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  • Os alunos do curso de design de móveis oferecido pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas (Cefet-RS) estão envolvidos em uma disciplina extracurricular: a inclusão social. Eles planejaram móveis adaptados às pessoas com necessidades especiais, usuários da Escola Louis Braille. Localizada em Pelotas, a escola é particular e mantida com o trabalho voluntário de professores da região.

    Foram entregues um conjunto de mesa completo para aluno portador de deficiência visual e motora (cadeirante), projeto criado pelas alunas Daniela Vergara Ribeiro e Gabriela Fonseca Pereira. E, também, um armário-biblioteca para armazenamento de trabalhos dos alunos, projetado por Rafaele Knabach e Valéria Mendes Silveira. A doação dos móveis finaliza uma proposta lançada pelos professores da disciplina de oficina de projetos — aplicada no terceiro e quarto módulos do curso de design de móveis — aos alunos formados.

    “Todos esses meses de trabalho resultaram em uma grande troca de vivência entre nós”, afirma a estudante Raquel Xavier Gonçalves, aluna do curso de design de móveis. Segundo ela, é importante essa oportunidade de anexar ao currículo algo mais que um simples projeto de sala de aula, com esse tipo de atividade que inclui uma formação cidadã.

    Os alunos elaboraram o projeto dos móveis, que foram confeccionados pela marcenaria do curso. Já a madeira foi cedida pelo próprio Cefet. O diretor geral do Cefet-RS, Antônio Carlos Barum Brod, ressalta que os móveis representam a extensão do Cefet dentro da Escola Louis Braille. “Nos enche de orgulho ver o trabalho dos nossos alunos resultar em algo tão importante, que é a inclusão de pessoas com necessidades especiais”, disse. O diretor também conta que essa é uma atividade de design de inclusão social, onde,  além de métodos objetivos de bom projeto, são levados em consideração aspectos éticos, de cuidado, colaboração e respeito com o outro.

    História — Essa não é a primeira vez que, na conclusão do curso, alunos do design de móveis do Cefet-RS colocam seus serviços à disposição da comunidade. O Hospital da Fundação de Apoio Universitário (FAU), da Universidade Federal de Pelotas, foi um dos contemplados com um carrinho para revistas, há dois anos. “A intenção é fazer com que os alunos englobem todo o conhecimento adquirido em um projeto multidisciplinar”, explica a professora do curso, Marina Loder. Ela lembra que há preocupação em inserir um caráter social no tema proposto. Segundo ela, se os alunos tivessem de desenvolver um projeto fictício seria menos proveitoso. “A situação prática estimula a criatividade, no sentido de trazer soluções aos problemas apresentados, e torna o ato de projetar mais prazeroso”, ensina.

    Sophia Gebrim

  • Com o apoio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e as parcerias da Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Sul e da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, a ONG Nuances realizará, de 23 de maio a 29 de setembro, na capital gaúcha, a 2ª edição do curso Educando para a Diversidade. O curso é dirigido a professores de Porto Alegre e região metropolitana e objetiva incentivar políticas educativas para a promoção dos direitos humanos e da diversidade sexual na educação infantil, fundamental e no ensino médio.

    “A idéia é dar mais um passo para a construção de uma sociedade em que haja a inclusão de gays, lésbicas e travestis, desconstruindo paradigmas e abrindo espaços de discussão, tendo como base o respeito às diferenças”, diz Elisiane Pasini, coordenadora do Projeto Educando para a Diversidade na ONG Nuances. “A Nuances existe há 15 anos. Atua na promoção da livre expressão sexual. Com as parcerias, dirigimos nossa ação para a educação, convencidos de que é o espaço ideal para as transformações sociais. E nos envolvemos na luta por um Brasil sem homofobia”, explica.

    A primeira edição do Educando para a Diversidade ocorreu no fim do ano passado, com a participação de 30 profissionais da educação. O conteúdo consistiu de discussões sobre o acesso à Justiça, os mecanismos de atuação dispostos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, reflexões acadêmicas e intervenções produzidas pelos movimentos sociais.

    “Além desta ação da Nuances, está ocorrendo em Porto Alegre o curso da ONG Somos, com os mesmos princípios e objetivos. As ações estão inseridas no projeto de capacitação e formação de profissionais da educação para a cidadania e diversidade sexual e se constituem em esforço para a implementação do Programa Brasil sem Homofobia”, informou Rogério Junqueira, executor técnico do Programa Brasil sem Homofobia, da Secad.

    “As parcerias com as ONGs são fundamentais. Elas têm experiências no campo da educação para a diversidade sexual. Pela primeira vez, as abordagens de capacitação focam a diversidade sexual como um direito humano, superando concepções onde a diversidade sexual era vista sob a ótica dos riscos para a saúde, discriminação e violência”, disse Junqueira. Mais informações na Nuances, com Elisiane Pasini, no telefone (51) 3286-3325 e na página eletrônica ou na Somos (51) 3286-7136, com Cláudia Benalvo.

    José Leitão

  • Mais de duas mil vagas de cursos de especialização serão oferecidas ainda este ano aos professores interessados em trabalhar com educação profissionalizante voltada para jovens e adultos. A iniciativa faz parte do Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). Está em implementação desde o ano passado e já tem alunos formados.

