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  • Foto: Divulgação SetecO presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura nesta terça-feira, 28, o campus Campina Grande do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). Na escola foram investidos R$ 5 milhões. A solenidade será transmitida para todo o Brasil pela TV NBR e TV MEC, a partir das 11h.

    A escola faz parte do plano de expansão da educação profissional do Governo Federal, iniciado em 2005 e previsto para ser concluído no final do próximo ano. Estão sendo construídas 214 escolas, com investimento de R$ 1,1 bilhão. Destas, já estão em funcionamento 82 unidades em todas as regiões do país, com 38 mil novas matrículas.

    Até 2002, a rede federal contava com 140 unidades. Atualmente a rede já possui 222 escolas e 215 mil vagas de cursos técnicos, licenciaturas e cursos superiores de tecnologia. No final de 2010 serão 354 escolas e 500 mil vagas.

    Nível médio – O campus do IFPB oferece cursos técnicos de nível médio em informática e mineração. Também tem o curso superior de tecnologia em telemática. Atualmente, 729 estudantes estão matriculados na instituição. Já foram contratados por concurso 40 professores e 33 técnico-administrativos para a instituição. O campus está localizado na Rua Tranquilino Coelho Lemos, 671, Bairro Jardim Dinamérica.

    Histórico– No ano de seu centenário, a rede federal dá mais um salto de qualidade. Desde 29 de dezembro de 2008, quando o Diário Oficial  da União publicou a Lei 11.892, instituindo a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, 75 unidades descentralizadas de ensino (uneds), 39 escolas agrotécnicas, 31 centros federais de educação tecnológica (cefets), 7 escolas técnicas federais e 8 escolas vinculadas a universidades deixaram de existir para formar os institutos federais.

    São 38 institutos federais presentes em todos os estados, oferecendo ensino médio integrado, cursos superiores de tecnologia e licenciaturas. Também integram os institutos as novas escolas que estão sendo entregues dentro do plano de expansão da rede federal.

    Essa rede é formada ainda por instituições que não aderiram aos institutos federais, mas também oferecem educação profissional em todos os níveis. São dois cefets, 25 escolas vinculadas a universidades e uma universidade tecnológica. Saiba mais no Portal do MEC.

    Assessoria de imprensa da Setec

    Veja a relação completa das escolas do plano de expansão.

    Veja a relação de escolas já em funcionamento, com respectivas matrículas.

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais


  • O diferencial do projeto é o desenvolver uma forma de driblar a dispersão que o uso dos celulares costuma ocasionar  (Arte: ACS/MEC)

    O uso do celular em sala de aula é tema de uma pesquisa do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais. O trabalho teve início em 2016 no campus de Varginha, e se propõe a desmitificar o uso dos aparelhos telefônicos, mostrando de que forma eles podem ser aliados do professor e criar uma consciência entre os alunos, evitando a dispersão.

    Intitulada É pra copiar ou posso tirar foto?, a pesquisa partiu de um clássico exemplo que já rendeu vários debates entre professores e alunos: o fato de tirar foto do assunto escrito no quadro, ao invés de copiá-lo no caderno. “A princípio pesquisamos se os alunos que tiravam fotos retornavam àquelas imagens, isto é, se viam as fotos que eles tiravam do quadro”, explicou o orientador da pesquisa, o professor Lázaro Eduardo da Silva, de Ciências da Computação. “Com esses dados, verificamos alguns comportamentos e o próximo passo será ir até os professores e identificar programas e softwares que seriam interessantes para as disciplinas deles.”

    A pesquisa sugere o uso de aplicativos livres ou gratuitos que possam ser baixados por todos os alunos de maneira a acompanhar a explanação do professor, como explica Silva. Ele cita um aplicativo de fotos de satélite para as aulas de geografia. “No momento em que o professor de geografia quiser mostrar uma região ele pede para o aluno entrar em um aplicativo a partir do celular e consegue que todos sigam o raciocínio dele olhando as localizações”, contou.

    O professor Lázaro adverte, porém, que o celular deve ser visto com cuidado para que não substitua, por completo, a escrita dentro da sala de aula, tampouco interrompa o processo educacional. “No momento em que o aluno entender que pode usar o telefone, mas com o objetivo específico para o conteúdo que está sendo lecionado, aí acreditamos que vai obter resultados melhores do celular dentro da sala de aula”, explicou. 

    Assim como em boa parte das escolas em todo o país, no Cefet-MG o uso do celular por parte dos alunos em sala de aula é proibido, salvo poucos casos em que o aparelho é usado para funções específicas.  A pesquisa já foi apresentada durante a 26ª Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações (Meta) 2016 do Cefet-MG e durante a Semana Ciência e Tecnologia (C&T) do campus Varginha. Ela é coorientada pela professora Edilaine Gonçalves Ferreira e mantém um aluno bolsista do segundo ano do curso de informática.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Prêmio Técnico Empreendedor deste ano bateu o recorde de inscritos, com 416 projetos de 1.248 alunos. Os estudantes vão concorrer nas categorias técnico (nível médio) ou tecnológico (nível superior), com opção pelos temas inclusão social, cooperativismo ou livre. Serão vencedores da etapa regional 90 projetos. Na etapa nacional concorrerão os 18 mais bem classificados.

    O primeiro colocado receberá R$ 8 mil; o segundo, R$ 6 mil e o terceiro, R$ 4 mil. Já os professores orientadores dos projetos receberão R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Os critérios de classificação levarão em consideração a possibilidade de o projeto se tornar um bom negócio, a viabilidade financeira e social, os benefícios para o meio ambiente e os processos e procedimentos técnicos e operacionais.

    Do total de projetos, 60% foram inscritos na categoria técnico e os demais, na categoria tecnológico. São 51 trabalhos da região Norte, 151 do Nordeste, 93 do Sudeste, 72 do Sul e 49 do Centro-Oeste. Em 2009, foram inscritos 278 projetos; em 2008, 300 e em 2007, 148.

    Os resultados da etapa regional serão divulgados no período de 3 a 5 de novembro. O da etapa nacional, em 16 de novembro. A solenidade de premiação está marcada para 7 de dezembro, em Brasília.

