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  • O canal NBr da Radiobrás (operadora NET) reprisa neste sábado, 4, a partir das 14h15, a videoconferência em que o ministro da Educação, Tarso Genro, apresenta a segunda versão do anteprojeto da Lei da Educação Superior. O novo texto do anteprojeto destaca três eixos importantes: financiamento, qualidade das instituições de ensino superior e ampliação de vagas nas universidades federais.

    A videoconferência foi exibida ao vivo segunda-feira, 30 de maio. Mais de 130 perguntas de telespectadores foram enviadas por e-mail e por fax para a produção do programa, apresentado pelo jornalista Florestan Fernandes Júnior. Entidades das comunidades acadêmica, científica e estudantil também fizeram considerações sobre a reforma universitária, ao vivo, do auditório do MEC, de onde foi realizada a transmissão.

    Em todo o país, grupos de estudantes e professores se mobilizaram nas universidades para assistir, em tempo real, ao lançamento da nova versão do anteprojeto da reforma universitária.

    Como sintonizar a NBr – Além de distribuir sinal para as operadoras NET, a TV NBr também entra com sinal aberto por meio do satélite analógico Brasilsat 1 - B1. Para acompanhar a videoconferência, é preciso sintonizar a antena parabólica no Transponder 8B, freqüência Banda C 4.030,00 MHz e Banda L 1.120 MHz. Os usuários de TV a cabo poderão assistir à transmissão em 17 cidades de todo o país.

    Cidades que recebem o sinal de emissoras conveniadas.

    Também pode sintonizar a TV NBR qualquer pessoa ou instituição que disponha de antena parabólica com suporte para captar sinal digital, conforme as características técnicas. (Assessoria de omunicação Social do MEC)

  • O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o Fórum dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (ProIfes) e o comando nacional de greve aceitaram nesta sexta-feira, 7, a proposta do Ministério da Educação de continuar negociando a pauta de reivindicações da categoria. Dois encontros foram agendados: na terça-feira, 11, às 10h, reunião técnica; e no dia 19, às 14h30, reunião de negociação e avaliação.

    De acordo com o secretário executivo adjunto do MEC, Ronaldo Teixeira da Silva, que coordenou a reunião desta sexta-feira, o encontro foi qualificado, embora a categoria tenha rejeitado parcialmente a proposta do ministério. O importante, disse, é a disposição de todos de continuar buscando acordo. Entre as reivindicações dos professores universitários estão a reposição, em 2005, da inflação de 2004 e a extinção da Gratificação de Estímulo à Docência (GED) e sua incorporação ao salário.

    O MEC sinaliza com a criação de mais uma classe de remuneração dos professores – professor associado –, que estimulará a permanência na atividade do professor adjunto e o incentivo à qualificação de novos professores. A proposta prevê aumento de 50% do percentual de titulação para todas as classes, o que deve representar em média um aumento de 9,7%. O impacto da proposta é de R$ 395,4 milhões. O ministério propõe, ainda, a transformação do atual grupo de trabalho (GT) em GT-Carreira, para discutir e apresentar um cronograma de implementação da carreira universitária.

    Para a presidente do Andes, Marina Barbosa, a reunião serviu para o movimento explicitar a sua posição ao governo e motivá-lo a buscar recursos. “O secretário foi sensível à preocupação do movimento e, de nossa parte, há disponibilidade de reafirmar o desejo de negociar”, disse. O presidente do ProIfes, Gil Vicente Reis de Figueiredo, destacou como avanço na proposta do MEC a criação da categoria de professor associado. O ProIfes reivindica a extensão da GED aos aposentados e a definição de recursos para garantir as carreiras em 2006.

    Professores – Dados da Subsecretaria de Assuntos Administrativos do MEC apresentados aos sindicalistas indicam que há 73.953 professores universitários, dos quais 41.650 estão em atividade e 32.303 são aposentados. Entre os ativos, 2.412 são titulares, 26.768 adjuntos, 10.446 assistentes e 2.024 auxiliares.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 1º, que o MEC está cumprindo todos os compromissos assumidos com os professores das instituições federais de ensino público e com os servidores técnico-administrativos e que a negociação salarial com as categorias se aproxima de um desfecho.

    “Temos restrições e limites orçamentários e eles já foram comunicados às categorias”, disse. O ministro lembrou que, depois de 18 anos de luta, os servidores técnico-administrativos conquistaram um plano de carreira. “Esse plano, ao final, custará quase R$ 2 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão já está considerado no orçamento.”

    Para os professores das universidades, da educação básica e profissional, Haddad lembrou que estão garantidos R$ 500 milhões no orçamento de 2006. “Friso que, desde que foi criado o Real, esta é a proposta mais avançada já feita.”

    Para ele, a proposta que está na mesa de negociação com os professores é abrangente, porque contempla isonomia, titulação, mérito e carreira. “Então, temos a convicção que tanto no caso dos técnicos administrativos como dos professores estamos efetivamente garantindo conquistas históricas para o movimento sindical”, concluiu.

    Repórter: Ionice lorenzoni

     

  • Um show do cantor Nei Lisboa será a atração na recepção que o ministro da Educação, Tarso Genro, fará aos alunos pré-selecionados do Programa Universidade para Todos (ProUni), amanhã, dia 28, às 10h, na Sociedade Ginástica, em São Leopoldo (Rio Grande do Sul).

    Nei Tejera Lisboa, nascido em 18 de janeiro de 1959, na cidade gaúcha de Caxias do Sul, vive em Porto Alegre desde os seis anos de idade. Ele passou várias temporadas em outras capitais brasileiras e também nos Estados Unidos, onde concluiu o segundo grau.

    Nei é o irmão mais novo, entre sete, de Luiz Eurico Tejera Lisboa, primeiro desaparecido político brasileiro, no final dos anos 70 - o corpo nunca foi encontrado. O cantor tem oito discos lançados nas últimas duas décadas, além de um romance editado no Brasil e na França.