    A pedagoga Tânia Silva, militante do movimento negro, dá aulas a 30 meninos de rua que têm de 14 a 21 anos. Ela é uma das formandas da primeira turma do curso de especialização oferecido pelo pólo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em parceria com o Ministério da Educação. Tânia acredita que os conhecimentos adquiridos  em sala de aula qualificaram seu trabalho com os meninos de rua. “A especialização modificou minha postura. Antes, eu achava que era uma autoridade. Hoje, sei que os conhecimentos dos alunos são tão importantes quanto os meus”, admitiu.

    Atualmente, 15 pólos em todo o Brasil oferecem o curso gratuitamente. De acordo com a professora Caetana Silva, coordenadora-geral de políticas de educação profissionalizante e tecnológica do MEC, a intenção, além de capacitar os professores para a prática com jovens e adultos, é garantir a implementação de uma política pública estável voltada para a área.

    Em  2007, cinco novos pólos — Piauí, Goiás, Maranhão, Tocantins e Acre — serão integrados ao 15 já existentes. As matrículas devem ter início no segundo semestre deste ano, assim que as aulas das primeiras turmas estiverem concluídas.

    Ana Guimarães Rosa

  • Foto: Rodrigo FahratBebida símbolo do país, uma das mais populares do mundo, o café movimenta um mercado internacional de consumidores. Na França é bebido com chicória, na Áustria é acompanhado com chantilly e na Itália, com tiras de limão. O Brasil é o principal produtor e exportador mundial e o segundo maior consumidor. Por isso, carrega a responsabilidade de desenvolver a produtividade e a qualificação de seus profissionais para atender um mercado mundial competitivo.

    É aí que entra o curso superior de tecnologia em cafeicultura empresarial da Escola Agrotécnica Federal de Machado (EAFM), em Minas Gerais. O curso, que teve início em agosto de 2005, agrega conhecimento e tradição à maior região produtora de café do país, responsável por 70% da renda agrícola da região sul do estado.

    Bom para os estudantes, que garantem um futuro profissional. E podem se valer do prestígio de serem formados em Machado, a capital internacional do café orgânico. Das 300 mil sacas produzidas anualmente no país, 60% são da região sul e sudoeste de Minas. O coordenador do curso, Sérgio Pedine, revela que, além de formar profissionais capacitados, a escola tem um parque tecnológico comparável aos melhores do mundo, responsável pelos cafés especiais gourmet, orgânico e fair trade.

    Foto: Rodrigo FahratApós fazer o curso com duração de três anos, com 2.400 horas, sem considerar o estágio obrigatório e a produção de um trabalho de conclusão, o aluno estará capacitado para elaborar e gerenciar projetos de produção e pós-colheita do café de qualidade, conduzir projetos associativos de produção cafeeira, implantar sistemas de produção sustentáveis de café, manejar de forma racional os sistemas de produção de café, conhecer os sistemas de certificação de café diferenciados. Pedine diz que são 60 vagas anuais, e que a formação da escola está focalizada na pós-colheita, processo em que o café agrega valores e onde são produzidos os cafés especiais. "Demanda que o mercado vem exigindo dos profissionais da área", explica.

    Valor agregado - Os cafés especiais agregam valor ao produto. Este segmento representa 12% do mercado internacional de bebida. Os atributos de qualidade do café cobrem ampla gama de conceitos, desde características físicas, origens, variedades, cor e tamanho. "Assim como os vinhos famosos que têm um preço alto, o café orgânico de Machado agrega valores históricos e tradicionais, o que faz com que tenha um sobrepreço entre 30% e 40% a mais em relação ao café cultivado de modo convencional", afirma.

    A Escola Agrotécnica Federal de Machado fica a 375 quilômetros de Belo Horizonte, 280 quilômetros de São Paulo e 400 quilômetros do Rio de Janeiro. Também existe na região a Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho. Inconfidentes e Bambuí oferecem cursos de tecnologia em cafeicultura empresarial.

    Repórter: Sandro Santos

     

  • Estudantes da educação básica com deficiência ou altas habilidades de 250 escolas de todo o País terão aulas de reforço com professores preparados especialmente para atendê-los. Na primeira semana de dezembro, será encerrado o curso de formação de 500 professores das escolas que dispõem de salas de recursos multifuncionais montadas pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC).

    O curso, de 120 horas, teve início no dia 18, com seis módulos, que abordam temas como deficiência visual, auditiva, mental, física, altas habilidades e superdotação e tecnologia assistiva. A organização é da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas Habilidades (Faders), vinculada à Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul.

    As salas de recursos multifuncionais contam com computadores, impressoras, jogos e materiais pedagógicos. Ali, estudantes com deficiência visual aprendem em braille e os surdos, em libras (língua brasileira de sinais). Deficientes mentais são estimulados a melhorar a capacidade de raciocínio, sem deixar de freqüentar aulas normais. “Como requisito de conclusão do curso, os professores devem elaborar projeto pedagógico para desenvolver nas salas de recursos, de forma a qualificar a oferta do atendimento especializado”, explicou a coordenadora-geral de desenvolvimento da educação especial do MEC, Kátia Barbosa.