    Desde 2002, o prêmio Técnico Empreendedor destaca iniciativas de estudantes de cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas. O concurso resulta de parceria entre os ministérios da Educação e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Banco do Brasil.

    Ana Júlia Silva de Souza


    Confira os projetos inscritos, por estado
  • São Paulo – O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 13, em entrevista coletiva em São Paulo que uma das marcas de governo será o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), conjunto de ações voltado para democratização do acesso à escola técnica. Ele afirmou que o programa terá várias possibilidades de oferta, com ênfase no ensino técnico público, mas também na formação profissional para o trabalhador e beneficiários de programas de transferência de renda.

    “Envolverá várias instituições públicas, bolsas e financiamento, as mesmas soluções clássicas dada ao ensino superior, com são o ProUni [Programa Universidade para Todos], Reuni [expansão das universidades federais], Fies [financiamento ao estudante], Universidade Aberta”, explicou ele. O ministro disse que o programa deve sair depois que a presidenta Dilma Rousseff voltar da China. “Já esta em análise econômica. Assim que ela tomar a decisão, já esta pronto para anúncio.”

    O ministro também esclareceu sobre a diferença dos projetos da Lei de Responsabilidade Educacional e do Plano Nacional de Educação (PNE). “A Lei de Responsabilidade Educacional não tem prazo determinado. O PNE tem. Como colocar uma dentro da outra? Do ponto de vista de técnica legislativa é um equívoco; por outro lado, não tem como misturar duas temporalidades no mesmo projeto. Encaminhamos no mesmo dia, mas são dois projetos separados.”

    Sobre o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) a ser aplicado na educação, Haddad disse que o que importa é atrelar investimentos a metas. “Antes, havia metas, mas não havia meios, este foi o grande nó da legislação anterior. O plano atual tem um equilíbrio entre as metas e os recursos para cumpri-las”, afirmou o ministro.

    Haddad lembrou que a presidenta Dilma se comprometeu antes das eleições com o percentual de 7%, previsto no PNE, cujo projeto está em discussão no Congresso.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Florianópolis– A pouco mais de dois meses do início do II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, que será realizado de 28 de maio a 1º de junho em Florianópolis, mais de 9 mil pessoas se inscreveram no evento. A meta é chegar a 10 mil inscrições.

    Nesta semana, o Comitê Organizador do Fórum Mundial, composto por 162 entidades de todo o país, esteve reunido na sede do Ministério da Educação, em Brasília, para sua sétima reunião.

    “Espero que o Fórum seja um espaço privilegiado de debate para discutir a educação profissional na ótica do desenvolvimento, da sustentabilidade e emancipação”, afirmou o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Marco Antonio de Oliveira. Ele destacou ainda que o evento será uma boa oportunidade para discutir o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    Para a coordenadora-geral do II Fórum Mundial de Educação Profissional, Maria Clara Kaschny Schneider, que também é reitora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, o fato do número de inscritos já estar próximo à meta inicial demonstra a importância do evento. “Nos últimos anos, a educação profissional e tecnológica cresceu muito no Brasil, como também em outros países”, observou.

    Com o tema Democratização, Emancipação e Sustentabilidade, o fórum mundial também conta com importantes nomes internacionais em sua programação, como o mexicano Enrique Leff, coordenador da Rede de Formação Ambiental para a América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), e os americanos John “Maddog” Hall, diretor-executivo da organização Linux Internacional, e Richard Matthew Stallmann, considerado o idealizador do “movimento software livre”.

    Mobilização- No próximo dia 28 de março acontecerá o dia nacional de mobilização pelo II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. Na ocasião, todas as instituições integrantes do comitê organizador do evento promoverão ações em suas comunidades para destacar a importância do debate sobre o assunto. Também serão realizadas ações nas redes sociais, como Twitter e Facebook.

    As inscrições para participantes, Mostra de Pôsteres, Feira de Economia Solidária e Feira Gastronômica estão abertas e podem ser feitas no portal do evento.

    Assessoria de imprensa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina



  • Os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) assinaram acordo de cooperação técnica com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) para a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Será uma organização social (OS) voltada ao fomento da cooperação entre empresas nacionais e instituições tecnológicas ou instituições privadas sem fins lucrativos voltadas a pesquisa e desenvolvimento.

    Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o desenvolvimento deve ser fundado em investimentos pesados em educação, ciência, tecnologia e inovação. “A Embrapii será uma instituição enxuta e ágil, que terá o papel de certificar instituições e laboratórios focados na inovação que estejam voltados para atender a demanda da indústria”, afirmou.

    Para o ministro, é necessário mudar a forma como governo e empresas privadas investem em inovação. “O Estado investe muito acima da média, o setor privado brasileiro não investe em inovação”, concluiu.

    O acordo foi assinado na manhã desta quinta-feira, 14, em cerimônia no Palácio do Planalto, quando também foi lançado o Plano Inova Empresa, que investirá R$ 32,9 bilhões em pesquisa e inovação até 2014. O anúncio do novo plano se deu durante a reunião da presidenta Dilma Rousseff com o Comitê de Líderes Empresariais, que contou com a presença dos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

    Ao encerrar o evento, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que a inovação é uma questão de importância para o desenvolvimento do país. “Inovar, para o Brasil, é uma questão de estar à altura do seu potencial”, disse.

    A presidenta também destacou o papel da educação para a pesquisa e inovação. “Não vamos fazer uma nação desenvolvida sem educação de qualidade”, disse, ao defender novamente que todos os recursos dos royalties do petróleo sejam investidos em educação.

    Diego Rocha

    Ouça discurso do ministro Aloizio Mercadante
  • A professora Gilvanete Ferreira (D), em parceria com a estudante Karita dos Santos, resolveu aproveitar a variedade de fruteiras da Amazônia, como o açaí e o cupuaçu, de elevado valor nutritivo: “Desenvolvemos a receita de sorvete com a mistura dessas frutas à base de extrato de soja” (foto: arquivo Ifap)O fato de o Brasil ser um grande produtor de soja e a diversidade frutífera que existe na Amazônia levaram a professora Gilvanete Ferreira, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (Ifap), e a aluna Karita dos Santos, estudante do curso de alimentos, a desenvolver receitas de sorvetes a partir de polpas de cupuaçu e açaí, com base de extrato de soja em substituição ao leite bovino.

