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  • Nesta segunda-feira, 8, é comemorado o Dia da Alfabetização. Indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2006 mostram que a taxa de analfabetismo de jovens e adultos no Brasil tem a maior velocidade de queda dos últimos vinte anos. A taxa de analfabetismo absoluto no país está em 10,2%. Há dez anos, era de 13,8%.

    Esse resultado vem da combinação de políticas de alfabetização e educação de jovens e adultos (pessoas de 15 anos de idade ou mais), especialmente no Nordeste, e de políticas para a educação básica, como afirma o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, André Lázaro. “O esforço do Ministério da Educação não é por um ato mecânico, ou seja, ensinar a pessoa simplesmente a ler e escrever o próprio nome. É criar condições para que o sujeito exerça plenamente sua cidadania, por meio do domínio da leitura e da escrita”, enfatiza.

    Segundo Lázaro, o problema do analfabetismo no Brasil tem duas dimensões. A primeira delas se refere à população de 15 anos ou mais que não teve acesso, permanência ou sucesso na alfabetização – são cerca de 14 milhões de jovens e adultos que não dominam a leitura nem a escrita. A segunda é relativa ao ingresso de jovens analfabetos com 15 anos nesse universo. “O problema precisa ser visto nessas duas dimensões porque implica em duas políticas complementares”, explica.

    De acordo com o secretário, uma das ações é deter o aumento de analfabetos que saem do sistema escolar, ou seja, as crianças e jovens que chegam a freqüentar a escola, mas saem sem aprender. “Isso implica em políticas para a educação básica que o Plano de Desenvolvimento da Educação [PDE] está enfrentando com muita clareza, com a Prova Brasil e a Provinha Brasil”, diz. “Estes instrumentos ajudam as escolas e sistemas de ensino a identificar deficiências no domínio da leitura e da escrita e sanar o problema logo cedo.”

    A outra ação, voltada às pessoas com 15 anos ou mais que não conseguiram se alfabetizar, é o Brasil Alfabetizado. Lázaro explica que o programa cria oportunidades de atendimento a essa população e, em seguida, de ingresso em turmas de educação de jovens e adultos, dando continuidade aos estudos. “O destaque vai para o Fundeb, fundo da educação básica, que também financia a educação de jovens e adultos, o que não ocorria até 2006. Portanto, creio que estamos enfrentando com seriedade e foco as duas dimensões que acabaram gerando as elevadas taxas de analfabetismo do Brasil”, ressalta.

    Em 2007, o Brasil Alfabetizado alcançou 1.076 dos 1.103 municípios prioritários cujos índices de analfabetismo eram de 35% ou mais. Nesse ano, foram cadastrados 90 mil alfabetizadores e 1,3 milhão de jovens e adultos que não sabiam ler e escrever. Para 2008, o foco prioritário do programa são 1.900 municípios com índice de analfabetismo superior a 25%. A ação é realizada em todo o Nordeste e nos estados do Pará, Minas Gerais, Acre e Tocantins. A meta é atender, pelo menos, 1,3 milhão de pessoas em salas de aulas e cadastrar 86 mil alfabetizadores.

    Com o atual desenho do programa, o MEC ampliou o tempo de inscrição dos alfabetizandos, alfabetizadores e para ativação das turmas. A razão, segundo Lázaro, é a necessidade de mobilizar mais analfabetos. “Não é uma tarefa simples. Se abrir um posto de saúde hoje, já tem fila no dia seguinte. Se abrir uma turma de alfabetização não haverá fila, porque o analfabeto, em geral, tem vergonha de reconhecer essa condição.” Na visão do secretário, é preciso criar um ambiente acolhedor e motivador para aqueles que desejam ser alfabetizados.

    A partir do PDE, o Brasil Alfabetizado conta com reforço, como o Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA), o Olhar Brasil – parceria entre os ministérios da Educação e da Saúde para identificar problemas de vista – e o concurso Literatura para Todos, que seleciona obras originais destinadas ao público recém-alfabetizado. “Há, de fato, um esforço de superação do analfabetismo, que já está na agenda pública da União, dos estados e dos municípios”, destaca Lázaro.

    Letícia Tancredi

  • As inscrições para o Prêmio Educar para a Igualdade Racial: Experiências de Promoção da Igualdade Racial-Étnica no Ambiente Escolar estão abertas até 15 de abril. Professores que desenvolveram atividades entre 2003 e 2005 podem participar. Serão premiados educadores de quatro categorias: educação infantil, ensino fundamental I e II e ensino médio. O prêmio é promovido pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e da Desigualdade (Ceert).

    A expectativa é de que aproximadamente 500 professores façam a inscrição. Segundo Júlia Rosemberg, coordenadora do programa de Educação do Ceert, um dos objetivos deste prêmio é garantir a representatividade de todos os estados no concurso. “Por isso, fazemos aqui uma chamada pública aos profissionais de educação do Acre, Roraima, Maranhão, Piauí, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Distrito Federal. Ainda não registramos a participação de professores destes estados”. Também é pequeno o registro de experiências desenvolvidas na educação infantil.

    O concurso, em sua terceira edição, tem como objetivo dar continuidade ao processo de qualificação dos professores na temática racial-étnica, de modo a subsidiá-los na implementação da LDB/Lei nº 10.639/2003. As edições anteriores contaram com a participação de 524 experiências educacionais de todo o país. As 32 finalistas foram publicadas no catálogo Educar para a Igualdade Racial.

