de jovensBrasília

    As inscrições para o concurso de redação da campanha Expressa!, promovido pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) em parceria com a MTV, movimentos jovens e outras instituições, vão até o dia 20 de novembro. As redações devem versar sobre “O que é preciso fazer para melhorar as condições de vida dos jovens”. Para participar, é necessário ter entre 15 e 24 anos, além de preencher o formulário de inscrição na página da Expressa!. O resultado será divulgado até 10 de dezembro. Além do concurso de redação, os jovens podem tomar parte ao expressar suas idéias no grupo formado por representantes de movimentos jovens brasileiros e ONGs especializadas pelo endereço eletrônico da campanha: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    TV Escola incentiva igualdadeBrasília
    A TV Escola exibe até hoje, 10 de novembro, o programa O desafio das diferenças nas escolas, da série Salto para o Futuro. A exibição será às 11h, 15h e 19h. O programa estimula a interação com os debatedores pelo telefone 0800-216689. A emissora pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DiretcTV), 4 (Tecsat) e antena parabólica analógica e digital. Mais informações no sítio da TV Escola.
    Na TV Escola, ensino fundamental de nove anosBrasília
    Segunda-feira, dia 13 de novembro, às 19h, a TV Escola apresenta programa especial no Salto para o Futuro, sobre o ensino fundamental de nove anos. Na terça-feira, 14, haverá reprise às 11h e às 15h. A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (Diretc TV), 4
    (Tecsat) e antena parabólica analógica e digital. Mais informações na página eletrônica da TV Escola.
    Encontro Internacional de Inovações Pedagógicas, Tecnologia e CidadaniaRecife
    Será realizado, entre os dias 21 e 23 de novembro, o Encontro Internacional de Inovações Pedagógicas, Tecnologia e Cidadania (Einiptec), no Centro de Convenções Campus da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife. Será discutida a integração dos governos federal, estaduais e municipais na construção de um sistema educacional de qualidade, comprometido com o social.
    Paralelamente ao Einiptec, ocorre, entre os dias 22 e 24, a reunião técnica, no auditório do Espaço Ciência, em Olinda, promovida pelas secretarias de Educação a Distância (Seed/MEC) e de Educação Básica (SEB/MEC). O público-alvo são as equipes de instituições de ensino superior e parceiras da Rede Interativa Virtual de Educação (Rived) no Fábrica Virtual.
    Avaliação da formação superior e licenciaturas indígenasBrasília
    De 16 a 18 de novembro, será realizado o Seminário de Avaliação de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Indígenas. Serão avaliados os resultados dos cursos de licenciatura indígena, os avanços na construção da política pública de educação superior para os povos indígenas. O evento ocorre no Auditório Dois Candangos (Universidade de Brasília) e será promovido pelas secretarias da Educação Superior (SESu) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), ambas do MEC.
    Prorrogadas inscrições para bolsas no CanadáBrasília
    A Embaixada do Canadá prorrogou até 25 de novembro as inscrições do concurso 2006/2007 para os programas de bolsa de estudos do governo canadense – Faculty Enrichment Program/Bourses de Complément de Spécialisation, Faculty Research Program/Bourses de Recherche, Governor General Award/Bourses du Gouverneur Général, para o período acadêmico que vai de abril de 2007 a fevereiro de 2008.
    Os programas são direcionados a professores universitários com pesquisas sobre temas canadenses ou aspectos do relacionamento bilateral entre o Canadá e o Brasil.
    Informações podem ser obtidas nas páginas https://www.dfait-maeci.gc.ca/brazil/br-02a1-pt.asp ou  https://www.abecan.com.br/bolsas.htm.
    3º Fórum Educacional do MercosulBelo Horizonte
    De 21 a 23 de novembro, ocorre o 3º Fórum Educacional do Mercosul, no prédio da reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte (MG). O fórum é espaço de discussão da sociedade civil dos países do bloco sobre educação na perspectiva da integração. Participarão dez países (Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela). Temas: inclusões, financiamento, educação para integração, educação em diferentes espaços de aprendizagem e cidadania, dimensões do direito à educação e valorização das trabalhadoras e dos trabalhadores da educação. Contato: (61) 2104-9595 ou 2104-8836.
    Alimentação escolar

    Brasília
    O FNDE/MEC realiza o 3º Encontro Nacional da Alimentação Escolar, de 22 a 24 de novembro, em Brasília. Este ano, o encontro apresenta o tema Alimentação Escolar – Um Direito Humano. O local de realização do evento e a programação estão disponíveis na página eletrônica do FNDE.
     

