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  • Cinco escolas técnicas serão implantadas no Pará até 2010, cumprindo a meta de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica estabelecida pelo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Localizadas nos municípios de Santarém, Conceição do Araguaia, Abaetetuba, Bragança e Itaituba, as escolas serão vinculadas ao Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Belém e completarão uma estrutura da qual fazem parte três unidades de ensino descentralizadas (Uneds) — Altamira, Marabá e Tucuruí — e duas escolas agrotécnicas federais (EAFs) — Marabá e Castanhal.

    A escola técnica a ser implantada em Santarém terá cursos de turismo, pesca e construção civil, assim como a de Conceição do Araguaia, que também oferecerá ensino na área de agropecuária. Em Abaetetuba, haverá cursos de agricultura, pesca, metalurgia, mecânica eletroeletrônica e turismo. A escola de Bragança terá piscicultura e a de Itaituba, agricultura, madeira e mineração.

    Em todo o Brasil serão criadas 150 novas escolas técnicas até 2010. Os locais foram definidos a partir da análise de dados colhidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e estudos dos ministérios da área econômica. A criação das escolas cumprirá três objetivos principais: desenvolvimento das vocações econômicas das regiões atendidas, qualificação de mão-de-obra local e redução da migração de jovens para os grandes centros urbanos. O PDE prevê o investimento de R$ 750 milhões para a infra-estrutura física e R$ 500 milhões anuais para criação e manutenção do quadro de professores e servidores.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • Foto: Tereza SobreiraO Ministério da Educação está pondo em prática alguns pontos da reforma universitária. Foi o que afirmou o ministro Fernando Haddad, nesta segunda-feira, 14, durante audiência pública na Comissão de Educação da Câmara. Ele citou vários avanços do atual governo, antecipando a proposta de projeto de lei da reforma do ensino superior, que ainda deve ser votado pelo Congresso Nacional.

    A regulamentação do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes) é uma das medidas. “Não há contradição entre o que o MEC está fazendo e o Congresso Nacional está exigindo”, disse Haddad. Outro ponto é a permissão para que as faculdades isoladas façam remanejamento de vagas, obedecendo a critérios de demanda. O ministro citou que a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes) está propondo a abertura imediata de vagas, sem a necessidade de autorização do Ministério do Planejamento, no caso de demissão ou exoneração de professores. Tal medida independe da reforma universitária.

    Fernando Haddad garantiu que a bolsa-permanência beneficiará, a partir de 2006, alunos de medicina e cursos que exigem dedicação integral. Mencionou ainda que, ao estabelecer avanços na carreira dos servidores da universidade, o MEC, na prática, derrubou vetos do Plano Nacional de Educação (PNE). E citou o aumento da média salarial desses servidores. Em 2002, a média da remuneração da categoria era de R$ 1.100; em 2003, passou para R$ 1.400; hoje está em R$ 1.662; e em 2006 subirá para R$ 1.797.

    Autonomia - Até 2006, o MEC vai recuperar 80% das perdas de custeio que as universidades federais tiveram nos dez anos que antecederam o atual governo. “Há o desejo de recuperar o tempo perdido”, declarou o ministro, que destacou ainda a expansão das universidades aliada à interiorização e à integração da educação profissional com o ensino médio. Ele disse que a reforma universitária concretizará um velho sonho das universidades: a conquista da autonomia.

    Quinze deputados se inscreveram para a audiência, que discutiu ainda a criação do Fundo da Educação Básica (Fundeb). Ao final, o ministro afirmou que a educação deve se transformar em prioridade: “Se o país parar, a sociedade deve exigir que o MEC, no mínimo, ande. E se o país correr, a sociedade deve exigir que o MEC, no mínimo, voe, porque educação neste país ou se transforma em prioridade nacional ou não adianta falar em crescimento econômico, democracia e cidadania. Todas estas questões têm como pressuposto o investimento na educação”.

    Repórter: Susan Faria

     

     

     

  • Foto: Tereza SobreiraO ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira, 7, em Barra do Garças (MT), que a interiorização da universidade pública e a ênfase na formação de professores atendem a uma determinação do presidente da República. “Se é difícil o professor chegar à universidade, então a universidade precisa chegar ao professor”, disse o ministro.

    Haddad participou do ato de desapropriação do imóvel rural onde será instalado o novo campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ele ministrou a primeira aula dos novos cursos de enfermagem e engenharia de alimentos da UFMT em Barra do Garças.

    Antes, o ministro da Educação visitou o local desapropriado, uma área de 69 hectares que pertencia a uma agroindústria desativada. Das 60 novas vagas, a metade é do curso de engenharia de alimentos, vinculando a universidade à vocação econômica do município, que é a pecuária de corte. As outras 30 vagas são destinadas à enfermagem, já que na área de saúde está uma das maiores carências profissionais da região.

    O reitor da UFMT e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Paulo Speller, comemorou a criação do campus de Barra do Garças, lembrando que “a universidade pública sair apenas do litoral e das grandes cidades e descobrir o interior do Brasil era uma demanda de décadas”.

    Repórter: Chico Daniel

  • Será realizada nesta sexta-feira, dia 25, em Belém, audiência pública para apresentação e debate do programa Escola de Fábrica no Pará. O encontro tem início às 9h, no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet).

    Para a diretora nacional do Escola de Fábrica, Jane Bauer, o objetivo central do encontro é atrair parceiros para a implantação de cursos de iniciação profissional no estado. Segundo Jane, o programa é constituído de um tripé: MEC, instituições sem fins lucrativos e empresas privadas atuam em conjunto para sua efetivação.

    O Escola de Fábrica é executado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) com o objetivo de incluir jovens de baixa renda no mercado de trabalho. O MEC está investindo R$ 25 milhões este ano, incluindo uma bolsa-auxílio de R$ 150,00 para cada estudante. A previsão de investimento para o próximo ano é de R$ 54 milhões.

    Desde o dia 12 de setembro, o programa iniciou suas atividades em 250 municípios do país oferecendo 558 cursos de iniciação profissional para 11,5 mil alunos. A meta é formar 40 mil jovens até o final de 2006.

    Participam ainda do encontro o coordenador do programa nas regiões Norte e Nordeste, André Luiz de Souza Costa, empresários e autoridades locais.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • No Pará, 32 municípios apresentam níveis de analfabetismo superiores a 30% da população. Em 2005, a taxa de analfabetismo em todo o estado era de 12,69%, o que representa 118.610 jovens e adultos sem saber ler nem escrever. No Brasil, são 15 milhões de analfabetos absolutos, dos quais três milhões têm idade entre 15 e 29 anos.