    Premiação – Os três primeiros colocados de cada categoria serão premiados em dinheiro: R$ 9 mil para o primeiro lugar, R$ 5 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro. Os 12 trabalhos premiados também receberão publicações da Ceert e revistas que tratam do mesmo segmento. A premiação ocorrerá no segundo semestre deste ano.

    As inscrições devem ser feitas pela internet ou pelos Correios, para o endereço: Centro de Estudos das Relações de Trabalho e da Desigualdade (Ceert) – Rua Duarte de Azevedo, 737, Santana, São Paulo (SP). O CEP é 02036-022. Deve ser enviado, também, o relato da experiência, conforme roteiro de apresentação do trabalho, disponível na página eletrônica do Ceert. Mais informações pelos telefones (11) 6978-8333 e 6950-3684 ou pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Raquel Maranhão Sá

  • No Amazonas, dos 62 municípios, oito deixaram de repassar ao Ministério da Educação as informações sobre a freqüência de todos os alunos matriculados na rede pública. O prazo de entrega da informação, fundamental para o repasse de recursos aos estudantes beneficiados pelo programa Bolsa-Família, expirou no dia 19 de junho.

    Das 250.039 crianças beneficiárias do Bolsa-Família, 175.013 tiveram a freqüência total escolar informada, ou seja, assistiram a mais de 85% das aulas, uma condição exigida pelo programa, e 3.496 alunos tiveram freqüência inferior a essa porcentagem. Não foram localizados 23.532 estudantes e não há informações sobre outros 47.998.

    Em todo o país, do total de 12.975.071 crianças incluídas no programa, 174.721 tiveram registro de baixa freqüência no primeiro trimestre – inferior a 85% dos dias letivos. “O resultado é o melhor alcançado até hoje”, disse o secretário executivo adjunto do MEC, Jairo Jorge. “Se o compararmos com o quarto trimestre de 2002, o máximo de informação alcançado foi de 1.670 municípios, contra os 5.320 que temos agora”, disse.

    Exigências – Jairo Jorge destaca que a Resolução MEC nº 6, de 22 de abril passado, exige das prefeituras os registros de freqüência para que os municípios possam pleitear, também, recursos dos programas do ministério. “Os municípios que deixam de informar a freqüência perdem a prioridade na hora de receber os recursos oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Apenas 4% encontram-se nessa situação”, explicou.

    O resultado da apuração da freqüência escolar é encaminhado pelo MEC ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que utiliza os dados para a execução do Bolsa-Família. As sanções ou conseqüências do não-cumprimento das condições impostas pelo programa são atribuições do MDS.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Uma das maiores expressões brasileiras do movimento literário conhecido como parnasianismo foi sem dúvida Olavo Bilac. O poeta que primava pelo preciosismo rítmico e vocabular e pela preferência por estruturas fixas, como os sonetos, está disponível no portal Domínio Público.

    De acordo com a Academia Brasileira de Letras (ABL), as poesias de Bilac – ricas pelo culto ao estilo e pela pureza da forma e da linguagem – eram declamadas em toda parte durante as duas primeiras décadas do século 20. O autor foi um dos fundadores da ABL, ao criar a Cadeira nº 15, que tem como patrono Gonçalves Dias.

    Nacionalista, Olavo Bilac, dedicou-se a campanhas cívicas e na poesia tornou célebre seu amor à língua portuguesa, expresso em vários poemas, como no famoso Profissão de Fé, uma das obras oferecidas pelo Domínio Público.

    “Invejo o ourives quando escrevo:
    Imito o amor
    com que ele, em ouro, o alto relevo
    Faz de uma flor”

    O trecho acima mostra, a um só tempo, o valor que o poeta destinava à língua pátria e ao trabalho formal com as palavras, comparadas ao ouro que precisa ser lapidado para tornar-se ainda mais valioso e belo.

    Nascido no Rio de Janeiro, em 1869, Olavo Bilac iniciou e nunca concluiu os cursos de medicina e direito em São Paulo. Trabalhou como jornalista e inspetor de ensino, mas foi com a poesia que se destacou.

    Em 1888, publicou o primeiro livro de poemas intitulado Poesias e logo se tornou o mais típico dos poetas parnasianos. Pela grande popularidade e riqueza dos versos, Bilac foi eleito o “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, no concurso da revista Fon-fon de março de 1913. Além de poesias, o autor publicou crônicas, conferências literárias, discursos, livros infantis e didáticos. Olavo Bilac faleceu em 1918.

    Parnasianismo – No Brasil, o movimento literário surgido na França marcou a poesia do final do século 19 e início do século 20. Os poetas parnasianos achavam que alguns princípios adotados pelos românticos, como o sentimentalismo e a linguagem simples, prejudicavam as qualidades da poesia. Os poetas adeptos da nova corrente buscavam uma literatura mais objetiva, com um vocabulário elaboradamente culto e racionalista, voltado a temas universais.

    Maria Clara Machado

  • A comissão organizadora da Olimpíada Brasileira de Física publica nesta quinta-feira, 15, os resultados da competição, que teve na primeira fase a participação de alunos de todos os estados. Foram mais de 45 mil estudantes do ensino médio. O certame é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Física e pretende estimular o interesse dos alunos pela área científica. Além disso, aqueles que se destacarem serão preparados para as olimpíadas internacionais de 2006 e 2007. O evento tem apoio do Conselho Nacional para o Desenvolvimento Científico (CNPq).