  • A edição deste ano do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) contou com a participação de 84,5% dos universitários das 16 áreas avaliadas. Medicina, com 5,7%, foi a que apresentou o menor número de abstenções. O índice de faltas (27,1%) foi maior entre os estudantes de tecnologia em agroindústria.

    Os participantes do exame responderam a dez questões de avaliação da formação geral, comum aos cursos de todas as áreas, e a 30 específicas para cada área, todas discursivas e de múltipla escolha.

    O Enade, que faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), é composto por questões de baixa, média e alta complexidade, as quais contemplam diferentes momentos da vida acadêmica do estudante. Para os ingressantes, o exame permite avaliar os conhecimentos adquiridos e o que falta aprender. Para concluintes, que fazem a mesma prova, serve como uma revisão do conteúdo estudado ao longo do curso.

    Participaram do exame 202.726 estudantes. As provas e os gabaritos estão à disposição na página eletrônica do Inep.

    Assessoria de Comunicação Social

    Republicada com alteração de informações.

  • Foto: Wanderley PessoaO Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2005 foi realizado no domingo, 6, com a presença de 85,83% dos alunos selecionados. De 344.553 estudantes, 295.700 compareceram aos 1.983 locais de prova, em 850 municípios de todas as unidades da Federação. O Enade avaliou 6.843 cursos de 1.059 instituições de ensino superior (46% do total), distribuídos por 20 áreas do conhecimento.

    Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, a participação dos estudantes consolida o Enade no segundo ano de vigência. Em 2006, explica, haverá a última etapa, que dará conta da avaliação de todos os cursos de graduação no país - cerca de 15 mil. “Temos que comemorar este resultado porque o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) está se construindo de maneira sólida e tranqüila”.

    Os maiores índices de presença foram alcançados na região sudeste, onde o Espírito Santo teve 90,87% de participação e Minas Gerais, 90,11%. O estado com maior ausência foi Roraima, onde 60,8% dos estudantes compareceram. A área do conhecimento que teve o maior número de participantes foi pedagogia, com 54.741 alunos, enquanto o grupo III de engenharia teve o melhor índice de presença: 89,47%. Os estudantes dos cursos de ciências sociais tiveram a menor participação: 74,84%.

    Em relação ao Enade 2004, que avaliou 13 áreas do conhecimento, esta segunda edição teve mais que o dobro de alunos participantes – no ano passado, 140.340 alunos fizeram o exame. O índice de abstenção foi pouco mais de quatro pontos percentuais maior, este ano: 14,71% contra 9,84%.

    Segundo o diretor de Avaliação do Ensino Superior do Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Dilvo Ristoff, há dois prováveis motivos para o aumento na abstenção: o aumento significativo no número de participantes e a possibilidade de muitos ingressantes terem optado por participar do exame apenas quando forem concluintes, adiando, assim, o atendimento a uma exigência legal, pois o Enade é um componente curricular de todos os cursos de ensino superior no Brasil.

    Os alunos apontam outra causa: a greve nas universidades federais, que fez com que muitos só fossem informados da participação no Enade poucos dias antes do exame, quando receberam os cartões de confirmação em casa, pelos Correios.

    Confira os dados completos por unidade da Federação e área do conhecimento. (Assessoria de Imprensa do Inep)

     

  • Enade tem prova no dia 12

    No próximo domingo, dia 12 de novembro, serão aplicadas as provas do  Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Ao todo, 488.883 estudantes universitários foram selecionados para participar do exame, representando 1.619 instituições de todo o País. Os alunos são ingressantes ou concluintes dos cursos de administração, arquivologia, biblioteconomia, biomedicina, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, formação de professores (normal superior), música, psicologia, secretariado executivo, teatro e turismo. O Enade é componente curricular obrigatório a todos os cursos e a participação dos estudantes selecionados é condição indispensável para o recebimento do diploma de graduação.

    Debate sobre currículo no ensino infantil e fundamental

    Brasília
    Termina hoje, dia 10 de novembro, a primeira edição do Seminário Nacional Currículo em Debate, promovido pelo MEC. Com o debate pretende-se estimular a reflexão sobre currículo para a ampliação do ensino fundamental para nove anos de duração. Durante o seminário, o Conselho Nacional da Educação (CNE) discute as diretrizes curriculares nacionais, que orientam a ação nas escolas.
    A segunda edição do seminário ocorrerá de 22 a 24 de novembro, no Bay Park, SHTN − Trecho 2, lote 5. Vila Planalto, Brasília (DF).