    As salas fazem parte de um projeto maior de atendimento, o Programa Educação Inclusiva; Direito à Diversidade, desenvolvido pela Seesp desde 2003. Naquele ano, os 144 municípios-pólo indicaram as escolas que receberiam as salas e outros 20 municípios de abrangência nos quais o programa é desenvolvido. Três anos depois, 4.644 municípios são atendidos. No próximo ano, outras 300 salas serão equipadas, segundo Kátia Barbosa.

    Alexandre Marino

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    Educadores que trabalham com crianças e adolescentes nas escolas públicas brasileiras têm, este ano, oportunidade de conhecer, discutir, tirar dúvidas e trocar informações com especialistas sobre a prevenção do uso de drogas. O curso, gratuito e a distância, é oferecido pelo Ministério da Educação e pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) em parceria com a Universidade de Brasília (UnB).

    Têm prioridade para fazer o curso professores que lecionam de 5ª a 8ª série do ensino fundamental e, também, do ensino médio. A inscrição é individual, mas cada escola que decidir participar deve formar um grupo de cinco a dez educadores (professor, diretor, coordenador, servidor), que passam a constituir o núcleo de prevenção do uso de drogas e, ao final do curso, apresentarão um projeto para a realidade daquela escola.

    O objetivo do MEC e da Senad é formar educadores capazes de desenvolver programas de prevenção ao uso de drogas, detectar comportamentos de risco na escola, abordar adequadamente crianças, adolescentes e encaminhar alunos e familiares para a rede de serviços existente no município.

    O curso tem 120 horas, duração de quatro meses e certificado de extensão universitária expedido pela UnB. Os participantes receberão, em casa, um DVD com 16 filmes de curta duração abordando os temas do curso e um livro com textos e exercícios.

    Dúvidas – Na UnB, cem tutores estarão à disposição dos cursistas para tirar dúvidas por correio eletrônico e auxiliá-los no estudo dos conteúdos, no diagnóstico da situação da escola e da comunidade e na elaboração do projeto final. O coordenador do curso na Senad, Aldo da Costa Azevedo, diz que o material a ser entregue aos professores traz desde o conceito de adolescente, seu papel na escola e na comunidade, a relação professor-aluno, até a abordagem dos tipos de drogas e sua influência no comportamento dos jovens.

    A ficha de inscrição estará disponível a partir desta quarta-feira, 11, na página eletrônica da UnB, até o próximo dia 30. O início do curso está previsto para 15 de novembro.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O Ministério da Educação vai capacitar 7,1 mil profissionais para trabalhar com a questão do abuso sexual nas escolas. O material do curso, que será ministrado a distância, com períodos presenciais, é desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

    Todas as diretrizes do curso serão definidas no seminário de integração das universidades parceiras do Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil no Território Brasileiro (Pair) e do Projeto Escola que Protege. O encontro tem início nesta quarta-feira, dia 15, e se estenderá até sexta-feira, 17, no Eron Brasília Hotel.

    O objetivo principal do seminário é promover o intercâmbio das ações das universidades na expansão das metodologias do Pair e do Escola que Protege. Promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), o encontro é realizado com a parceria dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Saúde, da Justiça, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Instituto Companheiros das Américas.

    Participarão do seminário representantes de 17 universidades federais e quatro estaduais. “Nos municípios nos quais será implantado o projeto Escola que Protege, trabalharemos com as competências locais. As instituições desenvolverão a capacitação presencial”, explicou a coordenadora do programa, Vera Rodrigues.

    Confira a programação

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Iniciar a formação no Rio Grande do Sul, terminá-la no Rio de Janeiro e receber o certificado em Santa Catarina. O que parece sonho já é realidade para 75 professores guaranis-embiás de cinco estados das regiões Sul e Sudeste. Eles participam do magistério de nível médio criado pelo Ministério da Educação.

    O curso neste formato, inédito no País, está centrado na territorialidade, que significa respeito à mobilidade entre as áreas nas quais os guaranis habitam no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, no Espírito Santo e no Rio de Janeiro. Esse respeito, explica o coordenador de educação escolar indígena do MEC, Kleber Gesteira, representa o reconhecimento do Estado brasileiro ao modo de vida indígena. Para a maioria dos povos indígenas, não há sentido na divisão geográfica entre regiões, estados e municípios, conforme determina a Constituição. No caso dos guaranis, seu território é a área onde vivem os parentes, o que lhes permite mudar os filhos de escola, trabalhar e comercializar produtos no local onde se encontram. O respeito à territorialidade, diz Gesteira, é uma reivindicação comum de todos os povos do Brasil.

    Para criar o curso de magistério, que forma professores indígenas para lecionar da primeira à quarta série do ensino fundamental, o MEC e seus parceiros firmaram, em 2004, o Protocolo Guarani, que possibilita, a um professor, por exemplo, iniciar o curso em Santa Catarina e concluí-lo no Espírito Santo. Essa mobilidade de estudo e de trabalho do professor é assegurada pelas secretarias estaduais de educação dos cinco estados que integram o protocolo. O resultado do modelo, iniciado em 2004 — vai até 2008 —, é excelente, avalia Gesteira. Em três anos de curso, nenhum professor desistiu. O curso é realizado em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai), com as secretarias estaduais de educação de cinco estados e com o povo guarani-embiá.