    Além de estimular os estudantes do ensino médio para o estudo da física, a Olimpíada Brasileira de Física é uma fonte de talentos que possibilita selecionar aqueles que irão representar o país nas olimpíadas internacionais. Em 2005, o Brasil teve performance de destaque nos concursos internacionais, principalmente na Olimpíada Ibero-Americana, no Uruguai, onde o estudante Douglas Cunha conquistou o ouro e conseguiu a melhor pontuação entre todos os 58 participantes.

    Para o pernambucano Gabriel de Sá, que participou da Olimpíada Internacional de Física (IPhO) deste ano, foi a competição brasileira que o motivou a estudar. “Eu não me identificava com a área de exatas. Foi no primeiro ano do colegial que, por meio da OBF, passei a me dedicar e ter incentivo. Hoje, me interesso por física quântica”. O cearense José Mário, medalha de bronze na IPhO, também confessa suas preferências. “Sem dúvida, prefiro eletromagnetismo, é uma matéria bonita”, afirma.

    Ano Mundial da Física – Os alunos que ganharam medalhas foram recebidos no CNPq, órgão que financiou as passagens para a participação dos representantes brasileiros em competições de conhecimentos de física no exterior. O presidente do CNPq, Erney Felício Plessmann, recebeu os alunos selecionados em Brasília. Ele conversou com os estudantes e constatou que dois deles irão seguir a carreira científica na área de física.

    “Esse fato ratifica a importância da competição nacional, organizada pela Sociedade Brasileira de Física, e é resultado do estímulo e do apoio a esses estudantes durante o ano de 2005, dedicado mundialmente à física”, explica.

    A lista com os nomes dos selecionados estará disponível na internet.

    Repórter: José Leitão

  • A terceira oficina regional de leitura e escrita da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro teve início na quarta-feira, 29, em Fortaleza. Com duração de três dias, o encontro terá, na sexta-feira, 31, a premiação dos semifinalistas, no Teatro José de Alencar.

    Participam da oficina na capital cearense 35 alunos e 35 professores de quarta e quinta séries (quinto e sexto anos) do ensino fundamental do Maranhão, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, classificados na categoria poesia. Todos os semifinalistas, alunos e professores, ganharão medalhas de bronze e livros. O grupo de estudantes — 13 de escolas do Ceará, oito do Maranhão, oito do Piauí e seis do Rio Grande do Norte — participa da semifinal com seus professores de língua portuguesa. Nas oficinas, as poesias serão avaliadas por uma comissão julgadora.

    Já foram definidos os finalistas das regiões Sul e Sudeste. Seguem para a final dez alunos de escolas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e nove de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

    As próximas oficinas regionais serão realizadas em Goiânia, de 3 a 5 de novembro, para alunos do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; Belém, de 10 a 12 de novembro, para os do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins; Recife, de 12 a 14 de novembro, para os de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Paraíba e Sergipe; e em São Paulo para os alunos do estado, de 17 a 19 de novembro.

    Na edição deste ano, a olimpíada tem como o tema O Lugar Onde Vivo, nos gêneros poesia (quarta e quinta séries ou quinto e sexto anos), memórias (sétima e oitava séries ou oitavo e nono anos), e artigo de opinião, para a segunda e a terceira séries do ensino médio, exclusivamente para alunos das redes públicas. Os finalistas das três categorias vão se encontrar em Brasília, em 1º de dezembro, para a premiação dos 15 melhores trabalhos, cinco por gênero.

    O concurso é promovido pelo Ministério da Educação, Fundação Itaú Social e Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Os objetivos são os de estimular a leitura e resgatar o prazer de escrever.

    Assista à cerimônia de entrega das medalhas

    Confira os textos premiados da Olimpíada de Língua Portuguesa

    Letícia Tancredi

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  • Cerca de 200 mil alunos do ensino médio e fundamental de todo o país participam nesta sexta-feira, 13, da 8ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e de Astronáutica (8ª OBA). Serão seis mil escolas urbanas e rurais, públicas e privadas de todos os estados e, também, do Distrito Federal. A olimpíada é realizada em cada uma das instituições cadastradas, sob a supervisão do professor representante da OBA na escola. As inscrições podem ser feitas nas escolas participantes até a véspera do evento.

    Este ano, a OBA tem novos desafios para os alunos. Um deles é a pergunta observacional, onde o aluno deverá fazer uma série de medidas da sombra de um lápis colocado na vertical e descobrir o instante em que a sombra dele é mínima. Outra novidade é que os alunos foram previamente instruídos a analisar, de acordo com sua região, características da constelação. Algumas perguntas serão feitas com base nestas análises.

    Graças a uma parceria entre a Sociedade Astronômica Brasileira e a Agência Espacial Brasileira, pela primeira vez haverá participação da astronáutica na olimpíada. O objetivo é despertar a criatividade e o gosto pela ciência entre os alunos do ensino fundamental e médio. A olimpíada tem o apoio dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia.

    De acordo com a técnica em assuntos educacionais do MEC, Norma Teresinha Oliveira Reis, a inserção da astronáutica na olimpíada representa um grande passo na disseminação do Programa Espacial Brasileiro e de seus benefícios para a educação. "As atividades espaciais e seus desdobramentos exercem fascínio sobre crianças e jovens, motivam o estudo e facilitam a compreensão de ciências, geografia, matemática e tecnologias, de forma interdisciplinar, contextualizada e significativa", considerou Norma Teresinha Reis.