    Inscrições Fies

    No dia 19 de novembro, termina o prazo para inscrição dos alunos participantes do Programa Universidade para Todos (ProUni) no Programa de  Financiamento Estudantil (Fies). Para os demais alunos, as inscrições vão até o dia 26 de novembro. Este ano, o Fies dará prioridade aos alunos do ProUni que, para participar, devem ter bolsas parciais de 50% e estar regularmente matriculados em cursos de graduação. Os alunos que não participam do ProUni precisam estar matriculados em cursos superiores de graduação que não sejam gratuitos. O resultado da seleção sai no dia 27 de novembro.

    Seminário sobre avaliação da Capes

    Brasília
    Hoje, 10 de novembro, ocorrem as atividades finais do seminário Avaliar para Avançar, promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). O encerramento será no Centro de Convenções do Hotel Naoum Plaza, em Brasília. O encontro é comemorativo dos 55 anos de criação da Capes e dos 30 anos de avaliação da pós-graduação.

    Certificação de hospitais de ensino

    Brasília
    O 1º Encontro de Certificadores de Hospitais de Ensino termina hoje, dia 10. O encontro é promovido pela Coordenação-Geral de Acompanhamento das Instituições de Ensino Superior e Hospitais Universitários da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC).
    A atividade conta com a parceria da Secretaria de Atenção à Saúde e da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde.

    Educação a distância está na pauta em Barcelona

    Barcelona
    Nos dias 14 e 15 de novembro, a Universidade de Barcelona recebe o evento Educação a Distância, Educação Virtual, Educação Aberta no Contexto Europeu e Brasileiro. Participam a coordenadora-geral do Sistema Universidade Aberta do Brasil do MEC, Maria Medianeira Padoin; a secretária de Educação Especial, professora Cláudia Dutra; e a diretora do Departamento de Políticas da Secretaria de Educação a Distância (Seesp/MEC), Claudia Griboski. Na pauta, o futuro da educação virtual, a importância dos tutores na educação a distância e a educação a distância como estratégia de formação de professores. Será transmitido ao vivo pela página eletrônica  https://www.ub.es/ntae/brasil/semina06

    Concurso estimula proatividade de jovens

    Brasília
    As inscrições para o concurso de redação da campanha Expressa!, promovido pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) em parceria com a MTV, movimentos jovens e outras instituições, vão até o dia 20 de novembro. As redações devem versar sobre “O que é preciso fazer para melhorar as condições de vida dos jovens”. Para participar, é necessário ter entre 15 e 24 anos, além de preencher o formulário de inscrição na página da Expressa!. O resultado será divulgado até 10 de dezembro. Além do concurso de redação, os jovens podem tomar parte ao expressar suas idéias no grupo formado por representantes de movimentos jovens brasileiros e ONGs especializadas pelo endereço eletrônico da campanha: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


     

    TV Escola incentiva igualdade

    Brasília
    A TV Escola exibe até hoje, 10 de novembro, o programa O desafio das diferenças nas escolas, da série Salto para o Futuro. A exibição será às 11h, 15h e 19h. O programa estimula a interação com os debatedores pelo telefone 0800-216689. A emissora pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DiretcTV), 4 (Tecsat) e antena parabólica analógica e digital. Mais informações no sítio da TV Escola.

    Na TV Escola, ensino fundamental de nove anos

    Brasília
    Segunda-feira, dia 13 de novembro, às 19h, a TV Escola apresenta programa especial no Salto para o Futuro, sobre o ensino fundamental de nove anos. Na terça-feira, 14, haverá reprise às 11h e às 15h. A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (Diretc TV), 4
    (Tecsat) e antena parabólica analógica e digital. Mais informações na página eletrônica da TV Escola.

    Encontro Internacional de Inovações Pedagógicas, Tecnologia e Cidadania

    Recife
    Será realizado, entre os dias 21 e 23 de novembro, o Encontro Internacional de Inovações Pedagógicas, Tecnologia e Cidadania (Einiptec), no Centro de Convenções Campus da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife. Será discutida a integração dos governos federal, estaduais e municipais na construção de um sistema educacional de qualidade, comprometido com o social.
    Paralelamente ao Einiptec, ocorre, entre os dias 22 e 24, a reunião técnica, no auditório do Espaço Ciência, em Olinda, promovida pelas secretarias de Educação a Distância (Seed/MEC) e de Educação Básica (SEB/MEC). O público-alvo são as equipes de instituições de ensino superior e parceiras da Rede Interativa Virtual de Educação (Rived) no Fábrica Virtual.