    Para mudar essa realidade, o Ministério da Educação fez várias alterações no programa Brasil Alfabetizado, criado em 2003, e definiu como focos a Região Nordeste e os jovens e adultos de 15 a 29 anos.

    Com o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o MEC aumentou a destinação de recursos para o combate ao analfabetismo. Este ano, R$ 315 milhões serão destinados à alfabetização no País — em 2006, foram R$ 200 milhões. Para cada adulto que estiver em processo de alfabetização, haverá um repasse de R$ 200 anuais do MEC. A distribuição dos incentivos será feita em função dos projetos apresentados pelos estados e municípios.

    O Brasil Alfabetizado terá agora quatro tipos de bolsas mensais: alfabetizador, R$ 200; alfabetizador que tenha, na sala de aula, adultos com deficiência, R$ 230; tradutor-intérprete da língua brasileira de sinais (libras), R$ 200; supervisor que coordene grupo de 15 alfabetizadores, R$ 300.

    Outra mudança importante é a inversão da destinação dos recursos para os estados e municípios e para organizações não-governamentais (ONGs) que se dediquem à causa. Em 2002, 100% da verba destinada à alfabetização era repassada às ONGs. O programa Brasil Alfabetizado inverteu esses números ao longo de cinco anos. Com o PDE, a regra é que 75% dos incentivos sejam destinados a estados e municípios, o que representa um repasse de R$ 252 milhões. (Assessoria de Comunicação Social)

  • Termo de compromisso firmado na quarta-feira, dia 4, em Belém, estabelece metas para a melhoria da qualidade da educação escolar indígena no Pará. São signatários do compromisso o Ministério da Educação, a Fundação Nacional do Índio (Funai), a Secretaria de Educação do Pará, 18 secretarias municipais de Educação e as representações dos 32 povos indígenas paraenses. Dados do Censo Escolar de 2006 indicam que o Pará tem 113 escolas indígenas onde estudam 10.334 alunos da educação básica.

    De acordo com o coordenador-geral de educação indígena do MEC, Kleber Gesteira, o documento é resultado do diagnóstico feito a partir das reivindicações das comunidades indígenas. Dentre as prioridades estabelecidas para o estado está a criação do Conselho de Educação Indígena do Pará. Formarão o colegiado representantes indígenas de sete regiões do estado, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Secretaria de Educação do estado, do MEC, da Funai e das universidades federal (UFPA) e estadual do Pará (UEPA).

    O documento também determina a criação de um curso de formação destinado a professores indígenas dos anos iniciais do ensino fundamental. O curso, a ser executado nos próximos quatro anos, será de magistério, nível médio. Haverá aulas presenciais e a distância nas cidades-pólo de Santarém, São Félix do Xingu, Altamira, Belém, Marabá, Oriximiná e Jacareacanga.

    Ficou definida a efetivação do projeto que cria cursos técnicos profissionalizantes integrados para os povos mundurucu e tembé. Serão ofertadas as formações em magistério, de agente agroflorestal e na área de saúde. Firmou-se também uma agenda para a construção de escolas e os compromissos com a produção de materiais didáticos e com uma melhor distribuição da merenda escolar.

    Juliana Meneses

    Republicada com acréscimo de informações

  • Bragança (PA) - Flávia Regina, 19 anos, estudante da escola pública Mário Queiroz do Rosário, aguarda ansiosa a chegada da unidade de ensino do Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (Cefet-PA), na cidade de Bragança, no nordeste do Pará. Prevista para ser entregue à população até 2009, é onde Flávia pretende estudar. “Uma escola avançada, com cursos profissionalizantes”, afirma a jovem.

    Com uma população de aproximadamente 100 mil habitantes, a cidade de Bragança está situada em região riquíssima em termos naturais e apresenta grande valor histórico e cultural, sendo um ícone para toda a Amazônia. A cidade apresenta-se como um verdadeiro pólo regional para os municípios e localidades do entorno (Capanema, Augusto Corrêa, Tracuateua, Tamatateua são alguns exemplos), e agora ganha maior importância no cenário sócio-educacional, com a implantação de uma unidade de ensino (Uned) do Cefet-PA.

    A escolha dos cursos da nova escola foi realizada a partir de uma Audiência Pública, que aconteceu no final de fevereiro. A própria comunidade escolheu os seis cursos técnicos da futura instituição (turismo, edificações, saneamento, informática, pesca e aqüicultura), selecionados em função da demanda da realidade regional e das tendências de mercado.

    De acordo com diretor geral do Cefet-PA, professor Edson Ary, a Uned de Bragança já nasce beneficiada pela sorte, com uma estreita relação com Belém. “Não estamos querendo apenas ofertar cursos técnicos, queremos também o ensino a distância, com o presencial conectado, o que trará tecnologia para Bragança”, explicou o diretor. Ele também destacou o crescimento do Cefet em todo o Estado. “Há três anos estávamos apenas em Belém e nas unidades de Marabá e Tucuruí. Hoje, ativamos a unidade de Altamira, além de ter projetado as cinco novas Uneds que ficarão em Itaituba, Conceição do Araguaia, Abaetetuba, Santarém e Bragança”, concluiu Edson.

    Unidade – A nova Uned contará com um prédio pedagógico, um bloco de ensino e pesquisa, dois laboratórios e um ginásio de esporte. No bloco de ensino e pesquisa, estão previstos laboratórios de eletrotécnica, química e mecânica. A área onde será construída a nova unidade ocupa 23 hectares, é arborizada e conta com um grande açude, o que contribuirá para o desenvolvimento da prática de muitos cursos técnicos que serão implantados.

    Além da Uned de Bragança, estão aprovadas também unidades para as cidades de Conceição do Araguaia (já com a posse do terreno, doado pela prefeitura, com projeto pronto e edital de construção a ser lançado), Abaetetuba (com terreno, construção e equipamentos cedidos pelo Governo do Estado), Altamira (terreno e construção do prédio doados), Itaituba e Santarém (em fase de negociação do terreno). Será também implantada uma Escola Técnica Federal na cidade de Macapá, administrada pelo Cefet-PA, cujo terreno foi doado pelo Governo do Estado do Amapá. Todas essas unidades serão entregues até 2010.   

    “A implantação da Uned em Bragança e nas demais regiões representa a realização de um antigo sonho dessas populações, que passarão a contar com profissionais e técnicos de bom nível, que contribuirão para o desenvolvimento econômico-social da localidade e de sua área de influência", concluiu o diretor geral do Cefet-PA.

    Assessoria de Imprensa do Cefet-PA

  • Brasil e Paraguai vão aprofundar a cooperação  em diversas áreas da educação. Nesta quinta-feira, dia 1º, e na sexta, 2, a comissão cultural e educacional que reúne representantes dos dois países reúne-se no Ministério das Relações Exteriores. Um dos pontos altos do encontro é a discussão do programa Escolas de Fronteira.