    Sandro Santos

  • Natal —Mesmo sem água potável há cerca de um mês, a decisão da direção da escola estadual Santos Dumont, da Base Aérea de Natal, em Parnamirim, a 12 quilômetros da capital, foi de não interromper as aulas. O lençol freático da região está contaminado por excesso de nitrato. Com isso, a água que abasteceria a escola não pode ser utilizada. Com as torneiras dos bebedouros lacradas, o diretor José Albino Sobrinho e os professores resolveram incluir o assunto na pauta de reuniões com os pais para tentar encontrar uma alternativa.

    Ficou decidido que a melhor solução seria furar um poço artesiano na própria escola, mas falta dinheiro. Enquanto a água não chega, os alunos decidiram se mobilizar. “Eles fizeram uma vaquinha para comprar água mineral e deixar nas salas”, revelou a professora de história Maria de Fátima de Araújo. “Ninguém quer parar as aulas.”

     Há 14 anos na escola Santos Dumont, a professora também não quer interromper as aulas, embora esteja de licença médica desde abril, conseqüência de problemas nas cordas vocais. “Eu não consegui deixar os meninos porque o semestre já tinha começado”, disse.

    “Aqui não tem greve ou paralisação. A gente não pára as aulas nem por falta de água”, enfatizou o diretor. Na sua opinião, em caso de greve, é o aluno que mais sai perdendo. “Enquanto o pai está no trabalho, é nosso dever educar o filho e garantir um futuro promissor a ele”, destacou. Formado em engenharia e letras, ele foi voluntário da escola antes de assumir o cargo, em 1999. Quando falta algum professor, José Albino é o substituto. Tudo para evitar que os alunos fiquem sem aula.

    A escola, que atende mil alunos matriculados nos ensinos fundamental e médio, conta com a ajuda da Base Aérea de Natal, que cede mão-de-obra qualificada. Em caso de falta prolongada de mais de um professor, recorre a militares licenciados.

    Além da falta de água, a escola enfrenta problemas de estrutura física. Infiltrações nas paredes causam umidade excessiva e mofo. A biblioteca é improvisada. O pequeno acervo, de cerca de 200 livros, está defasado. Mesmo com os problemas, alunos e professores estão organizando o tradicional arraial de junho, com direito a barraquinhas de comidas típicas e concurso de forró. “A escola não pára”, resumiu o diretor.

    Maria Clara Machado

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  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, discutiu com o vice-ministro da Integração da Nicarágua, Orlando Solórzano, nesta terça-feira, 13, no MEC, os principais pontos de um programa de trabalho sobre educação que será assinado na quarta-feira, 14, durante a visita que o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, faz ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    A formação de professores será um dos pontos de destaque da agenda dos dois países. De acordo com Orlando Solórzano, mais da metade dos professores nicaragüenses são leigos. Por isso a importância de buscar no Brasil programas que permitam a qualificação dos professores no exercício do magistério.

    Constam do documento a cooperação do Brasil na formação profissional, alimentação escolar, pesquisa e avaliação da qualidade do ensino em todos os níveis. Na agenda comum, os países querem trocar materiais didáticos nas línguas portuguesa e espanhola e promover o intercâmbio de estudantes.

    Cooperação — Haddad disse que o Brasil está ansioso para estreitar laços de cooperação com a Nicarágua e que coloca à disposição do país e da América Latina toda a tecnologia educacional. “Temos interesse em socializar nossas tecnologias até para testá-las em outros países e aperfeiçoá-las para benefício dos povos do continente”, explicou.

    A partir da assinatura do programa de trabalho, a Nicarágua vai buscar recursos junto às agências de desenvolvimento no continente e na Europa para ampliar cada ponto da agenda com o Brasil. Maior país da América Central em extensão territorial, a Nicarágua tem 5,5 milhões de habitantes. O presidente Daniel Ortega foi eleito em 2006 para um mandato de cinco anos.

    Ionice Lorenzoni

  • O arquiteto Oscar Niemeyer vai oferecer o projeto arquitetônico do prédio da reitoria à Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), que terá sede em Foz do Iguaçu, Paraná. A empresa hidrelétrica Itaipu Binacional doará à União terreno de 40 hectares para as edificações do campus universitário.

    Para o presidente da comissão de implantação da Unila, Hélgio Trindade, a iniciativa de Niemeyer significará uma marca arquitetônica importante para instituição, uma vez que ela se refletirá na concepção traçada para a integração dos países da América Latina. “Niemeyer entendeu muito bem o que é a Unila e sabe que, por ela estar situada em uma fronteira tríplice (Brasil, Paraguai e Argentina), a arquitetura é capaz de apresentar a disposição acadêmica e política do projeto”, ressaltou Trindade.

    Segundo o diretor brasileiro da Itaipu Binacional, José Miguel Samek, Niemeyer mostrou-se entusiasmado com o projeto. “Ele disse que esse seria um presente dele ao Brasil e à América Latina”, afirmou. “Além disso, ele projetou a Universidade de Constantine, na Argélia, em 1969, que tem em sua concepção a mesma proposta da Unila.”

    O Projeto de Lei nº 2.878, deste ano, que trata da criação da Unila, tramita no Congresso Nacional à espera de aprovação.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • O Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro, ganha mais uma unidade descentralizada, que será inaugurada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, no próximo dia 24, às 10h, em Barreto, bairro da Zona Norte de Niterói. A unidade terá 630 alunos de ensino médio – 210 este ano. As aulas da primeira turma já começaram. O Colégio Pedro II é mantido pelo MEC.

    Segundo o prefeito de Niterói, Godofredo Pinto, trata-se de um avanço significativo para a educação pública no município. “O Pedro II é uma instituição referencial e secular. Trabalhamos na expansão das matrículas do ensino médio”, disse. Já o diretor-geral do Colégio Pedro II, Wilson Choeri, explica que a unidade de Niterói terá didática e pedagogia idênticas às das outras unidades, mas respeitará características socioculturais do município.