    Avaliação da formação superior e licenciaturas indígenas

    Brasília
    De 16 a 18 de novembro, será realizado o Seminário de Avaliação de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Indígenas. Serão avaliados os resultados dos cursos de licenciatura indígena, os avanços na construção da política pública de educação superior para os povos indígenas. O evento ocorre no Auditório Dois Candangos (Universidade de Brasília) e será promovido pelas secretarias da Educação Superior (SESu) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), ambas do MEC.

    Prorrogadas inscrições para bolsas no Canadá

    Brasília
    A Embaixada do Canadá prorrogou até 25 de novembro as inscrições do concurso 2006/2007 para os programas de bolsa de estudos do governo canadense – Faculty Enrichment Program/Bourses de Complément de Spécialisation, Faculty Research Program/Bourses de Recherche, Governor General Award/Bourses du Gouverneur Général, para o período acadêmico que vai de abril de 2007 a fevereiro de 2008.
    Os programas são direcionados a professores universitários com pesquisas sobre temas canadenses ou aspectos do relacionamento bilateral entre o Canadá e o Brasil.
    Informações podem ser obtidas nas páginas https://www.dfait-maeci.gc.ca/brazil/br-02a1-pt.asp ou  https://www.abecan.com.br/bolsas.htm.

    3º Fórum Educacional do Mercosul

    Belo Horizonte
    De 21 a 23 de novembro, ocorre o 3º Fórum Educacional do Mercosul, no prédio da reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte (MG). O fórum é espaço de discussão da sociedade civil dos países do bloco sobre educação na perspectiva da integração. Participarão dez países (Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela). Temas: inclusões, financiamento, educação para integração, educação em diferentes espaços de aprendizagem e cidadania, dimensões do direito à educação e valorização das trabalhadoras e dos trabalhadores da educação. Contato: (61) 2104-9595 ou 2104-8836.

    Alimentação escolar

    Brasília
    O FNDE/MEC realiza o 3º Encontro Nacional da Alimentação Escolar, de 22 a 24 de novembro, em Brasília. Este ano, o encontro apresenta o tema Alimentação Escolar – Um Direito Humano. O local de realização do evento e a programação estão disponíveis na página eletrônica do FNDE.

  • Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes registrou maior índice de presença na região sul (Foto: Júlio César Paes)Os maiores índices regionais de presença na edição do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, o Enade 2007, foram registrados na região Sul, onde 88% dos alunos selecionados participaram. O estado com maior percentual de presentes foi o Paraná, também com 88% de participação.

    O maior número de faltosos foi registrado na região Norte, com 80% de participação. O Pará apresenta o maior índice de presença, com 84%. Já o Amapá teve o pior índice, com 72% de presença; esta foi a mais alta taxa de abstenção de todo o país. Veja a tabela com dados completos.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

  • Os estudantes concluintes de curso superior selecionados para o Enade nos anos de 2004, 2005 e 2006 que não compareceram à prova poderão regularizar sua situação. Portaria publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 2, autoriza esses estudantes a participar do Enade 2007, com vistas à emissão de documentação inerente à conclusão do curso de graduação. O desempenho dos participantes extemporâneos não será considerado para cálculo do conceito do respectivo curso.

    O Enade 2007 irá avaliar cursos das mesmas áreas contempladas em 2004 — agronomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, tecnologia em radiologia, tecnologia em agroindústria, terapia ocupacional e zootecnia. Dessa forma, os estudantes habilitados, ingressantes e concluintes, no Enade 2004 que não compareceram à prova naquele ano e não regularizaram sua situação serão inscritos automaticamente no Enade 2007.

    Os estudantes selecionados em 2005 e 2006 que não fizeram a prova deverão ser inscritos pela instituição onde concluíram seu curso superior. As instituições têm o período de 25 de setembro a 4 de outubro para formalizar a inscrição eletrônica desses participantes, que deverão responder às questões de formação geral da prova e ao questionário socioeconômico.

    A prova do Enade será aplicada no dia 11 de novembro de 2007, às 13h (horário de Brasília), e não serão admitidas justificativas de ausência.

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • Os estudantes selecionados que não compareceram ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), no dia 9 último, têm prazo a partir desta quinta-feira, 13, até o dia 27 para justificar a ausência. Uma comissão especial vai avaliar os pedidos de dispensa. A relação dos estudantes liberados será publicada no Diário Oficial da União até 28 de março de 2009.

    Para pedir dispensa, o estudante deve preencher o modelo de requerimento e enviá-lo com a declaração original de aluno regular fornecida pela instituição na qual estuda e cópia autenticada de documento que comprove o impedimento de participação na prova. São considerados documentos probatórios, por exemplo, atestado médico, certidão de óbito e declaração de trabalho.