    Os resultados obtidos no experimento foram descritos no artigo Sorvetes regionais: fonte de fibras, alimento funcional e teste de aceitabilidade e preferência mercadológica no Amapá, Brasil, selecionado para apresentação no 12º Encontro de Química dos Alimentos, realizado este mês na Universidade de Lisboa, em Portugal, com a participação da estudante.

    A professora Gilvanete explica que a ampliação do mercado de alimentos à base de soja fez surgir a ideia da pesquisa. Ela lembra que produtos como sucos de frutas, sorvetes e iogurtes inserem-se cada vez mais nos hábitos alimentares dos consumidores.

    “A Amazônia tem uma variedade de fruteiras consideradas potenciais, e dentre elas se destacam o açaí e o cupuaçu, pelo elevado valor nutritivo. Então, resolvemos desenvolver a receita de sorvete com a mistura dessas frutas à base de extrato de soja”, justifica a professora. “Apesar disso, o Brasil, segundo maior produtor mundial de soja, usa apenas 3% do total da produção para alimentação.”

    Gilvanete observa, ainda, que a soja é uma matéria-prima alternativa ao leite de vaca, em formulações de alimentos para pessoas com intolerância à lactose.

    De acordo com Karita, que cursa o terceiro ano do curso técnico integrado de alimentos no instituto, a experiência foi uma oportunidade única. “Lá, pude conhecer pesquisas realizadas em várias partes do mundo relacionadas a minha área de interesse, a dos alimentos funcionais, isso sem falar da experiência que é viajar sozinha para outro país”, afirma Karita. “A vantagem desse produto é que pode ser feito em casa, e também serve para as pessoas que têm intolerância à lactose. Também poderia ser servido como merenda escolar.” A estudante, de 18 anos, voltou na semana passada a Macapá.

    Mylene Brum Oliveira

  • João Pessoa — As estudantes Thereza Rachel Rodrigues Monteiro e Maria Niedja Silva Lima, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, conquistaram o terceiro lugar no 8º Concurso Nacional de Monografia sobre Drogas. Concluintes do curso superior de tecnologia em geoprocessamento, do campus de João Pessoa, elas ganharam R$ 3 mil e comenda de honra ao mérito, entregues no dia 23 último, em Brasília.


    No concurso, foram apresentadas 142 monografias de diversas instituições do país. O tema, Bebidas Alcoólicas, teve como referência a política nacional sobre álcool e a atual legislação sobre drogas do Brasil. A entrega dos prêmios foi feita na abertura da Semana Nacional de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas. O concurso é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e do Centro de Integração Empresa-Escola.


    O primeiro lugar coube às estudantes Isabela Molina F. Silva e Andressa Fernanda Augustin, da Universidade Estadual de Maringá, Paraná. Elas apresentaram o trabalho Síndrome Fetal Alcoólica: Subestimada ou Irrelevante? A segunda colocação ficou com João Jackson Bezerra Vianna, da Universidade de Rondônia, com o trabalho O Processo de Alcoolização entre os Wari do Vale do Guaporé; uma Perspectiva Antropológica.


    A monografia das estudantes paraibanas, O Geoprocessamento para o Diagnóstico de Risco Envolvendo Escolas e Pontos de Venda de Bebidas Alcoólicas, teve origem em um projeto de iniciação científica de 2007. “Utilizamos tecnologia em geoprocessamento para identificar pontos de risco e estabelecimentos que vendem bebida alcoólica nas proximidades das instituições de ensino”, explicou Thereza. As alunas tomaram como base para a pesquisa a legislação que pretende delimitar uma distância mínima entre bares e instituições educacionais.

    Assessoria de Imprensa do instituto federal da Paraíba

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  • Aos 17 anos, Luiz Fernando Borges foi considerado o melhor participante na área da engenharia biomédica no principal evento científico de ensino médio (Foto: Society for Science)O estudante Luiz Fernando Borges conta apenas 17 anos de idade, mas fala com a propriedade de um cientista experiente. Primeiro colocado no principal evento científico de ensino médio do mundo, a Feira Internacional de Ciências e Engenharia (Intel Isef), ele já tem uma trajetória considerável como pesquisador. A feira foi realizada de 8 a 13 deste mês, em Fênix, no Arizona, Estados Unidos.

    Aluno do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (IFMS), Luiz Fernando representou o Brasil na área de engenharia biomédica e foi considerado o melhor na categoria. Ele faz o curso técnico integrado com informática, no campus de Aquidauana.

    A pesquisa de Luiz Fernando, Prendendo Fantasmas em Robôs, uniu dois interesses que o jovem carrega desde muito cedo: pela ciência e pela tecnologia. A partir da chamada síndrome do membro fantasma, quando o amputado ainda sente a parte ausente do corpo, o estudante criou um programa que lê sinais musculares e os transforma em comandos de movimento que um artefato robótico poderia interpretar.

    Assim, seria possível captar os desejos de alguém que tenha, por exemplo, perdido parte do braço. Segundo Luiz Fernando, as próteses ainda devolveriam a sensibilidade tátil a essas pessoas. “Restaurar os movimentos é uma coisa, fazer com que a pessoa possa tocar um instrumento ou sentir como é segurar a mão da sua amada, aí, já é outra história”, diz.

    Além dos prêmios, Luiz Fernando ganhou uma viagem a Londres, onde participará de fórum com jovens cientistas de diversos países. Ele também terá um asteroide batizado com seu nome.

    Inspirado no trabalho do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, o estudante afirma que, ao conhecer melhor “as áreas de interface cérebro-macro”, simplesmente se apaixonou pela pesquisa com o cérebro humano. “Fiquei espantado ao constatar como as soluções tecnológicas podem ajudar a melhorar moléstias da vida humana e da saúde”, diz. Luiz Fernando antevê um momento em que, graças a estudos como esse, não será preciso esperar numa fila de transplante por um novo coração. Bastará uma impressora 3D e a cultura de células para clonar os órgãos, por exemplo.