    Esta será a 11ª unidade do Colégio Pedro II no estado do Rio de Janeiro – as outras ficam nos bairros de São Cristóvão I, II e III, Centro, Humaitá, Engenho Novo I e II, Tijuca I e II e Realengo, todas na capital. A direção-geral da escola é em São Cristóvão. “A carência dos municípios está no ensino médio. Por isso, adotamos a proposta pedagógica do Pedro II, referência de escola pública”, afirmou Oscar Hallac, diretor da nova unidade.

    Fellipe Calleia dos Santos, 15 anos, foi o primeiro colocado no concurso para estudar no Pedro II de Niterói. Ele fez o ensino fundamental na Escola Municipal Altivo César, em Barreto, e quer seguir carreira no setor de informática. “Espero que a chance de fazer o ensino médio nesta escola tradicional abra chances em minha vida”, disse. Fellipe diz que não poderia estudar em uma das unidades do colégio na cidade do Rio de Janeiro, em função da distância.

    Histórico – Em 1837, o ministro do Império, Bernardo Pereira de Vasconcelos, apresentou ao regente Pedro de Araújo Lima proposta para a organização do primeiro colégio secundário oficial do Brasil. Ele acreditava que a instrução pública seria melhor do que a particular, oferecida em salas precárias e por professores mal preparados.

    O colégio, cuja primeira sede foi a da Avenida Marechal Floriano, no centro do Rio, originou-se do Seminário dos Órfãos de São Pedro, criado em 1739, por frei de Guadalupe. Teve diversos nomes, como Seminário de São Joaquim e Imperial de São Joaquim, até receber a denominação de Colégio Pedro II. Foi inaugurado em 25 de março de 1838. O salão nobre, inaugurado em 1875, sedia solenidades de entrega de diplomas de bacharéis em letras, de doutores em medicina e das turmas de graduados do colégio.

    O último ato público de Dom Pedro II, em 14 de novembro de 1889, ocorreu no colégio, quando o imperador presidiu concurso para professores de inglês. Nos primeiros tempos republicanos, o colégio passou a se chamar Ginásio Nacional, mas depois retomou o nome atual. Mais informações pelos telefones (21) 2719-6763, 2719-6748 e 2891-1009. Fax: 2717-7619, 882-6883 e e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Súsan Faria, com informações da Assessoria de Comunicação Social da Secretaria de Educação de Niterói

  • Referência no ensino público no município do Rio de Janeiro, o Colégio Pedro II terá a primeira unidade descentralizada em Niterói, que oferecerá ensino médio a 630 alunos - 210 já este ano. As aulas da primeira turma terão início no dia 5 de abril próximo. O Pedro II, que é uma autarquia federal ligada ao Ministério da Educação, tem 13 mil estudantes e mil professores no Rio, distribuídos em 11 unidades, que oferecem desde o ensino infantil até o médio.

    "A carência maior dos municípios está no ensino médio. Por isso, estamos colocando a proposta pedagógica do Pedro II, que é uma referência de escola pública, à disposição dos municípios", explicou o diretor-geral do colégio, Oscar Halac. Ele destaca os resultados obtidos pelos alunos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e nos exames para o ensino superior. Segundo Halac, a criação da unidade de Niterói faz parte da proposta do MEC de descentralizar a oferta de ensino em todos os níveis.

    Em Niterói, 50% das vagas foram destinadas a alunos que concluíram o ensino fundamental na rede municipal da cidade, proposta semelhante àquela executada pelo colégio em seus concursos públicos. Na parceria, o município oferece a estrutura física e o colégio participa com professores e funcionários, além da proposta pedagógica. "É a escola pública mais respeitada do país. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) está repleta de artigos que consideram prioritária a cooperação entre municípios, estados e Federação", afirmou o secretário de Educação de Niterói, Waldeck Carneiro.

    Aprovados - O concurso público que definiu os ingressantes foi realizado em dezembro do ano passado e em fevereiro último. O primeiro colocado foi Fellipe Calleia dos Santos, 15 anos. "Fazer o ensino médio no Pedro II vai abrir muitas oportunidades para mim", disse Fellipe.

    Ele ressaltou a importância de a escola ter uma unidade em Niterói, pois estudar no Rio de Janeiro, para ele, não seria possível. Disposto a seguir carreira na área de tecnologia, o estudante, que cursou o ensino fundamental em escola pública do município, admite ter ficado surpreso com o primeiro lugar.

    A segunda colocada, Thamirys Baptista dos Santos, 14 anos, salienta que o fato de o colégio ficar perto de casa também influenciou sua escolha. Ela deu prioridade aos estudos de matemática para o concurso e ficou surpresa com a colocação.

    Histórico - Em 1837, o ministro do Império Bernardo Pereira de Vasconcelos apresentou ao regente Pedro de Araújo Lima proposta para a organização do primeiro colégio secundário oficial do Brasil. Pereira de Vasconcelos acreditava que a instrução pública seria melhor do que a particular, que se mostrava inadequada, por ser oferecida em salas precárias e por professores mal preparados.

    O colégio, cuja primeira sede foi a da Avenida Marechal Floriano, no Centro do Rio, originou-se do Seminário dos Órfãos de São Pedro, criado em 1739, por Frei de Guadalupe. Teve diversos nomes, como Seminário de São Joaquim e Imperial de São Joaquim, até receber a denominação de Colégio Pedro II. Foi inaugurado em 25 de março de 1838, quando as aulas tiveram início. Em 1874, o prédio passou por grande reforma. O salão nobre, inaugurado em 1875, sedia, desde então, solenidades de entrega de diplomas de bacharéis em letras, de doutores em medicina e das turmas de graduados do próprio colégio.

    O último ato público de Dom Pedro II, em 14 de novembro de 1889, ocorreu no colégio, quando o imperador presidiu concurso para professores de inglês. Nos primeiros tempos republicanos, o colégio passou a se chamar Ginásio Nacional, mas posteriormente retomou o nome atual.