    “Há grande interesse do Paraguai em conhecer os programas do Ministério da Educação e em aprofundar bilateralmente a grande cooperação regional que já temos no plano do Mercosul”, disse Alessandro Candeas, chefe da Assessoria Internacional do MEC. O Brasil já desenvolve parcerias com a Argentina no programa Escolas de Fronteira, que ensina espanhol e português em mais de dez escolas de cidades fronteiriças dos dois países. A idéia é implementar o programa em Pedro Juan Cabalero e Ciudad del Leste, no Paraguai, e em Foz do Iguaçu, Paraná, e em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul.

    Escolas bilíngües de fronteira; escolas e bibliotecas trilíngües para o ensino de português, espanhol e guarani; intercâmbio acadêmico; pós-graduação na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e na Universidade Nacional de Assunção (UNA); mobilidade acadêmica; credenciamento de cursos superiores; cursos de mestrado e doutorado na Universidade Nacional do Paraguai, formação de professores; programa de leitura em português na UNA e educação tecnológica e profissional são temas a serem discutidos nesta quinta-feira, a partir das 15h. Participam professores e técnicos do MEC, da UFPR, do Ministério das Relações Exteriores e da UNA.

    Na sexta-feira, a reunião começa, às 9h, com os temas Alfabetização, Educação de Jovens e Adultos e Educação Indígena e Rural, a serem apresentados por técnicos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). Em seguida, será apresentado o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Entre os temas abordados estará a popularização da ciência, e a educação a distância.

    A Comissão Cultural e educacional Brasil Paraguai será presidida pelo diretor do Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Paulo César Vasconcellos, e pela vice-ministra de Educação do Paraguai, Marta Lafuente.

    Súsan Faria

  • O presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, assinou na segunda-feira, 21, em Assunção, documento de ajuste complementar a acordo de cooperação técnica para implementar o projeto Fortalecimento da Educação Técnica e Profissional do Paraguai. Coordenado no Brasil pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e com vigência de dois anos, o projeto contribui para o fortalecimento da educação profissional e tecnológica no país vizinho e para o aprimoramento da qualidade da oferta de mão-de-obra.

    Capacitar técnica e pedagogicamente professores, técnicos e gestores  são outras propostas. A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), executora do projeto, espera resultados como a elaboração de um plano de capacitação para gestores paraguaios e o repasse de metodologias de formação de educação profissional para jovens e adultos integrada à educação básica. Quando a fase de execução do projeto estiver encerrada, será elaborado relatório final das atividades e dos resultados.

    Segundo Márcia Moreschi, técnica em planejamento educacional da assessoria internacional da Setec, a cooperação é fundamental para o Paraguai, por se tratar de um país que precisa impulsionar o desenvolvimento econômico e social. Márcia considera a educação profissional um meio primordial para a promoção desse desenvolvimento. Ela entende que a reestruturação da educação profissionalizante permitirá ao Paraguai alcançar tanto a melhoria da formação de professores quanto a dos alunos. Com isso, salienta Márcia, aumenta a mobilização dos jovens no mundo do trabalho.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) está articulando uma cooperação para apoiar a reforma da educação profissional paraguaia. De 12 a 14 de março, a Setec receberá a chefe de gabinete do Vice-Ministério da Educação do Paraguai, Alcira Sosa, e a diretora de Ensino Técnico, Ligia Elisabeth Larrinegabe. Elas irão conhecer os projetos prioritários da secretaria e programar intercâmbios entre os dois países.

    Segundo Márcia Moreschi, da Assessoria Internacional da Setec, a cooperação servirá para definir linhas estratégicas para a educação profissional do Paraguai, a partir da experiência brasileira. Em seguida, serão definidas algumas atividades de capacitação de diretores paraguaios. As áreas de atuação serão determinadas posteriormente, mas já se pode antecipar a questão do desenho curricular. De acordo com Márcia, o Paraguai necessita elaborar referenciais curriculares nacionais. Mas para desenvolver esses referenciais, será preciso que professores ou assessores do MEC, devidamente capacitados pela Setec, atuem como multiplicadores no Paraguai.

    Numa segunda etapa, serão programadas visitas a instituições federais de educação tecnológica no Brasil. Nelas, os profissionais da educação paraguaia poderão aproveitar a experiência brasileira sobre gestão escolar, elaboração de conteúdos pedagógicos e a metodologia de ensino e aprendizagem.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Compromisso Todos pela Educação

    A adesão ao compromisso é o primeiro passo para que estados e municípios recebam recursos e assistência técnica de 40 tipos de ações previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007. A adesão é voluntária.

    Os 26 estados e o Distrito Federal aderiram. E dos 5.563 municípios brasileiros, 5.445 já aderiram. Todos os 223 municípios paraibanos fizeram a adesão.

    O MEC deu atendimento prioritário a 1.242 municípios que não têm condições técnicas para fazer o diagnóstico da sua realidade. Esses municípios são considerados prioritários para receber apoio técnico e/ou financeiro do MEC e apresentam Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb) menor que a média nacional (3,8).

    Para os municípios prioritários, o ministério contratou consultores que ajudaram a fazer o diagnóstico e montar os Planos de Ações Articuladas (PAR). É no PAR que o estado e o município vai dizer onde estão suas carências. Por exemplo, se um município tem população indígena, mas não tem escola específica para atender esses estudantes, ele pode apresentar um projeto para obter recursos do PAR. Na segunda-feira, dia 19 de maio, 2.078 municípios assinarão convênios de cooperação técnica com o MEC.
     
    Plano de Ações Articuladas (PAR) na Paraíba:

    • O estado já elaborou o PAR.
    • Dos 223 municípios paraibanos, 125 já elaboraram PAR.
    • Municípios prioritários: 110 (todos com PAR elaborado)


    Fundo da Educação Básica – Fundeb

    O Fundo da Educação Básica é constituído por contribuições dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e do governo federal. Os recursos públicos são aplicados para melhorar a qualidade da educação da criança que está na creche ao jovem do ensino médio e o adulto que está se alfabetizando agora.

     Em 2008, são 40,2 milhões de alunos atendidos pelo Fundeb. A verba serve também para pagar o salário dos professores e para melhorar sua formação.

     Em 2008, as verbas do Fundeb somam R$ 60 bilhões. Os recursos são distribuídos de acordo com o número de matriculas registradas no censo escolar. Os nove estados que não conseguem aplicar o valor padrão por aluno recebem uma complementação mensal do governo federal. É o caso da Paraíba, que recebe R$ 27 milhões.