    Foguetes - Serão selecionados 50 alunos para participar da Escola de Agosto, em Águas de Lindóia (SP). Durante uma semana os alunos terão aulas práticas e teóricas com astrônomos. Outros 20 alunos serão escolhidos para participar da 1ª Jornada do Espaço, na qual visitarão o local onde são construídos foguetes e satélites, em São José dos Campos (SP).

    Mais informações sobre a olimpíada podem ser obtidas na página eletrônica da OBA ou pelo telefone (21) 2587-7150. A inscrição para a olimpíada é gratuita. (Edmilson Freitas, estagiário de jornalismo ACS/MEC,  com informações da Assessoria da OBA)

  • Os estudantes de 6ª a 8ª série do ensino fundamental e de 1ª e 2ª do ensino médio que desejam participar da 2ª Olimpíada Internacional Júnior de Ciência têm prazo até esta sexta-feira, 14, para inscrever os trabalhos e concorrer na etapa brasileira. A fase internacional, da qual participarão seis selecionados de cada país, será de 4 a 13 de dezembro, em Yogyakarta, na Indonésia.

    Promovida pelo Ministério da Educação da Indonésia, pela Sociedade Indonésia de Física e pelo governo da província de Yogyakarta, a olimpíada acontece, simultaneamente, em 40 países e seu objetivo é desenvolver o espírito científico em crianças e adolescentes. Para participar da fase brasileira, o aluno deve fazer uma dissertação ou relato de pesquisa com, no máximo, dez páginas sobre o tema calor. O trabalho deve envolver aspectos físicos, químicos e biológicos. A seleção da etapa internacional compreende provas de múltipla escolha, dissertação e uma experiência, todas abordando tópicos da biologia, programa de saúde, química e física.

    Na etapa brasileira serão selecionados 30 trabalhos. Destes, seis serão os finalistas que vão representar o Brasil na fase internacional e ganharão bolsas de estudo integrais; os outros 24 ganharão uma semana de estudos, de 22 a 28 de janeiro de 2006, no Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos. A seleção dos trabalhos será feita por cientistas e professores da USP.

    As informações sobre a olimpíada podem ser obtidas na página eletrônica da Ozzybohmer ou pelo endereço eletrônico  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou pelo telefone (11) 4099-1081.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Lúcio Eiji Hossaka terminou este ano o ensino médio, cursado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Para o estudante de 17 anos, o sabor da conquista de ter finalizado mais uma etapa da vida estudantil é ainda mais especial. Ele é um dos ganhadores da medalha de ouro na 3ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

    O resultado da competição foi anunciado nesta quarta-feira, 12, no Ministério da Ciência e Tecnologia. A cerimônia teve a participação de Lúcio e mais cinco colegas, vencedores dos primeiros e segundos lugares em cada categoria: Nível 1 (5ª e 6ª séries), Nível 2 (7ª e 8ª séries) e Nível 3 (ensino médio). As medalhas serão distribuídas no início do próximo ano. São 300 de ouro, 600 de prata e 2.100 de bronze. Também serão concedidos certificados de menção honrosa a até 30 mil alunos. Os três mil alunos medalhistas receberão bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.

    É a segunda vez que Lúcio participa da competição. No ano passado, ele também levou a medalha de ouro. Assim como o estudante paranaense, outros alunos recebem os prêmios pela segunda ou terceira vez. Nessa edição da olimpíada, há oito tricampeões. Para a secretária de educação básica, Maria do Pilar Lacerda, é uma demonstração de que cada vez mais meninos e meninas se interessam pela matemática. “A olimpíada desmistifica que a matemática é um bicho papão. Queremos que esse tipo de atividade seja cada vez mais enraizado na rede pública de ensino”, ressalta.

    Lúcio conta que sua rotina de estudos não é tão pesada. Fora da escola, estuda entre uma e duas horas, mas que, para ele, são sagradas. “Acho que o que conta muito é a dedicação dentro da escola. Foi suficiente para que eu atingisse esses resultados”, relata. O professor de matemática de cada aluno premiado recebe pontos, de acordo com os critérios da competição. Os 127 professores com maior pontuação ganham um curso de aperfeiçoamento no Instituto de Matemática Pura e Aplicada, que promove a olimpíada.

    As escolas em que os alunos vencedores estudam também podem ganhar prêmios, de acordo com os pontos obtidos. Serão 27 escolas municipais ou estaduais (uma de cada estado) contempladas com um computador portátil, um kit de projeção móvel e livros para a composição de uma biblioteca básica em matemática.

    Histórico – A primeira Obmep foi realizada em 2005 e teve a participação de 10,5 milhões de alunos, de 31 mil escolas. A segunda edição contou com 14 milhões de estudantes – um aumento de 35% em relação ao ano anterior – de 32 mil escolas. Na terceira olimpíada, o número de inscrições superou as expectativas e ficou em 17,3 milhões de alunos, de 38 mil escolas de todo o país.

    A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas tem como objetivo incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos entre estudantes das escolas públicas brasileiras dos anos finais do ensino fundamental e de todo o ensino médio. Para Lúcio, participar da competição foi uma experiência enriquecedora. “Me deu um grande incentivo e motivação para os estudos. Afinal, como você reconhece se tem um talento sem ter algo para avaliá-lo?”, diz.

    O resultado da terceira olimpíada está disponível na páginaeletrônica do Ministério da Ciência e Tecnologia.

    Letícia Tancredi

     

     

  • Mais de 14 milhões de alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas fizeram na terça-feira, dia 29, a prova da primeira fase da 2ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). De acordo com a diretora da olimpíada, Sueli Druck, a prova, realizada em 95% dos municípios brasileiros, foi mais elaborada em relação à do ano passado. "As questões exigiram um pouco mais de reflexão", disse.