    Repórter: Rodrigo Dindo

  • Macapá — Sob aplausos dos professores da rede estadual de ensino, o ministro da Educação, Fernando Haddad, à frente da Caravana da Educação, desembarcou nesta segunda, 6, às 13h, no aeroporto internacional de Macapá. Ele foi recebido pelo governador do Amapá, Waldez Góes, pelo senador Gilvan Borges, pelo prefeito de Macapá, João Henrique Rodrigues Pimentel, e pelo reitor da Universidade Federal do Amapá, José Carlos Tavares Carvalho, entre outras autoridades.

    Haddad saudou a nova fase do relacionamento dos estados com a União, por meio do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Nesta terça, 7, o ministro vai se reunir com todos os prefeitos do Amapá para o lançamento do PDE, que propõe a melhoria do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). “Começamos prioritariamente pelos estados do Norte e do Nordeste. Temos de resgatar uma dívida histórica com essas populações, principalmente no tocante à educação”, disse o ministro, no desembarque.

    Ainda nesta segunda-feira, o ministro visita a escola estadual Osvaldina Ferreira da Silva e o campus da Universidade Federal do Amapá, no município de Santana. Nesta terça, 7, além do lançamento do PDE, Haddad visitará o Forte São José, o Marco Zero e o Centro de Educação Profissional Graziela Reis de Souza.

    Nunzio Briguglio

  • Foto: Tereza SobreiraA contribuição da educação ambiental para a sustentabilidade planetária é o principal tema em debate nesta quarta-feira, dia 5, no 5º Congresso Ibero-Americano de Educação Ambiental, em Joinville, Santa Catarina. Na terça-feira, 4, antes da abertura oficial, esteve em discussão a revisão do tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade global. Cerca de cinco mil pessoas, representantes de 25 países, estarão presentes diariamente no Centreventos Cau Hansen até sábado, dia 8, quando o encontro será encerrado.

    Representantes de governos ibero-americanos, de instituições públicas e privadas e de organizações não-governamentais, empresários, sindicalistas, educadores e estudantes reúnem-se pela primeira vez no Brasil para iniciar o processo de revisão do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, elaborado durante a Eco 92, com a definição de princípios, planos de ação, sistemas de coordenação, monitoramento e avaliação. Os debates contribuirão também com a revisão do Tratado para a Rio +15, em 2007.

    O Tratado de Educação Ambiental foi elaborado durante o Fórum Global, no Rio de Janeiro, paralelamente à Eco 92. As organizações que o assinaram comprometeram-se a implementá-lo e foi definido um sistema de coordenação, monitoramento e avaliação. Desde então, o tratado inspirou estratégias e programas de organizações não-governamentais, redes de educação ambiental foram criadas e políticas públicas formuladas. No Brasil, o documento é referência da Rede Brasileira de Educação Ambiental (Rebea) e do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNea).

    Revisão — O processo de revisão, que teve início em novembro de 2005, será debatido na Rio + 15, no próximo ano. “Chegou a hora de nos perguntarmos: o tratado continua atual? Que ações inspirou e como vamos articulá-lo com as iniciativas previstas para a Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável?”, indaga Moema Viezzer, coordenadora do processo atual e da equipe de elaboração do tratado durante a Eco 92.

    Segundo Marcos Sorrentino, diretor de educação ambiental do ministério do meio ambiente, o desafio do congresso é encontrar uma convergência entre o tratado e a Década da ONU. “A partir deste debate, vamos intercambiar experiências de políticas públicas que permitam o aprimoramento do fazer educacional voltado para a questão ambiental”, destacou.

    Moema Viezzer salienta que os educadores querem mais ênfase na implementação do tratado. Além disso, segundo as respostas, é necessário ampliar as ações com os jovens, os gestores públicos e as instituições de ensino e pesquisa. Até junho, educadores e educadoras poderão participar do processo de avaliação, pela internet. Mais informações na página eletrônica do congresso. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

     

  •  Belém — Educar por meio da música é o objetivo de músicos do Pará. Eles têm trabalhado de forma voluntária para atender alunos da periferia de Belém que fazem parte da Banda Sinfônica da Escola Estadual Lauro Sodré. A banda tem tanta tradição que, em 2003, foi tombada como patrimônio histórico cultural do estado.

    Fundada em 1872, a banda era exclusiva dos alunos da Escola Lauro Sodré. Ao longo dos anos, porém, passou a ter destaque na sociedade paraense e abriu as portas para estudantes de outras escolas e para a comunidade. Ela proporciona a seus integrantes, na maioria pessoas carentes, a oportunidade de sair da situação de risco social.

    Ouça um treço executado pela banda

    O maestro Silas Borges, na banda há 21 anos, desenvolveu o projeto Educando através da Música para incentivar os jovens a ter formação na área musical. Há três anos, o projeto oferece aulas de teoria musical, prática instrumental — sopro e percussão — e forma grupos de flauta-doce, coral e corpo coreográfico. Este ano, também foi criada a Banda Jovem, formada por alunos do terceiro ano de musicalização, os quais serão preparados para integrar a Banda Sinfônica. “As atividades que desenvolvemos permitem que crianças e adolescentes conheçam melhor a si mesmos e desenvolvam a atenção, o que os auxilia na aprendizagem”, afirma Borges.

     Para fazer parte do projeto, os alunos não podem ficar em recuperação nem tirar notas menores do que sete na escola. “Fico no pé dos alunos. Peço para ver provas e boletins. Não adianta só saber música e não ter formação escolar”, diz Borges. Hoje, mais de 700 alunos, entre oito e 21 anos, estão envolvidos no projeto musical. Eles vêm tanto da capital quanto da região metropolitana de Belém.

