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  • Encontro da Casa do Brasil discute orçamento de 2007 (Foto: Divulgação Capes)O Conselho de Administração da Casa do Brasil na França reúne-se nesta sexta-feira, 11, em Paris, para aprovação das contas e atividades desenvolvidas pela instituição em 2006 e do orçamento para 2007. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) é responsável pelo repasse de recursos para a conservação da casa. O presidente da Capes, Jorge Guimarães, representa o Ministério da Educação no encontro que discute temas administrativos.

    A Casa do Brasil na França, localizada na cidade universitária internacional, na região central da cidade, oferece apoio e moradia a estudantes e pesquisadores brasileiros que desenvolvem pesquisas em instituições francesas. De acordo com a diretora da casa, Inez Salim, é crescente a demanda de estudantes para residir na instituição. Ela explica que o atendimento cresceu porque os estudantes ficam hospedados por períodos mais curtos, especialmente aqueles do doutorado-sanduíche, que é de um ano. A população residente se renova quase 150% no período de um ano. A casa tem capacidade para atender 121 pessoas, distribuídas em 78 quartos individuais e 22 apartamentos de casal.

    Patrimônio histórico moderno da França desde 1985, outra função da Casa do Brasil é divulgar a cultura brasileira e integrá-la às mais de 100 instituições representadas na cidade universitária. Entre as melhorias para a vida dos moradores, destaca-se a instalação de um equipamento para exibição de filmes e para realização de conferências. O projetor foi cedido pela Embaixada do Brasil na França e inaugurado com a projeção do filme Nelson Freire, do diretor João Moreira Salles. Além disso, a sala de teatro está recebendo um novo sistema de iluminação.

    “Isso é importante porque demonstra o esplendor da arquitetura do prédio que é admirado por visitantes de todo o mundo”. O local recebe visita de arquitetos e interessados em arquitetura do mundo inteiro, além de ser objeto de teses de estudiosos que fazem doutorado em arquitetura e história da arte. Construída a partir de um projeto conjunto dos arquitetos Lúcio Costa e Le Corbusier, a Casa do Brasil foi inaugurada em 1959. Recebe, em média, 500 visitantes por dia.

    Restauração — Fechada em 1997 por determinação das autoridades sanitárias francesas devido às condições precárias em que se encontrava, a Casa do Brasil voltou a funcionar em 1998, sob a responsabilidade do MEC. As atividades foram retomadas em setembro de 2000, após a primeira fase de restauração.

    Adriane Cunha

  • O Ministério da Educação realiza até esta sexta-feira, 26, o encontro dos coordenadores estaduais da TV Escola. Mais de 60 pessoas estarão reunidas em Brasília durante dois dias, com o objetivo de aproximar as equipes e discutir a programação do canal educativo.

    Segundo o diretor de Produção de Conteúdos e Formação em Educação a Distância do MEC, Demerval Bruzzi, o evento vai ajudar a equipe da TV Escola a fazer com que a programação se torne mais próxima da realidade. “Queremos ouvir dos coordenadores estaduais quais são os seus anseios e como a TV Escola pode auxiliá-los a melhorar a qualidade de ensino”, afirmou.

    Ao apresentar os novos projetos previstos para a TV Escola, o coordenador do canal educativo, Érico da Silveira, destacou a importância do engajamento dos estados e municípios. “Somente com esta parceria poderemos fazer com que a TV Escola chegue às salas de aula de todo o Brasil.”

    Assessoria de Imprensa da Seed

    Republicada com correção de informações

  • Encontro de coordenadores do ProInfo e TV Escola será na próxima semana

    Brasília
    Encontro nacional reunirá em Brasília coordenadores do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) e da TV Escola. O objetivo do evento é aproximar o Ministério da Educação e os cerca de 100 coordenadores dos dois programas para atualização de informações sobre diretrizes, normas e padrões adotados nos programas. O Encontro Nacional de Coordenadores Regionais do ProInfo e TV Escola será realizado nos dias 13 e 14 de fevereiro. Participam da abertura do evento o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota. Programas como o ProInfo, TV escola, DVD Escola, Um Computador por Aluno (UCA) e a implantação de internet nas escolas serão apresentados no primeiro dia do encontro.

    Inscrições para bolsas de estudos na Áustria encerram-se dia 1º

    Inscrições para concorrer às bolsas de estudos Ernest Mach, na Áustria, para o ano letivo 2007/2008, estão abertas até o dia 1º de março. As bolsas são distribuídas pelo escritório para Cooperação e Mobilidade Acadêmica (ACM) do Serviço de Intercâmbio Austríaco (ÖAD), com recursos do Ministério Federal de Educação, Ciência e Cultura (BMBWK) daquele país. Com duração de um a nove meses, as bolsas são destinadas a graduados e doutorandos das áreas de ciências naturais, tecnológicas, medicina, agronomia e silvicultura, ciências sociais, jurídicas, humanas, teologia e estudos artísticos. O formulário de inscrição está disponível no sítio do OAD, onde podem ser encontradas mais informações.

    UFU abre inscrições para encontro sobre animais selvagens

    Uberlândia
    Como cuidar de animais selvagens e exóticos, principalmente aqueles mantidos em cativeiro doméstico? Este é um dos objetivos do encontro que a Faculdade de Medicina Veterinária (Famev) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) vai realizar de 9 a 12 de maio. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas.
    Além de discutir atendimento, o 4º Encontro sobre Animais Selvagens também vai orientar criadores e técnicos quanto à importância do manejo sustentável. Estão previstas palestras e mesas-redondas sobre criação comercial de tartarugas, manejo do jacaré-do-pantanal, exploração científica de serpentes e técnicas alternativas de terapêutica. A programação completa está no sítio da Famev.