    De acordo com o estudante, o projeto depende agora de apoio material e intelectual para avançar à segunda fase, a construção dos artefatos robóticos, e virar realidade na vida de quem precisa. “O tempo literalmente vai ser convertido em recursos”, diz. “Quanto mais recursos houver, tanto intelectuais como materiais, menos tempo vai levar para que as pessoas usem essa tecnologia no dia a dia.”

    Incentivos — O projeto é mais um exemplo da importância da pesquisa em ciência e tecnologia e de como incentivos materiais e intelectuais são necessários. Luiz Fernando lembra que a viabilização do programa só foi possível com a ajuda financeira de instituições como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que ofereceu bolsa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) Júnior para o ensino médio.

    Além disso, ele cita o apoio do próprio IFMS, que liberou equipamentos para o desenvolvimento do projeto, como impressora 3D, e garantiu viagens a eventos de iniciação científica. “Nos eventos, podemos divulgar o que foi feito e, quem sabe, conseguir mais parceiros para ajudar no desenvolvimento da ideia”, destaca.

    Ter o acompanhamento de professores, como o orientador do projeto, Leandro de Jesus, e o coorientador, Diogo Milagres, também foi fundamental, segundo Luiz Fernando. Ele está certo de que, sem esses incentivos, teria muito mais dificuldade para realizar a pesquisa.

    Seguir esse caminho é o projeto de vida de Luiz Fernando. Como está no último ano do curso no IFMS, ele pretende obter vaga em universidades estrangeiras, como a Johns Hopkins, nos Estados Unidos, um dos mais importantes centros de pesquisa do mundo. Mas a intenção é ir e voltar. “Será uma honra voltar e aplicar aqui todo o meu conhecimento”, afirma. “Será também uma forma de provar que o brasileiro tem incutido em seu DNA o gene da inovação.”

    Para o estudante, o gene da inovação nasce quando é preciso superar a adversidade. E, nesse aspecto, ele considera o brasileiro um expert.

    Infância — Exposto, desde muito pequeno, a programas de TV e materiais educativos, Luiz Fernando sempre estudou em escola pública no município de Aquidauana (47,1 mil habitantes). Mas a grande diferença em sua infância, segundo ele, foi nunca ter recebido respostas prontas. Ao contrário, sempre foi incentivado pelo pai, bombeiro, e pela mãe, professora, a buscar as próprias conclusões.

    Aos oito anos, ele começou a sonhar com a ciência. Aos 12, participou da primeira feira científica. Na ocasião, construiu um braço mecânico, com seringas e madeira. Em 2013, com 14 anos, foi premiado na feira estadual de ciências e, logo depois, selecionado para a Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace). No ano seguinte, obteve o quarto lugar, com projeto de purificação do DNA — conseguiu reduzir o custo de um equipamento capaz de diagnosticar vários vírus, além de teste de paternidade.

    Para Luiz Fernando, o trabalho de cientista é, basicamente, “descobrir respostas para questões dos fenômenos da natureza”. Mas, para alguém tão encantado com a possibilidade de melhorar a vida das pessoas a partir da mais genuína curiosidade, como diz Nicolelis, “ser cientista é ser pago para ser criança para sempre”.

    Assessoria de Comunicação Social

  • 18/03/2009 - O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense acompanha o desenvolvimento de uma tecnologia revolucionária: a Power Line Communications, ou PLC. A nova tecnologia utiliza a rede elétrica para transmissão de dados, imagens e voz, e vem sendo testada no Brasil e em países como Inglaterra, Espanha e Alemanha.

    A pesquisa científica é do aluno de tecnologia em sistemas de telecomunicações Felipe Vianna de Menezes, que estuda a possibilidade de desenvolver kits da tecnologia PLC que poderão ser adquiridos para maior conhecimento, divulgação e desenvolvimento acadêmico.

    Segundo Felipe, a PLC é mais uma opção de conectividade em banda larga, em um momento de grande avanço da tecnologia e do mercado eletrônico. Testada desde o início dos anos 90, tem como proposta transformar todas as tomadas em pontos de rede e levar banda larga a todos os lugares através da rede elétrica.

    “Um dos pontos positivos é o de poder trabalhar com uma infra-estrutura já disponível. A PLC torna cada tomada um ponto potencial para transmissão de dados”, explica. Além de aproveitar a rede elétrica, a nova tecnologia é também mais segura do que o wi-fi, onde fraudes e acessos indevidos são mais freqüentes.

    Outro ponto positivo é o baixo custo e o fato de poder alcançar milhões de pessoas. Segundo Felipe, é como transformar a rede elétrica de prédios e residências em uma verdadeira lan house. “Todo quarto de uma casa tem várias saídas elétricas. Isto significa que qualquer ponto de energia pode se tornar um ponto de rede, e a taxa de velocidade pode atingir o valor de até 200 megabytes.”

    Desafios – Mas o sistema ainda apresenta desafios a serem superados. A rede elétrica está sujeita a vários tipos de interferências e ruídos. “Outra desvantagem é que a PLC é uma saída compartilhada e estruturada de modo paralelo, ou seja, todas as casas conectadas numa mesma subestação local compartilharão a mesma largura de banda, o que pode comprometer o desempenho da conexão”, explica Felipe.

    Assessoria de Imprensa do instituto federal fluminense
  • O estudante Henrique Tortelli, 18 anos, do curso técnico em agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus de Sertão, fará um estágio na França, na área de grãos. Natural de Jacutinga (RS), Henrique ficará na França por três meses, mas pode prolongar o estágio por até um ano.


    “Quando eu voltar, um de cada cem técnicos, ou menos, terá a mesma experiência de ter estagiado fora do país. Muitas vezes, isso conta até mais do que uma faculdade”, destaca o estudante. “Pretendo ficar lá o máximo que eu puder.”