    Alguns pais de alunos que fazem parte do projeto também se interessaram pela música. É o caso de Raimundo de Oliveira, 45 anos, pai de Luciana, oito anos, flautista há três. Em casa, quando a menina ia praticar o instrumento e mostrava dificuldade, Raimundo não podia ajudá-la. Decidiu, então, pedir à coordenação para fazer parte das aulas. Agora, pensa em continuar a estudar. Seu sonho é fazer licenciatura em música.

    Resultados — Muitos estudantes que fazem parte do projeto conseguiram ingressar em bandas militares, no Conservatório de Belém e no curso de licenciatura em música da Universidade Federal do Pará (UFPA). Outros deixam o Pará para se tornar músicos profissionais em outros estados e em outros países. “A banda é o primeiro passo para eles conseguirem um emprego. Nosso orgulho é por esse trabalho partir de uma escola pública”, destaca o maestro, que também foi aluno da Lauro Sodré.

    Carlos Renan Vilhena, 14 anos, toca saxofone-alto há três anos. Ele pretende fazer parte de uma banda militar para seguir os passos do avô, que também foi militar, e do tio, que tocava na banda do Corpo de Bombeiros. Desde cedo, Renan era fascinado pela música. “A banda da escola vai me ajudar muito no meu futuro profissional”, afirma.

    Títulos — A Banda Sinfônica da Escola Lauro Sodré já conquistou 40 troféus estaduais e 15 nacionais. O mais recente é de 2006, quando levou o tricampeonato no 8º Concurso Nacional de Bandas e Fanfarras, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A banda faz em torno de cem apresentações por ano, dentro e fora do estado, em concertos, abertura de jogos, festas cívicas e eventos culturais. Este ano, todos se preparam para o Campeonato Sul-Americano, na categoria Drum Corpis — a banda interage com o corpo coreográfico. É a primeira vez que o grupo participa dessa modalidade.

    Segundo o maestro Borges, muitas vezes a banda esbarra na falta de recursos financeiros. Instrumentos caros precisam ser trocados. As três flautas, por exemplo, são usadas por 15 alunos das turmas de prática instrumental. O grupo tem apoio da secretaria de Educação do estado e de empresas que fazem doações, mas é pouco.

    No segundo semestre, serão abertas vagas para mais 400 alunos. O projeto passará a atender em torno de 1,2 mil crianças e adolescentes.

    Letícia Tancredi

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  • Parnaíba (PI), 29/03/2018 - O ministro da Educação, Mendonça Filho, cumpriu agenda oficial no Piauí, nesta quinta-feira, 29, e anunciou um total de R$ 5,7 milhões em recursos que serão destinados à Educação Básica e ao Ensino Técnico. No primeiro caso, a verba é de R$ 4,2 milhões para investimentos nos municípios de Bom Jesus e Parnaíba. No segundo, o montante soma R$ 1,5 milhão para a execução de obras de infraestrutura no Campus Parnaíba do Instituto Federal do Piauí (IFPI).

    Do total de recursos para a Educação Básica, serão destinados R$ 3,7 milhões para a construção de uma escola com 12 salas de aula, em Bom Jesus. Já Parnaíba receberá R$ 460 mil para a compra de dois ônibus escolares. No campus do IFPI, R$ 1 milhão será utilizado para a construção do refeitório, R$ 330 mil para o levantamento de um muro e R$ 177.491,33 na reforma dos banheiros.

    “Esta parceria com a prefeitura de Parnaíba na área de Educação Básica é muito importante, atendendo o ensino infantil e fundamental. É também uma intervenção no ensino técnico profissionalizante, no IFPI, além de apoios para o crescimento da qualidade na educação do Piauí”, afirmou Mendonça Filho, durante a solenidade.

    A escola que será construída em Bom Jesus, no bairro do Aeroporto, terá capacidade de atender até 780 alunos em dois turnos, ou 390 alunos em período integral. Já em Parnaíba, a aquisição dos ônibus vai reforçar a frota de veículos destinados ao transporte escolar dos estudantes.

    IFPI – O Campus Parnaíba do IFPI já havia recebido investimentos do MEC. Em 2016, já na gestão do ministro Mendonça Filho, R$ 909.402,15 permitiram a construção do ginásio esportivo da unidade. No ano passado, foram liberados mais R$ 400 mil para iniciar a construção do refeitório do campus.

    O campus oferta cursos de nível médio integrados ao técnico, técnicos e de nível superior. Na grade, integrados ao nível médio, há os cursos técnicos de edificações, eletrotécnica e informática. São ofertados, também, apenas cursos técnicos em edificações, eletrotécnica, informática e administração, tecnólogo em processos gerenciais e as licenciaturas em química e física.

    Mendonça Filho foi homenageado com a Medalha de Mérito Municipal da Prefeitura de Parnaíba, a mais alta comenda do município. (Foto: André Nery/MEC)
    Paulo Henrique Gomes de Lima, reitor do IFPI, destacou o trabalho que o MEC vem desenvolvendo em vários institutos federais de educação. “O IFPI, hoje, é formado por 20 campi, dentre os quais este de Parnaíba, que há dez anos oferece cursos técnicos e superiores que contribuem para a educação não apenas de Parnaíba, mas de toda a região. O MEC tem sido um grande parceiro, com recursos para a infraestrutura e para a formação de professores”, disse.

    Inaugurado oficialmente em novembro de 2007, o IFPI Campus Parnaíba pertence à primeira fase de expansão da Rede Federal (2003-2010). Atualmente, conta com 1.367 alunos, 82 professores (mestres e doutores, em sua maioria) e 55 técnicos administrativos. No último ano, foram registradas matrículas de 1.756 alunos.

    Além de estudantes do município, o campus Parnaíba conta com alunos de várias cidades circunvizinhas do norte do estado do Piauí, como Luís Correia, Buriti dos Lopes, Ilha Grande, dentre outras. Nesse período de tempo já diplomou mais de 1.000 profissionais.