    A olimpíada tem como objetivo estimular o estudo da matemática e criar vínculos entre o aluno e a escola. Além disso, os estudantes desenvolvem a auto-estima quando se destacam entre milhares de outros candidatos. Segundo Sueli, professores de todo o país entendem que o concurso tem impacto positivo entre os alunos que não gostam de matemática. "Estudantes que não gostavam da disciplina aprenderam a gostar por causa do envolvimento que a olimpíada está promovendo nas escolas", afirmou.

    No Orkut, página eletrônica de relacionamentos, os comentários sobre a prova somavam 936 opiniões até a manhã desta quarta-feira, 30. Os alunos abordam a resolução de questões, a expectativa sobre a divulgação do gabarito e fazem comentários sobre a dificuldade de alguns pontos da prova. A segunda fase será realizada no dia 18 de novembro próximo.

    Prêmios - A premiação da olimpíada é dividida entre estudantes, professores, escolas e municípios. No total, participam 14 milhões de alunos de 32.603 escolas públicas de ensino fundamental e médio. Para os estudantes, serão distribuídas medalhas e 2.001 bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os cem professores com alunos mais bem classificados ganharão um curso de aperfeiçoamento no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Além disso, cem escolas receberão laboratórios de informática. Cinco municípios (um de cada região do País) ganharão quadras de esportes. Em março de 2007, serão divulgados os nomes dos vencedores.

    A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas é organizada pelo Impa, pela Sociedade Brasileira de Matemática e pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia.

    Repórter: Flavia Nery

  • Quase 200 mil alunos da quinta a oitava série do ensino fundamental e do ensino médio, de 360 escolas públicas de todo o País, já se inscreveram na 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), que será realizada este ano. As inscrições foram abertas em 3 de março e podem ser feitas até 31 de maio. O evento estimula o estudo de matemática, identifica talentos, dá chances de ingresso nas áreas científica e tecnológica e incentiva o aperfeiçoamento dos professores das escolas públicas.

    Os dirigentes escolares e os professores cumprirão papel fundamental ao orientar os alunos na participação do evento. A 1ª OBMEP é resultante da integração de ações e esforços dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), da Sociedade Brasileira de Matemática, além do apoio de empresas estatais.

    A 1ª OBMEP é dividida em três níveis: I - alunos das 5a e 6a séries; II - alunos das 7a e 8a séries; e III - alunos do ensino médio. É uma espécie de campeonato nacional entre as escolas públicas, com o objetivo de incentivar jovens e crianças a se interessarem por matemática e criar um ambiente de competição alegre, semelhante ao que ocorre nas competições esportivas, concursos literários e festivais de música.

    Até o fim de março o MEC enviará para 60 mil escolas de todo o País o material de divulgação da OBMEP: cartaz, regulamento e íntegra de carta dos ministros Tarso Genro, da Educação, e Eduardo Campos, da Ciência e Tecnologia, aos professores e dirigentes escolares, além da ficha de inscrição. As principais emissoras de TV divulgarão a convocação aos estudantes e professores da rede pública para que participem da olimpíada.

    A 1ª OBMEP será realizada em duas fases distintas. A primeira será uma prova objetiva, com 20 questões, e terá a participação de todos os inscritos. Os alunos farão as provas em suas escolas. A segunda será uma prova dissertativa, com 6 a 8 questões. Participarão 5% dos alunos com melhor desempenho na primeira fase em cada escola. Os locais para a aplicação das provas da segunda fase estão ainda indefinidos e serão divulgados brevemente.

    Segundo Mônica Souza, do Impa, coordenadora da 1ª OBMEP, "as escolas não terão limites de número de inscritos". A intenção é que todos participem. Mesmo que a escola tenha indicado o número de alunos, poderá acrescentar mais, pela internet, até o final das inscrições. "As inscrições demonstram resposta positiva de alunos e professores," concluiu.

    Premiação - Os 300 primeiros classificados ganharão medalhas de ouro; os 405 classificados a seguir, em âmbito estadual e municipal, ganharão medalhas de prata. Serão entregues 405 medalhas de bronze e 30 mil menções honrosas. Aos estudantes com melhor classificação serão oferecidas bolsas de iniciação científica júnior, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com vigência de um ano.

    Os cem professores premiados - 27 dos estados que obtiverem maior pontuação e 73 com maior número de pontos no cômputo nacional - ganharão estágio de 15 dias no Impa. As cem escolas escolhidas por pontuação, conforme a premiação dos alunos, receberão certificados de mérito nacional. Dentre essas, 27 - uma de cada unidade da Federação - ganharão laboratórios de computação e informática. Cinco municípios, cujas escolas obtiverem maior número de pontos na região geográfica - Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste - serão contemplados com quadras de esportes. Outros 50 municípios receberão certificados de mérito nacional.

    Os resultados serão divulgados em 9 de novembro. A data da premiação será definida. Regulamento, ficha de inscrição, prova modelo e informações estão no endereço da olimpíada na omepe https://www.obmep.org.br) na internet. Podem ser feitos contatos pelos telefones 0800 616161 ou (21) 2529-5084 e no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As fichas de inscrição preenchidas pelas escolas devem ser enviadas pela internet ou por via postal, em formato de carta-resposta, da correspondência que será enviada para as escolas.