    Congresso brasileiro de professores de espanhol

    Cuiabá
    Abertas as inscrições para o 12º Congresso Brasileiro de Professores de Espanhol, que será realizado no campus de Cuiabá da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no período de 28 de agosto a 1º de setembro. O encontro vai reunir conferencistas do Brasil e do exterior. O objetivo é reunir os profissionais que realizam atividades acadêmicas em diversos centros de ensino do país para a troca de experiências nas áreas de ensino e pesquisa da língua espanhola e suas literaturas. O evento visa ainda à divulgação de trabalhos de pesquisa, realizados em nível local, nacional e internacional, além de abrir espaço para a exposição de experiências de professores e alunos de língua espanhola e literatura com discussões sobre currículos, prática de ensino e os sistemas de evolução.
    As inscrições permanecem abertas até o dia do evento. Mais informações na página eletrônica da UFMT e no correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Cespe/UnB recebe pedidos de isenção

    Brasília
    Interessados em solicitar isenção do pagamento da taxa de inscrição do 2º Vestibular 2007 da Universidade de Brasília (UnB) − campi Plano Piloto e Planaltina − já podem preencher o formulário de solicitação. Os pedidos poderão ser feitos até o dia 15 de fevereiro. Os candidatos deverão procurar a Central de Atendimento do Cespe/UnB, no Campus Universitário Darcy Ribeiro, Instituto Central de Ciências (ICC), Ala Norte, mezanino – Asa Norte e também se dirigir ao campus de Planaltina, AU 01 − Vila Nossa Senhora de Fátima, Planaltina (DF), ou ao Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Direito da UnB, localizado na CNN 1, bloco E, sobreloja, em Ceilândia (DF). O horário é das 9h às 17h. Outra opção é acessar a página eletrônica do Cespe, até as 23h59min do dia 15 de fevereiro, observado o horário oficial de Brasília para imprimir o formulário de isenção.

    Cefet-RN abre processo seletivo para professor substituto

    As unidades do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN), localizadas em Natal e Mossoró, vão contratar 34 professores substitutos. Os candidatos ao processo seletivo devem se inscrever no Cefet de Natal ou Mossoró, até 16 de fevereiro, das 8h às 11h e das 14h às 17h. São oferecidas 25 vagas para a Unidade Sede e nove para a Uned/Mossoró, em diversas disciplinas técnicas e de formação geral. A habilitação mínima exigida para os candidatos é a graduação ou a licenciatura plena, sendo que o processo seletivo contará com avaliação de desempenho e de títulos. A carga horária de trabalho para o aprovado será de 40 horas semanais e o vencimento salarial é de R$ 995,00. Mais informações no Departamento de Recursos Humanos da Unidade Sede, telefone (84) 4005-2606/2607, ou na Coordenadoria de Recursos Humanos da Unidade de Mossoró, telefone (84) 3315-2763. Os editais estão disponíveis na página eletrônica do Cefet-RN.

    Bolsas de estudos para professores e educadores brasileiros no Japão

    O Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão oferece bolsas de estudos para professores e educadores brasileiros no Japão que queiram realizar pesquisas nas áreas relacionadas à educação em universidades japonesas.
    As inscrições devem ser feitas até o dia 14 de fevereiro, na Embaixada do Japão, em Brasília, ou no consulado-geral de cada jurisdição.
    Os brasileiros selecionados receberão uma bolsa mensal no valor de 172 mil ienes (aproximadamente R$ 3 mil), além da passagem de ida e volta e a isenção de taxas acadêmicas.
    Os candidatos devem ter pelo menos cinco anos de experiência como professor do ensino fundamental ou médio, ou como orientador pedagógico, assistente educacional ou diretor de escola, na área pública ou privada.
    O regulamento completo está disponível na página eletrônica da Embaixada do Japão.

    Prorrogadas inscrições para o Amazônia Azul

    Brasília
    As inscrições para o Programa de Apoio à Mobilidade Discente em Pós-Graduação em Ciências do Mar (Pró-Amazônia Azul) foram prorrogadas até 16 de fevereiro. O programa estimula a formação de doutores em ciências do mar em regiões carentes de pessoal para a pesquisa e formação de recursos humanos. As instituições devem encaminhar projeto de implementação de bolsas de doutorado no País, na área de ciências do mar. A seleção será feita pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Mais informações na página eletrônica da Capes.

    UFMG recebe inscrição para estudos de criminalidade e segurança pública

    Belo Horizonte
    Estão abertas até o dia 16 de fevereiro, na página eletrônica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as inscrições para a seleção do curso de especialização em estudos de criminalidade e segurança pública. O objetivo do curso é contribuir para a formação de policiais e estudiosos da criminalidade. Mais informações pelo telefone (31) 3499-4220.

    Inscrições para mestrado em física em Campina Grande

    Campina Grande
    A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, recebe, até  16 de fevereiro, inscrições para o mestrado em física do Centro de Ciência e Tecnologia (CCT). As linhas de pesquisa abrangem física da matéria condensada, física de partículas, cosmologia e gravitação e física da alta atmosfera. A seleção será realizada em 26 de fevereiro. A divulgação do resultado, no dia 28. Edital na página eletrônica da UFCG. Mais informações pelos telefones (83) 3310-1060 e 3310-1195.

    Federal de Pernambuco oferece vagas para ingresso extravestibular

    Recife
    A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está com inscrições abertas até 26 de fevereiro para o ingresso extravestibular de alunos de outras instituições de ensino superior; estudantes que tenham abandonado os cursos de graduação da UFPE há menos de cinco anos; e diplomados que desejam ingressar em outro curso da mesma área em que se diplomaram. São oferecidas 662 vagas em diversos cursos de graduação da instituição. Outras informações e orientações sobre cadastro podem ser encontradas na página da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad).


    Inscrições para estágio de doutorandos

    Brasília
    Estudantes que fazem doutorado no Brasil e que desejam desenvolver parte da pesquisa em instituições estrangeiras de reconhecida excelência podem concorrer a bolsas do Programa de Doutorado no País com Estágio no Exterior (PDEE). As bolsas são oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) durante todo o ano. Os interessados em estágios a partir de julho e agosto devem fazer a inscrição até 1º de março.