    Condecoração – Ainda em Parnaíba, Mendonça Filho foi homenageado, ao receber a Medalha de Mérito Municipal da Prefeitura de Parnaíba, a mais alta comenda do município. Ao agradecer a honraria, Mendonça Filho falou sobre a dedicação e os desafios da causa educacional, destacando o esforço para a reforma do ensino médio e a continuidade de projetos em outras áreas.

    “Tornar o Ensino Médio mais atrativo é uma necessidade para que a gente possa avançar no sentido de termos uma educação de melhor qualidade. Nesta semana, liberamos mais recursos para o reforço nas políticas de alfabetização de extrema importância, pois todos sabem que uma criança mal alfabetizada terá comprometida toda a sua vida educacional. E a mobilização de prefeitos, secretários municipais, professores, pais, são passos importantes para que possamos avançar na educação do Brasil”, completou o ministro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) contava com 330.142 candidatos, desde a abertura das inscrições, à zero hora da última terça-feira, 12, até as 18h30 desta quarta-feira, 13. O Sisu é um sistema informatizado criado pelo Ministério da Educação, no qual as instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a estudantes com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Como o sistema permite até duas opções de curso por candidato, já foram realizadas 632.786  inscrições.

    Nesta edição do segundo semestre de 2018, estão sendo ofertadas 57.271 vagas em 68 instituições. A distribuição se dá entre oito instituições públicas estaduais – um centro universitário e sete universidades –, uma faculdade pública municipal e 59 instituições públicas federais, com dois centros de educação tecnológica, 27 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e 30 universidades.

    Os candidatos interessados em ingressar no ensino superior pelo programa podem se inscrever até a próxima sexta-feira, 15. Pode concorrer quem fez a prova em 2017 e obteve nota acima de zero em redação. Todo o processo de inscrição é feito exclusivamente pela internet, por meio da página eletrônica do Sisu.

    Ao ingressar no sistema, o candidato deverá escolher, por ordem de preferência, até duas opções de curso entre as vagas ofertadas. É possível alterar essas opções durante todo o período de inscrição, sendo considerada válida a última modificação confirmada.

    O resultado da chamada regular está previsto para 18 de junho. Já o período de matrícula vai de 22 a 28 de junho, considerando ainda os dias, horários e locais de atendimento definidos pela instituição em seu edital próprio. Já o prazo para participar da lista de espera é de 22 a 27 de junho, sendo necessário que o candidato manifeste interesse em participar.

    Acesse a página do Sisu.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • No terceiro dia de inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) referente ao segundo semestre, 404.856 estudantes se candidataram a vagas em instituições públicas brasileiras de educação superior. Como é permitida a seleção de até dois cursos por candidato, já foram realizadas 775.642 inscrições. Os números foram registrados até às 19h desta quinta-feira, 14. As inscrições poderão ser feitas até as 23h59 da próxima sexta-feira, 15.

    O Sisu é um sistema informatizado criado pelo Ministério da Educação, no qual as instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a estudantes com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Pode concorrer quem fez a prova em 2017 e obteve nota superior a zero na redação. Todo o processo de inscrição é feito exclusivamente pela internet, por meio da página eletrônica do Sisu.

    Nesta edição, estão sendo ofertadas 57.271 vagas em 68 instituições. A distribuição se dá entre oito instituições públicas estaduais – um centro universitário e sete universidades –, uma faculdade pública municipal e 59 instituições públicas federais, com dois centros de educação tecnológica, 27 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e 30 universidades.

    Ao ingressar no sistema, o candidato deverá escolher, por ordem de preferência, até duas opções de curso entre as vagas ofertadas. É possível alterar essas opções durante todo o período de inscrição, sendo considerada válida a última modificação confirmada.

    O resultado da chamada regular está previsto para 18 de junho. Já o período de matrícula vai de 22 a 28 de junho, considerando ainda os dias, horários e locais de atendimento definidos pela instituição em seu edital próprio. Já o prazo para participar da lista de espera é de 22 a 27 de junho, sendo necessário que o candidato manifeste interesse em participar.

    Acesse a página do Sisu.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Até as 19h desta sexta-feira, 15, último dia de inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) referente ao segundo semestre de 2018, foram registrados 469.343 inscritos em vagas de instituições públicas brasileiras de educação superior de todo o país. Como cada candidato pode escolher até duas opções de cursos, o total de inscrições chegou a 900.299. As inscrições podem ser feitas até as 23h59 desta sexta, exclusivamente pela internet, por meio da página eletrônica do Sisu.

    O Sisu é um sistema informatizado criado pelo Ministério da Educação, no qual as instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a estudantes com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Pode concorrer quem fez a prova em 2017 e obteve nota superior a zero na redação.

    Nesta edição, estão sendo ofertadas 57.271 vagas em 68 instituições. A distribuição se dá entre oito instituições públicas estaduais – um centro universitário e sete universidades –, uma faculdade pública municipal e 59 instituições públicas federais, com dois centros de educação tecnológica, 27 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e 30 universidades.

    Ao ingressar no sistema, o candidato deverá escolher, por ordem de preferência, até duas opções de curso entre as vagas ofertadas. É possível alterar essas opções durante todo o período de inscrição, sendo considerada válida a última modificação confirmada.

    O resultado da chamada regular está previsto para 18 de junho. Já o período de matrícula vai de 22 a 28 de junho, considerando ainda os dias, horários e locais de atendimento definidos pela instituição em seu edital próprio. Já o prazo para participar da lista de espera é de 22 a 27 de junho, sendo necessário que o candidato manifeste interesse em participar.

    Acesse a página do Sisu.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Trocar conhecimentos científicos e tecnológicos não será a única atividade dos 600 pesquisadores, professores e estudantes que vão integrar, de 27 a 29 de março, em Brasília, a 1ª Jornada Nacional da Produção Científica em Educação Profissional e Tecnológica. No evento, promovido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), os participantes poderão assistir à apresentação da Orquestra Sinfônica Jovem da Educação e a lançamentos de livros, publicações e filmes.