    O campus de Sertão envia estudantes regularmente para estágios fora do país, mas para a França é a primeira vez. A tradição dos 52 anos da instituição foi decisiva para a obtenção do estágio, um reconhecimento pela eficiência na formação de técnicos. “O instituto proporciona toda a preparação. Tenho certeza de que o estágio vai ampliar meu campo de atuação”, disse o estudante.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Rafael Gazzin, de 16 anos, aluno do curso técnico de mecânica do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), classificou-se em 3º lugar na categoria Electrical and Mechanical Engineering da maior feira internacional pré-universitária do mundo, a Intel Internacional Science and Engineering Fair (Intel-Isef). Realizado de 10 a 15 de maio, em Nevada, nos Estados Unidos, o evento reuniu 500 estudantes de cerca de 50 países.


    O trabalho premiado, Motor a reação por compressão através de ondas de choque e aceleração autônoma, foi desenvolvido sob orientação dos professores do Cefet-MG Caio Júlio Motta Lima e Maria Celeste Monteiro de Souza Costa. Uma das vantagens do motor é o fato de utilizar biocombustíveis, além de possuir uma engenharia de fabricação e manutenção de baixo custo.


    “Foi uma alegria muito grande o meu trabalho ter sido selecionado dentre mais de 300 projetos do mundo inteiro. Com certeza essa pesquisa de iniciação científica me proporcionou uma base excelente, que vai repercutir positivamente no meu futuro profissional”, disse o aluno.


    Para o diretor-geral do Cefet-MG, Flávio Santos, essa conquista é também da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), importante parceira, que concedeu a bolsa de iniciação científica a Rafael Gazzin. “Estamos muito satisfeitos com a premiação e divido essa vitória com a Fapemig, instituição de credibilidade no fomento à pesquisa em nosso estado. Ela tem dado importante apoio aos nossos projetos institucionais”, afirmou.


    Outros prêmios – Desde que começou a pesquisa, em 2007, Rafael Gazzin já recebeu 18 premiações por seu trabalho: um na Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações do Cefet-MG (Meta); quatro na 6ª e dez na 7ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace); dois na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec); e, por último, o terceiro lugar na Intel-Isef 2009. No próximo dia 23 de julho, ele viaja com a orientadora para a Tunísia, onde vai representar o Brasil em outra feira internacional, a Milset Expo-Sciences Internacionale (Milset ESI).

    Assessoria de Comunicação Cefet-MG

  • 17/3/2009 - O aluno Marcel Faria Mugica, 24 anos, do curso de tecnologia em automação industrial do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, campus Pelotas, é destaque na França. Ele mostrou aos franceses toda a qualidade do ensino profissionalizante oferecido pela instituição em apenas um ano entre estudos e estágio na Universidade Tecnológica de Compiègne (UTC).

    De volta ao Rio Grande do Sul, o estudante prepara a defesa de sua monografia e aguarda uma oportunidade no concorrido mercado de trabalho brasileiro. Se depender do próprio currículo, a vaga está bem próxima. Na UTC, cujo ensino é direcionado a diferentes áreas da engenharia, Mugica mesclou os conhecimentos adquiridos no instituto federal com a metodologia adotada pela instituição francesa.

    O aluno conta que ficou um pouco surpreso com o sistema de avaliação de Compiègne (lá se avalia a turma e não individualmente), que é totalmente diferente do meio utilizado no Brasil. Apesar do baque inicial, o rapaz sobrou em talento e não poupou os franceses de comparações.

    “O curso de automação industrial do instituto é mais dinâmico e as disciplinas mais condensadas, enquanto que na UTC o foco predominante é na teoria e com mais espaço de tempo entre uma disciplina e outra. O aluno assiste à aula e vai para casa para estudar o conteúdo visto naquele dia”, diz Mugica. O estudante estagiou em uma empresa do ramo da siderurgia na cidade de Marseille, localizada a 800 quilômetros ao sul de Paris, e trabalhou diretamente com indicadores de manutenção mecânica. Durante sua estada na Europa, conheceu diversos países, alguns em detalhes, como Espanha, Portugal e Suíça.

    A experiência vivenciada por Mugica foi proporcionada por um acordo firmado entre o instituto federal sul-rio-grandense e a UTC em 2005. De lá para cá, sete alunos já foram beneficiados pela parceria, inclusive com seus estágios reconhecidos pelo próprio instituto federal, responsável pela certificação.

    “Além da França, temos acordos com os Estados Unidos, o Uruguai e o México. Os critérios básicos para a seleção de alunos são a fluência em língua estrangeira e o bom desempenho acadêmico”, informa a assessora de relações internacionais e institucionais do instituto federal do Rio Grande do Sul, Lia Pachalski.

    A assessora adianta que a meta agora é mobilizar coordenadores de cursos superiores para a indicação de alunos. Ela diz que, apesar de ainda não ter bolsas para financiar o intercâmbio, o instituto federal tem ofertado gratuitamente o ensino de língua estrangeira aos estudantes e oferecido apoio por meio da assessoria. Lia ressalta que é importante que o aluno saiba que precisa se organizar com antecedência para estudar no exterior, pois sempre há custos.

    “Estamos trabalhando para buscar aporte financeiro a fim de auxiliar o aluno com as despesas de um intercâmbio. Com verba destinada para mobilidade discente, faremos chamadas ou editais específicos para os programas”, comenta Lia, lembrando que convênios formais assinados entre as instituições facilitam a obtenção da dupla diplomação e a inserção do aluno em estágios.

    Para o reitor Antônio Carlos Barum Brod, o trabalho intermediado pela Assessoria de Relações Internacionais e Institucionais tem ratificado a importância do instituto federal em escala internacional, servindo de referência e aproximação entre países.

    Assessoria de Comunicação Social do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
  • Estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina visitaram diversas instituições de caridade da região metropolitana de Florianópolis e prepararam o almoço para as pessoas ali abrigadas. A iniciativa dos alunos do curso técnico em cozinha do campus Florianópolis Continente contou com o apoio do Programa Sesc Mesa Brasil, que recolhe alimentos não aproveitados pelos supermercados, mas em condições de consumo.