    Cefet-MG oferece mestrado em engenharia civil

    Belo Horizonte
    As inscrições para a primeira turma de mestrado em engenharia civil do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais vão até 2 de março, das 14h às 17h. A documentação deve ser entregue na secretaria do curso — Avenida Amazonas, 7675, Campus II, prédio 12, 2º andar, Nova Gameleira, Belo Horizonte (MG), telefone (31) 3319-6711. O curso é gratuito. Os melhores classificados receberão bolsas de estudos de R$ 940,00. A inscrição pode ser feita pelos Correios, desde que a data da postagem da documentação obedeça à data-limite.

    Abertas inscrições para o prêmio Siscort

    Brasília
    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) promove a segunda edição do Prêmio Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort). As equipes das secretarias municipais e estaduais de educação e regionais de ensino de todo o país podem se inscrever na página eletrônica do FNDE. Cada estado pode concorrer em uma das quatro categorias. Os vencedores receberão certificados e uma coleção de livros de literatura do Programa Nacional Biblioteca da Escola, edição 2006. A apuração do resultado será dia 5 de março, às 17h. Mais informações na página do FNDE, no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 0800-616161.

    Celpe-Bras abre pré-inscrições

    Estão abertas até 15 de março as pré-inscrições do exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). A aplicação das provas ocorrerá, simultaneamente, no Brasil e no exterior nos dias 25 e 26 de abril. As pré-inscrições são feitas pela internet. Para a confirmação da inscrição, é necessário que o candidato, após ter feito a pré-inscrição, se dirija ao posto aplicador onde deseja fazer o exame, levando uma cópia do documento de identificação e o comprovante de pagamento da taxa de R$ 90,00.

    Oportunidades para estudar na China

    O governo chinês oferece 41 bolsas de estudos para o ano letivo 2007-2008. O objetivo é ampliar o intercâmbio China-Brasil na área de educação. Serão 21 bolsas integrais e 20 parciais para candidatos do Brasil. Das bolsas parciais (com isenção da anuidade), 17 beneficiarão novos estudantes e as demais serão destinadas à renovação dos bolsistas que estão na China. Já as bolsas integrais serão concedidas a estudantes de pós-graduação e de especialização. Mais detalhes sobre o procedimento da candidatura podem ser encontrados na página do governo chinês. O prazo da seleção terminará em 23 de março deste ano. Os interessados podem encaminhar seus pedidos à Divisão de Temas Educacionais do Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Para outra informações, o contato no Brasil é Cristian, no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Aberta chamada de trabalhos para o 7º Cinform

    Salvador
    Dirigido a professores, profissionais, pesquisadores e estudantes que atuam na área da informação, o 7º Cinform inscreve trabalhos acadêmicos até o dia 23 de março. Promovido pelo Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o evento, que é realizado anualmente e tem caráter nacional, incluirá em sua programação a apresentação dos trabalhos selecionados e exposições realizadas por expoentes da área. Os interessados devem enviar o resumo de suas produções (30 linhas, no máximo) para a página do Cinform. A divulgação dos trabalhos selecionados está prevista para o dia 6 de abril.

  • Novas práticas educativas e estratégias de democratização da educação no Maranhão. Estes serão o foco dos debates do 1º Encontro de Educação a Distância da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), que ocorre nos dias 27 e 28, no Rio Poty Hotel, em São Luís.

    Com o tema Panoramas da EAD no Brasil: perspectivas para o Maranhão, o evento vai discutir também a consolidação das diretrizes do governo federal para a educação a distância (EAD) no estado. A Uema é uma das mais novas parceiras do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), programa do governo federal que visa expandir e interiorizar a oferta de cursos de educação superior por meio da educação a distância.

    Inaugurados no ano passado, dois pólos da UAB estão em pleno funcionamento nos municípios maranhenses de Porto Franco e Imperatriz.  Este ano, porém, está prevista a abertura de mais 20 pólos no estado: Alto Parnaíba, Anapurus, Arari, Barra do Corda, Bom Jesus das Selvas, Carolina, Caxias, Codó, Coelho Neto, Colinas, Dom Pedro, Fortaleza dos Nogueiras, Grajaú, Humberto de Campos, Nina Rodrigues, Santa Inês, Santa Quitéria do Maranhão, São João dos Lopes, São João dos Patos e Timbiras.

    Participam dos debates autoridades e especialistas da área, como o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, o coordenador-geral do Sistema Universidade Aberta do Brasil, Celso Costa, o diretor de Regulação e Supervisão em Educação a Distância do MEC, Hélio Chaves Filho, e o presidente da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), Sérgio Franco, entre outros.

    Vestibular da UAB — Noventa por cento dos cursos aprovados pela UAB são de licenciatura e voltados para a capacitação de professores da rede pública. A previsão é de que no início do segundo semestre seja lançado o edital para o vestibular dos cursos da Uema. Para se inscrever, os interessados devem ficar atentos e acessar diariamente a página eletrônica  da universidade e do seu Núcleo de Educação a Distância (Nead), setor  responsável pela mediação do ensino-aprendizagem nesta modalidade.

    Mais informações sobre o 1º Encontro de Educação a Distância da Uema podem ser obtidas na página eletrônica da instituição.

    Renata Chamarelli

  • O Encontro Ibero-americano de Educação Ambiental ocorrerá pela primeira vez no Brasil. De 5 a 8 de abril, Joinville (SC) sedia a quinta edição do evento, que deve receber cerca de 5,8 mil pessoas de 25 países.

    “O encontro é fundamental. Estamos no bojo da Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável e é necessário fazer uma revisão do tratado de educação ambiental de 1992 (assinado durante a Eco-92, no Rio de Janeiro) e propor um diálogo latino-americano”, afirma Rachel Trajber, coordenadora-geral de Educação Ambiental do Ministério da Educação.

    O congresso foi organizado pelo órgão gestor da política nacional de educação ambiental, formado pelos ministérios da Educação e Meio Ambiente, e tem como principal objetivo mostrar como a educação ambiental pode ajudar no desenvolvimento sustentável planetário. “Durante as manhãs haverá debates sobre as diversas formas de sustentabilidade ambiental, como a ética, a social e a política, e à tarde ocorrerão as oficinas com experiências práticas”, explica Rachel.