    Além da programação oficial, várias opções de lazer e entretenimento serão oferecidas aos participantes. Para o primeiro dia, está previsto o lançamento dos seguintes livros e publicações: Educação Profissional, de autoria de Samuel Brasileiro, do Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (Cefet/CE); Inovações Tecnológicas e Educação do Trabalhador, de Urânia Flores, da Universidade de Brasília (UnB); Universidade Tecnológica, de Domingos Filho, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Plantas da Ilha de Duraka, de Madalena Aguiar, da Escola Agrotécnica Federal de São Gabriel da Cachoeira (AM); Do Sonho à Realidade: 50 anos da escola de enfermagem, de Edilene Rodrigues da Silva, do Cefet-RN; Educação e Trabalho na Sociedade Capitalista, de Ivone Elias Moreyra, diretora da Setec/MEC; e dos números seis a dez dos Cadernos Temáticos da Educação Profissional.

    Óperas e filmes – Ainda no dia 27, a Orquestra Sinfônica Jovem da Educação, do Centro de Educação Profissional em Artes Basileu França, de Goiânia, apresenta-se ao público. Sob a regência do maestro Eliseo Ferreira, 65 alunos executarão a ópera Flauta Mágica, de Mozart, o tema do filme Gladiador e a música Noites Goianas, do compositor Joaquim Edson de Camargo. Formada em 2001, a orquestra é composta por alunos da disciplina produção de orquestra e recebe o apoio do Bolsa Orquestra, programa do governo de Goiás.

    Nos dias 28 e 29, numa sala multimídia montada para o evento, serão exibidos dois filmes no horário de almoço, entre 12h e 14h: o documentário A Marcha dos Pingüins (La marche de l´émpereur, França, 2004), do diretor Luc Jacquet; e o drama 2 filhos de Francisco, do diretor Breno Silveira.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Há uma quantidade imensa de moscas na faixa de terreno que corta a região central da Nigéria. Além de inoportunas, como todas as moscas, estas têm papel crucial na vida de milhões de pessoas, pois têm o costume de matar o gado que garante sua subsistência. Para não morrer de fome, uma legião de nômades vive em busca de locais seguros para criar seu rebanho. E o governo federal vai atrás, procurando garantir-lhes educação onde quer que se encontrem.

    O programa de educação para nômades é um dos grandes feitos do governo nigeriano. No primeiro dia do encontro de Educação para Todos do E-9, em Monterrey, México, foi citado como exemplo de iniciativa de um país do grupo que pode ser ensinada às nações mais pobres dentro do projeto de aumento da cooperação Sul-Sul - idéia brasileira que prevê intermediação dos países em desenvolvimento para melhor aproveitamento das doações das nações desenvolvidas.

    As moscas são apenas uma das motivações para as andanças dos nômades nigerianos, que se dividem em dois grupos: pastores e pescadores. Os primeiros vivem em busca de campos irrigados, fugindo da seca de novembro a abril, mas também das nuvens de insetos que apavoram em algumas épocas. Os segundos vivem atrás das águas mais fartas, seja no mar atlântico do Golfo da Guiné ou nos rios Níger e Benue, os dois principais do país.

    Foto: Alfonso TalaberaO trabalho para educar esta população começou há cerca de 20 anos, com o governo fazendo um estudo da movimentação dos grupos, para saber onde eles costumam parar em cada época do ano. A partir daí, foram erguidas escolas nesses locais, onde as crianças, a partir dos seis anos, aprendem a ler, escrever e fazer contas, sob a temática que domina o seu dia-a-dia: cuidar dos animais, tirar leite e preservá-lo para que dure o maior tempo possível. "É uma forma de gerar interesse nos alunos. Depois que conseguimos isso, entramos com outras disciplinas, como ciências e estudos sociais. Também temos aulas de alfabetização para adultos", explica Yana Abdullahi Babalalemi, diretor do serviço de inspeção federal.

    O aluno estuda por algum tempo numa escola e depois parte para outra, abrindo espaço para novos peregrinos que estão a caminho. Evidentemente, não há um sistema informatizado para transmitir os dados de uma localidade para outra. Então, o estudante leva consigo um documento para que o próximo professor saiba a partir de onde deve recomeçar as aulas.

    É fácil cair na reflexão simplória de que seria mais simples cuidar para que as moscas não matem o gado. Mas basta um relato do dirigente para se perceber o nível de primitivismo das pessoas em questão e a conseqüente dificuldade de lidar com elas. "O Ministério da Saúde ensina medidas de prevenção, mas para eles colocarem em prática é preciso educação. Há muita superstição, então o cidadão acha que foi o cara da outra tribo que matou o seu animal, e não a mosca. Só com educação podemos fazê-los entender as coisas e motivar um processo de paz entre as tribos", explica Abdullahi.

    Ele não sabe o número de nômades do país, mas calcula que gire em torno de 3% a 4% da população, que totaliza 130 milhões de habitantes. As escolas, diz ele, foram erguidas graças a investimentos de agências internacionais, como Unesco e Unicef.

    Ciganos brasileiros - O representante do MEC no encontro do E-9, Ricardo Henriques, acredita que o exemplo nigeriano poderia ser aproveitado para levar educação aos ciganos brasileiros. A monografia Os Ciganos no Brasil, realizada em 1996 na Universidade Braz Cubas, de Mogi das Cruzes (SP), estimou na época a existência de 60 mil nômades.

    Os ciganos chegaram ao Brasil em 1574, após serem expulsos da Europa. Segundo relatos, Portugal e Espanha cortavam as orelhas deles e os jogavam às galeras para serem deportados, porque eram considerados diabólicos. Há dois grandes grupos no país: os calons (de origem ibérica) e os rom (do leste europeu).

    Desde 2003, com a criação do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR), órgão da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) da Presidência da República, uma parcela da comunidade cigana passou a contar com políticas públicas elaboradas especificamente para os ciganos. Saiba mais na página da Seppir.