    Receita total do Fundeb em 2007: R$ 46.922.755.304,64

    • Estados: R$ 21.824.573.002,51
    • Municípios: R$ 25.098.182.302,13
    • Paraíba: R$ 839.197.957,23

    Previsão para 2008:

    • Receita de contribuição dos Estados, DF e Municípios: R$ 58,8 bilhões
    • Complementação da União: R$ 3,2 bilhões
    • Número de beneficiários dependerá do Censo Escolar
    • Alunos já beneficiados: 40,2 milhões

    Universidade Aberta do Brasil (UAB)

    A Universidade Aberta do Brasil é um sistema criado pelo governo federal para levar a educação superior pública de qualidade ao interior do país onde a população mais precisa.

    A UAB é composta por uma rede de 49 universidades federais que oferecem cursos a distância, com auxílio de tutores, em 290 pólos.

    Hoje estudam nos pólos da UAB cerca de 30 mil universitários. Os cursos são gratuitos e os alunos formados recebem certificados e diplomas das universidades federais parceiras da UAB.

    Em 2008, a Universidade Aberta vai crescer mais. Serão abertos 270 novos pólos e 90 mil novas vagas. E as universidades parceiras sobem de 49 para 57. A Universidade Aberta do Brasil está presente em todos os estados.

    Na Paraíba, são 18 pólos da UAB que trarão mais de 1.400 vagas de universidades públicas para o estado.

    1º Edital: 14 pólos/1.476 vagas

    • Alagoa Grande
    • Araruna
    • Campina Grande
    • Conde
    • Cuité de Mamanguape
    • Duas Estradas
    • Itabaiana
    • Itaporanga
    • João Pessoa
    • Livramento
    • Lucena
    • Mari
    • Pitimbu
    • Pombal

    Caminho da Escola

    O Caminho da Escola é um programa do MEC destinado a financiar a compra de ônibus novos e seguros para o transporte dos estudantes que moram nas áreas rurais. Os ônibus são padronizados na cor amarela e certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

    Para baratear o preço dos ônibus, o governo federal reduziu a zero a cobrança de quatro impostos — PIS, Cofins, ICMS e IPI. A compra é feita por pregão eletrônico. Os municípios podem adquirir os veículos com recursos próprios ou por meio de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujos recursos chegam a R$627,4 milhões. Outra forma de adquirir os veículos é por meio de recursos previstos no orçamento federal.

    Em dezembro de 2007, no pregão eletrônico, os preços dos ônibus ficaram abaixo dos valores mínimos orçados com base em estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) — variaram entre R$ 114 mil e R$ 173 mil, conforme a capacidade do veículo, para 23, 31 ou 44 alunos. O pregão eletrônico para os barcos destinados ao transporte fluvial de estudantes deve ocorrer este ano, após caracterização feita com o apoio do Inmetro.

    Municípios contemplados até 19/05:

    Metas:

    • Com recursos do BNDES: aquisição de 15 mil veículos até 2011, com a previsão de três mil veículos por ano
    • Com recursos da União: aquisição de quatro mil veículos até 2011, com a previsão de mil veículos por ano

    Expansão da rede federal profissional e tecnológica

    Até o final de 2002, havia apenas 140 escolas técnicas no país. Com o plano de expansão, criado em 2005, o MEC projeta a construção de 214 novas escolas distribuídas em todos os estados e no Distrito Federal. O objetivo é abrir vagas e oportunidades de ter uma profissão a milhares de jovens que moram no interior e que não seguirão os estudos na educação superior.

     A expansão acontece em duas fases: a primeira com 64 novas escolas, das quais 50 já estão em funcionamento e 14 com as obras em andamento. A segunda etapa compreende 150 novas escolas. Tudo vai ficar pronto até 2010. Com as 214 novas escolas funcionando, o Brasil abre cerca de 500 mil vagas em cursos de educação profissional e tecnológica. Total de matrículas na Paraíba  pela expansão: 8.640.

    Na Paraíba, antes da expansão da Rede Federal e Profissional, existiam seis escolas técnicas . Agora, serão outras seis novas escolas.

    Escolas Técnicas (Fase I e II da expansão)
     6 novas escolas

    • Patos
    • Cabedelo
    • Princesa Isabel
    • Monteiro
    • Picuí
    • Campina Grande

    7.200 novas vagas

    Expansão da educação superior pública

    Com o programa de expansão das universidades federais, o Ministério da Educação olha para os jovens e os adultos que vivem fora dos grandes centros urbanos. O objetivo é levar a universidade pública e gratuita até esses estudantes. A expansão compreende a criação de dez novas universidades e de 88 campi no interior. O prazo para fazer isso: até 2010. Quando as 10 universidades e os 88 campi estiverem prontos serão abertas 35 mil vagas por ano.

    Na Paraíba, a expansão chegou à Universidade Federal de Campina Grande, com a construção de dois novos campi e com a construção do Campus Litoral Norte da Universidade Federal da Bahia.

    •  Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

    Campus de Cuité – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) - Ao final da implantação – 1.920 vagas

    Campus de Pombal – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) - Ao final da implantação – 1.920 vagas

    •  Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

    Campus do Litoral Norte – Universidade Federal da Paraíba (UFPB) - Ao final da implantação – 4.800 vagas
     
    Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – Reuni

    As 53 universidades federais já estabelecidas no país também estão recebendo recursos do governo federal para abrir mais vagas. O objetivo principal é aumentar os cursos e as vagas no turno da noite e abrir cursos de licenciatura para formação de professores para atuarem na educação básica.

    Todas as universidades aderiram ao programa e mandaram planos de trabalho dizendo ao MEC onde vão aplicar os recursos. O investimento neste programa será de R$ 2,2 bilhões, entre 2007 e 2012.

    Com esse investimento, as vagas nos cursos presenciais passam das 124.196 oferecidas em 2002, para 229.270, em 2012. O aumento será de 84,6%.

    Nos cursos noturnos, o aumento de vagas também será significativo: passa das 32.871 vagas de 2007, para 79.040, em 2012.

     Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

    • Os cursos de graduação da UFPB passarão dos 64 atuais para 101 em 2012. Os cursos noturnos também vão aumentar, de 20 para 36, no mesmo período.

     Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

    • Com o Reuni, a UFCG vai aumentar a oferta de cursos de graduação de 58 (em 2007) para 81 (em 2012). O número de vagas também deve crescer neste período, passando de 2.600 para 4.410. O orçamento para os cinco anos de investimento do Reuni na UFCG está previsto em R$ 30,4 milhões.

     

    Programa Universidade Para Todos (Prouni)

    Tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de baixa renda, em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas que aderirem ao Programa.