    Susan Faria e José Leitão

  • Segunda fase da 3ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas acontece neste sábado, 20 de outubro (Foto: João Bittar)Mais de 700 mil alunos participarão da segunda fase da 3ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) neste sábado, 20 de outubro. Nesta segunda fase, participam 5% dos estudantes mais bem colocados na primeira etapa, de cada nível de ensino, em cada escola. Da primeira etapa, em agosto, cerca de 17 milhões de alunos foram indicados por suas escolas.

    A disputa apresenta três diferentes níveis, de acordo com a série do participante. O nível 1 corresponde a alunos da 5ª e 6ª séries do ensino fundamental (ou 6º e 7º anos); no nível 2, podem participar alunos da 7ª e 8ª séries do fundamental (ou 8º e 9º anos); e o nível 3 é destinado a alunos do ensino médio.

    Na segunda fase, os estudantes terão de explicar o raciocínio empregado para resolver cada item. Os alunos terão até três horas para responder entre seis e dez questões discursivas. A realização das provas terá início às 14h30, horário de Brasília. Os locais de prova estão disponíveis na página eletrônica da olimpíada. 

    Os resultados da competição serão divulgados no dia 10 de dezembro. Medalhas de ouro serão entregues a 300 alunos premiados, medalhas de prata a 600 e medalhas de bronze a 2.100 alunos. Os três mil premiados também receberão bolsas de Iniciação Científica Júnior, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

    Maria Clara Machado

  • As inscrições para a Segunda Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) foram prorrogadas até o dia 9 de junho. No ano passado, 10,5 milhões de estudantes concorreram. A competição envolveu alunos de 31.028 escolas de todo o país, representando 93% dos municípios brasileiros. A cerimônia de premiação do primeiro ano está marcada para o dia 28 de junho, às 11h30, no Palácio do Planalto.

    Criada em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia e executada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), a Obmep pretende despertar o interesse dos alunos da rede pública por matemática e descobrir novos talentos para a ciência e a tecnologia. Para participar, as escolas devem inscrever os alunos de 5a a 8a série do ensino fundamental e do ensino médio pelos Correios ou pela internet. Se optar pela primeira opção, deve preencher a ficha de inscrição, em formato de carta–resposta, e enviá-la para o endereço: Impa – Obmep - Estrada Dona Castorina, 110. CEP 22.460-320, Rio de Janeiro, RJ. Se escolher a opção on-line deve preencher a ficha de inscrição com o código da escola (8 dígitos), fornecido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Caso não possua o código, consulte a secretaria de educação estadual ou municipal ou acesse a página eletrônica do Inep.

    Haverá provas em três níveis de ensino: I, para 5ª e 6ª séries; II, para 7ª e 8ª; e III, para ensino médio. Os sistemas de ensino que oferecem ensino fundamental de nove anos, assim como os alunos da educação de jovens e adultos (EJA), podem concorrer nos três níveis.

    A primeira fase da competição está marcada para o dia 29 de agosto e a segunda, para o dia 18 de novembro. Participarão da segunda fase 5% dos alunos com maior pontuação, de cada nível, em cada escola. Os estabelecimentos de ensino deverão enviar para a Coordenação Geral da Obmep a relação nominal dos classificados, dentro do prazo estabelecido no calendário.

    Mais informações podem ser obtidas na página eletrônica da Obmep ou pelos números: (21) 2529-5084 e 0800-616161.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • A primeira etapa das provas da 1ª Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas está sendo realizada nesta terça-feira, 16, para aproximadamente 10,5 milhões de estudantes de 5ª a 8ª série do ensino fundamental e médio. A competição mobiliza 31.731 escolas (52% da rede pública) em 92% dos municípios brasileiros. É promovida pelos ministérios da Educação (MEC), da Ciência e Tecnologia (MCT), tendo como parceiros executores a Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e o Impa.

    Com o tema Somando Novos Talentos para o Brasil, a Olimpíada tem o objetivo de estimular o estudo de Matemática e identificar jovens talentos, proporcionando a eles novos caminhos nas áreas científica e tecnológica.

    A divulgação nacional do resultado será feita no dia 20 de setembro. A prova discursiva está marcada para 8 de outubro e será realizada apenas por 5% dos alunos que tiverem o melhor desempenho na primeira fase. A divulgação do resultado acontece em novembro.

    Prêmios - Um total de 1.110 medalhas nas categorias ouro, prata e bronze, certificados de menção honrosa e 2.001 bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) serão oferecidas aos alunos vencedores.

    Os professores dos 100 melhores alunos ganharão estágio de 15 dias no Impa. A premiação dos municípios está vinculada diretamente à premiação de seus alunos e aos pontos obtidos por eles. Os municípios vencedores de cada região ganharão, ainda, quadras de esportes, patrocinadas pelo Ministério dos Esportes.

    História - No Brasil, a primeira iniciativa foi a Olimpíada Paulista de Matemática, realizada em 1977 pela Academia de Ciências do Estado de São Paulo. Desde 1979, a Sociedade Brasileira de Matemática promove a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), que vem sendo realizada anualmente, nacional e regionalmente, envolvendo escolas públicas e particulares. Hoje, 85 países adotam olimpíadas de matemática em variados formatos. Aqui no Brasil são realizadas cerca de 20 olimpíadas regionais, municipais e estaduais.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • A 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) recebeu, até às 11h41 de hoje, dia 10, 42.843 mil inscrições de estudantes da quinta à oitava série do ensino fundamental e do ensino médio de escolas públicas de todo o país. O número é considerado alto, pois as inscrições foram abertas na quinta-feira, dia 3. O encerramento está previsto para 31 de maio.