    Representantes de governos, de instituições públicas e privadas, de organizações não-governamentais e de movimentos sociais poderão participar de minicursos, oficinas e grupos de trabalho coordenados por profissionais de destaque no contexto ibero-americano da educação ambiental.

    Paralelamente ao evento, será montada a Feira de Tecnologias Ambientais e de Experiências de Economia Solidária Rumo à Sustentabilidade, que permitirá o intercâmbio de idéias e apresentará alternativas de sustentabilidade na relação produção-consumo. Haverá um desfile de moda com produtos fabricados de maneira sustentável.

    Mais informações na página oficial do congresso.

    Raquel Maranhão Sá

  • Começou nesta segunda-feira, 24, e vai até a próxima quarta-feira, 26, em Paulo Afonso (BA), o Encontro de Avaliação do Programa Educar. A reunião vai avaliar os resultados alcançados em dois anos de implantação do programa. A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) é uma das participantes do evento.

    Segundo o coordenador de Ações Educacionais da Secad, Leandro Fialho, o encontro servirá para verificar metodologias e trocar experiências em relação ao programa Escola que Protege, que possui objetivos semelhantes ao Educar:

    A meta do Programa Educar é enfrentar o trabalho infanto-juvenil por meio do fortalecimento da educação escolar e social. É uma ação articulada das secretarias de educação e de desenvolvimento social. Em vários municípios o Educar também tem contado com o apoio estratégico das secretarias de saúde locais, além da sociedade civil. 

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Começou nesta segunda-feira, 10, em Bali, na Indonésia, o 7º Encontro Ministerial de Educação, que reúne os nove países mais populosos do mundo, denominado E-9. O evento é organizado pela Unesco e fazem parte deste grupo, além do Brasil, Bangladesh, China, Egito Índia, Indonésia, México, Nigéria e Paquistão.

    O tema central definido para o encontro é Melhoria da capacitação dos professores como foco das reformas educacionais. O Brasil está representado pelo secretário de Educação Superior, Ronaldo Mota. Também faz parte da comitiva brasileira o coordenador da Assessoria Internacional do Ministério da Educação, Leonardo Rosa.

    A primeira apresentação do Brasil ocorreu hoje, com o secretário Mota, que falou sobre as condições de emprego dos professores, aperfeiçoamento e perspectivas de carreiras docentes. Mota destacou a experiência da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Foram discutidas, ainda, as cooperações sul-sul e as perspectivas dessa colaboração, além do papel de cada país.

    Nesta terça-feira, 11, os representantes dos nove países vão apresentar suas sínteses e falar sobre o futuro e as possibilidades de ações conjuntas, trocas de melhores experiências e outras novas oportunidades. Estarão presentes as maiores autoridades da Indonésia e da Unesco.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • Teses e artigos sobre temas brasileiros desenvolvidos em instituições européias de ensino superior poderão ser consultados na internet. A novidade é um dos objetivos do 1º Encontro de Estudiosos do Brasil na Europa, aberto na tarde desta segunda-feira, 22, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.

    O encontro ocorre na Casa de América, em Madri, e reúne pesquisadores, estudiosos e representantes de centros europeus que hoje são pontos de referência no estudo de temas brasileiros, como da Universidade de Salamanca, na Espanha, e da Universidade de Colônia, na Alemanha. Participam da reunião membros de núcleos acadêmicos de dez países europeus, instituições de cooperação internacional, além de professores brasileiros, representantes do Ministério da Educação, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, da embaixada brasileira na Espanha e da Fundação Cultural Hispano-Brasileira.

    Durante a abertura do encontro, o ministro destacou os avanços brasileiros, especialmente no campo educacional, e citou o exemplo do Plano de Desenvolvimento da Educação, que prevê a melhoria dos índices educacionais a partir de metas de qualidade.

    O chefe da Assessoria Internacional do MEC, Alessandro Candeas, que participa do evento, informou que esta é uma oportunidade para que o Brasil entre em contato com estudos europeus acerca de temas relacionados ao país. “A escola de altos estudos da França apresentou a relação de publicações desenvolvidas lá desde 1823”, exemplificou. Segundo Candeas, a França já disponibiliza a relação de teses e outras publicações na internet. “A idéia é criar um banco de dados com todas as publicações feitas na Europa sobre o Brasil”, adiantou.

    Outros assuntos discutidos na abertura do encontro foram a maior mobilidade entre o Brasil e países europeus —  a partir da intensificação do intercâmbio de professores e alunos — e o levantamento dos mecanismos de financiamento das pesquisas realizadas em cada centro.

    Maria Clara Machado

  • Belo Horizonte — A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é palco do Congresso Internacional de Reitores Latino-Americanos e Caribenhos. O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou da abertura do congresso, na noite de domingo, 16. Para o ministro, os governos comprometidos com a educação promoverão avanços nas sociedades.

    “Temos de trabalhar a unidade de propósitos, tais como o crescimento da economia, para fazer a educação um motivo a mais para aproximar os países da América Latina e do Caribe”, afirmou. Haddad comentou os números da educação superior divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) de 2006. “Hoje, temos cerca de 5,8 milhões de alunos matriculados no ensino superior no Brasil”, destacou. “Há mais brasileiros cursando a academia do que já formados. Com o crescimento da educação superior, estamos quase prontos para afirmar que em quatro ou cinco anos teremos mais do que o dobro de brasileiros qualificados em busca de oportunidades no mercado de trabalho.”

    Além das transformações no quadro de pessoal capacitado no mercado, Haddad falou sobre uma das grandes polêmicas atuais na educação brasileira, o compromisso do Ministério da Educação com a qualidade das instituições de ensino superior. Para o ministro, a consolidação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) vai permitir ao MEC agir nos processos de renovação de cursos, o que já faz naqueles de autorização —  negar pedidos de instituições sem compromisso com qualidade. “É o fim da complacência com a visão mercantilista que chamava o Estado e aproveitava o bem público apenas para atribuir conceitos e impedir que estudantes fossem erroneamente levados às portas que se abrem pelo simples fato de o cidadão portar um diploma”, afirmou. “Temos de prezar pela qualidade dos profissionais formados em nossas instituições.”