    A contrapartida pela concessão das bolsas de estudos do ProUni pelas instituições de ensino é a isenção de tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS). A Receita Federal do Brasil estimou o valor da renúncia tributária decorrente do ProUni em R$ 126,0 milhões, para 2007. As estimativas da renúncia fiscal para 2008 ainda não foram divulgadas pela RFB.

    Números do Prouni:

    • 163.854 bolsas integrais e parciais em 2007.
    • 106.048 bolsas integrais e parciais no primeiro semestre de 2008.
    • 855.734 alunos inscritos no processo seletivo do primeiro semestre de de 2008.
    • Até dezembro/2007: 310 mil estudantes atendidos desde o início do Programa;
    • Até abril/2008 (já contemplando o processo seletivo do primeiro semestre de 2008): 380 mil bolsistas atendidos desde o início do Programa;
    •  Até dezembro/2008: considerando o processo seletivo do segundo semestre, estima-se que entre 420 e 430 mil bolsistas já terão sido atendidos pelo ProUni.

    Número de bolsas na Paraíba:

    • 2005 – 629 bolsas
    • 2006 – 736
    • 2007 – 1.039
    • 2008 – 646 (apenas no 1º semestre)
    • Total = 3.050

    Proinfância

    O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) repassa recursos aos municípios para construção, reestruturação e aquisição de equipamentos e mobiliário de creches e pré-escolas públicas. Além de recursos financeiros, o MEC envia o projeto arquitetônico da creche ao município e apóia a construção do plano político-pedagógico.

    A intenção é permitir que a criança seja atendida com qualidade e tenha todos os espaços necessários para aprender. Os prefeitos dos 496 municípios que já aderiram ao Proinfância receberão autorização de pagamento para a construção de creches e pré-escolas públicas na segunda-feira, dia 19. Outros 331 assinarão convênios para participar do programa. O município recebe em torno de R$ 700 mil para a construção de cada unidade.

  • A oferta da educação escolar indígena para o povo Potiguara – especialmente a formação de professores e a construção de escolas nas aldeias – é o tema principal da reunião, na próxima semana, dos técnicos do Ministério da Educação, da Secretaria Estadual de Educação da Paraíba e das prefeituras da Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação.

    A reunião de trabalho será nos dias 15 e 16, na Secretaria Municipal de Educação da Baía da Traição (PB). Segundo o coordenador da educação escolar indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Kleber Gesteira, o ministério, a secretaria estadual e as prefeituras vão avaliar as ações desenvolvidas em 2005 e firmar novos compromissos para 2006 e 2007.

    Formação – Entre os temas que serão analisados, estão os projetos de construção de escolas em terras da nação Potiguara, que receberam repasses financeiros de R$ 934.588,00 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) no fim de 2005, e a formação de professores indígenas, cujos investimentos chegaram a R$ 80.500,00.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O estado da Paraíba vai retomar este ano as obras e ações de educação do projeto Alvorada, de acordo com um novo planejamento aprovado pelo MEC. O titular da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Francisco das Chagas Fernandes, e o secretário de Educação da Paraíba, Neroaldo Pontes, assinaram, nesta quarta-feira, 20, um termo de ajuste de conduta para a aplicação dos recursos do projeto no estado.

    Segundo Chagas Fernandes, serão investidos R$ 17,5 milhões na reforma e ampliação de 60 escolas públicas, em municípios de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e na construção de mais 20 laboratórios de informática até 2006, "o que mostra a disposição do governo federal em garantir a melhoria da qualidade da educação básica".

    A Paraíba possui 445 escolas de ensino médio. Dessas, 297 são escolas públicas, com uma média de 40 alunos por turma, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). A taxa média de atendimento nas escolas da rede pública do Brasil é de 37 estudantes por sala de aula nessa etapa de ensino. No Rio Grande do Sul, o número chega a 30. Dos alunos da rede pública da Paraíba, somente 24,3% freqüentam escolas com laboratório de informática, contra uma média de 58,2% no Brasil e de 65,8% no Rio Grande do Sul.

    Alvorada - O projeto Alvorada foi criado no ano 2000 para reduzir as desigualdades regionais, a partir da melhoria das condições de vida das áreas de baixo IDH, com ações de vários ministérios, entre eles o da Educação, o da Saúde e o da Agricultura. Entre as ações do MEC, consta a transferência de recursos para a expansão e melhoria do ensino médio no Acre, em Alagoas, na Bahia, no Ceará, no Maranhão, no Pará, na Paraíba, em Pernambuco, no Piauí, no Rio Grande do Norte, em Roraima, em Sergipe e em Tocantins. A verba destina-se a equipar, reformar, construir escolas, ou oferecer formação inicial ou continuada a professores. (Assessoria de Imprensa da SEB)

  • O Governo da Paraíba promove nesta quarta-feira, 21, um seminário para debater o Fundo da Educação Básica (Fundeb). O evento é dirigido a secretários municipais de educação, conselheiros de acompanhamento e controle social do Fundef, técnicos da Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Paraíba e do Tribunal de Contas do Estado.

    O secretário de Educação Básica (SEB/MEC), Francisco das Chagas Fernandes, fará palestra às 8 horas, sobre o que muda na passagem do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) para o Fundeb e a importância da implantação do novo fundo para a melhoria do ensino e alcance das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). “Para se avançar no PNE é preciso discutir o financiamento da educação. Se não houver uma redefinição do financiamento haverá dificuldade para que as metas para a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio sejam atingidas”, avalia.

    “A perspectiva do encontro é tornar conhecido o projeto de lei do Fundeb e discutir a proposta de mudança da forma de financiamento da educação, envolvendo a União, estados e municípios”, informa o secretário de Educação e Cultura da Paraíba, Neroaldo Pontes de Azevedo. “O seminário será um momento de capacitação para os novos secretários municipais, conselheiros e presidentes do Fundef, para o uso mais eficaz e transparente dos recursos da educação”.

    O encontro é realizado em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundef (Confundef) e a Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup). Será em João Pessoa, no Espaço Cultural do Cine Bangüê.

    Repórter: Heloisa d’Arcanchy 

  • Na Paraíba, secretários de educação, gestores e técnicos de 110 municípios com baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Idebs) vão participar este ano de um projeto piloto de capacitação em cinco áreas de gestão e em desenvolvimento gerencial. O objetivo do projeto é desenvolver a capacidade técnica dos gestores municipais e promover a qualidade da educação básica.

    O piloto tomou por base o formato da capacitação desenvolvida pelo Ministério da Educação, em parceria com 11 universidades públicas federais e estaduais e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em 232 municípios da região do Semi-Árido, desde 2005. Os 110 municípios escolhidos para receber a formação integram os 1.242 municípios prioritários nas ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007.