    Currículo — O currículo do curso também atende características dos guaranis - estudo, pesquisa e produção em todas as áreas do conhecimento, de forma concomitante. Quando abordam a geografia, por exemplo, os professores pesquisam os territórios por onde o povo passou e as áreas que ocupa hoje, desenham mapas das aldeias e produzem livros para ensinar os alunos. O currículo compreende etno-história, etnogeografia, língua guarani, ciências indígenas, bilingüismo e legislação das escolas indígenas. Paralelamente a cada disciplina, os cursistas desenvolvem pesquisas específicas em áreas de interesse pessoal, tais como artesanato, plantas medicinais e saberes dos velhos.

    Com duração de cinco anos, o curso tem duas etapas presenciais por ano, sempre em um estado diferente, com a presença dos 75 professores. Tem ainda etapas descentralizadas em cada estado, com os cursistas locais, e estudos e pesquisas nas aldeias, com orientação de tutores. Os professores continuam a dar aulas normalmente enquanto participam do curso.

    O certificado de conclusão será emitido por uma escola normal de ensino médio, sob a coordenação do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina. Parte dos cursistas, explica a coordenadora do curso, Márcia Moraes Blanck, receberá certificado de professor bilíngüe guarani-português e outra parte apenas de magistério de nível médio.

    O povo guarani está presente também na Argentina, no Uruguai, na Bolívia e no Paraguai. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes a 2003 indicam que a população guarani no litoral do Brasil é de seis mil habitantes. A língua é o guarani, da família tupi-guarani.

    Ionice Lorenzoni

  • Foi empossado nesta quarta-feira, em Brasília, o diretor do Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica (Cefet) de Rio Pomba (MG), Mário Sérgio Costa Vieira. O diretor foi reconduzido ao cargo pelo secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco. Um de seus desafios é um inovador curso de mestrado em agroecologia, em fase de implantação.

    Há apenas quatro anos, o Cefet de Rio Pomba oferecia quatro cursos técnicos e um superior. Hoje a população do município e dos arredores conta com 10 cursos técnicos e sete superiores, além de cinco cursos de pós-graduação.

    O curso de agroecologia do Cefet é o único do país. A nova especificação busca alternativas para produzir alimentos de maneira mais saudável. “Procuramos respeitar as regras da natureza e não usar agrotóxicos, por exemplo”, explicou Mário Sérgio Costa Vieira. A área é inovadora. O curso de mestrado em agroecologia deve estar disponível até o final de 2010.

    Assessoria de imprensa da Setec

  • O curso Mídias na Educação, desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed), definiu as quatro universidades que coordenarão a produção de conteúdo para os módulos sobre rádio, TV, informática e material impresso. As federais de Pernambuco (UFPE), Ceará (UFC), Rio Grande do Sul (UFGRS) e Alagoas (Ufal) vão auxiliar o Ministério da Educação a capacitar, a partir do dia 25 de outubro, dez mil professores para o uso dos meios de comunicação no processo de ensino-aprendizagem.

    A escolha das universidades foi motivada por suas experiências em EAD, na utilização do ambiente de aprendizado e-ProInfo – desenvolvido pela Seed – e na realização de projetos em parceria com o MEC. As coordenadoras agruparão as instituições de ensino superior responsáveis pela produção de conteúdo e adaptarão este material para a internet.

    Consciente do papel de indutor de políticas públicas em EAD e de disseminador de cultura na área, o Departamento de Produção e Capacitação em Programas de Educação a Distância o (DPCEAD/Seed) convidou instituições de ensino superior (IES) a participar da elaboração e da implementação dos módulos do programa. Ao todo, 27 universidades se candidataram a coordenar o programa e 23 se habilitaram a desenvolver conteúdo.

    “A estruturação em unidades modulares, com duração de 15 horas, oferece uma oportunidade ímpar de colaboração entre universidades com  experiência nas diversas mídias e outras, menos experientes, permitindo, em longo prazo, o domínio coletivo da cultura necessária à realização de programas de maior duração em EAD”, explica Leila Lopes, coordenadora-geral de capacitação e formação em educação a distância da Seed.

    Nos dias 29 e 30 de setembro, a Universidade de Brasília (UnB), que será a instituição responsável pela implementação do módulo introdutório do curso, vai reunir os 27 coordenadores estaduais do programa para que eles conheçam o curso dentro do ambiente e-ProInfo. Quando voltarem a seus estados de origem, eles multiplicarão esse conhecimento para os 178 tutores que auxiliaram os alunos durante o curso.