    A diretora do Instituto Internacional da Educação Superior da América Latina e do Caribe (Iesalc), Ana Lúcia Gazzola, entende que o acesso e a posse de conhecimento são, hoje, condições de cidadania. “Não teremos desenvolvimento sem conhecimento, não teremos conhecimento sem desenvolvimento. O conhecimento é a nova riqueza das nações, a última fronteira na qual jogam seu destino”, disse. “Talvez seja a hora de perguntarmos de quantas e quais universidades um país dispõe, e com que qualidade e compromisso social elas atuam, para que possamos aferir quais são as reais chances de desenvolvimento desse País.”

    O Congresso Internacional de Reitores Latino-americanos e Caribenhos, que tem como lema Incipit vita nova: infunda, inspire vida nova, estende-se até quarta-feira, no campus da UFMG. Participam cerca de 400 convidados, entre eles 200 reitores.

    Luciana Yonekawa

  • Reitores de universidades e diretores do Ministério da Educação Superior de Cuba (MES) conheceram, durante o Encontro de Reitores, realizado de 23 a 29 de janeiro, em Havana, as propostas contidas no anteprojeto de lei da reforma universitária brasileira. Elas foram apresentadas pelo diretor do Departamento de Supervisão do Ensino Superior da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), Mário Pederneiras. O evento, que contou com o apoio da Embaixada do Brasil em Cuba, foi organizado pelo Ministério de Educação Superior de Cuba.

    O encontro também promoveu o estreitamento das relações de cooperação entre os dois países e colaborou para fortalecer o intercâmbio de experiências acadêmicas, científicas e culturais entre as universidades federais brasileiras e universidades cubanas. A delegação brasileira foi presidida pela reitora Ana Lúcia Gazzola, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e também presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

    Cerca de 28 dirigentes brasileiros de instituições federais de ensino superior também participaram do evento. De acordo com Ana Lúcia, a reunião com os reitores cubanos representou um passo à frente na consolidação e fortalecimento do bloco regional das redes universitárias. Os dirigentes brasileiros foram recepcionados pelo reitor da Universidade de Havana, Juan Vela Valdés, que presidiu a delegação cubana e abriu o encontro.

    Valdés lembrou que a Universidade de Havana conta com uma cátedra para estudos do Brasil e convidou os reitores brasileiros a fazer parte da União de Universidades da América Latina (Udual), entidade que preside.

    Ao fazer um panorama da educação superior no Brasil, Ana Lúcia Gazzola destacou o crescimento dos estudos de pós-graduação, que formou 28 mil mestres e oito mil doutores, em 2004. Os representantes cubanos apresentaram as ações do país para a universalização do ensino superior em Cuba e os programas de pesquisa científica, em harmonia com as prioridades nacionais.

    Houve consenso da necessidade de integração latino-americana e da realização de uma reunião entre representantes do MES, MEC (SESu/Capes) e Andifes, para discutir propostas e parâmetros para a cooperação na pós-graduação. A reunião deve ocorrer no final de fevereiro, no Brasil, em local ainda a ser definido.

    Resultado - Entre as decisões do Encontro de Reitores, em Havana, está o fortalecimento do intercâmbio de professores, pesquisadores e estudantes entre Brasil e Cuba, com o propósito de obter benefícios concretos em áreas prioritárias para o desenvolvimento acadêmico e científico universitário.

    O uso comum de equipamentos para pesquisa e a constituição de uma plataforma comum de divulgação dos resultados, na área científico-tecnológica, também fizeram parte das decisões em prol do fortalecimento e da valorização da pesquisa nos dois países. Também ficou acordado que será estimulada a elaboração de projetos conjuntos de pesquisa que beneficiem as próprias instituições ou ajudem na solução de problemas socioeconômicos, a serem apresentados ao governo brasileiro por meio do MEC.

    O próximo Encontro de Reitores de Universidades Federais Brasileiras, e Universidades Cubanas será realizado no primeiro trimestre de 2006, no Brasil.

    Sonia Jacinto com informações da Assessoria de Comunicação da Andifes

  • Reitores de universidades do Brasil e da Argentina e autoridades dos ministérios da Cultura dos dois países reúnem-se, nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, no 3º Encontro de Universidades Argentino-Brasileiras, em El Calafate, na Patagônia. Participam as universidades federais do Ceará e de Roraima, as universidades de Brasília e da Amazônia e diversas universidades argentinas, dentre elas a Universidade Nacional da Patagônia Austral, anfitriã do encontro.

    O encontro será dedicado ao tema Amazônia-Patagônia: Diversidade Cultural e Integração Regional. Seguindo a linha dos dois encontros anteriores, realizados em 2003 e 2004, a idéia do evento é aprofundar a integração platina sul-americana por meio do intercâmbio acadêmico e universitário. Serão apresentados painéis envolvendo temas como cultura, ecologia, turismo, ciência e tecnologia, sempre relacionados com a integração e o desenvolvimento regional.

    O 2º Encontro de Universidades Argentino-Brasileiras, ocorrido em dezembro de 2004 em Belém, destacou que Amazônia e Patagônia merecem atenção especial no desenvolvimento de políticas públicas e externas voltadas para a construção da parceria estratégica entre os dois países. Originalmente, essas duas regiões constituem lugares periféricos na articulação político-diplomática, centrada nos tradicionais eixos políticos e econômicos do sul do Brasil com os Pampas argentinos.

    Durante o 3º Encontro, serão apresentados os resultados das operações práticas definidas durante o encontro anterior. As ações incluem a formação de um Grupo de Trabalho (GT) e um Grupo de Contato (GC). O GT será encarregado de definir modalidades de cooperação universitária entre as duas regiões e o GC deverá articular as possibilidades reais de cooperação junto aos governos locais e nacionais e instituições internacionais. Outra tarefa prática que será apresentada em El Calafate é a elaboração de uma página web com informações sobre os encontros e links para as páginas das instituições envolvidas.