    Implantada há dois anos, a atividade não se resume à produção de refeições. Os estudantes visitam a cozinha das instituições e identificam a forma de trabalho, com base em critérios como higiene e manipulação dos alimentos. “É uma experiência diferente daquelas com as quais a maioria dos alunos está acostumada”, explica a professora Gladis Slonski. “Para essas instituições, nossa atividade é muito importante.”


    A próxima etapa do projeto será a elaboração de um relatório, a ser encaminhado ao projeto Mesa Brasil e às instituições visitadas. O documento conterá recomendações sobre o tratamento dado ao lixo e sobre as condições de higiene nas quais são manipulados os alimentos, entre outros aspectos.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira as notícias sobre os Institutos Federais

  • A experiência de baixo rendimento escolar na infância, atribuído ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), diagnosticado aos oito anos, levou a estudante Laleska Aparecida, do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), a desenvolver um aplicativo para estimular crianças das séries iniciais com dificuldades cognitivas.

    O aplicativo, ainda sem nome registrado, projetado para dispositivos móveis (celulares e tablets), apresenta incentivos auditivos e visuais, com um abecedário ilustrativo. A intenção é que possa futuramente servir como ferramenta pedagógica ao alcance de todos os professores e redes de ensino, de forma gratuita. Laleska é aluna do curso de engenharia de controle e automação do instituto, e o projeto é coordenado pelo professor Diego Sales, da área de eletrônica.

    O trabalho de Laleska está em exposição no estande do Ministério da Educação, instalado no parque Sarah Kubitschek, em Brasília, como parte da programação da 11⁰ Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que prossegue até o próximo domingo, 19.

    “Meus pais desconfiaram que havia algo errado, pois somente na segunda série do ensino fundamental comecei a ler as primeiras palavras”, conta Laleska, sobre sua experiência na infância. “Penso que assim como eu e minha família, milhões sofrem com a falta de orientação médica, muitos, inclusive, sem um diagnóstico clínico”, disse Laleska.

    A jovem destaca ainda que não são apenas os diagnosticados com TDAH e os familiares que sofrem com a falta de informação. “Vejo que na própria rede de ensino os professores e orientadores educacionais não são qualificados para trabalhar com um aluno que tenha dislexia. Muitas vezes esses alunos são deixados de lado, taxados como preguiçosos. Isso só prejudica e gera preconceito. Quero apenas que esse projeto possa ajudar muitas crianças”, destaca a jovem.

    Nutricionistas– O Instituto Federal Sul de Minas trouxe para Brasília o projeto Tecnologias Aplicadas para Avaliação de Composição Corporal do Indivíduo, também em exposição no estande do MEC. O objetivo é o uso da tecnologia a serviço dos profissionais da área de educação física, para prescrição correta da atividade física, e dos nutricionistas, para indicar a dieta mais adequada.

    O produto faz a análise da composição corporal do indivíduo, por meio de multifrequência da corrente elétrica, que permite o cálculo da quantidade de água intra e extracelular, proteínas, minerais, massa de gordura corporal, gordura visceral, massa de músculo esquelético, além de estimar o peso ideal.

    A 11ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia tem como proposta popularizar e incentivar a produção científica e a inovação, com ênfase no desenvolvimento de soluções para o campo social. Nesta edição, estão em exposição no estande do MEC 36 projetos de pesquisa aplicada desenvolvidos por 20 unidades de institutos federais de educação, ciência e tecnologia, em um estande de aproximadamente mil metros quadrados. A programação, aberta a visitação, estende-se até o próximo domingo, 19.

    Mylene Brum Oliveira

  • Um projeto desenvolvido por quatro alunos do curso técnico de mecatrônica proporcionou economia 97% ao campus de Charqueadas (RS) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense. Com os ensinamentos obtidos em sala de aula, eles tiraram do papel um projeto de três bancadas de trabalho.


    A instituição fez vários orçamentos para a compra das bancadas em empresas metalúrgicas da região. Como o valor de cada uma atingiu, em média, R$ 700, a ideia foi reaproveitar material oriundo das obras no campus. “O material seria jogado no lixo. Então, compramos apenas o eletrodo e os discos de corte para executar o serviço”, explica o coordenador da área física do ensino e orientador do projeto, Marcos Prietto, técnico em eletromecânica.


    O projeto dos alunos Viviane Moura, Gabriel Ribeiro, Gabriel Verdum e Juliano Ienczak evitou uma despesa de quase R$ 2,1 mil. As três bancadas saíram por inacreditáveis R$ 50 e serão utilizadas na disciplina de solda do curso de mecatrônica. “Além de ter feito bem aos cofres públicos, o projeto possibilitou aos alunos aprimorar os conhecimentos”, destaca o diretor-geral do campus de Charqueadas, José Luiz Lopes Itturriet.


    Matemática — Estudantes, professores e servidores do campus de Urutaí do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano participaram, na segunda-feira, 6, à noite, da aula inaugural do curso de licenciatura em matemática. Com o tema Reflexões sobre as Atuais Diretrizes Educacionais para as Licenciaturas em Matemática, o professor Rogério Ferreira, da Universidade Federal de Goiás, destacou a importância da formação do professor no contexto da interdisciplinaridade. Segundo ele, é possível estabelecer um diálogo entre a matemática e outras formas de conhecimento.


    A graduação em matemática é a primeira licenciatura oferecida pelo campus de Urutaí. O vestibular para ingresso no curso ocorreu no fim do ano passado e ofereceu 30 vagas no período noturno. As aulas foram iniciadas em fevereiro. O próximo vestibular ocorrerá no fim do ano.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Projeto desenvolvido pelos alunos do Instituto Federal de Rondônia será apresentado durante a Campus Party Brasil 2019, que acontece em fevereiro (Arte: ACS/MEC)

    Três alunos do curso superior de tecnologia do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) criaram uma roupa especial para aumentar a segurança dos ciclistas no espaço urbano. O traje é composto por luzes de LED, capaz de sinalizar previamente as manobras e conversões dos ciclistas. O projeto será apresentado no Campus para o Futuro, evento da Campus Party Brasil 2019, realizado em fevereiro, na cidade de São Paulo. Essa história você confere esta semana no programa Trilhas da Educação, produzido e transmitido pela Rádio MEC.