    A Seed manteve um diálogo com as IES para definir processos e responsabilidades de modo a viabilizar a realização do curso. Nas reuniões com as universidades coordenadoras foram discutidos os aspectos referentes ao acesso aos recursos envolvidos, definidas estratégias de implantação do programa nas instituições, detalhada a metodologia e os procedimentos decorrentes, estabelecidas as etapas necessárias tanto à elaboração quanto à implementação do programa e definir estratégias para superar as limitações existentes nas IES para programas em EAD que ultrapassem conceitos mais tradicionais de oferta de cursos.

    O curso – O programa Mídias na Educação é uma estratégia da Seed para harmonizar as capacitações de professores para alguns de seus programas como TV Escola, ProInfo e Rádio Escola. As aulas vão abordar as diferentes tecnologias da informação e da comunicação – TV, informática, rádio e impressos –, promovendo a integração de linguagens no processo de ensino e aprendizagem e colaborando para a formação de um leitor crítico e criativo, capaz de produzir nas diversas mídias. “O objetivo é que o professor aplique esse conhecimento em seu desenvolvimento pessoal e profissional, assim como no cotidiano da sala ou da gestão educacional”, explica o titular da Seed, Ronaldo Mota.

    Em 25 de outubro, será lançado o módulo introdutório do curso, o primeiro de seis módulos, divididos em um percurso pedagógico de 120 horas de duração. Para ter acesso às aulas, os alunos utilizarão o ambiente colaborativo na internet e-ProInfo. Cerca de 30 universidades serão parceiras na produção, implementação, tutoria e certificação do curso, que se destina, preferencialmente, aos educadores da educação básica, incluindo educação especial, de jovens adultos e os técnicos das secretarias de educação.

    As 10 mil vagas oferecidas para o projeto-piloto foram divididas por todos os estados brasileiros. Ficou a cargo das secretarias de educação a escolha dos professores que serão matriculados. Os critérios para a divisão das vagas foi resultado do cruzamento de informações entre dados do censo escolar, a respeito dos números de escolas e de funções docentes, e o quantitativo de escolas com acesso à internet. “Com esse curso pretendemos desenvolver culturas de educação a distância na maioria das universidades”, ressalta Leila Lopes de Medeiros.

    Em 2006, além da oferta dos demais módulos, está prevista uma versão baseada em material impresso e vídeos, pela TV Escola, democratizado o alcance do programa. “Planeja-se, também, uma continuidade com oferta de novos conteúdos, permitindo a certificação em nível de aperfeiçoamento, promovendo uma cultura de educação continuada uma cultura continuada entre os educadores”, observa Ronaldo Mota. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Os 19 estados que aderiram ao Programa Projovem Campo – Saberes da Terra devem concluir este mês a matrícula de 35 mil jovens agricultores e cadastrá-los no sistema do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do MEC que repassa recursos para o programa. Para fazer o cadastro, cada estado recebeu uma senha.

    O ProJovem Campo – Saberes da Terra foi criado para qualificar agricultores com idade entre 18 e 29 anos, alfabetizados, mas que não tenham concluído o ensino fundamental. O curso tem duração de dois anos na modalidade educação de jovens e adultos, formação que integra teoria e prática, tendo como eixos a agricultura familiar e a sustentabilidade. Dos 35 mil agricultores a serem atendidos no período de 2009 a 2010, 21 mil vivem nos nove estados da região Nordeste.

    De acordo com Eduardo D’Albergaria Freitas, especialista em políticas públicas da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), os meses de janeiro e fevereiro serão utilizados pelas secretarias estaduais de educação e pelas 19 universidades parceiras do programa para os preparativos que antecedem o início do curso, previsto para março.

    No caso das universidades, elas vão começar a formação dos 4.688 educadores e 240 coordenadores de turmas indicados pelas secretarias estaduais. A preparação dos educadores e coordenadores tem carga horária de 360 horas e transcorre durante dois anos. Para desenvolver a formação, as universidades recebem do MEC R$ 5.700,00 por educador e por coordenador. Aos estados, o FNDE transferiu, em novembro de 2008, R$ 42 milhões, recursos destinados a uma série de ações, entre elas, a matrícula e montagem das turmas. A verba total para os estados soma R$ 84 milhões.

    Parceria – O ProJovem Campo – Saberes da Terra é uma ação do governo federal desenvolvida em parceria com as secretarias estaduais de educação e com uma rede de universidades públicas. A oferta de formação a jovens agricultores com pouca escolaridade reúne os ministérios da Educação, Desenvolvimento Agrário, Trabalho e Emprego, Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Secretaria-Geral da Presidência da República.

    Em 2008, as vagas foram distribuídas entre os estados que aderiram ao programa, que incluem os Territórios da Cidadania definidos em 2007, e os 12 estados que participaram do projeto-piloto Saberes da Terra, em 2005, que foi o embrião do Projovem Campo. Durante a formação, o aluno recebe um auxílio financeiro de R$ 100, a cada dois meses, que deve ser retirado com o cartão social nas agências do Banco do Brasil, mas deve também ter 75% de freqüência para receber o recurso e o certificado.