    No projeto da Paraíba, a capacitação vai envolver cerca de 1.100 profissionais, sendo os 110 secretários municipais de educação, mais os gestores e técnicos que trabalham com eles. A formação teórica e o acompanhamento das equipes em cada município serão feitos por 12 professores e especialistas das universidades federais da Paraíba (UFPB) e de Campina Grande (UFCG), com a participação da Undime, que também é parceira do projeto.

    De acordo com Lêda Gomes, coordenadora geral de sistemas da Secretaria de Educação Básica, o curso de formação presencial terá 60 horas de duração divididas em duas etapas de 30 horas. Essa formação vai reunir as equipes de todos os municípios em João Pessoa. Terá ainda 96 horas de treinamento e acompanhamento das atividades em cada município, divididas em seis visitas de 12 horas cada. Para Lêda Gomes, o treinamento nos locais de trabalho serve para cada equipe tirar dúvidas e se apropriar dos novos conhecimentos e dos instrumentos de gestão. A dinâmica do projeto prevê treinamentos locais após cada etapa presencial.

    A primeira capacitação presencial está prevista para o mês de junho para tratar dos temas: gestão e organização das secretarias; gestão orçamentária e financeira, e gestão da informação. A outra etapa será no segundo semestre e vai tratar da gestão pedagógica (que envolve Provinha Brasil e Escola Ativa), gestão democrática (vai tratar do Conselho Municipal de Educação e conselhos escolares), desenvolvimento gerencial e instrumento de gestão (levantamento da situação das escolas, micro-planejamento e planejamento estratégico da secretaria).

    Entre os 110 municípios da Paraíba selecionados para o piloto estão Sapé, com Ideb 1,8; Mamanguapé, 2,0, e Nova Palmeira, 2,1.

    Ionice Lorenzoni

  • Compromisso Todos pela Educação

    A adesão ao Compromisso Todos pela Educação é o primeiro passo para que estados e municípios recebam recursos e assistência técnica de 40 tipos de ações previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007. A adesão é voluntária.

    Os 26 estados e o Distrito Federal aderiram. E dos 5.563 municípios brasileiros, 5.445 já aderiram. No Paraná, dos 399 municípios do estado, 389 aderiram até agora.

    O MEC também deu atendimento prioritário a 1.242 municípios que não têm condições técnicas para fazer o diagnóstico da sua realidade. Esses municípios são considerados prioritários para receber apoio técnico e/ou financeiro do MEC e apresentam Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb) menor que a média nacional (3,8).

    Para os municípios prioritários, o ministério contratou consultores que ajudaram a fazer o diagnóstico e montar os Planos de Ações Articuladas (PAR). É no PAR que o estado e o município vão dizer onde estão suas carências. Por exemplo, se um município tem população indígena, mas não tem escola específica para atender esses estudantes, ele pode apresentar um projeto para obter recursos pelo PAR. Na segunda-feira, dia 19 de maio, 2.078 municípios assinarão convênios de cooperação técnica com o MEC.

    Plano de Ações Articuladas (PAR) no Paraná:

    • O estado do Paraná já elaborou o PAR
    • 117 municípios paranaenses já elaboraram o PAR
    • Municípios prioritários: 23 (todos com PAR elaborado)

    Fundo da Educação Básica (Fundeb)

    O Fundo da Educação Básica é constituído por contribuições dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e do governo federal. Os recursos públicos são aplicados para melhorar a qualidade da educação da criança que está na creche ao jovem do ensino médio e o adulto que está se alfabetizando agora.

    Em 2008, são 40,2 milhões de alunos atendidos pelo Fundeb. A verba serve também para pagar o salário dos professores e para melhorar sua formação.

    Em 2008, as verbas do Fundeb somam R$ 60 bilhões. Os recursos são distribuídos de acordo com o número de matrículas registradas no censo escolar. Os nove estados que não conseguem aplicar o valor-padrão por aluno recebem uma complementação mensal do governo federal. Não é o caso do Paraná.


    Receita total do Fundeb em 2007: R$ 46.922.755.304,64

    • Estados: R$ 21.824.573.002,51
    • Municípios: R$ 25.098.182.302,13
    • Paraná: R$ 2.476.010.216,14

    Previsão para 2008

    • Receita de contribuição dos estados, DF e municípios: R$ 58,8 bilhões
    • Complementação da União: R$ 3,2 bilhões
    • Número de beneficiários dependerá do Censo Escolar
    • Alunos já beneficiados: 40,2 milhões

    Universidade Aberta do Brasil (UAB)

    A Universidade Aberta do Brasil é um sistema criado pelo governo federal para levar a educação superior pública de qualidade ao interior do país, onde a população mais precisa.

    A UAB é composta por uma rede de 49 universidades federais que oferecem cursos a distância, com auxílio de tutores, em 290 pólos do 1º edital, de 2007.

    Hoje estudam nos pólos da UAB cerca de 30 mil universitários. Os cursos são gratuitos e os alunos formados recebem certificados e diplomas das universidades federais parceiras da UAB.

    Em 2008, a Universidade Aberta vai crescer mais. Serão abertos 270 novos pólos e 90 mil novas vagas. E as universidades parceiras sobem de 49 para 57. A Universidade Aberta do Brasil está presente em todos os estados.

    O Paraná já tem 11 pólos

    1º edital: 11 pólos ― 2.040 vagas:

    • Astorga
    • Cidade Gaúcha
    • Cruzeiro do Oeste
    • Ibaiti
    • Nova Tebas
    • Foz do Iguaçu
    • Nova Londrina
    • Paranaguá
    • Paranavaí
    • Pato Branco
    • Siqueira Campos

    Caminho da Escola

    O Caminho da Escola é um programa do MEC destinado a financiar a compra de ônibus novos e seguros para o transporte dos estudantes que moram nas áreas rurais. Os ônibus são padronizados na cor amarela e certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

    Para baratear o preço dos ônibus, o governo federal reduziu a zero a cobrança de quatro impostos — PIS, Cofins, ICMS e IPI. A compra é feita por pregão eletrônico. Os municípios podem adquirir os veículos com recursos próprios ou por meio de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujos recursos chegam a R$627,4 milhões. Outra forma de adquirir os veículos é por meio de recursos previstos no orçamento federal.

    Em dezembro de 2007, no pregão eletrônico, os preços dos ônibus ficaram abaixo dos valores mínimos orçados com base em estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) — variaram entre R$ 114 mil e R$ 173 mil, conforme a capacidade do veículo, para 23, 31 ou 44 alunos. O pregão eletrônico para os barcos destinados ao transporte fluvial de estudantes deve ocorrer este ano, após caracterização feita com o apoio do Inmetro.