    Repórter: Lia Miranda

  • Prédios reformados e ampliados, professores e funcionários contratados e novos cursos e vagas oferecidos são alguns aspectos do projeto de expansão e interiorização das universidades públicas federais, executado pelo governo federal desde 2004 em todo o país.

    A história desta mudança no Pará foi apresentada nesta quinta-feira, 29, em Brasília, pelo reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Alex Fiúza de Mello, durante o Seminário de Avaliação do Programa de Expansão das Universidades Federais Brasileiras.

    Segundo Fiúza, o movimento de interiorização do Ministério da Educação completou uma característica já existente na UFPA. Com sede em Belém, a universidade  interiorizou-se há 20 anos. Naquele momento, apenas 2% dos professores da rede pública da educação básica dos 143 municípios do Pará tinham nível superior. E somente 30% desses professores tinham ensino médio completo. Ao criar nove campi no interior, a UFPA começou a mudar esta realidade, oferecendo cursos de licenciatura aos professores, em parceria com o estado e municípios.

    Iniciativa — De acordo com o reitor da UFPA, a política do MEC de interiorizar e expandir as instituições federais de ensino superior (Ifes) consolida a iniciativa da universidade, onde já existe uma cultura multicampi. “É um desafio interiorizar o ensino superior, formar professores. A expansão agrícola e da indústria também exigem essa atitude”, observou. A Federal do Pará tem 36 mil alunos, dos quais 14 mil no interior do estado.

    O seminário teve a presença de reitores, diretores de campi, pró-reitores de planejamento ou administração e dirigentes da educação superior do MEC.

    Súsan Faria

  • Representantes de consórcios de bibliotecas digitais de treze países participam, de 11 a 13 de setembro, em São Paulo,  do 2º Seminário de Consórcios de Bibliotecas Ítalo-Ibero-Latino-Americanas (SCBIILA). O objetivo do encontro é debater as experiências e os avanços da oferta de acesso à informação em benefício da educação e da pesquisa mundial.

    O seminário é promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac/SP) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), com apoio da Fundação Conrado Wessel. O encontro reunirá representantes da Argentina, Venezuela, Chile, Colômbia, Cuba, Espanha, México, Portugal, Peru, Itália, Uruguai, Paraguai e Brasil. Durante o evento, será discutido o aumento do número de participantes, e apresentadas experiências realizadas nesses países.

    Pelo Brasil, a Capes irá apresentar uma das maiores experiências de divulgação e acervo de conteúdo científico do mundo, o Portal de Periódicos. Criado em 2000, o portal oferece um enorme banco de informações, democratizando o acesso às publicações científicas e tecnológicas de excelência produzidas no cenário internacional.

    Desde 2004, o portal teve sua coleção ampliada de 3.600 para mais de 11 mil revistas de títulos nacionais e internacionais. O acesso passou de sete milhões em 2002 para 47 milhões em 2006, com média atual de 130 mil acessos diários. A consulta gratuita é oferecida a cientistas, pesquisadores, professores e estudantes de 188 instituições que possuem programas de pós-graduação recomendados pela Capes.

    A abertura do seminário será no dia 11, às 9h, no auditório do Senac, em São Paulo. Mais informações na programação do evento.

    Adriane Cunha

  • O Brasil foi o primeiro país a criar um órgão no primeiro escalão do governo para coibir a discriminação racial, dentre as 173 nações que participaram da 3ª Conferência Mundial sobre Racismo, Discriminação Racial e Xenofobia, realizada em Durban, África do Sul, em 2001. Dois anos depois, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, criou a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). A informação foi dada nesta terça-feira, dia 20, pela ministra Matilde Ribeiro, na abertura do seminário Ações Afirmativas nas Políticas Educacionais: o Contexto Pós-Durban, em Brasília. “O Brasil foi um dos primeiros países a reconhecer a existência do racismo e trabalhar para a superação do problema”, disse.

    O seminário vai avaliar as políticas nacionais de igualdade racial na educação, antes e depois da Conferência de Durban. De acordo com o secretário-executivo adjunto do MEC, Ronaldo Teixeira, a criação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em 2004, foi outro avanço no combate à discriminação racial na educação. “Desde a criação da Secad, foi possível formular políticas educacionais específicas”, explicou.

    Iniciativas — Segundo o secretário, o ministério desenvolve uma série de ações voltadas para negros e indígenas. Dentre elas, a aprovação da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática história e cultura afro-brasileira; o Programa Universidade para Todos (ProUni), que destina parte das vagas no ensino superior a negros e índios; e o Projeto de Lei nº 3.627, de 2004, em tramitação no Congresso Nacional, que cria o sistema de reserva de vagas nas universidades públicas para estudantes de escolas públicas.

    De acordo com o IBGE, negros e pardos representam 46,2% da população brasileira. Na avaliação do presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, Paulo Delgado (PT-MG), é preciso elaborar leis para acabar com as desigualdades sociais. “Precisamos aumentar as vantagens daqueles que estão em desvantagem”, afirmou.

    O seminário internacional termina na quinta-feira, dia 22, no Auditório Petrônio Portela do Senado Federal. Durante três dias, serão debatidos temas relacionados a todos os níveis da educação para o combate à discriminação racial.

    Repórter: Flavia Nery

  • A avaliação da educação superior no Brasil está em discussão no segundo seminário internacional sobre o tema realizado pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes). O encontro foi aberto na manhã desta terça-feira, 19, e se encerra na quinta-feira, 21, no Hotel Nacional, em Brasília.

    Para o presidente da Conaes, Sérgio Franco, o seminário é importante para aperfeiçoar o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que está em fase de implementação. O Sinaes é formado pela avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes. Este último componente já está plenamente implementado, com a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que ocorreu pela segunda vez em 2007. A primeira foi realizada em 2004.