    D’Albergaria Freitas explica que para atender as peculiaridades dos jovens agricultores, o curso será no sistema de alternância tempo-escola (aulas presenciais) e tempo-comunidade (pesquisa, estudo e prática agrícola), com duração total de 2.400 horas, das quais 1.800 horas na sala de aula. O currículo do Projovem Campo – Saberes da Terra aborda cinco temas: sistemas de produção e processo de trabalho agrícola; desenvolvimento sustentável e solidário; economia solidária; cidadania, organização social e políticas públicas; agricultura familiar, etnia, cultura e identidade. Além da temática profissional, os agricultores vão estudar linguagens, ciências exatas, formação humana e profissional. Para dar sustentação ao programa, a Secad vai distribuir sete cadernos para uso dos educadores e cinco cadernos para os alunos.

    Vagas – As 35 mil vagas foram distribuídas entre estados das cinco regiões: Nordeste, 21 mil; Norte, 5.300; Sudeste, 4 mil; Sul, 2.700; e Centro-Oeste, 2 mil. A tabela mostra a relação dos estados, das universidades, alunos, turmas, educadores e coordenadores.

    Ionice Lorenzoni

  • Entre os dias 26 e 30 deste mês, a Secretaria de Educação a Distância realizará em Salvador (BA) um encontro de capacitação do Programa de Formação de Professores em Exercício (Proformação) para profissionais de São Tomé e Príncipe.  

    Com o apoio da secretaria estadual de educação da Bahia, professores das agências formadoras de Gandu, Barreiras, Vitória da Conquista e Feira de Santana vão trocar experiências e participar de atividades de socialização com os docentes de São Tomé e Príncipe. A delegação estrangeira terá a oportunidade de conhecer Salvador e a influência da cultura africana na cidade. A agenda do encontro inclui visita à agência formadora de Feira de Santana, onde os professores dos dois países compartilharão as práticas do programa.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação a Distância

  • O primeiro curso para revisão de textos em braile no país vai ser realizado na segunda-feira, 14, no Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro. A Secretária de Educação Especial (Seesp/MEC) e também presidente da Comissão Brasileira de Braille, Cláudia Dutra, participa da abertura do curso que vai capacitar 52 professores de educação básica deficientes visuais e usuários do sistema braile.

    Os professores capacitados irão atuar nos centros de apoio pedagógico para atendimento às pessoas com deficiência visual e núcleos de apoio pedagógico à produção braile implantados pela Seesp/MEC em todo o país. Atualmente, é grande a necessidade de revisores nestes locais, bem como de adaptadores e transcritores de livros didáticos para o braile, com vistas à inclusão dos alunos com deficiência visual no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

    Entre as disciplinas a serem ministradas encontra-se a aplicação correta dos códigos braile em vigor: Grafia Braille para a Língua Portuguesa, Código Matemático Unificado e Grafia Química Braille para uso no Brasil. O curso terá duração de 10 dias e conta com a parceria da União Brasileira de Cegos e do Instituto Benjamin Constant.

    Murilo Milhomem

  • Resultado de um convênio firmado com a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Maranhão oferecerá, a partir deste semestre, o curso técnico em ferrovias, com 40 vagas anuais. Será o segundo do gênero no Brasil — o primeiro foi oferecido pelo Cefet do Espírito Santo. O objetivo é preparar profissionais para atuar nas mais diversas áreas de transportes.

    Com duração de dois anos, o curso oferecerá aos estudantes a oportunidade de realizar um estágio curricular na CVRD. A empresa está investindo R$ 720 mil no curso, que será ministrado por professores do próprio Cefet.

    O diretor-geral do Cefet-MA, José Ferreira Costa, destaca que a união de duas instituições de renome, como o Cefet e a CVRD, garante credibilidade ao curso e explica o sucesso junto à população. “A companhia é uma das maiores empresas do País. O Cefet é uma instituição tradicional, com 97 anos de história”, afirmou. Segundo Costa, credenciais como essas atraem os jovens que buscam uma formação de qualidade e a inserção no mercado de trabalho. “Especialmente em um setor tão importante para a economia maranhense como o de ferrovias”, salientou.

    O curso técnico em ferrovias será composto por quatro módulos. Como forma de complementar a formação teórica, a programação inclui estágio curricular na CVRD. Ao final desse período, os técnicos em ferrovias estarão aptos a atuar nas áreas de fundamentos, gestão, operação, controle e manutenção de linhas férreas, entre outras habilidades.

    As provas do processo seletivo para o curso estão marcadas para o dia 25 próximo. Mais informações na página eletrônica do Cefet-MA ou pelo telefone (98) 3218-9000.

    Sophia Gebrim

  • O Ministério da Educação recebe até 8 de março inscrições de entidades públicas e privadas, sem fins lucrativos, que desejam concorrer ao Projeto Inovador de Cursos, o PIC, em sua quinta edição. Este ano, o MEC dispõe de R$ 3,5 milhões em troca da oferta de cursos pré-vestibulares para alunos carentes, afrodescendentes e indígenas.