    Municípios contemplados até 19/05:

    Metas:

    • Com recursos do BNDES: aquisição de 15 mil veículos até 2011, com a previsão de três mil veículos por ano.
    • Com recursos da União: aquisição de quatro mil veículos até 2011, com a previsão de mil veículos por ano.

    Expansão da rede federal profissional e tecnológica

    Até o final de 2002, havia apenas 140 escolas técnicas no país. Com o plano de expansão, criado em 2005, o MEC projeta a construção de 214 novas escolas distribuídas em todos os estados e no Distrito Federal. O objetivo é abrir vagas e oportunidades a milhares de jovens que moram no interior e que não seguirão os estudos na educação superior.

    A expansão ocorre em duas fases: a primeira com 64 novas escolas, das quais 50 já estão em funcionamento e 14 com as obras em andamento. A segunda etapa compreende 150 novas escolas. Tudo vai ficar pronto até 2010. Com as 214 novas escolas funcionando, o Brasil abre cerca de 500 mil vagas em cursos de educação profissional e tecnológica.

    No Paraná, havia oito escolas técnicas. Com a expansão, serão mais dez escolas e mais 12 mil vagas.


    Escolas Técnicas (Fases I e II da expansão)

    10 novas escolas:

    • Paranaguá
    • Foz do Iguaçu
    • Jacarezinho
    • Umuarama
    • Paranavaí
    • Telêmaco Borba
    • Apucarana
    • Londrina
    • Francisco Beltrão
    • Toledo

    Expansão da educação superior pública

    Com o programa de expansão das universidades federais, o Ministério da Educação olha para os jovens e os adultos que vivem fora dos grandes centros urbanos. O objetivo é levar a universidade pública e gratuita até esses estudantes. A expansão compreende a criação de dez novas universidades e de 88 campi no interior. O prazo para fazer isso é até 2010. Quando as dez universidades e os 88 campi estiverem prontos, serão abertas 35 mil vagas por ano.

    Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

    • Campus de Curitiba ― Cefet transformado em universidade (ainda não há pactuação de cursos).


    Universidade Federal do Paraná (UFPR)

    • Campus do Litoral ― ao final da implantação: duas mil vagas
    • Projeto de lei da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) – Foz do Iguaçu/PR. Sem previsão de vagas.
    • Grupo de trabalho definindo a instalação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) ― norte de RS/oeste de SC/sudoeste de PR. Sem previsão de vagas.

    Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni)

    As 53 universidades federais já estabelecidas no país também estão recebendo recursos do governo federal para abrir mais vagas. O objetivo principal é ampliar o número de cursos e de vagas no turno da noite e abrir cursos de licenciatura para formação de professores que atuarão na educação básica.

    Todas as universidades aderiram ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e enviaram planos de trabalho informando ao MEC onde aplicarão os recursos. O investimento no programa será de R$ 2,2 bilhões até 2012.

    Com esse investimento, as vagas nos cursos presenciais passarão das 124.196 oferecidas em 2002 para 229.270 em 2012. O aumento será de 84,6%.

    Nos cursos noturnos, a ampliação do número de vagas também será significativo: passa das 32.871 vagas, em 2007, para 79.040, em 2012.

    Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

    • Metas de crescimento até 2012:
    • Contratações: 679 professores e 200 servidores técnico-administrativos
    • Novos cursos de graduação: 32
    • Vagas oferecidas: 4.884
    • Número de matrículas: de 6.868 para 24.734
    • Investimento: R$ 91 milhões

    Universidade Federal do Paraná (UFPR)

    • Metas de crescimento até 2012:
    • Cursos de graduação: de 64 para 86
    • Número de matrículas: de 20,8 mil para 27,8 mil
    • Investimento: R$ 75,8 milhões

    Programa Universidade Para Todos (ProUni)

    Tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de baixa renda, em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas que aderirem ao programa.

    A contrapartida às instituições de ensino é a isenção de tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS e Cofins). A Receita Federal do Brasil estimou o valor da renúncia tributária decorrente do ProUni em R$ 126,0 milhões, para 2007. As estimativas da renúncia fiscal para 2008 ainda não foram divulgadas pela RFB.

    Números do ProUni:

    • 163.854 bolsas integrais e parciais em 2007
    • 106.048 bolsas integrais e parciais no primeiro semestre de 2008
    • 855.734 alunos inscritos no processo seletivo do primeiro semestre de  2008
    • Até dezembro/2007: 310 mil estudantes atendidos desde o início do programa
    • Até abril/2008 (já contemplando o processo seletivo do primeiro semestre de 2008): 380 mil bolsistas atendidos desde o início do programa
    • Até dezembro/2008: considerando o processo seletivo do segundo semestre, estima-se que entre 420 e 430 mil bolsistas já terão sido atendidos pelo ProUni

    Número de bolsas no Paraná:

    • 2005 – 9.483
    • 2006 – 15.481
    • 2007 – 20.575
    • 2008 – 13.386 (apenas 1º semestre)
    • Total = 58.925

    Proinfância

    O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) repassa recursos aos municípios para construção, reestruturação e aquisição de equipamentos e mobiliário de creches e pré-escolas públicas. Além de recursos financeiros, o MEC envia o projeto arquitetônico da creche ao município e apóia a construção do plano político-pedagógico.

    A intenção é permitir que a criança seja atendida com qualidade e tenha todos os espaços necessários para aprender. Os prefeitos dos 496 municípios que já aderiram ao Proinfância receberão autorização de pagamento para a construção de creches e pré-escolas públicas na segunda-feira, dia 19. Outros 331 assinarão convênios para participar do programa. O município recebe em torno de R$ 700 mil para a construção de cada unidade.

  • Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus de Toledo. Arquivo Comunicação e Imprensa UTFPRA Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) passa este mês por um processo de expansão. No dia 5, começou a funcionar o campus de Toledo. Na segunda-feira, dia 12, foi a vez do campus de Apucarana. Até o fim do mês, entrará em funcionamento o de Londrina. Além disso, para o segundo semestre, está prevista a implantação do campus de Francisco Beltrão.

    A instituição foi transformada em universidade a partir do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Paraná. Com 15.330 alunos, 1.354 professores e 556 funcionários administrativos, oferece 49 cursos superiores de tecnologia, engenharia, bacharelado, licenciatura e especialização, cinco de mestrado e um de doutorado. Atende também demandas por qualificação profissional de nível médio, com cursos técnicos em diversas áreas. No vestibular de 2007, abriu dez cursos na área de engenharia, quatro de bacharelado e um de licenciatura. Criou ainda seis cursos técnicos de nível médio, chegando a 19.