    Em relação à avaliação, Franco afirmou que o Conceito Preliminar de Cursos (CPC) confere mais agilidade ao processo. O indicador combina o Enade, o Índice de Diferença de Desempenho (IDD), que mede o valor agregado entre os alunos ingressantes e concluintes, e a avaliação de três variáveis: infra-estrutura, corpo docente e projeto político-pedagógico das instituições.

    “O conceito pode diminuir em até 70% a avaliação in loco dos cursos”, explicou. Há 26 mil cursos no país. Segundo Franco, com o instrumento, serão avaliados in loco apenas os que tiverem desempenho inferior a 3 no CPC, numa escala que vai de 1 a 5, ou aqueles que pretendam rever sua nota. Nesses casos, a visita significará nova avaliação e a substituição do conceito.

    Com a agilidade do processo de avaliação, a partir da implementação do conceito preliminar de cursos, é possível realizar também a avaliação das instituições de educação superior. A expectativa é que todas sejam aferidas até 2010. “Começando pelas universidades, em 2008”, adiantou Franco.

    De acordo com o presidente da Conaes, o seminário abre espaço para que o diálogo com entidades ligadas à avaliação e com a comunidade acadêmica ajude a melhorar o processo de avaliação a fim de qualificar as instituições de ensino.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acompanhe os debates do seminário, ao vivo

  • Professores, gestores de sistemas de ensino, representantes de universidades, de movimentos sociais e dos conselhos estaduais e municipais da Região Sudeste discutem, em Vitória, a elaboração do Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares sobre as Relações Étnico-raciais. A reunião, com cerca de 150 pessoas, será realizada na capital do Espírito Santo nesta quarta-feira, 7, e na quinta, 8.

    O encontro da Região Sudeste integra a série Diálogos Regionais, promovida pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) para discutir a aplicação da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que tornou obrigatório o ensino da história da África e da cultura afro-brasileira na educação básica. Os encontros regionais têm o objetivo de ouvir os setores da educação e dos movimentos sociais sobre o que pensam e as dificuldades que enfrentam para a aplicação da lei. As contribuições recolhidas serão levadas ao encontro nacional sobre a implementação das diretrizes curriculares da educação nas relações étnico-raciais, previsto para julho, em Brasília, com a participação de representantes de todos os estados e do Distrito Federal.

    Está na pauta do encontro regional do Sudeste a estrutura do plano nacional de implementação das diretrizes, que aborda a formação inicial e continuada de professores e gestores, a política de criação e de distribuição de materiais didáticos e paradidáticos, a avaliação e a gestão democrática. O documento-base que orienta as discussões propõe três grupos de metas e prazos de execução da lei, que vão de 2008 a 2015. Entre as metas para 2008 e 2009 está a revisão do Plano Nacional de Educação, aprovado em 2001, para a inclusão das diretrizes sobre as relações étnico-raciais.

    Até 2009, a meta é oferecer formação étnico-racial a 30% dos professores e gestores das redes públicas de educação básica e levar os conteúdos dessa formação a 30% dos alunos de licenciaturas e pedagogia nas instituições de educação superior. A proposta em discussão é permitir a formação de modo progressivo até alcançar, em 2015, 100% dos professores e gestores em exercício e 100% dos alunos de licenciaturas e pedagogia.

    Estão previstos três encontros para ouvir os setores educacionais e sociais das regiões Sul e Nordeste. O diálogo no Sul está marcado para os dias 15 e 16, em Curitiba. No Nordeste, para os dias 28 e 29, em São Luís, e 4 e 5 de junho, em Aracaju. O encontro nacional será realizado nos dias 1º e 2 de julho, em Brasília. As regiões Norte e Centro-Oeste realizaram encontros em abril.

    Ionice Lorenzoni

  • São Gabriel da Cachoeira (AM) — Aqui a educação indígena começa com o saber tradicional e com uma metodologia própria, diz a placa na entrada de uma escola indígena construída, com a arquitetura local, pelos professores e alunos, em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. Dentro dela, professores e alunos entoam cânticos e dançam, exibindo também seus alimentos, artesanato e convicções, tais como as escritas em paredes de madeira. “Nossos mestres-sabedores têm criatividade, responsabilidade e consciência política.” Para aproximar a realidade local das políticas de educação indígena do país, a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE) realiza a sua reunião ordinária em São Gabriel. O encontro teve início neste domingo, 25, e se encerra nesta terça-feira, 27.

    O município de São Gabriel da Cachoeira é o que tem a maior população indígena do país. São 36 mil habitantes. Destes, 90% são indígenas. De acordo com dados do Censo Escolar de 2005, no Brasil há 2.419 escolas indígenas. Em São Gabriel da Cachoeira são 207.

    Cada escola indígena estabelece sua maneira de trabalho. Na escola Pamáali, os professores ficam dois meses na comunidade ensinando o dia todo, manhã, tarde e noite. Depois desse tempo, os professores ficam por um mês fazendo a sua formação na comunidade com os anciãos, para depois passarem os ensinamentos tradicionais aos alunos das diversas escolas em que eles dão aula.

    Interdisciplinariedade indígena — A professora Edinéia de Souza Pimenta, do povo Baré, relata que na escola indígena Nossa Senhora da Assunção, na qual dá aula, os alunos construíram as quatro salas. Quatro equipes, com dois professores coordenando e apoio dos sábios da comunidade, mostraram para os jovens como escolher a madeira e tecer a palha de caranã para fazer a cobertura. A escola terá seu nome mudado para Kariamã, palavra inspirada em um antigo ritual onde os homens velhos levam os jovens para a selva e lá ficam em jejum por uma semana, em intensa aprendizagem.

    Gustavo Vieira

  • A realização da conferência Regional de Educação Escolar Indígena é uma conquista dos povos indígenas, que têm direito a uma educação diferenciada (Crédito: Mário Vilela/FUNAI)São Gabriel da Cachoeira (AM) — Aberta na noite de segunda-feira, 15, com a presença de professores, lideranças e representantes de todas as etnias, a Conferência Regional de Educação Escolar Indígena do Rio Negro continua, nesta terça-feira, 16. Esta é a primeira das 18 regionais que deverão mobilizar em todo o país cerca de dez mil indígenas, entre estudantes, professores, comunidades e organizações de 179 municípios até setembro de 2009, quando será realizado o evento nacional em Brasília.