    Até o fim deste mês, o Ministério da Educação enviará a cerca de 60 mil escolas o material de divulgação da Obmep - cartaz, regulamento e carta dos ministros Tarso Genro, da Educação, e Eduardo Campos, da Ciência e Tecnologia, além da ficha de inscrição. Também este mês, as principais emissoras de televisão divulgarão a convocação do MEC a estudantes e professores para que participem da olimpíada.

    A iniciativa é dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com o apoio de empresas estatais. A olimpíada está dividida em três níveis:Nível I - 5ª e 6ª sériesNível II - 7ª e 8ª sériesNível III - Ensino Médio
    E será realizada em duas fases: 1ª fase (prova objetiva de 20 questões para todos os alunos). Cada aluno realizará esta prova em sua própria escola; 2ª fase (prova dissertativa com seis a oito questões). Desta fase participarão apenas 5% dos alunos com melhor desempenho na 1ª fase em cada escola. Os locais de prova da 2ª fase serão divulgados posteriormente.

    "As escolas não terão limite de inscrição de alunos. Nossa intenção é que todos participem", disse Mônica Souza, coordenadora da Obmep.  Segundo Mônica, mesmo que a escola já tenha feito a indicação do número de alunos participantes, poderá acrescentar mais alunos até o encerramento das inscrições.

    Estimular e promover o estudo de matemática, identificar jovens talentos, oferecer oportunidades de ingresso nas áreas científica e tecnológica e incentivar o aperfeiçoamento dos professores das escolas públicas são objetivos da olimpíada. Os professores cumprirão papel fundamental ao incentivar, acompanhar e treinar os alunos.

    Prêmios - Os 300 primeiros classificados na olimpíada ganharão medalhas de ouro; os 405 segundos classificados em âmbito estadual e municipal ganharão medalhas de prata. Serão entregues ainda 405 medalhas de bronze e 30 mil menções honrosas. Aos estudantes com melhor classificação serão oferecidas, ainda, bolsas de iniciação científica júnior, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com vigência de um ano.

    Os cem professores premiados - 27 dos estados que obtiverem maior pontuação e 73 com maior número de pontos no cômputo nacional -ganharão um estágio de 15 dias no Impa. As cem escolas escolhidas por pontuação, conforme a premiação dos alunos, ganharão laboratórios de computação e receberão certificados de mérito nacional e dentre essas, 27 (uma de cada UF) ganharão laboratórios de computação.

    Cinco municípios cujas escolas obtiverem maior número de pontos na região geográfica - Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste - serão contemplados com quadras de esportes. Outros 50 municípios receberão certificados de mérito nacional.

    Os resultados serão divulgados no dia 9 de novembro. A data da premiação ainda será definida. O regulamento, a ficha de inscrição, a prova-modelo e outras informações sobre a olimpíada estão na internet. Podem ser feitos contatos também pelos telefones 0800 616161 ou (21) 2529-5084 e no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As fichas de inscrição preenchidas pelas escolas devem ser enviadas pela internet www.obmep.org.br ou por via postal (em formato de carta-resposta, que será enviada para todas as escolas - não sendo necessário selar ou endereçar esta carta).

    Repórter: Susan Faria

  • Cerca de três milhões de estudantes já foram inscritos por suas escolas na 1ª Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que será lançada na quinta-feira, dia 19, às 10h30, pelo presidente República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. Os ministros da Educação, Tarso Genro, e da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, estarão presentes. A Olimpíada é uma competição entre estudantes da quinta à oitava série do ensino fundamental e do ensino médio de escolas públicas. As inscrições, iniciadas em março, encerram-se no dia 31 próximo.

    Com o tema Somando Novos Talentos para o Brasil, a Olimpíada pretende estimular o estudo de matemática, identificar talentos e abrir aos estudantes caminhos nas áreas científica e tecnológica. Os professores incentivam e treinam os alunos para desenvolver habilidades e métodos de pensamento.

    Serão oferecidos aos vencedores 1.110 medalhas de ouro, prata e bronze, certificados de menção honrosa e 2.001 bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os professores dos cem melhores alunos ganharão estágio de 15 dias no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). As escolas dos 27 alunos mais bem classificados ganharão laboratórios de computação. Estão trabalhando na Olimpíada 51 coordenadores regionais espalhados por todo País.

    Inscrição - A olimpíada é uma iniciativa do MEC, do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Impa e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com o apoio do Ministério do Esporte. As fichas de inscrição devem ser preenchidas pelas escolas e enviadas ao Impa/Obmep - Caixa Postal 34021, CEP 22460-320, Rio de Janeiro (RJ). O formulário e outras informações estão disponíveis na internet. Mais informações pelos telefones 0800 616161 e (21) 2529-5084 e no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Repórter: Susan Faria

  • Mais de 700 mil alunos participaram no sábado, 8, da segunda fase da quarta edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). São alunos de quinta à oitava série (sexto ao nono ano) do ensino fundamental e do ensino médio de 35.913 escolas públicas, de 5.395 municípios brasileiros, que fizeram a prova em cerca de 7.400 centros de aplicação em todo o país. Os resultados serão divulgados em fevereiro de 2009.

    A Obmep é uma promoção do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério da Educação, com realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e tem como objetivo incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos entre estudantes das escolas públicas dos anos finais do ensino fundamental e de todo o ensino médio.