    Tudo começou quando os professores do IFRO convidaram estudantes do curso superior de tecnologia em análise de desenvolvimento de sistemas para participar de um grupo de pesquisa. O tema era tecnologia vestível, ou seja, roupas e acessórios inteligentes. Um exemplo seria a produção de artigos específicos para atletas que monitoram batimentos cardíacos, temperatura e níveis de estresse. Além dos aspectos relacionados a saúde, os produtos também contemplam itens de segurança.

    O estudante Bruno Felipe da Silva, de 29 anos, explica como foi o processo de planejamento da ideia desenvolvida por ele e os demais colegas. O projeto previa a criação de um protótipo com sistema simples e intuitivo. “O Professor nos convidou para participar do grupo de pesquisas sobre vestíveis e surgiu a ideia de fazer algo voltado para ciclistas, aí desenvolvemos essa camisa, com indicação de setas para trazer mais segurança para os ciclistas”, conta.

    Os alunos fizeram diversas pesquisas com a intenção de descobrir se já havia alguma roupa parecida com a que eles estavam propondo. O resultado foi animador, não existia nenhuma vestimenta para ciclistas com essa tecnologia.

    Após a etapa de pesquisas, os alunos iniciaram o processo de confecção do produto. A peça desenvolvida permite acionar luzes indicativas de direção por meio de movimentos do pulso do usuário. Há também uma outra opção, a de pisca-alerta. Essa foi pensada para dias chuvosos, com neblina ou pouca visibilidade. O produto teria um custo médio de até R$ 150 para o público.

    “Nosso objetivo é evitar acidentes e trazer uma segurança maior para os ciclistas. Com o acionamento na mão dele, no sensor de pulso, o ciclista vai poder indicar para qual lado ele vai fazer uma conversão”, explica o estudante. Bruno ainda ressalta que o incentivo dos professores no decorrer de toda a pesquisa fez a diferença no resultado alcançado pelo grupo. Segundo ele, esse tipo de oportunidade proporciona aos estudantes a chance de colocar em prática todo o aprendizado visto em sala de aula.  

    “Os professores incentivam bastante. O aluno que se dispõe a desenvolver algo é um complemento muito grande à faculdade porque uma matéria você estuda, mas você não está executando nada”, declara Bruno. “Então, isso amplia seu conhecimento porque você é desafiado a desenvolver um produto ou uma solução. Isso te força a aprender muitas coisas de muitas áreas.”

    Após a exposição na Campus Party, o grupo pretende levar a ideia do produto para fora do país, para que ele seja apresentado em programas internacionais de extensão.

    Campus Party – O protótipo criado pelos três estudantes é um dos oito projetos do Instituto Federal de Rondônia selecionados para participar do Campus para o Futuro – um dos braços da Campus Party Brasil. O evento está marcado para fevereiro, em São Paulo, e reunirá empreendedores, cientistas, pesquisadores e interessados em tecnologia.

    A Campus Party Brasil é o principal evento tecnológico realizado anualmente no Brasil. Apresenta diversos temas relacionados à Internet. Além disso, reúne um grande número de usuários da rede mundial de computadores focados nas inovações do universo tecnológico e da cultura digital.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Seis alunos da Bolsa-Formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) conquistaram o sexto lugar no Desafio Land Rover 4X4 nas Escolas, competição realizada em junho último na sede da Jaguar Land Rover, em Londres, Inglaterra. O desafio era construir um veículo com tração nas quatro rodas, guiado por controle remoto, para superar obstáculos num circuito de testes no menor tempo possível.

    No total, 14 equipes de 12 países participaram da competição. A equipe brasileira, que recebeu o nome de Unitec New Generation, estava formada por estudantes dos cursos de informática, design de interiores, logística e eletroeletrônica da Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (Fiec).

    O objetivo do desafio é aumentar a consciência, interesse e entusiasmo por áreas como engenharia, design e ciências aplicadas. “Os alunos se dedicaram", diz João Martini, superintendente da Fiec. "Foram seis meses trabalhando no projeto, até nos fins de semana."

    De acordo com Martini, a rotina incluía ainda duas horas de aulas de língua inglesa todos os dias. Ele ressalta que a competição levou a mudanças na instituição e na vida dos adolescentes. “A experiência e o resultado mudaram nossa maneira de desenvolver os projetos multidisciplinares, além do crescimento pessoal e profissional dos nossos alunos.”

    Para os estudantes, a experiência foi excelente. "Participar de um campeonato mundial foi motivador para todos nós", diz a aluna Beatriz de Carvalho Amaral. "Estávamos ali, um grupo de pessoas que mal se conheciam, lutando pelo mesmo objetivo: representar o Brasil.” Beatriz atuou como gerente de recursos humanos na equipe.

    Estágio – Após a competição, a Fiec contratou os seis alunos como estagiários remunerados para a montagem de oito equipes de trabalho com vistas à próxima edição da competição, que será realizada em 2016. “Esses alunos vão transmitir o conhecimento adquirido, treinarão e acompanharão novas equipes que queiram participar de um evento grandioso como esse”, diz Martini.

    A Fiec é uma instituição municipal que participa do Pronatec desde 2013. Até o ano passado, por meio do programa, a instituição realizou mais de 4 mil matrículas, entre cursos técnicos concomitantes, subsequentes e de formação inicial e continuada, distribuídos entre os eixos tecnológicos de gestão e negócios, desenvolvimento educacional, infraestrutura, ambiente e saúde, controle e processos industriais, informação e comunicação, produção cultural e design, produção industrial e segurança.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Santa Catarina (IFSC), campus de Criciúma, criaram um aparelho inteligente, que promove economia de energia gasta com ar-condicionado. O sistema mede a temperatura e o histórico da sala antes de ligar o equipamento. Também permite desligar via internet outros aparelhos.

    Os alunos do curso de mecatrônica pesquisaram e trabalharam durante dois anos no projeto. O aparelho calcula a temperatura ideal para cada ambiente. Além disso, pode ser programado para que o ar-condicionado seja ligado minutos antes de uma sala ser usada.