    De acordo com Gersem Baniwa, coordenador-geral da Educação Escolar Indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), a realização da conferência é uma grande conquista dos povos indígenas, que têm direito a uma educação diferenciada.

    O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, definiu este momento como histórico, pois é a primeira vez que o país se organiza para discutir a educação indígena a partir da escola. Segundo o Educacenso de 2007, o Brasil possui mais de 178 mil estudantes indígenas matriculados em 2.517 escolas indígenas em 24 estados.

    Nesta terça-feira, 16, após a leitura e aprovação do Regimento Interno da conferência, foi realizada a primeira mesa-redonda sobre a Educação Escolar, Territorialidade e Autonomia dos Povos Indígenas. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, reafirmou aos participantes o direito a uma educação própria garantida pela Constituição Federal.

    Lázaro apresentou, em seguida, a proposta de implementação dos territórios etnoeducacionais para que a nova gestão compartilhada da educação escolar indígena respeite a territorialidade dos povos e suas redes de relações interétnicas.

    O secretário finalizou, citando a força do projeto pedagógico de cada escola na afirmação de seus valores para construir uma sociedade plural. “Cabe às instituições do poder público — MEC, secretarias de educação estadual do Amazonas e municipal de Educação de São Gabriel da Cachoeira, Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro, Escola Agrotécnica Federal, universidades Estadual e Federal do Amazonas e a Funai — definirem um plano de trabalho, com a participação das organizações indígenas e indigenistas, para o desenvolvimento da educação escolar de acordo com os interesses das comunidades e na direção da autonomia pedagógica de cada escola.”

    O debate continua até esta quinta-feira, 18. A previsão é que aproximadamente 200 representantes de 25 povos indígenas dos municípios de Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos e São Gabriel da Cachoeira participem da conferência regional.

    Hellen Falone

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  • Grande parte dos professores da educação básica tem dificuldades para incluir em sala de aula a temática etnico-racial. Desde janeiro de 2003, a Lei nº 10.639 tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira no currículo oficial de escolas públicas e privadas de ensinos fundamental e médio.

    Para discutir, entre outras ações, a elaboração de um plano nacional com estratégias de implementação da lei nas escolas, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) promove nos dias 1º e 2 de julho, na Academia de Tênis, em Brasília, o Encontro Nacional para Implementação das Diretrizes Curriculares para Educação das Relações Étnico-Raciais.

    “Os professores têm dificuldades no ensino da temática porque não recebem essa formação durante a graduação”, afirma a coordenadora-geral de Diversidade da Secad, Leonor Franco de Araújo. Por isso, durante o encontro, gestores de sistemas escolares, professores, representantes dos movimentos sociais e membros de conselhos municipais e estaduais de educação discutirão, por exemplo, a formação continuada de professores e a elaboração de material didático apropriado ao ensino do tema etnico-racial.

    Leonor explica que o Ministério da Educação já investe na formação continuada de professores, mas que é preciso criar um referencial único, a partir da elaboração do plano nacional, para que todos os alunos tenham acesso ao conteúdo etnico-racial. “Além disso, vamos trabalhar junto às instituições de ensino superior para que incluam a temática na formação dos professores”, disse, em relação à formação inicial de professores que atuarão na educação básica.

    A expectativa é que o plano nacional para implementação da lei seja apresentado ao ministro da Educação, Fernando Haddad, em agosto.

    Maria Clara Machado

  • Reitores, diretores de campi, pró-reitores de planejamento ou administração e dirigentes da educação superior do MEC participam do seminário de avaliação do Programa de Expansão das Universidades Federais Brasileiras. O encontro, que começou nesta quarta-feira, 28, termina amanhã, 29, no Auditório Dois Candangos da Universidade de Brasília (UnB). Na abertura do evento, o secretário da Educação Superior do MEC, Manuel Palácios, afirmou que a primeira etapa do projeto de expansão e interiorização das instituições federais de ensino superior (Ifes) foi um sucesso, com todas as atividades cumpridas, e que o processo não vai parar.

    O seminário busca avaliar a expansão, suas dificuldades e o futuro do projeto, incluindo recursos para obras e contratação de professores. Em 2004, começou a construção dos primeiros novos campi das federais, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco. “Os campi foram construídos a partir de planos antigos, com clara compreensão onde os projetos deveriam ser desenvolvidos. Não foi um movimento aleatório”, afirmou Palácios.

    Segundo o secretário, a conquista da expansão traz a necessidade de também gerir instituições multicampi, uma experiência nova para muitas universidades. E, dentro dessa perspectiva, a compreensão de que é necessário flexibilizar a mobilidade estudantil. Ou seja, hoje, o aluno geralmente começa e termina seu curso na mesma faculdade, inclusive porque há rigidez no currículo. Com a expansão e mobilidade, um estudante do campus da Universidade de Brasília (UnB) em Ceilândia ou Planaltina, por exemplo, poderia começar o curso na cidade onde mora e terminá-lo no Plano Piloto, em Brasília.

    Mobilidade — Além de facilitar a vida do universitário, a mobilidade evita que centenas de profissionais se graduem em um só curso, extrapolando a demanda de uma mesma região. Palácios também destacou a necessidade de propiciar mobilidade aos professores universitários para que eles não se isolem em determinado local ou, depois de pós-graduados, migrem para outras cidades.

    A interiorização do ensino superior é uma das principais diretrizes do mapa da expansão das Ifes, com foco voltado para as necessidades e vocação econômicas de cada região. Atualmente, estão em diferentes fases de implantação dez universidades e 48 campi universitários distribuídos em cinco regiões brasileiras. O seminário continua hoje até às 18h30 e amanhã das 9h às 12h.

    Súsan Faria

     

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