    Cada instituição ou consórcio de entidades só pode concorrer com um projeto de curso pré-vestibular para até 60 alunos − desde que pelo menos 51% das matrículas sejam de afrodescendentes e indígenas. O teto máximo de financiamento por entidade é de R$ 54 mil, que serão repassados em quota única mediante assinatura de convênio. A duração do curso é de nove meses com, pelo menos, 900 horas. É de responsabilidade da instituição selecionar os alunos cumprindo critérios de inclusão. O objetivo do Projeto Inovador de Cursos é abrir oportunidades a alunos pobres, afrodescendentes e indígenas para complementar os conhecimentos adquiridos no ensino médio e ampliar as condições de acesso e permanência na educação superior.

    De acordo com a coordenadora pedagógica do projeto, Renata Melo Rosa, da Diretoria de Educação para a Cidadania e Diversidade da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), os recursos do MEC têm aplicação pontual: pagamento de bolsas-auxílio de R$ 40,00 a R$ 60,00 por mês para manutenção do aluno; remuneração de coordenadores e professores do curso; compra de material didático e manutenção de equipamentos; e para custear atividades de acesso dos alunos a bens culturais. O edital de seleção PIC nº 1/2007 está no Diário Oficial da União de 8 de fevereiro, Seção 3, páginas 43 a 45.

    Trajetória — O PIC foi criado em 2002 dentro do Programa Diversidade na Universidade, mas o projeto-piloto só foi executado em 2003,e foi remodelado em 2004. Os cursinhos, em 2005, tinham carga horária entre 400 horas (tipo intensivão) e 900 horas, mas os avaliadores constataram que os cursos de curta duração foram pouco eficientes. Desde o início de 2006, todas as instituições são obrigadas a oferecer cursos de 900 horas. Mesmo com o aumento da carga horária, diz Renata, o ingresso dos alunos do PIC no ensino superior ainda é baixo − entre 18 e 20%. Na tabela, a evolução do número de estados, matrículas e recursos:

    Ano

    Estados no projeto Nº alunos beneficiados Recursos em R$
    2003/2004 RJ, SP, PA, RS, MA, BA, MT, MG, MS 3.645 1.955.030,00
    2004/2005 RJ, SP, RS, MA, BA, MG, MS 5.370 2.922.098,00
    2006 RJ, SP, PA, RS, MA, BA, MT, MG, MS, CE, PE, PB 4.003 3.602.700,00
    Totais   13.018 8.479.828,00

    Ionice Lorenzoni

     

  • O maior especialista mundial em ecofisiologia de cactos, o professor emérito da Universidade da Califórnia (Estados Unidos), Park Nobel, ministra curso na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), até sábado, 20. O curso é uma realização do programa Escola de Altos Estudos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC). Alunos e pesquisadores da UFRPE e de outras universidades do Nordeste assistem às aulas.

    “A ecofisiologia vegetal relaciona aspectos ecológicos com a fisiologia de plantas”, afirma o professor do Departamento de Zootecnia da UFRPE, José Carlos Dubeux, responsável pela realização do curso. “As cactáceas são muito importantes para o semi-árido brasileiro”. Segundo Dubeux, as aulas acrescentam conhecimentos à comunidade acadêmica brasileira. O curso é gravado em áudio e vídeo e estará disponível.

    Para Dubeux, a Escola de Altos Estudos é um excelente programa, pois permite a vinda de pesquisadores ou professores de renome para darem cursos de curta duração, beneficiando mais estudantes. “Novas idéias sempre aparecem durante um curso desta natureza”, diz. “Isso contribui para melhoria da pós-graduação brasileira”.

    A Escola de Altos Estudos foi criada para estimular a cooperação acadêmica e o intercâmbio internacional em cursos e programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado. As inscrições ficam abertas o ano todo. Saiba mais sobre a Escola de Altos Estudos na página eletrônica da Capes.

    Fátima Schenini

  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em parceria com as secretarias especiais de Políticas para as Mulheres (SPM), de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e o Conselho Britânico iniciaram na quinta-feira, 11, em Porto Velho (RO), o curso em Gênero e Diversidade na Escola para formar 1.200 profissionais de educação em gênero, relações étnico-raciais e orientação sexual.

    Na primeira etapa, o curso ocorrerá em Porto Velho (RO), Maringá (PR), Nova Iguaçu (RJ), Niterói (RJ), Dourados (MS) e Salvador (BA) e terá 40 horas de aula presencial e 160 horas de ensino on-line. A idéia é de expandi-lo para todo o país até o final do ano.

    O curso conta também com a participação do Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (Clam) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) que selecionou cerca de 30 tutores, responsáveis por acompanhar diretamente as atividades dos cursistas por meio do programa e-ProInfo da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC).

    Segundo Rosiléa Wille, coordenadora-geral de Articulação Institucional da Secad, o curso tem como principal objetivo desenvolver a capacidade crítica de profissionais da educação pública, para que compreendam e se posicionem diante dos princípios dos direitos humanos e do respeito à diversidade. “O curso trabalha de forma transversal os temas de relações raciais, orientação sexual e gênero. Assim, pretende-se fornecer elementos para que o educador respeite e valorize a diversidade do povo brasileiro e dos direitos humanos”, acredita.

    Acordo – Na próxima semana, será assinado um acordo de cooperação entre os órgãos envolvidos no projeto do curso de Gênero e Diversidade na Escola. A assinatura do acordo contará com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Educação, Fernando Haddad, das ministras Nilcéa Freire e Matilde Ribeiro, do representante do Conselho Britânico, Hector Campbell Munro, além de governadores, prefeitos e secretários de educação estaduais e municipais envolvidos na primeira etapa do curso.