    “Às vezes, os usuários querem o conforto rápido do ar-condicionado e o colocam, por exemplo, em 16 ou 17 graus centígrados, quando o aparelho nunca chega a tanto”, explica o professor Adilson Jair Cardoso. “Na verdade, isso acaba gerando excesso de consumo.”

    Outro diferencial é o formato. Não é necessário desmontar o aparelho para fazer a instalação. “O nosso sistema foi feito justamente para ser um adicional no aparelho de ar-condicionado; não tem nenhum contato físico com o aparelho”, afirma o aluno Felipe Bez Fontana. “Tem um sistema que é plugado externamente ao aparelho e funciona como um adicional, sem perder a garantia.”

    Economia – O protótipo foi instalado em dez aparelhos do instituto, em Criciúma, e ainda passa por testes. A expectativa é de que a conta de energia diminua em até 10%. No campus, a economia pode chegar a R$ 2 mil por mês, no verão.

    O aparelho também pode ser desligado à noite ou em fins de semana. “Às vezes, o usuário esquece, quando sai rapidamente para resolver algum problema pessoal”, diz o professor. “O controlador desse processo pode ir à internet, verificar se o aparelho está em funcionamento e desligá-lo.”

    Como o sistema foi criado em uma instituição federal, a tecnologia está disponível gratuitamente para quem tiver interesse. “Se tiver um empreendedor, alguém que queira desenvolver a ideia, podemos fornecer essa solução e ajudar no possível desenvolvimento futuro dessa mesma ideia”, diz o professor.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • O dispositivo criado por pesquisadores do Amazonas envia informações ao atleta enquanto ele disputa a prova (Foto: divulgação) Uma doença degenerativa da córnea, que o levou a perder a visão e passar a enxergar apenas vultos, não impediu Adalto Belli, de 47 anos, de praticar esportes, como corrida e mountain bike. Agora, uma nova tecnologia, desenvolvida por pesquisadores de instituições do Amazonas, dará maior independência a atletas que, como ele, têm algum tipo de deficiência. Trata-se de um sistema de estimulação tátil, instalado em dispositivos acoplados a um bracelete ou macacão, que fornece ao atleta o maior número possível de dados sobre seu desempenho na pista.

    Adalto chegou a participar de várias maratonas pelo país e faz parte de um grupo de pessoas com deficiência visual que a cada 15 dias se reúne para andar de bicicleta pelo Jardim Botânico de Brasília. A maior limitação tem sido o fato de que não há como fazer tudo isso sem a ajuda de um voluntário ou outro desportista. A nova tecnologia poderá reduzir essas limitações.

    O projeto é resultado de uma parceria entre o Centro de Inovação em Controle, Automação e Robótica Industrial (Cicari) e o Instituto Federal de Educação do Amazonas (Ifam), a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Universidade Nilton Lins.

    “Ainda não é possível detalhar totalmente, porque estamos em fase de propriedade intelectual, em sigilo”, explica a coordenadora do projeto, Ana Carolina Oliveira Lima. “O equipamento não é complexo, mas a conjuntura da pesquisa sim, pelos segmentos a que se propõe, principalmente em seu objetivo principal, que é dar autonomia aos paratletas, que serão orientados por estímulos táteis a partir de sinais emitidos por sensores na pista.”

    Tecnologia – A nova tecnologia deve ajudar o corredor a interpretar o máximo de dados possíveis. Além de saber se precisa se deslocar para a esquerda, direita ou seguir reto, ele poderá ter uma noção melhor sobre os demais atletas (se estão à frente ou atrás, por exemplo) e saber qual é a sua condição na pista. “Este é o nosso diferencial tecnológico, pioneiro no mundo. A intenção é passar todas as informações necessárias para a execução da marcha”, afirmou Ana Carolina.

    O foco desse trabalho está diretamente relacionado à inclusão social. ”Criar e desenvolver ações que beneficiem todos os segmentos da sociedade é dever das nossas escolas de educação profissional e tecnológica”, declarou a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eline Nascimento. “Assim como os parceiros dessa pesquisa no Amazonas, outros institutos têm se mobilizado para a criação de projetos voltados a atender portadores de necessidades específicas, que buscam, cada vez mais, a qualificação, a valorização e o reconhecimento social”.

    Para Adalto Belli, quanto mais descobertas melhor. São avanços imprescindíveis à acessibilidade, que especialmente neste século têm caminhado a passos largos. “Telefone com comando de voz e lupas de aumento, ferramentas modernas na internet...há muitas conquistas”, diz ele. “Mas tem uma outra mudança que precisa urgentemente acontecer: a da mentalidade daqueles que não passam pelas dificuldades diárias que nós enfrentamos. O homem já foi à lua e voltou, mas ainda precisamos de placas e campanhas para que as pessoas sejam mais educadas e inclusivas.”

    Impacto – A equipe amazonense embarca nos próximos dias para Londres, na Inglaterra, a fim de apresentar a tecnologia a grandes empresas internacionais que desenvolvem produtos esportivos. Além do impacto social que a inciativa brasileira pode provocar, há a possibilidade até mesmo de mudar regras paraolímpicas.  O projeto também foi indicado ao Sports Technology Awards, premiação a inovações tecnológicas esportivas que deve ocorrer no início de maio na capital britânica.

    A equipe vai levar a Londres, ainda, os resultados de uma pesquisa encomendada a doutores em educação física e fisioterapia sobre a motricidade e dinâmica do atleta quando corre com alguém do lado. Foram analisados 245 vídeos de diversos jogos paraolímpicos. Em 40% dos casos, foram constatados problemas nesse contato, como o desequilíbrio dos atletas, a queimada da largada e o término de provas (sozinhos) a poucos metros da chegada.

    O reconhecimento no exterior possibilitará investimentos, que em um primeiro momento, segundo Ana Carolina Oliveira, será de médio custo. A expectativa é que, caso se torne um produto de mercado, seja de fácil aquisição para os atletas. “Acredito que esse tipo de tecnologia pode beneficiar as futuras gerações, para que não precisem mais de guias. O Brasil é o primeiro a levar esse conceito a uma prova de atletismo: mais autonomia e liberdade e fácil manejo”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social 

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