    Os pedidos de dispensa devem ser enviados exclusivamente pelos Correios para Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, Comissão Especial de Análise e Julgamento de Dispensa, Enade 2008. Caixa Postal nº 8549, Agência AC, Setor Hoteleiro Sul, quadra 2, bloco B. CEP 70312-970, Brasília, DF. Não será aceito envio por fax ou por correio eletrônico.

    Os documentos enviados fora do prazo não serão aceitos — será considerada a data de postagem da documentação. Só serão analisados os pedidos que contenham toda a documentação e requisitos estabelecidos pela Portaria nº 1.366, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 13.

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • Boicote ao último Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) foi maior entre alunos de instituições públicas, em comparação com os da rede particular (Foto: Júlio César Paes)Dados levantados pelo Ministério da Educação  mostram que o boicote ao último Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) foi maior entre alunos de instituições públicas, em comparação com os da rede particular. A média de estudantes que entregaram a prova em branco ou com rasuras é de 7,88% nas universidades públicas, enquanto nas particulares o índice foi de 0,76%. Com isso, a média geral do boicote foi de 2,29%.

    De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, os dados derrubam a tese de que o boicote foi responsável pelas notas baixas de algumas instituições do setor privado. O argumento foi levantado durante a divulgação das notas do Conceito Preliminar de Cursos, no dia 6. “Cai por terra o argumento de algumas instituições de que o boicote poderia ter afetado o desempenho. Se isso ocorreu, foi em casos absolutamente isolados, os quais, longe se ser regras, são a exceção da exceção”, esclareceu Haddad.

    O Conceito Preliminar de Cursos é considerado um dos últimos passos para a concretização do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes). Desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o conceito é um novo componente da avaliação das instituições. O indicador combina o Enade, o Índice de Diferença de Desempenho (IDD), que mede o valor agregado entre os alunos ingressantes e concluintes, e a avaliação de três variáveis: infra-estrutura, corpo docente e projeto político-pedagógico das instituições. “Com esses novos quesitos, foram incorporadas à avaliação sugestões históricas do movimento estudantil”, destacou o ministro.

    Como a nova avaliação engloba também o corpo de professores e a infra-estrutura, a expectativa é que o boicote diminua. Haddad acredita que essa tendência ainda seja reflexo das avaliações anteriores. “Hoje em dia, estamos interessados em saber como andam as instituições, não os cursos ou os estudantes isoladamente”, esclareceu o ministro.

    Ana Guimarães

  • Estão abertas a partir desta sexta-feira, 1º de agosto, as inscrições para o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, o Enade 2008. As instituições de ensino superior têm até o dia 31 de agosto para inscrever seus alunos habilitados — ingressantes e concluintes — que estejam em situação regular. A prova será realizada no dia 9 de novembro, às 13h (horário de Brasília).

    Serão considerados ingressantes os estudantes que até o dia 1º de agosto tiverem concluído entre 7% e 22% da carga horária do curso; os concluintes são os que até esta mesma data tiverem concluído pelo menos 80% da grade curricular mínima do curso.

    As instituições devem inscrever todos os alunos nessa situação. A seleção por amostragem dos estudantes que realizarão a prova ficará sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A lista com os alunos selecionados estará disponível a partir do dia 26 de setembro e, até o dia 20 de outubro, os respectivos locais onde serão aplicadas as provas.

    Os cursos avaliados este ano serão os de arquitetura e urbanismo, biologia, ciências sociais, computação, engenharia, filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, pedagogia e química; além dos cursos superiores de tecnologia em: construção de edifícios, alimentos, automação industrial, gestão da produção industrial, manutenção industrial, processos químicos, fabricação mecânica, análise e desenvolvimento de sistemas, redes de computadores e saneamento ambiental.

    Os estudantes ingressantes e concluintes em situação irregular nas edições anteriores do Enade deverão regularizar a situação participando do exame em 2008.

    O Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e é a forma de avaliar o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos ensinados em sala de aula, suas habilidades e competências.

    Ciclo avaliativo — A aplicação do exame em cada área ocorre a cada três anos. Em 2004 e 2007, foram avaliados os cursos de ciências agrárias e saúde. Em 2008, os cursos analisados serão os das áreas de engenharias e licenciaturas, que fizeram o Enade pela primeira vez em 2005. Já em 2009, os cursos de ciências sociais aplicadas e jurídicas, que participaram do exame em 2006, farão novamente o Enade.

    Assessoria de Imprensa do Inep

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