    Ivonne Ferreira

  • O Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar da Universidade de Brasília (Cecane/UnB) inicia na segunda-feira, 1° de outubro, curso para 120 secretários e subsecretários de educação e coordenadores de alimentação escolar de municípios da região Norte. O curso vai até terça-feira, 2, e será realizado no Hotel San Marco, em Brasília.

    Serão abordados no encontro os temas segurança alimentar e nutricional, direito humano a uma alimentação adequada e o trabalho desenvolvido pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Os participantes também vão conhecer as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    Técnicos do FNDE expõem sobre outros programas da autarquia, como o Dinheiro Direto na Escola, o de Apoio ao Transporte do Escolar e o Caminho da Escola. Serão detalhados, ainda, aspectos da execução do Pnae, como o controle social, as licitações e as prestações de contas dos recursos recebidos pelo programa.

    Este é o segundo curso oferecido pelo centro de nutrição da Universidade de Brasília para esse público. O primeiro, realizado entre 24 e 25 de setembro, contou com a participação de 130 pessoas de municípios da região Centro-Oeste e do estado do Espírito Santo. A escolha dos municípios leva em conta o baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a existência de denúncias relacionadas à execução do Pnae no município e a falta de prestação de contas dos recursos já recebidos.

    Centros colaboradores — Os centros colaboradores em alimentação e nutrição escolar são fruto de parcerias firmadas entre o FNDE e instituições federais de ensino superior. Além de dar apoio técnico e operacional na gestão do Pnae ao FNDE, aos estados e aos municípios, os centros realizam pesquisas e desenvolvem projetos relacionados à alimentação e à nutrição dos estudantes das redes públicas de ensino.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • O Ministério da Educação, em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), realiza de 31 de outubro a 8 de dezembro cinco encontros do Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime). São 1.309 vagas exclusivas para secretários municipais de educação do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais.

    O objetivo do programa é informar e formar os dirigentes para fortalecer seu trabalho na gestão pública. Cada encontro tem duração de 40 horas distribuídas em quatro dias de atividades onde os secretários vão discutir temas como a qualidade da educação, democratização da gestão, educação e desenvolvimento. A dinâmica prevê oficinas, palestras, avaliações e trocas de experiências. As inscrições estão abertas e devem ser feitas até cinco dias antes do início do curso na página eletrônica do Pradime. O programa é desenvolvido conjuntamente pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) e as seções estaduais da Undime.

    Calendário – O primeiro curso, com 248 vagas, será oferecido em Passo Fundo (RS), de 31 de outubro a 3 de novembro; em Belo Horizonte (MG) será de 7 a 10 de novembro, com 369 vagas; no Paraná serão dois cursos: em Curitiba, de 14 a 17 de novembro, com 200 vagas, e em Foz do Iguaçu, de 28 a 30 de novembro, com 249 vagas; em Florianópolis (SC) será de 5 a 8 de dezembro, com 243 vagas.

    De setembro de 2005, quando o Pradime foi criado, a junho de 2006, o MEC e a Undime realizaram 21 encontros presenciais, com a participação de 2.800 secretários.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Os 20 mil professores de 5ª a 8ª série do ensino fundamental e do ensino médio das redes públicas selecionados para participar do 1º Curso de Prevenção de Drogas começam a receber nesta quarta-feira, 20, um kit contendo um livro com textos e exercícios, um DVD com 16 filmes de curta duração e um caderno de orientação das atividades. Participaram da seleção 33 mil professores de todos os estados.

    O curso, gratuito e a distância, começa no dia 15 de janeiro. É promovido pelo Ministério da Educação e pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). Durante quatro meses, os professores terão a oportunidade de conhecer, discutir, tirar dúvidas e trocar informações com especialistas sobre a prevenção do uso de drogas.

    Os cursistas terão à sua disposição 100 tutores da UnB para auxiliá-los no estudo dos conteúdos, no diagnóstico da situação da escola e da comunidade e na elaboração do projeto final. O curso tem 120 horas e certificado de extensão universitária expedido pela UnB.

    Formação − De acordo com a técnica pedagógica da Secretaria de Educação Básica, Marlúcia Delfino Amaral, cada um dos 20 mil professores receberá um kit, mas eles farão sua formação em equipe, em cada escola. O objetivo, explica, é constituir um núcleo escolar de prevenção do uso de drogas e, ao final do curso, a equipe apresentará um projeto para a sua realidade.

    O objetivo do MEC e da Senad é formar educadores capazes de desenvolver programas de prevenção ao uso de drogas, detectar comportamentos de risco na escola, abordar adequadamente crianças, adolescentes e encaminhar alunos e familiares para a rede de serviços existente no município. O material que os professores receberão traz desde o conceito de adolescente, seu papel na escola e na comunidade, a relação professor-aluno, até a abordagem dos tipos de drogas e sua influência no comportamento dos jovens.

    Ionice Lorenzoni

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