    Premiação — Para a quarta edição da Obmep, serão premiados 3 mil alunos, sendo 300 com medalhas de ouro, 900 com medalhas de prata e 1.800 alunos com medalhas de bronze. Esses alunos premiados também serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica da OBMEP e, com isso, receber uma bolsa de Iniciação Científica Júnior, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os cerca de 18 milhões de estudantes da educação básica que participaram da primeira fase da 4ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) já podem saber se foram classificados para a segunda etapa.

    A organização da olimpíada selecionou 800 mil alunos para as provas, que serão aplicadas em 8 de novembro, em aproximadamente 7.500 locais distribuídos em todo o país. As escolas com alunos participantes da segunda fase receberão cartazes, a relação dos estudantes selecionados e o cartão informativo personalizado de cada um.

    Organizada pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), a olimpíada tem o objetivo de incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos entre estudantes das escolas públicas dos anos finais do ensino fundamental e de todo o ensino médio. A primeira Obmep foi realizada em 2005 com a participação de 10,5 milhões de alunos, de 31 mil escolas; a segunda teve 14 milhões de estudantes, de 32 mil escolas; na terceira, as inscrições subiram para 17,3 milhões de alunos, de 38 mil escolas.

    A relação dos alunos classificados para a segunda fase da Obmep e os locais de provas estão disponíveis na página eletrônica do prêmio.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Oitenta e quatro semifinalistas regionais da Olimpíada de Português Escrevendo o Futuro serão premiados nesta quinta-feira, 23, em Curitiba. São 42 alunos e 42 professores de quarta e quinta séries do ensino fundamental do Paraná, Rio Grande de Sul e Santa Catarina, representando a região Sul. Eles foram classificados na categoria poesia, destinada a estudantes de quarta a sexta séries do ensino fundamental.

    Eles participaram, durante três dias, da primeira oficina regional de leitura e escrita e receberão medalhas de bronze e coleções de livros. A cerimônia de premiação da região Sul será às 18h30, no Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico), em Curitiba. 

    Os alunos e professores de sétima e oitava séries do ensino fundamental e segundo e terceiro anos do ensino médio, classificados nas categorias memória e opinião, de todas as regiões, participarão da premiação a ser realizada em 19 de novembro, em São Paulo, com os selecionados na categoria poesia do estado de São Paulo.

    Oficinas — Os trabalhos de 501 alunos e professores de todo o país foram escolhidos por uma comissão composta por especialistas em língua portuguesa e representantes das secretarias de educação, universidades e comunidade. Para a etapa regional, esses alunos e professores participarão das oficinas regionais, como aconteceu em Curitiba. Após  a conclusão das oficinas, serão selecionados os 150 trabalhos que concorrerão à final em Brasília.

    As outras oficinas regionais serão realizadas nas cidades-pólo: Belo Horizonte (MG, ES e RJ), Fortaleza (MA, CE, PI e RN), Goiânia (Centro-Oeste), Belém (Região Norte), Recife (AL, BA, PE, PB e SE) e São Paulo (SP). As oficinas regionais terão, no último dia de atividade, premiação dos semifinalistas.

    Criada em parceria pelo Ministério da Educação, Fundação Itaú Social e Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a olimpíada é uma forma de estimular a leitura dos alunos e aprimorar o ensino da escrita em escolas públicas. A intenção é desenvolver a prática dos estudantes nos gêneros poesia, memória e artigo de opinião. O tema central este ano foi O lugar onde vivo.

    Este ano, dos 5.564 municípios brasileiros, 5.445 inscreveram pelo menos uma escola na Olimpíada da Língua Portuguesa. Todos os estados e o Distrito Federal assinaram o termo de adesão. Foram 55.570 escolas, 6.068.400 de alunos e 202.280 professores participantes. Os finalistas vão se encontrar em Brasília, quando serão apontados os 15 vencedores. Veja a relação dos semifinalistas de todas as regiões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Goiânia - Escrever não é um dom, um talento reservado a poucos, mas uma técnica que pode ser apreendida por qualquer criança. A afirmação foi feita por Jeanete Beauchamp, diretora de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, durante o lançamento da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    O evento foi realizado nesta quinta-feira, 13, em Goiânia, e reuniu educadores, gestores educacionais e representantes de municípios dos estados do Centro-Oeste. Juntos, eles discutiram estratégias para que a olimpíada cumpra a meta de chegar a seis milhões de estudantes em todo o Brasil. “Nosso objetivo é fazer com que essa nova ação se desenvolva na mesma dimensão do território brasileiro”, ressaltou a diretora.

    O conceito da escrita como uma técnica assimilável é compartilhada pelos especialistas responsáveis pelo projeto pedagógico da olimpíada. Mais do que um concurso de talentos, a nova política pública pretende não apenas levar o exercício da escrita aos que já se destacam em português, como também despertar o gosto pelas palavras em todos os alunos da educação básica.

    A olimpíada foi concebida, inicialmente, pela Fundação Itaú Social e pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Comprovada a eficácia da ação na formação continuada de professores e no desenvolvimento do ensino da língua, a estratégia foi adotada como política pública pelo MEC.

    Seguindo um caderno de orientações, os professores desenvolvem métodos de ensino criados por especialistas em língua portuguesa. O resultado são aulas que trazem didática para os professores e compreensão da língua pátria para os alunos. “O material é modificado todos os anos para que os docentes se motivem a participar sempre”, explicou a diretora da Fundação Itaú Social, Ana Beatriz Patrício.

    As escolas interessadas em participar da olimpíada de língua portuguesa têm até o dia 14 de abril para se inscrever no portal do MEC.

    Ana Guimarães

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