    Repórter: Julio Cruz Neto, de Monterrey

     

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    O professor Janir Alves Soares é o novo reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Janir, terceiro da lista tríplice, foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro na edição desta sexta-feira, 9 de agosto, do Diário Oficial da União (DOU). O docente vai ocupar o cargo pelo próximo quadriênio (2019/2023).

    Janir Alves Soares é graduado em Odontologia pela Faculdade Federal de Odontologia de Diamantina (FAFEOD), além de mestre e doutor em Endodontia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). O novo reitor também possui pós-doutorado em Microbiologia Bucal pelo Instituto de Ciências Biológicas (ICB/UFMG) e já desempenhou diversos cargos de liderança dentro da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, como a vice-diretoria da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (FCBS/UFVJM).

    Lista tríplice – A cada quatro anos, as universidades federais promovem uma eleição para indicar três nomes que formam a lista tríplice. A relação é enviada para o Ministério da Educação e a palavra final é do presidente da República.

    Não há hierarquia na lista tríplice, ou seja, qualquer um dos três nomes pode ser indicado para o cargo de reitor e vice-reitor. De acordo com a legislação, “o reitor e o vice-reitor de universidade federal serão nomeados pelo presidente da República e escolhidos entre professores dos dois níveis mais elevados da carreira ou que possuam título de doutor, cujos nomes figurem em listas tríplices organizadas pelo respectivo colegiado máximo, ou outro colegiado que o englobe, instituído especificamente para este fim, sendo a votação uninominal”.

  • Até 2010, a maioria dos estados da região Nordeste vai oferecer educação infantil – de quatro a seis anos – para 80% das crianças, mas não incluirá em creches 50% das crianças de zero a três anos, conforme prevê o Plano Nacional de Educação (PNE), com vigência de dez anos (2001/2010). As conclusões são do seminário regional Acompanhamento e Avaliação do PNE e dos Planos Decenais Correspondentes realizado em Natal (RN), em 2 e 3 de maio, para avaliar a situação da região Nordeste.

    O seminário, parte de uma série de cinco, realizado pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), Conselho Nacional de Educação (CNE) e Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, mostrou que nenhum estado nordestino alcançará, até 2010, a meta de reduzir em 50% a evasão e a repetência escolares no ensino fundamental. Para alcançar a meta, diz o coordenador-geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de Ensino da SEB, Arlindo Cavalcanti de Queiroz, será preciso alterar as políticas de enfrentamento da realidade, entre as quais a entrada em vigor do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

    Nas creches, a meta do PNE era matricular 30% das crianças nos primeiros cinco anos do plano e 50% até o décimo ano. Estudo do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CedPla) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), encomendado pelo MEC, diz que a região Nordeste alcançou 13,6% de inclusão em 2005 e que, mantido o crescimento histórico, chegará a 17,5% em 2010, distante da meta.

    No caso, diz Arlindo Queiroz, o Fundeb poderá fazer a diferença a favor da inclusão. Sobre a oferta da educação infantil para crianças de quatro a seis anos, na avaliação dos participantes, a meta do PNE foi tímida. Ela previa atendimento de 60% da faixa etária no quinto ano do plano, mas em 2001, quando o PNE foi aprovado pelo Congresso Nacional, o Nordeste já tinha esse índice. O estudo do CedPla e a avaliação do seminário concluíram que alcançar a inclusão de 80% das crianças em 2010 será possível.

    Experiências – Além de avaliar o alcance das metas do PNE, o seminário apresentou experiências de estados e municípios na construção dos planos locais. Pernambuco aprovou seu plano por lei estadual e já fez a primeira revisão. O sucesso se deve a uma boa articulação entre o Conselho Estadual de Educação, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Sindicato dos Trabalhadores da Educação.

    Dados do Sistema de Informação dos Conselhos Municipais de Educação (Sicme), montado pela SEB para acompanhar a construção dos planos estaduais e municipais de educação, mostra que dos 130 municípios de Pernambuco que aderiram ao sistema, 27 deles criaram planos por lei. Afogados da Ingazeira (PE), por exemplo, construiu seu plano com a participação do Ministério Público local em todas as etapas do processo e hoje está engajado no acompanhamento e na avaliação.

    Já no Piauí, o Plano Estadual de Educação ainda não foi aprovado pela Assembléia Legislativa, mas a mobilização que o estado promoveu com conferências regionais para construí-lo levou cerca de 100 municípios a fazer seus planos. Hoje, o Piauí é o estado do Nordeste com o maior número de planos municipais de educação em andamento. No geral, os dados do Sicme dão conta que dos 949 municípios do Nordeste que aderiram ao sistema, 294 já têm planos 100% aprovados e em execução.

    Centro-Oeste – O próximo seminário regional será em Goiânia (GO) de 1º a 3 de junho, para os estados e municípios da região Centro-Oeste: Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal. O seminário regional Acompanhamento e Avaliação do PNE e dos Planos Decenais Correspondentes é dirigido a secretários, gestores, conselheiros, servidores e técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação, representantes das assembléias legislativas, Ministério Público, sindicatos de trabalhadores na educação e órgãos envolvidos na implementação, acompanhamento e avaliação dos planos estaduais e municipais. O evento faz parte do programa de articulação do MEC com os sistemas de ensino, que tem o objetivo de ampliar a participação dos envolvidos na avaliação.

    Os encontros regionais de avaliação são dirigidos pela SEB e pelo Inep que têm como parceiros o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Undime, CNE, Fórum dos Conselhos Estaduais de Educação, Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. Depois de Goiânia, estão programados seminários no Rio de Janeiro (RJ), de 12 a 14 de junho; em Porto Alegre (RS), de 3 a 5 de julho; e em Manaus (AM), de 19 a 21 de julho. Sancionada em janeiro de 2001 para ser executada até 2010, a Lei nº 10.172, que criou o PNE, prevê avaliações a partir do quarto ano de vigência e que estados, Distrito Federal e municípios construam planos correspondentes.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

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