    Há campi da UTFPR em Curitiba, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Medianeira, Pato Branco, Dois Vizinhos e Ponta Grossa. Com a consolidação dos novos campi, a instituição estará presente em 11 cidades paranaenses. 

    Arquivo Comunicação e Imprensa UTFPRApucarana — As atividades do campus de Apucarana começam com o curso técnico em industrialização do vestuário, para 80 alunos. Em agosto, serão abertos cursos superiores de tecnologia. A unidade conta com quatro salas de aula, anfiteatro, biblioteca, salas de informática, laboratórios de modelagem e plotagem, bordado computadorizado, risco e corte, costura industrial, serigrafia, mecânica de máquinas e lavanderia industrial.

    Londrina — O campus tem sede provisória na Fundação de Ensino Técnico de Londrina (Funtel). O curso inicial, de tecnologia em alimentos, conta com 80 alunos.

    Toledo — O curso técnico em gastronomia tem 70 alunos. No segundo semestre, será aberto o de tecnologia em processos químicos, com 40 vagas, no período noturno.

    Mais informações na página eletrônica da universidade.

    Súsan Faria, com informações da Assessoria de Imprensa da UTFPR

  • Os prefeitos dos 399 municípios do Paraná foram convidados para conhecer o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que será apresentado pelo ministro Fernando Haddad, nesta segunda-feira, 17, em Curitiba. O estado é o terceiro da região Sul a receber a Caravana da Educação e o 24º do país, além do Distrito Federal. O evento será no Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico), a partir das 14h30.

    O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do estado – 5,0 nas primeiras séries do ensino fundamental – é o maior do país. A média nacional é de 3,8. A meta do PDE é que o desempenho do Brasil no Ideb alcance a nota 6,0 em 2022, ano do bicentenário da Independência brasileira. Para que isso ocorra, os estados precisam se comprometer com metas de qualidade, avaliadas a cada dois anos. O primeiro passo é a adesão ao Compromisso Todos pela Educação, que será apresentado aos prefeitos e ao governador, Roberto Requião, pela secretária de educação básica, Maria do Pilar.

    Todos os 399 municípios paranaenses tiveram a qualidade do ensino avaliada pelo MEC. Deles, 80 apresentaram Ideb abaixo da média nacional, entre 1,2 e 3,7 pontos, e 23 ficaram classificados como de atendimento prioritário. Segundo as expectativas, em 2022, o Paraná deve atingir nota 6,9 no Ideb. Ao aderir ao plano de metas, o estado e as prefeituras se comprometem a seguir as 28 diretrizes previstas no compromisso. Elas estabelecem medidas como a alfabetização de todas as crianças até a idade máxima de oito anos e o acompanhamento de cada aluno.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) realizará em Faxinal, Paraná, de 4 a 6 de julho, o terceiro encontro do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares (Pnfce). O objetivo é incentivar a criação, o fortalecimento e a capacitação dos conselhos escolares e, com isso, tornar a gestão escolar mais democrática e eficiente. O evento vai reunir 500 conselheiros e dirigentes das secretarias estadual e municipais de educação e dos sindicatos de professores e de profissionais da educação do estado.

    Criado em 2004, o programa visa a ampliar a participação das comunidades escolar e local na gestão administrativa, financeira e pedagógica da escola pública; estimular a integração entre os conselhos; apoiá-los na construção coletiva de um projeto educacional para a comunidade; promover a cultura do monitoramento e da avaliação para garantir a qualidade da educação.

    O coordenador-geral de articulação e fortalecimento institucional dos sistemas de ensino da SEB, Arlindo Cavalcanti Queiroz, destaca que a meta é qualificar a participação social dos conselheiros para que eles possam avaliar o projeto pedagógico da escola e os resultados do Censo Escolar, além de propor intervenções na vida da instituição.

    Atribuições — Para exercer plenamente suas funções, os conselhos devem contemplar todos os segmentos da escola: diretor, professores, funcionários, alunos, pais e, quando houver, um líder comunitário. Exceto o diretor e o líder, todos os outros membros devem ser eleitos. Para ajudar as escolas de educação fundamental e média com mais de 250 alunos a criar seus conselhos, a SEB enviou a 44 mil instituições, em 2004, um kit didático-pedagógico que ensina, passo a passo, como implantar o conselho e fazê-lo funcionar.

    A SEB programou dez encontros para divulgar o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Os próximos serão realizados na Paraíba, Bahia, Rondônia, Pará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Mato Grosso do Sul. Piauí e Alagoas realizaram os encontros em maio e junho, respectivamente.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e o governo do Paraná promovem, de 27 a 29 de agosto próximo, a 17ª edição do Fórum Estadual de Educação e Diversidade Étnico-Racial. O objetivo do encontro, que será realizado no Teatro da Reitoria da Universidade Federal do Paraná, é discutir as políticas públicas de promoção da igualdade racial e de gênero com professores e gestores dos sistemas de ensino.

    Durante três dias, cerca de 500 pessoas participarão de palestras, mesas-redondas e painéis com dirigentes do Ministério da Educação e autoridades paranaenses. Dentre os principais temas estão a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que instituiu a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileiras.

    A conferência de abertura, sob o tema Pressupostos Civilizatórios Africanos para a Compreensão das Relações Étnico-Raciais na Educação Brasileira, será proferida por Charles Moore, professor da Universidade do Caribe (UWI), com sede em Kingston, Jamaica.

    Um dos resultados previstos do seminário é o Fórum Estadual Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial, composto por organizações governamentais e não-governamentais. Esse fórum visa ao fortalecimento da articulação entre os parceiros locais e à elaboração de uma agenda local de estratégias de combate ao racismo, ao sexismo e a outras desigualdades constatadas no sistema educacional.

    Estímulo — Segundo Iraneide Marinho, técnica em políticas educacionais da Secad, a realização dos fóruns estaduais é um estímulo muito forte. “A temática é muito bem recebida por parte dos professores e dirigentes locais. A solicitação mais freqüente é relacionada à produção de material didático e à capacitação continuada dos professores”, afirmou.

    Segundo Iraneide, 14 estados já têm fóruns constituídos, gerando políticas públicas estaduais de enfrentamento dos temas relacionados à inclusão étnico-racial e ao cumprimento das leis. “Nosso objetivo é a constituição de uma rede nacional para articular as ações desenvolvidas nos fóruns estaduais”, disse Iraneide.

    Os próximos fóruns serão realizados no Rio de Janeiro (1º e 2 de agosto), Salvador (9 a 11 de agosto) e Manaus (15 a 17 de agosto).

    Mais informações pelo telefone (61) 2104-6306.

    Repórter: José Leitão

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